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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

“DINHEIRO NÃO CORROMPE NINGUÉM. SÓ PIORA QUEM É RUIM E MELHORA QUEM É BOM!”

Ahh… como é fácil jogar a culpa no dinheiro, né? “Maldito vil metal!”, repetem aqui e ali. Segundo essa lógica infantiloide, superficial e fantasiosa, a vida só vai entrar nos eixos quando todo o dinheiro desaparecer do mundo.
A corrupção na política? “Só existe por conta das grandes cifras dando sopa!”
O casal que se divorcia e começa a brigar de verdade na hora de dividir os bens? “É porque são ricos. Fossem pobres, separavam e pronto!”
Os velhos amigos que rompem uma parceria comercial? “É porque começou a entrar dinheiro. Maldito dinheiro!”
Quanta balela! Será mesmo assim? Será verdade que o dinheiro nos transforma sempre para o mal? É certo que todos somos corruptos essenciais e só nos falta uma oportunidade para enriquecer de forma ilícita? Será mesmo que uma herança é capaz de separar irmãos? Terá a primeira mala de dólares em nossa frente o poder de nos tornar meros monstros egoístas?
Ou será que tudo já estava ali, predisposto, esperando sua chance de acontecer e o dinheiro era só o motivo que faltava?
Sei não. Mas eu tenho para mim que ninguém vira um canalha porque ganhou uma bolada. Não é verdade que o fulano se perdeu na vida porque ficou rico, que sicrana se tornou pessoa má depois de casar com um milionário e que beltrano maltrata os empregados porque é cheio da grana. Fulano, sicrana e beltrano serão ruins com ou sem uma fortuna no banco. O que passa é que com dinheiro fica mais fácil ser e mostrar o que a gente de fato é: patife ou benfeitor. Como também, dependendo do caso, com dinheiro fica mais fácil esconder, mascarar, dissimular e essas coisas que uma hora sempre aparecem.
Dinheiro e gente imbecil fazem uma combinação perigosa. Se o sujeito é sórdido, descarado, perverso, ter recursos financeiros só o torna mais calhorda ainda. Porque dinheiro é um negócio muito simples: piora quem já é ruim e melhora quem é bom.
Cheio da grana, quem é mau fica péssimo e quem é bom fica ótimo!
Dinheiro no bolso sem vergonha na cara é a pior pobreza que existe. Quem tem saldo bancário mas não conhece outros valores não vale nada. É tão simples!
Por outro lado, riqueza nas mãos de gente boa é o melhor negócio do mundo. Ajuda a concretizar grandes ideias, realiza projetos, multiplica recursos, divide com quem precisa! Dinheiro e gente decente é uma mistura poderosa. Uma das únicas capazes de transformar esse mundo tão tomado de seres mesquinhos concentrando renda.
Não, o dinheiro não corrompe ninguém. Quem se deixa estragar por ele já estava perdido. E quem tem bom coração só melhora quando enriquece.
Autor: ANDRÉ J. GOMES

Fonte: O Segredo.

“PORQUE ALGUNS ESPÍRITOS DEPOIS DE DESENCARNADOS FICAM VAGANDO? AS CHAMADAS ALMAS PENADAS! ”

ESTADO DE PERTUBAÇÃO
Um espírito não esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar morto, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que esta sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo. Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
PRESOS A MATÉRIA
Pessoas que viveram aqui só voltados aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos. Ex: bebidas, cigarros, etc. Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia. Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.(...)
FALTA DE PREPARO PARA A MORTE
Tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem. Somente ensinam que o pecador, batizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu. As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e consequentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio. Por não admitir o renascimento a maioria das igrejas não tem outra saída, a não ser ensinar que o morto deve aguardar de braços cruzados dentro do caixão até o momento em que as trombetas vão soar e todos ressuscitarão, para o julgamento coletivo do juízo final. Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser. Esse é o motivo que incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo. É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e atos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do arrependimento. Daí a necessidade de se doutrinar e evangelizar esses espíritos para que no menor tempo possível lhes seja dado conhecer a Verdade que os libertará das falsas doutrinas e das falsas promessas.


Fonte: Blog Espiritismo amor e ciência

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

"SERÁ ÚTIL SABER QUEM FOMOS E O QUE FIZEMOS EM OUTRAS VIDAS."


Um dos tópicos que mais chamam o interesse do público quando se fala em reencarnação é a possibilidade de saber quem foi quem em existência pregressa, ou, ainda, identificar algumas experiências vividas no passado com os nossos entes da atualidade.
Natural a curiosidade da esposa que quer saber quem foi e o que representou em sua vida pregressa seu atual marido, ou mesmo a mãe que tem muitas afinidades com os filhos e quer saber de onde vem todo esse bem querer.
Aqueles que trazem consigo gostos requintados, não raro, desejam saber se usaram coroas ou foram nobres. Os que muito sofrem intentam desvendar as razões pelas quais a dor bate-lhes tão cruel à porta.
Esta curiosidade faz parte da condição de seres em progresso, o complicado é quando se torna uma fixação.
Conheço muita gente que daria esta vida para saber o que foi na outra e, por isso, procuram médiuns que infelizmente abrem o baú das revelações, como se tivessem uma lista completa do que fomos e o que fizemos em pregressas estadias por este mundo.
Esses médiuns revelam situações e casos, parcerias, romances vividos, assassinatos e intrigas.
Já vi muita gente desequilibrar-se e entrar em parafuso por conta dessas revelações.
Certa feita um médium disse ao esposo de uma amiga que o filho dela havia sido seu assassino em anterior existência.
O marido acreditou e a relação com o enteado estremeceu.
Quase colocou fim ao seu casamento por conta disto.
Após alguns entreveros o esposo desta amiga resolveu deixar pra lá a “suposta” violência do enteado.
Este caso teve final feliz, contudo, o desfecho poderia ter sido outro. 
O tema é tão palpitante que há muitos confrades estudando para saber as reencarnações de Chico Xavier, Allan Kardec e tantos outros.
Não sei se existe algum proveito real em sabermos se Chico foi Kardec ou não, como, também, não sei se há utilidade em identificarmos se fomos padres, coroinhas ou um operário.
Nosso foco não deve ser no passado, mas no presente.
Quê importa quem fomos?
O fundamental é como estamos.
E, como estamos?
Como anda nosso progresso?
Antes de buscar o passado vale viver o presente.
Farol seguro é o Espiritismo, e este diz que o esquecimento temporário do que fomos e o que fizemos em existências passadas é fundamental para que possamos agir sem as culpas do passado a inibir iniciativas no presente, ou criar entraves de relacionamento.
Kardec, aliás, ensina que ao estudarmos nosso próprio comportamento, tendências e aptidões, temos a intuição do que fizemos anteriormente.
Definitivamente não teríamos condições psicológicas de conviver com alguém que sabemos ter sido nosso algoz.
Esta, porém, é apenas uma das razões pelas quais nosso passado fica sob um véu, e penso ser bem forte para justificar tal regra imposta pela espiritualidade.
As revelações de outras existências, segundo os Espíritos, vêm apenas em situações especialíssimas.
Portanto, útil guardarmos serenidade ante ao passado.
Foco no presente, foco no hoje, no agora.
Nada nos importa mais do que saber como estamos.
E, repito a pergunta acima:
Como estamos?

 Wellington Balbo – Salvador BA 
Wellington Balbo (Salvador – SP) é membro da Rede Amigo Espírita

Wellington Balbo é professor universitário, escritor e palestrante espírita, Bacharel em Administração de Empresas e licenciado em Matemática. É autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita.

“REENCARNAÇÃO DE UM FAMOSO POLITICO BRASILEIRO COMO MORADOR DE RUA”

O médium J. Raul Teixeira conta que certo dia ia a uma conferência numa cidade importante do Brasil, e ao dirigir-se para almoçar num restaurante, com os seus anfitriões, enquanto esperavam que o semáforo abrisse para atravessarem larga avenida, ele via uma mulher andrajosa ali ao lado, no caixote do lixo a procurar comida e a separar o lixo mais limpo do mais sujo. Tal cena causou-lhe tamanha impressão, que perdeu a vontade de almoçar, embora a necessidade de o fazer. 
Enquanto tentava se recompor mentalmente, já no restaurante, pensando naquele ser que nada tinha, e ele ali num restaurante com os seus amigos, apareceu-lhe, através do fenômeno da vidência espiritual, um espírito amigo que o acompanha na sua tarefa doutrinária, que o acalmou, referindo que mesmo que fosse dar comida àquela senhora ela recusaria. E o Espírito, em breves pinceladas contou a história daquela mulher, que nesta vida era a reencarnação de um famoso político brasileiro, ainda hoje muito conceituado, e que por ter prejudicado tanto o povo, tinha reencarnado numa condição miserável, devido ao mecanismo do complexo de culpa que fez, após a morte do corpo de carne, no mundo espiritual (onde não conseguimos esconder nada, nem de nós, nem dos outros), voltando numa condição miserável para aprender a valorizar aquilo que ele tanto desprezara na vida anterior: 
AS DIFICULDADES FINANCEIRAS DO PRÓXIMO. Curiosamente, o nome desse famoso político estava afixado nesse local, dando nome à avenida, e essa mulher, por um mecanismo de fixação inconsciente, não largava aquele local onde outrora lhe prestaram grandes homenagens. Não era um castigo divino, mas sim uma decorrência da Lei de Causa e Efeito, onde cada um colhe de acordo com os seus atos, pensamentos e sentimentos. 
"A SEMEADURA É LIVRE MAS A COLHEITA OBRIGATÓRIA" 
FRASE DE CHICO XAVIER: 
"Devemos orar pelos políticos, pelos administradores da vida pública. A tentação do poder é muito grande. Eu não gostaria de estar no lugar de nenhum deles. A omissão de quem pode e não auxilia o povo é comparável a um crime que se pratica contra a comunidade inteira. Tenho visto muitos espíritos dos que foram homens públicos na Terra em lastimável situação na Vida Espiritual . . ."

Caso contado por J. Raul Teixeira

terça-feira, 8 de agosto de 2017

“QUEM É EXU? ANJO? DEMÔNIO? EXU SÓ FAZ O MAL OU EXISTE O EXU DO BEM? ”

Antes de mais nada temos que ter mente que a noção originária de Exu vem da África de milênios atrás. Eles não tinham a noção judaico-cristã que nós temos de Bem e Mal. Isso de separar categoricamente o que é do Bem e o que é do Mal – como se Bem e Mal fossem compartimentos isolados – existe para nós, Ocidentais, que sofremos a influência judaico-cristã.
Exu originalmente é um Orixá, uma força – podemos dizer uma força da Natureza. O orixá Exu representa o movimento. A palavra Exu em iorubá quer dizer “esfera”. Na verdade, Exu representa o movimento em espiral em que acontece a nossa evolução. A evolução espiritual acontece numa espiral. Nós repetimos experiências muitas vezes, por isso temos a impressão de que andamos em círculos. Mas esses círculos são ascendentes e cada vez mais amplos.
A vida é movimento. Nós temos esse entendimento no Evangelho quando Jesus diz, em João 5:17: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”, ou seja, Deus nunca deixou de trabalhar, Deus está sempre trabalhando, a criação é infinita – a vida é movimento.
E esse movimento, para os iorubás, se manifestava, principalmente, na necessidade, em primeiro lugar, de perpetuação da espécie; e, em segundo lugar, no aumento da população. Em termos individuais, a continuação do ser através dos seus descendentes e o aumento do prestígio, do poder e da influência através de uma grande prole. Isso tem paralelo na Bíblia, quando Deus ordena a Adão e Eva: “crescei e multiplicai-vos” e na importância que tinha para os israelitas uma prole fecunda.
Por conta desse entendimento de Exu como a energia do movimento da vida ligado ao sexo é que, muito mais tarde, Exu vai ser associado, na nossa cultura ocidental, à sensualidade, ao desejo, à luxúria. Mas esse não era o entendimento original. O maior desejo, tanto para o iorubá quanto para o antigo israelita, era ter muitas mulheres e que cada uma das mulheres lhe desse muitos filhos. Eu estou citando os iorubás e os antigos israelitas por ser uma comparação ao alcance de todos – mas os povos antigos, de um modo geral, tinham as mesmas preocupações.
A energia sexual associada a Exu é que estava por trás desse desejo de muitas mulheres e muitos filhos. Jacó, mais tarde chamado Israel, teve quatro mulheres e doze filhos.
A mulher também, por sua vez, desejava ter muitos filhos. Raquel, a mulher amada de Jacó, era estéril e infeliz – mais tarde deu dois filhos a Jacó, José e Benjamin. As mulheres iorubás cultuavam Exu representado por um monte de terra em formato fálico (em formato do membro masculino), pois o falo estava, por razões óbvias, associado à fertilidade, à força, ao vigor.
Em Gênesis 24:2-9, Abraão pede ao seu servo mais velho que faça um juramento, e para isso pede que o servo ponha a mão debaixo da sua coxa. Mais tarde, em Gênesis 47:29, Jacó pede ao seu filho amado José que faça a mesma coisa. Colocar a mão debaixo da coxa é um eufemismo para se referir às partes íntimas, muito provavelmente quem jurava segurava os testículos do homem a quem ele estava prestando juramento.
Hoje isso parece uma coisa muito estranha – mas também seria estranho hoje um homem querer ter muitas mulheres para ter muitos filhos. Os tempos são outros, o entendimento das coisas é outro. A verdade é que, embora de um modo que às vezes nos parece infantil, os povos antigos tinham um entendimento do sagrado muito mais profundo do que nós. E o sexo como força reprodutiva era algo absolutamente sagrado.
Quando os africanos vieram ao Brasil como escravos, suas manifestações religiosas foram reprimidas e houve um lento processo de sincretismo. Para poderem continuar com a sua religião, tiveram que adaptar. Os orixás foram associados a santos católicos, e as características dos orixás foram assimilando conceitos judaico-cristãos.
Como a religião africana não tinha os conceito de Bem e Mal como o catolicismo, pelo menos um orixá tinha que representar o diabo – e esse papel sobrou para Exu. Na verdade os orixás, como forças que são, são neutros – não bons ou maus como nós os entendemos. Eles podem ter funções positivas ou negativas, como qualquer força. A mesma força que produz a iluminação artificial que lhe permite ler esse artigo pode lhe matar (ou pelo menos machucar) numa descarga elétrica.
Espiritismo e Umbanda
A Umbanda é religião brasileira, nascida dentro de um centro espírita. A Umbanda, então, tem muita influência do Espiritismo. As entidades que se apresentam como Exus na Umbanda são espíritos, não são o orixá Exu. O orixá se apresenta no Candomblé, que eu não conheço, e no batuque, que é como chamam aqui no Sul a religião de nação africana.
Mas na Umbanda as entidades que se manifestam são espíritos. E aí nós vemos muita confusão. Existem hoje duas tendências opostas: uma que vê o Exu como um espírito voltado para o Mal, um espírito que atua com magia negra, que faz serviços pagos. Outra que defende que os Exus são espíritos de luz, seres muito iluminados que trabalham como verdadeiros missionários.
No primeiro caso, é comum nós vermos, nesses programas de televisão de igrejas, os pastores entrevistando pessoas possuídas por espíritos. É claro que às vezes há muita encenação. Mas nós vemos que esses espíritos muitas vezes se apresentam como Exus. São espíritos ignorantes que tomam um nome qualquer. Se o assunto lhe interessa, recomendo que você leia o artigo (ou assita ao vídeo) Quem são os espíritos que incorporam nas igrejas evangélicas? Também no centro espírita (dependendo do centro espírita) às vezes algum obsessor se apresenta como Exu-não-sei-das-quantas; ou esses espíritos são identificados assim por algum médium. Na verdade esses espíritos, na religião africana, são chamados de kiumbas, não têm nada a ver com Exus.
Os Exus, como espíritos, formam falanges. Grandes grupos de espíritos que atuam como uma ordem de trabalho. É assim com os pretos-velhos ou com os caboclos, na Umbanda. São ordens de trabalho. De forma semelhante nós vemos, em Nosso Lar, os samaritanos. As falanges da Umbanda são compostas por espíritos que abrem mão da sua identidade pessoal, temporariamente, para atuar em nome de uma causa – e essa causa é a caridade.
Os espíritos que atuam nas falanges de Exu são os responsáveis por um trabalho para o qual outros espíritos não estão preparados. Isso não faz deles seres melhores ou piores do que nós. São apenas características diferentes. Podemos tomar como exemplo um agente penitenciário. Ele vai trabalhar no meio de pessoas da pior espécie, num ambiente muito pesado. É um trabalho digno e necessário – mas pode ser visto como um serviço sujo; e os agentes penitenciários que eu conheço não são exatamente exemplos de delicadeza. Mas isso são apenas características.
O fato de o orixá Exu representar o movimento da vida influencia em muitos aspectos que nós consideramos geralmente como negativos. Se Exu é movimento da vida, os espíritos associados a Exu são os responsáveis pelo cemitério, que representa o movimento entre o plano material e o plano astral; são os responsáveis pelas encruzilhadas, que é onde se cruzam os diferentes caminhos; e, de um modo geral, todas as entradas e saídas.
Orixás são forças – e as forças têm o lado positivo e o lado negativo. Espíritos são espíritos; não importa o nome, as vestes, o modo de falar. A esse propósito Allan Kardec faz uma advertência em O Livro dos Médiuns: “Não se deve julgar da qualidade do Espírito pela forma material, nem pela correção do estilo. É preciso sondar-lhe o íntimo, analisar-lhe as palavras, pesá-las friamente, maduramente e sem prevenção”.

Morel Felipe Wilkon

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...