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segunda-feira, 31 de julho de 2017

“EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE. PESSOAS QUE ESTIVERAM DO LADO DE LÁ E VOLTARAM PARA CONTAR À SUA HISTORIA. ”´

1-A médica suíça Elisabeth Kübler Ross (08 de julho de 1926 – 24 de agosto de 2004), passou décadas ao lado de pacientes em estado terminal. Sua experiência a fez escrever o livro “Sobre a morte e o processo de morrer”, em que apresenta o modelo de Kübler Ross a informar familiares e amigos de doentes terminais na melhor maneira de conviver com a situação.
A pesquisadora estudou mais de 20.000 casos de EQM – Experiência de quase morte – e verificou que todos tinham um ponto em comum: aqueles indivíduos que foram e depararam-se com o outro lado da vida não queriam voltar para o lado de cá.  Relataram sobre o sentimento de liberdade e plenitude que experimentaram ao não estarem carregando o pesado corpo de carne.
Tiveram sensações das mais agradáveis, como se estivessem num sonho bom, mas que, infelizmente, segundo narrativas, foram obrigados a acordar e utilizar novamente a máquina física que, bem o sabemos com o conhecimento espírita, oblitera a manifestação do espírito em sua força total.
Foi-se o tempo em que triunfava o argumento de que “ninguém ainda voltou para contar como é o lado de lá”. Muitos foram, todos gostaram e quiseram ficar.
As pesquisas da Dra. Ross evidenciam um outro ponto importante: somos amparados pelos Espíritos que nos precederam na grande viagem da vida. A bem da verdade é que, seja aqui ou no Além Deus está conosco, amparando sempre.
Pena em algumas ocasiões duvidarmos de sua bondade e cairmos no fosso dos incrédulos.
Dia desses, um amigo comentou que ao comparecer ao consultório médico para renovação de sua CNH, iniciou um bate papo com a médica que o atendeu.
Estava ela amargurada com a morte do marido. Segundo ela, homem alto, forte, bonito e que se cuidava muito. Colesterol em dia, glicose idem, pressão 12/08, de menino, não obstante os seus 55 anos.
Foi-se embora sem dizer “adeus”. Numa dessas noites dormiu com a visita da lua, porém não se levantou com o alvorecer.
Partiu fulminado por inexplicável ataque cardíaco.
Com tristeza, indagou:
– Por quê com ele se há tanta gente malvada no mundo?
– Há pessoas que vem para uma vida breve, existência curta mesmo, entretanto a morte não existe, pois o que morre é o corpo – tentou consolar o amigo…
– Chega, moço! Chega!
Calou-se meu amigo; percebeu que naquele momento suas palavras seriam inócuas, porquanto não estava a doutora com ouvidos de ouvir.
Ele apenas pediu que ela o procurasse quando quisesse conversar sobre a imortalidade da alma.
Despediu-se da doutora e partiu, não sem antes lançar lhe um olhar de compaixão…
Ela passa pela segunda etapa do luto: a raiva.
São cinco as fases do luto:  negação, raiva, negociação, interiorização e aceitação. Sugiro que estudem o modelo de Kübler Ross para melhor compreensão do tema.
Não adianta discursos religiosos ou conselhos nesta segunda etapa do luto. É preciso cada um vivenciar o luto e ter seu tempo.
Pena que para os que desconhecem a imortalidade da alma o processo de luto seja extremamente doloroso…
Não precisaria ser assim, mas, enfim, num mundo ainda demasiado materialista poucos entendem a necessidade do “morrer”…
Ainda bem que Espíritos como a Dra. Ross nos visitam aqui na Terra e deixam um legado que faz aquecer corações e esclarecer mentes.
Muitos não ouvem, mas os que ouvem terão analgésicos para suas dores…
Pensemos nisto.

Fonte: Portal do Espírito

domingo, 30 de julho de 2017

“ESQUIZOFRENIA NA VISÃO ESPÍRITA. ”

“O Ser real é constituído de corpo, mente e espírito. Dessa forma, uma abordagem psicológica para ser verdadeiramente eficaz deve ter uma visão holística do ser, tratando de seu corpo (físico e periespirítico), de sua mente (consciente, inconsciente e subconsciente) e de seu espírito imortal que traz consigo uma bagagem de experiências anteriores à presente existência e está caminhando para a perfeição Divina.”
Nos transtornos psicóticos profundos, a esquizofrenia destaca-se aterrorizante, face à alienação que impõe ao paciente, afastando-o o convívio social e conduzindo-o à vivência da própria incúria, sem a capacidade de discernimento que se encontra embotada.
Denominada por Freud como "neurose narcisista", indicada por Kraepelin, que estabeleceu como sintoma frequente a "indiferença ou embotamento afetivo", coube a Bleuler assinalar que o paciente é vítima de uma "desagregação do pensamento", que produz uma certa rigidez com extrema "dificuldade de exteriorização dos sentimentos", não sendo, portanto, imune à afetividade. Clinicamente apresenta-se sob três formas, consideradas clássicas: hebefrenia, catatonia e paranoia. Posteriormente foi acrescentada uma outra, que ficou denominada como esquizofrenia simples.
Sem dúvida, fatores hereditários preponderantes impõem o desvio psicótico profundo, graças às impressões vigorosas registradas nos genes desde os primórdios da concepção. Essa terrível afecção mental responde pela falta da associação de ideias, pelo desleixo e abandono do Si em transtorno grave de conduta.
Enfermidades infectocontagiosas e suas sequelas podem, também, desencadear o processo esquizofrênico, em razão dos prejuízos que impõem aos neurônios cerebrais e às suas sinapses, que se desconectam, tornando-se incapazes de enviar as mensagens corretamente de um ao outro, nessa cadeia complexa de informações que transitam através de suas delicadas conexões. Fenômenos orgânicos que promovem grande tensão, como aqueles considerados críticos, tais a puberdade, o catamênio, a menopausa e a andropausa, são arrolados como responsáveis também pelas manifestações lentas e contínuas do transtorno esquizofrênico.
Por outro lado, traumatismos cranianos atingindo o cérebro produzem efeitos equivalentes, perturbando o raciocínio do paciente e afastando-o do convívio da sociedade. Outrossim, fatores exógenos que dizem respeito aos eventos da vida, também respondem pelo transtorno cruel, especialmente nos indivíduos de compleição moral frágil ou marcados por graves distúrbios familiares, sociais, de trabalho, de relacionamento afetivo, que os predispõem às fugas espetaculares para o quase autismo.
Não obstante, deve-se incluir na psicogênese do transtorno esquizofrênico, a consciência de culpa das ações vivenciadas em existências anteriores, quando a delinquência assinalou o desenvolvimento do Self, hedonista e explorador, que somente utilizou dos amigos e conhecidos para os explorar, tirando-lhes a confiança ou covardemente distraindo-lhes o corpo em horrorosos crimes que não foram justiçados, porque passaram desconhecidos ou as circunstâncias legais não os alcançaram. Não havendo sido liberados pela reparação através dos cometimentos impostos pela Lei vigilante, insculpiram nas delicadas tecelagens vibratórias do corpo perispiritual a responsabilidade infeliz, que ora ressurge como cobrança, necessidade de reparação, impositivo de reequilíbrio, de recomposição social, familial, humana.
Eis que nessa, como noutras ocorrências psicopatológicas, a interferência de seres desencarnados ou de outra dimensão, se assim for mais acessível ao entendimento, impondo sua vontade dominadora sobre aquele que o infelicitou no curso da existência anterior, produz a distonia equivalente àquelas que procedem das psicogêneses internas e externas.
Essa imposição psíquica frequente e insidiosa afeta os neurotransmissores, facultando que moléculas - neuropeptídeos - responsáveis pelo equilíbrio das comunicações, as desconectem, produzindo a alienação. A mente, que não é física, emite ondas especiais que são captadas por outras equivalentes, que sincronizem com as emissões que lhe são direcionadas. Há, em todo o Universo, intercâmbio de mentes, de pensamentos, de vibrações, de campos de energia...
No que diz respeito às afinidades psíquicas, a sintonia vibratória permite que sejam decodificadas mensagens mentais por outros cérebros que as captam, conforme os admiráveis fenômenos parapsicológicos da telepatia, da clarividência, da precognição, da retrocognição, cujas experiências em laboratório tornaram-nos cientificamente comprovados, reais.
É natural, portanto, que não havendo a destruição do Self quando ocorre a morte ou desencarnação do ser humano, a mente prossiga enviando suas mensagens de acordo com as construções emocionais de amor ou de ira, de felicidade ou de desdita, que se fazem captadas por estações mentais ou campos psi, dando curso às inspirações, às percepções enobrecidas ou perturbadoras, facultando o surgimento das nefastas obsessões de efeitos calamitosos.
É muito mais vasto o campo dessas intercorrências espirituais do que se pode imaginar, sucedendo tão amiúde, que seria de estranhar-se não as encontrar nos transtornos neuróticos ou psicóticos de qualquer natureza.
O Self, dessa maneira, desenvolve-se mediante as experiências que o acercam do Arquétipo Primacial, no qual haure vitalidade e força, transferindo todas as aquisições nobres ou infelizes para futuros cometimentos, assim ampliando os primeiros e recuperando-se dos segundos, armazenando todas as experiências que o conduzirão à individuação plena, ao numinoso ou sintonia com Deus.
Mergulhando, a princípio, no deus interno, desperta o potencial de sabedoria e de amor que nele jazem, a fim de poder crescer em amplitude no rumo do Deus Criador do Universo...
A saúde mental somente é possível quando o Self, estruturado em valores éticos nobres, compreende a finalidade precípua da existência humana, direcionando os seus sentimentos e conhecimentos em favor da ordem, do progresso, do bem-estar de toda a sociedade.
A liberação do ego arbitrário, desvestido dos implementos da aparência que se exterioriza pela persona, permite a integração do ser na vida em caráter de plenitude.
Todas as terapias acadêmicas procedem, valiosas e oportunas, considerando-se a imensa variedade de fatores preponderantes e predisponentes, para o atendimento da esquizofrenia, não sendo também de desconsiderar-se a fluidoterapia, o esclarecimento do Agente perturbador e o consequente labor de sociabilização do paciente através de grupos de apoio, de atividades espirituais em núcleos próprios onde encontrará compreensão, fraternidade e respeito humano, que o impulsionarão ao encontro com o Si profundo em clima de paz.
Joanna de Ângelis

Texto de Joanna de Angelis, no livro "Triunfo Pessoal", psicografado por Divaldo Franco:

“A MORTE É APENAS UMA ETAPA DA EVOLUÇÃO HUMANA.”

“Nascer, viver, morrer, renascer de novo e progredir continuamente, tal é a lei.” Esta a máxima que resume o Espiritismo, gravada no bordo frontal do monumento dolmênico erguido em memória  de Allan Kardec, no Cemitério do  Père -Lachaise, em Paris.
O primeiro conto épico de autoria do babilônico Gilgamesh, datado de 8.000 anos atrás, falava sobre a morte, e o primeiro conto lírico, de autoria de Safo, na Grécia, também tratava da morte, que faz parte da vida. Onde há vida, há morte.
Há morte no mineral, no vegetal, no animal, no hominal e nos seus reinos intermediários, como etapa necessária ao processo de evolução da vida. O amoroso e sábio Emmanuel define essa escala sublime de aprimoramento, no livro “O Consolador”, dessa forma: “O mineral é atração. O vegetal é sensação. O animal é instinto. O homem é razão. O anjo é divindade”, e, as Entidades Sublimadas responderam a Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”: “É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!”.
Tudo morre para renascer na transformação da vida, como afirmou o químico Antoine Lavoisier, após descobrir o oxigênio: “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”.
O Espiritismo veio, no tempo certo, comprovar a imortalidade da alma, e os sábios mais ilustres do mundo, dentre eles os mais distintos físicos, químicos, matemáticos, astrônomos, fisiologistas, criminalistas, etc., pesquisaram os fenômenos espíritas e atestaram a existência da alma e a imortalidade, não por dogma de fé, mas porque puderam vê-la, tocá-la, conversar com ela e fotografá-la.
Todos iremos morrer. É só questão de tempo. Mesmo assim, apesar dessa certeza, tememos a morte e ficamos apavorados quando ela nos ronda os passos. Morre o corpo físico, mas o Espírito continua vivo, preservando sua individualidade.
Hoje, quando os âncoras dos telejornais noticiam a morte, dizem: Morreu o profissional fulano de tal; seu corpo está sendo velado no lugar tal. Já é feita a distinção entre  corpo e Espírito. O corpo está ali, porém a individualidade, que é o Espírito, vive. Uma vitória! O Espiritismo já está se tornando comum, fazendo parte do inconsciente da sociedade.
E por que tememos a morte? Porque não sabemos como e quando ela se dará. É a expectativa do desconhecido. Vivemos tão presos às ilusões materiais que passamos a gostar da existência, até esquecendo os dissabores e obstáculos que ela nos oferece,  sem distinção. Ninguém escapa. Não há quem não sofra, quem não chore a sua lágrima,  ainda que seja secreta.
Tememos também, talvez ainda mais, a morte dos nossos entes queridos. Tudo isso é natural. Porque a morte física é realidade. E a dor da saudade dos que partira nos machuca o  coração. É uma experiência muito dolorosa, como diz Emmanuel, no livro Religião dos Espíritos: “Nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio”.
Além da dor da partida, esse grande silêncio deixa-nos um vazio, um espaço aberto para sempre  em nossa alma, pela impossibilidade de tornar a vê-los. A certeza da imortalidade que o Espiritismo nos dá, consola. Sabemos que estão vivos, mas isso não é o bastante. Queríamos vê-los. Conviver com eles. Entretanto, isto é impossível num planeta de expiações e provas. Temos que aprender a conviver com a morte e aceitá-la como experiência evolutiva. A morte ainda não foi vencida, e os habitantes da Terra, com rara exceção, podem interagir com os entes queridos desencarnados.
Que nossas lágrimas não sejam de remorso pela falta da boa convivência com os nossos familiares, amigos e todos os que participam conosco, na vida de relação. Que nossa atitude seja de solidariedade para com todos e, sobretudo, amor a Deus, aceitando os Seus desígnios com submissão, como nos ensinou o Divino Mestre Jesus na prece dominical: Seja feita a tua vontade assim na terra como nos céus.
A espiritualidade conta um caso de um presidente de casa Espírita muito bondoso e solidário com todos. Conjugava o verbo amar de forma impecável. Devoto do Dr. Bezerra de Menezes, tinha-o como protetor daquela casa de fraternidade  e  oração.
Jonas de Vega, todos os dias, desde o despertar, tinha como roteiro levar a todos, no trabalho, na casa espírita e no relacionamento, seu carinho, sua paciência e  sua ajuda material, emocional, espiritual, com espontânea dedicação.
Viúvo, preenchia a existência no atendimento aos frequentadores do centro espírita, que se transformara num albergue aos cansados viajores da estrada que não possuíam um teto para abrigo, tampouco o  alimento necessário para a sobrevivência.
Ester, sua filha, de dez anos, era a alegria da sua vida. Fazia parte do seu roteiro. Ele dizia sempre: – Ela é a luz dos meus olhos!
Certo dia, quando distribuíam a refeição, notou uma palidez de cera em sua face, que era naturalmente rosada. Orou, pedindo ao Dr. Bezerra, com a permissão de Jesus, que lhe restituísse a saúde. Entretanto, ela se deitou e foi definhando. As bordas dos seus olhos incharam e arroxearam numa rapidez espantosa.
Naquela noite, Jonas  passou em claro, ministrando chás e unguentos em sua filha querida, conforme o seu conhecimento fitoterápico e homeopático, adquirido no tratamento diário aos necessitados.
Dias depois, apesar da luta incessante para debelar a doença  e das orações contínuas, Ester piorara, e os diagnósticos médicos não eram favoráveis. Uma virose desconhecida vencia os antibióticos.
Desesperado, o amoroso Jonas implorou ao Dr. Bezerra, dizendo-lhe que sua vida não mais teria sentido se Ester morresse. Ela era a sua luz. O Dr. Bezerra apareceu para ele, que possuía uma mediunidade ostensiva e lhe disse: – É necessário que ela desencarne  para  seu próprio bem; entretanto, devido aos seus créditos, pedirei à Providência Divina que atenda  seu insistente pedido. Mas, devo preveni-lo: você será responsável com o que vier  a acontecer.
Sem atentar para o que ouvia do sublimado Espírito, Jonas só queria uma coisa: ter a filha curada para acompanhá-lo em sua vida.
Agradeceu, de joelhos, ao Dr. Bezerra e, na cabeceira de sua filha, viu-a, aos poucos, abrir os olhos, que brilharam numa  demonstração de vida em abundância.
Com explosão de alegria, Jonas agradeceu a Deus, a Jesus e ao Dr. Bezerra, prometendo fazer ainda mais  para aplacar a dor alheia.
O tempo correu célere e o incansável Jonas era um campeão de bondade. Nada havia que o desagradasse, junto de Ester, agora já moça, mas sempre a seu lado, numa jornada de amor. Filha amorosa e dedicada aos estudos, facilmente entrou para a faculdade dando muita alegria ao pai.
Na faculdade, conheceu um rapaz, e, numa atração irresistível, engravidou.  Ele, que era tão apaixonado, quando soube da gravidez, desapareceu, sem jamais ser encontrado.
Ester, tomada de aflição, com receio de aborrecer o pai, ingeriu veneno e, em poucos minutos, a morte a arrebatara.
O que a Espiritualidade queria era evitar o encontro dela com seu afeto, devido à seus compromissos e às tramas do passado.
Jonas, tardiamente, entendeu o recado da Espiritualidade. A falta de submissão a Deus apenas adiou a dor da separação, adquirindo ainda  um compromisso maior com sua filha.
Muita paz!

Desconheço o autor

sábado, 29 de julho de 2017

A MORTE é DOLOROSA? LEIA AQUI E ACALME-SE DEFINITIVAMENTE. ”

Quando morre alguém, sentimo-nos todos tomados por um sentimento de perda e dor. É natural, gostamos da pessoa e desejamos que continue vivendo conosco. Mas, a morte é a única certeza da vida e está enquadrada nos acontecimentos normais da existência de todo mundo. A todo instante, partem jovens e velhos, sadios e enfermos...
E muitos perguntam, talvez temerosos do momento em que também enfrentarão a circunstância e acerto de contas com D. Morte: ela dói? O que ensinam os espíritos a respeito?
Em O Livro dos Espíritos, há um capítulo inteiro sobre o assunto: é o III, do livro segundo, com o título Retorno da vida corpórea à vida espiritual. As questões 149 a 165 esclarecem o assunto. Para não ficarmos em simples transcrição das respostas dadas pelos espíritos, fizemos breve resumo de forma didática para melhor entendimento do assunto. Mas remetemos o leitor à pesquisa direta às questões citadas.
No instante da morte, todo homem retorna ao mundo dos espíritos, pátria de origem;
Uma vez no chamado outro mundo, conserva plenamente sua individualidade;
A separação da alma e do corpo não é dolorosa. O corpo sofre mais durante a vida que no momento da morte;
A alma se liberta com o rompimento dos laços que a mantinham presa ao corpo;
A sensação que se experimenta no momento em que se reconhece no mundo dos espíritos depende do que fizeram em vida. Se foram bons, sentirão enorme alegria. Se foram maus, sentirão vergonha;
Normalmente reencontra aqueles que partiram antes, se já não reencarnaram;
A consciência de si mesmo vem aos poucos. Passa-se algum tempo de perturbação, convalescente, cujo tempo de duração depende da elevação de cada um;
Compreender antes o assunto exerce grande influência sobre o tempo de perturbação, mas o que realmente alivia a perturbação são a prática do bem e a pureza de consciência.
Indicamos ainda ao leitor, estudar o livro O Céu e o Inferno, também de Allan Kardec, onde há diversas descrições do momento da morte e do pós-morte, de espíritos nas mais variadas condições evolutivas. O livro Depois da Morte, de Léon Denis e Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz/Chico Xavier também traz muitas explicações sobre o interessante tema. Há, também, uma série enumerável de livros de mensagens enviadas por desencarnados aos entes queridos que ficaram. Entre eles, o famoso Jovens no além, de 1975, recebido por Chico Xavier. O filme Joelma 23º andar, baseado no incêndio ocorrido em São Paulo, mostra bem a questão da continuidade da vida.
Não tema a morte. Ela faz parte do processo evolutivo. Viva de maneira prudente, faça o bem que puder e quando soar seu momento, vá sem medo. Mas nunca a busque ou a precipite. Tudo tem seu momento na vida e todos temos algo a fazer num tempo programado. Para aqueles que foram antes, guarde a convicção de breve reencontro e ore pela felicidade deles. Eles receberão a mensagem de seu coração.


Orson Peter Carrara

“DESENCARNE POR MORTE VIOLENTA - O QUE PODE OCORRER COM O ESPÍRITO? “

Cada caso de desencarne é um caso. No desencarne violento, podem ocorrer, dependendo do grau de espiritualidade do espírito:
1 - Não perceber que desencarnou, e continuar tentando viver como encarnado, até que no momento propício possa ter o esclarecimento (nunca ficamos sozinhos).
2 - Ficar psicologicamente preso ao momento de desencarne, ou seja, num grande sofrimento, por tentar evitar o que vai acontecer.
Neste caso ocorre como uma "fixação" do pensamento naquele momento, e o espírito fica preso, num processo de perturbação e sofrimento.
3 - Notar que desencarnou, e ficar confuso (perturbação normal no momento de desencarne). Tenta viver materialmente, mas já se reconhece espírito, até que a assistência espiritual seja possível.
4 - Adormecer e ser atendido diretamente em postos ou instituições de socorro no plano espiritual, e ser despertado suavemente e esclarecido.
Tem mais possibilidades, mas nos prendemos no geral. Todo desencarnado passa por um processo de perturbação espiritual, que pode durar minutos ou séculos, tudo dependendo da espiritualidade da criatura.
Em alguns casos, como nos suicidas, por ação da lei de causa e efeito, ele fica ainda muito impregnado entre o perispírito e o corpo físico, fazendo o espírito sentir com muita intensidade o processo de decomposição do corpo físico.
Existem também espíritos, ainda muito materializados que tentam vampirizar a energia dos encarnados, mas tudo depende da proteção espiritual que temos (André Luiz relata em suas

Fonte: Blog Grandes Médiuns

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...