Seguidores

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

“HOJE ENCONTREI DEUS NO SORRISO DE UMA CRIANÇA”

Hoje encontrei Deus no sorriso de minha filha.
Porém, o gesto espontâneo e luminoso não foi para mim, foi para um estranho, alguém que ela nunca havia visto antes, sentado à mesa ao lado, com o olhar distante e triste.
Pude ver o Criador nos olhos dela.
Ela acenou, como se quisesse perguntar: - “Está tudo bem com você?” Em seguida, lhe jogou um beijo, deliberadamente.
Certamente não estava tudo bem... Deus sabia.
Tanto sabia que, no mesmo instante – instante mágico – a Divindade amorosa encontrou na mesa mais próxima um sorriso amigo, uma pequena lamparina para acender na vida daquele filho desanimado.
A pessoa não resistiu e também sorriu, e até acenou de volta, com um certo encantamento pela atitude tão pura e doce de criança.
Hoje encontrei Deus no sorriso de minha filha...
Mas, o sorriso não foi para mim, foi para a dor do mundo que ainda lateja incômoda por aí.
E, sem perceber, aquele sorrir também me fez um pouco mais feliz.
Pensando bem, acho que ele também sorriu para mim.
E agora sorri para você.
Deus irradia sorrisos.
O Criador atua no mundo através de leis perfeitas, e uma delas é a lei do amor.
A lei do amor tem nuances infinitas, mas uma certamente se manifesta através do senso de atenção que desenvolvemos uns pelos outros.
Eu percebo você, eu me interesso por sua vida e tudo que diz respeito a você também me importa.
Saímos de dentro da casca do egoísmo avassalador e começamos a viver como comunidade.
Não é apenas a minha dor que enxergo, mas a sua também. Não são apenas ou meus problemas que existem, mas os seus igualmente. Não sou apenas eu que tenho direito de ser feliz, mas você também.
E o mais curioso e impressionante desta lei é que, cuidando da dor do outro, tratamos também a nossa, no silêncio de nossa intimidade.
É a lei do amor que faz com que sejamos gratificados interiormente pela felicidade, toda vez que praticamos a caridade, que nos doamos, que nos importamos com nosso próximo.
É a lei do amor que nos aproxima uns dos outros, que faz com que juntemos forças, que percebamos que não estamos sozinhos nos embates do dia a dia.
É a lei do amor que nos faz abraçar a maternidade e a paternidade com tanta dedicação, promovendo ao infinito aquelas almas antigas de roupas novas.
É a lei do amor, praticada por todos nós, que virá a ser responsável pela extinção das misérias sociais que ainda nos incomodam tanto.
Ela eliminará preconceitos, reconciliará adversários e será responsável pela espiritualização da Humanidade toda.
Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.

Redação do Momento Espírita

“CRIANÇAS NO ALÉM. ONDE FICAM AS CRIANÇAS NO MUNDO ESPIRITUAL? ”

O que acontece com as crianças quando “morrem”? Como vivem no Mundo Espiritual? Voltam a ter um corpo adulto ou permanecem como crianças no Mundo Espiritual? As crianças que desencarnam são Espíritos mais adiantados?
É o que veremos a seguir, segundo ensinamentos dos Espíritos.
De acordo com as instruções de “O Livro dos Espíritos”, questões 197, 198, 199, 346 e 347, e também consoante o ensino dos mentores espirituais, o Espírito da criança não é infantil, e, sim, reencarnação de Espírito que teve outras existências na Terra ou em outros mundos equivalentes.
Então, muita cautela ao repetir uma crença bastante comum: “um anjinho morreu e foi para o Céu!” – como muito frequentemente ouvimos por ocasião da morte física de uma criança.
Vejamos o que diz “O Livro dos Espíritos”:
q.199- Por que tão frequentemente a vida se interrompe na infância?
R: a curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de existência anteriormente interrompida antes do momento em que devera terminar, e sua morte, não raro, constitui provação ou expiação para os pais.
a) que sucede ao Espírito de uma criança que morre pequenina?
R: recomeça outra existência.
Ensinam os mentores:
Quando um espírito é preparado para a reencarnação, seu perispírito sofre certo restringimento (diminuição) em suas dimensões ideais. Sabemos que o perispírito é maleável, podendo adquirir formas variadas, dependendo da vontade do espírito. É contrátil e expansível, isto é, pode aumentar ou diminuir de volume.
A) Desencarnações na infância NÃO previstas:
A desencarnação na infância verifica-se, na maioria dos casos, por fatores NÃO previstos. Isto quer dizer que a desencarnação prematura muitas vezes NÃO foi objeto de programação espiritual.
 Isso acontece:
 1-por qualquer acidente material muito próprio da organização humana e das condições precárias da vida planetária, onde o ambiente é hostil e sujeito as mais diversas provações;
2-descuido dos pais com sua saúde;
3-assistência médica inadequada (tratamento médico negligente ou deficiente);
4-insuficiência orgânica;
5-fatores ambientais, decorrentes das condições socioeconômicas.
B) Desencarnações na infância Previstas:
Ocorrem quando a desencarnação na infância verifica-se por fatores previstos no histórico espiritual do Espírito, isto é, a desencarnação prematura, neste caso, foi objeto de programação no Plano Espiritual.
São os casos previstos na questão 199 de O Livro dos Espíritos. Estas crianças vieram completar o tempo de existência prematuramente interrompida na encarnação anterior por um suicídio ou acidente, muito comuns em planetas como a Terra.
Obs: a morte da criança, também, pode demarcar o final de um ciclo de encarnações terrenas punitivas ou expiatórias. A partir daí, reencarnarão sim, mas com lúcidos desejos e predispostos ao bem, a fim de continuarem progredindo não mais através de provações, mas de realizações beneméritas no vasto campo da moral, da justiça, da ciência, do amor etc.
C) Por que, quase sempre, continuam crianças no Mundo Espiritual?
Como a diminuição do perispírito foi realizada antes dessa encarnação malograda, não convirá que o mesmo se desfaça durante o período de espera no Além, pois a volta desse espírito em outro corpo se fará com brevidade na mesma família, se possível, através dos mesmos pais, razão por que não conviria desambientá-los das condições humanas que ainda ontem experimentavam (“Escola no Além”, psicografado por Chico Xavier e “Cânticos do Coração” de Yvonne Pereira).
Escolas, creches e ambientes apropriados no Plano Espiritual:
Os Espíritos nos esclarecem que existem departamentos e escolas no Mundo Espiritual adredemente preparados para o acolhimento das crianças desencarnadas até a chegada da nova reencarnação, que poderá ocorrer na mesma família, caso possível. Nas escolas continuam aprendendo, estudando e recebendo esclarecimentos espirituais adaptados à idade e compreensão das crianças – por isso são separadas por faixas de idade e entendimento (como ocorre aqui na Terra). Importância muito grande é dada à disciplina: estudo, dedicação e aceitação do desencarne são temas preferenciais.
No livro “Escola no Além”, de Chico Xavier, “Verinha”, a garotinha desencarnada, protagonista da obra, é levada para nova reencarnação por meio da sua própria mãe, no entanto, por questões fisiológicas aquela mulher (que seria sua mãe por duas vezes seguidas numa mesma existência) , não poderia mais recebê-la. Foi assim que a Espiritualidade decidiu ligá-la à sua tia que podia e desejava uma gravidez. De qualquer forma, Verinha acabou por permanecer na mesma família, agora como sobrinha da sua primeira mãe.
D) Informações Complementares:
1- se o Espírito não for reencarnar brevemente poderá adquirir sua forma adulta. Muitas vezes o corpo espiritual “cresce” no mesmo ritmo que cresceria se estivesse encarnado no corpo material que perdeu. Outras vezes, rapidamente, de acordo com a evolução e vontade do Espírito. Isso justifica porque muitas mães que perderam seus filhos na infância sonham com eles já adultos;
2- outras vezes, mesmo tendo condições de tomar uma forma adulta, o Espírito prefere ficar com a forma infantil por variados motivos;
3- Quando, pois, um espírito desencarna durante a infância, na grande maioria das vezes, não o faz por ser essa sua última existência na Terra ou porque se trata de um espírito mais adiantado;
4- Os espíritos Léon Denis e Dr. Bezerra de Menezes têm afirmado que a mortandade infantil na Terra constitui problema também para o mundo espiritual, já que muitos casos de mortes prematuras não estão programados (por Yvonne Pereira, médium).
As taxas de mortalidade infantil são sempre maiores nos Estados mais pobres do Brasil, bem como são igualmente maiores nos países mais pobres do mundo, como mostram os gráficos, abaixo.

Bibliografia:
1-O Livro dos Espíritos;
2-Cânticos do Coração, Vol II –Yvonne Pereira;
3-Mensagem do Pequeno Morto– Psicografia de Chico Xavier;
4-Escola no Além – Psicografia de Chico Xavier;
5-Crianças no Além – Psicografia de Chico Xavier
6-Resgate e Amor – Psicografia de Chico Xavier
Fonte: Kardec Rio Preto-Fernando Rossit






domingo, 20 de agosto de 2017

“PARENTES DESENCARNADOS EM VISITAS A ENTES ENCARNADOS”

Quando um Espírito, já harmonizado na vida espiritual, recebe uma autorização superior para nos visitar na Terra, naturalmente, não trará qualquer malefício aos encarnados. Sua presença carinhosa poderá apenas despertar “lembranças” nos familiares mais sensíveis que poderão sentir-lhe a presença.
Mas a questão é que muitos dos nossos entes queridos, após desencarnarem, não se desvinculam do ambiente doméstico, podendo afetar negativamente aqueles que permanecem na experiência física.
Há no Movimento Espírita um fato muito interessante, que comprova essa afirmação. Um dos nossos mais queridos oradores, o conhecido médium e tribuno baiano Divaldo Franco, na adolescência, após a morte de um irmão biológico, foi tomado por uma repentina paralisia nas pernas. Durante seis meses, recebeu toda a assistência médica sem qualquer resultado positivo. Os médicos não conseguiam sequer diagnosticar o que exatamente ocorria com o jovem, já que não encontravam quaisquer problemas no campo orgânico. Até que um prima de Divaldo decidiu recorrer a uma senhora espírita que, prontamente, atendeu ao pedido. A experiente trabalhadora do Cristo estendeu as mãos sobre o rapaz acamado, aplicando-lhe o “passe magnético”, enquanto orava ao Senhor da Vida. Através da mediunidade, percebeu também a presença do irmão desencarnado de Divaldo que, inconscientemente, se lhe vinculara magneticamente, tirando-lhe o movimento das pernas.
Imediatamente após o passe e o afastamento do Espírito enfermo, a senhora gentilmente informou o que estava acontecendo, pedindo ao jovem que se levantasse e andasse, o que, para surpresa de todos, ocorreu com desenvoltura. Divaldo Franco, na época, ainda não era espírita, mas já possuía uma acentuada sensibilidade mediúnica. Após o ocorrido, foi conduzido pela família a uma Casa Espírita, onde iniciou seus estudos doutrinários e seu ministério de amor. E até hoje, aos 85 anos, prossegue viajando pelo mundo, já tendo visitado mais de 60 países, divulgando as diretrizes seguras e abençoadas do Espiritismo.
Como se vê, muitos desencarnados não são conduzidos imediatamente às colônias espirituais; ficam apegados aos plano físico, podendo gerar “obsessões inconscientes”, desconfortos e até desequilíbrios orgânicos, pela lei de sintonia.
A terapêutica da oração, do passe e, principalmente, a renovação do campo mental e emocional do encarnado, através de leituras e palestras edificantes, são recursos preciosos para que os vínculos energéticos sejam retirados e o equilíbrio psicofísico retorne à pessoa espiritualmente afetada.
Aproveitando o ensejo da pergunta, é importante informar, de forma mais generalizada, que somente pode haver um real processo de desobsessão ou libertação espiritual, quando o obsediado (quem sofre a influência) suplantar o obsessor (quem influencia) com sua vibração pessoal, que deve ser alcançada principalmente através da transformação moral e comportamental, proposta pelo Evangelho do Cristo.
Esperando der oferecido algumas singelas “sementes” para reflexão sobre esse tema tão significativo, envio meu fraterno abraço aos queridos leitores, com votos de muita paz em Jesus.
Rossano Sobrinho

Fonte: Portal espera feliz

“PODEMOS MUDAR NOSSO DESTINO?

Heráclito, filósofo grego, dizia: “A única coisa permanente no universo é a mudança”. A sabedoria do I Ching revela que tudo é mutação. Antoine Lavoisier, considerado o pai da química moderna, por sua vez, afirmava: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Se tudo muda, conforme preconiza a sabedoria milenar, e a nossa trajetória na vida? Temos poder para mudar nosso destino?
O insigne mestre Allan Kardec perguntou aos Espíritos Superiores, na questão 860 de O Livro dos Espíritos: “Pode o homem, por sua vontade e por seus atos, fazer que se não deem acontecimentos que deveriam verificar-se?” E recebeu como resposta: “Pode-o, se essa aparente mudança na ordem dos fatos tiver cabimento na sequência da vida que ele escolheu”.
O que não podemos mudar são os fatos principais da nossa reencarnação, os quais traçamos juntamente com nossos padrinhos espirituais, no momento da escolha da vida que merecemos e precisamos ter. “A cada um será dado segundo suas obras”.
Muitas vezes a doença representa a cura verdadeira para nosso espírito. A dor, o sofrimento, são instrumentos utilizados como filtro para a limpeza das nossas imperfeições.
No livro Contos e Apólogos, no capítulo intitulado, “Dívida e Resgate”, o Espírito Humberto de Campos narra a história de uma senhora rica, que, ao retornar à sua fazenda, às margens do Rio Paraíba, na antevéspera do Natal de 1856, após um ano de entretenimento na Corte, no Rio de Janeiro, é recebida, com sorrisos e gestos humildes, por seus sessenta e dois cativos, que lhe pediam bênçãos, de joelhos:
— Louvado seja Nosso Senhor Jesus-Cristo, sinhá!
— Louvado seja! — acentuava Dona Maria com terrível severidade a transparecer-lhe da voz.
Em um canto recuado, esperando sua vez de cumprimentá-la, pobre moça mestiça sustentava nos braços duas crianças recém-nascidas, sob a feroz atenção de um capataz desalmado. A fazendeira, demonstrando na face e nos gestos o que iria fazer, dirigiu-se a ela, duramente:
— Matilde, guarde as crias na senzala e encontre-me no terreiro. Precisamos conversar.
No grande pátio, já noite, guiadas pelo rude capitão do mato, as duas mulheres dirigiram-se para o rio transbordante. Dona Maria falou:
— Diga de quem são essas duas “crias” nascidas em minha ausência!
— De nhô Zico, sinhá!
— Miserável! — bradou a proprietária poderosa. — Meu filho não me daria semelhante desgosto. Negue essa infâmia!
— Não posso! Não posso!
A patroa encolerizada relanceou o olhar pela paisagem deserta e bramiu, rouquenha:
— Nunca mais verá você essas crianças que odeio...
— Ah! sinhá — soluçou a infeliz —, não me separe dos meninos! Não me separe dos meninos! Pelo amor de Deus! ...
Após muitas ofensas e humilhações à sua cativa, Dona Maria Augusta fez um gesto para seu capataz, que estalou o chicote no dorso da jovem. Esta, indefesa, caiu na corrente profunda do rio.
— Socorro! Socorro, meu Deus! Valei-me, Nosso Senhor! — gritou a mísera, debatendo-se nas águas.
Todavia, daí a instantes, apenas um cadáver de mulher descia rio a baixo, ante o silêncio da noite...
Cem anos passaram...
Na antevéspera do Natal de 1956, Dona Maria Augusta Correia da Silva, reencarnada, estava na cidade de Passa-Quatro, no sul de Minas Gerais. Mostrava-se noutro corpo de carne, como quem mudara de vestimenta, mas era ela mesma, com a diferença de que, em vez de rica latifundiária, era agora apagada mulher, em rigorosa luta para ajudar o marido na defesa do pão. Sofria no lar as privações dos escravos de outro tempo. Era mãe, padecendo aflições e sonhos... Ante a expectativa do Natal, Dona Maria Augusta meditava nos filhinhos, quando a chuva, sobre o telhado, se fez mais intensa.
Horrível temporal desabara na região...
Diante da ex-fazendeira erguia-se um rio inesperado e imenso e, em dado instante, esmagada de dor, ante a violenta separação do companheiro e dos pequeninos, tombou na caudal, gritando em desespero:
— Socorro! Socorro, meu Deus! Valei-me Nosso Senhor!
No entanto, decorridos alguns momentos, apenas um cadáver de mulher descia corrente a baixo, ante o silêncio da noite...
A antiga sitiante do Vale do Paraíba resgatou o débito que contraíra perante a Lei.
Nas questões 258 a 273 de O Livro dos Espíritos, marco inicial do Espiritismo, os Espíritos Superiores nos esclarecem, em um verdadeiro tratado sobre a escolha, como se processa o nosso destino, quanto ao gênero de vida, às particularidades das provas e às expiações.
O sábio e bondoso espírito Emmanuel, em seu livro O Consolador, psicografado pela mediunidade sublimada de Chico Xavier, define, de forma clara, na questão 246, o que significam a provação e a expiação:
“A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual. A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime”.
Somos, dessa forma, rebeldes, preguiçosos e criminosos, pois aqui nos encontramos com a missão sublime de evoluir. Esse é o objetivo principal de nossa estada neste mundo classificado, didaticamente, por Allan Kardec, como mundo de expiações e de provas.
Porém, como nos valorizamos muito, alguém pode contestar e dizer: “Não sou criminoso!” Entretanto, na questão 358 da obra basilar da Doutrina Espírita, os Emissários Divinos afirmam: “Há crime sempre que transgredis a lei de Deus”.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo V, que trata sobre “Causas atuais das aflições”, os Espíritos Superiores escreveram: “Deus, porém, quer que todas as suas criaturas progridam e, portanto, não deixa impune qualquer desvio do caminho reto. Não há falta alguma, por mais leve que seja, nenhuma infração da sua lei, que não acarrete forçosas e inevitáveis consequências, mais ou menos deploráveis. Daí se segue que, nas pequenas coisas, como nas grandes, o homem é sempre punido por aquilo em que pecou.”
Mas, a Lei de Deus não é lei de cobrança inflexível e, sim, de reajuste. Deus é Amor e Justiça. Se fizemos um mal, por pior que seja, podemos atenuá-lo ao infinito das possibilidades, construindo o bem. Se plantamos espinhos nas estradas da vida e retornamos plantando rosas, corrigimos, assim, nossos passos em direção a um novo caminho. Dependendo do quantum de bem que praticarmos, diminuiremos ou dissiparemos completamente nosso erro.
No mundo espiritual, no intervalo das reencarnações, escolhemos, consciente ou inconscientemente, o gênero de provas, de acordo com nossas necessidades e possibilidades adquiridas pela conduta. Entretanto, ao reencarnarmos, não ficamos escravos desse modo de vida, uma vez que as particularidades correm por nossa conta. A todo o instante, podemos escolher a atitude a tomar, como disseram as Entidades Sublimadas: “Dando ao Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das consequências que estes tiveram. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal”.
Podemos, dessa forma, atenuar as dificuldades do nosso caminho e ser muito felizes, à proporção do bem que praticarmos, com fé em Deus e a consciência tranquila.
Muita paz!
Fonte- Correio Espírita

Itair Ferreira

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...