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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

“A TERRA ENTROU EM PROCESSO DE ASCENSÃO ANDA MAIS VELOZ. ”

Como todos podem ou não estar cientes, a nossa grande Mãe Terra  entrou em um novo ciclo este ano. Isto é um fato científico e ocorre aproximadamente a cada 27.000 anos. Este tempo tem sido uma grande aventura para todos nós, com mudança após mudança ocorrendo em rápida sucessão. Quando digo mudança, refiro-me a novos bolsões energéticos sendo abertos no Universo e poderosos raios de energia que chegam na Terra afetando a todos nós. Isto é o que está causando o “despertar” ou o processo de ascensão como alguns de vocês podem estar familiarizados. Alguns podem estar sentido isto intensamente, mas a maioria ainda está recebendo as energias inconscientemente. Este é um tempo emocionante para se viver, grandes mudanças estão sobre nós. Alguns sentiram a primeira mudança em dezembro de 2012 quando a Terra começou a mudar e desde então estamos recebendo cada vez mais luz.
Estamos próximos deste momento de fortes influxos de energias do sol central que estão trazendo uma grande onda de vibrações energéticas para o planeta e para todos aqueles que estão em conexão com a frequência luminosa do criador Universal.
Estamos reunidos e organizando cronogramas, agenda para os próximos eventos no planeta, como também na lua. Haverá um grande episódio envolvendo cargas energéticas solares, que irão afetar a lua e o sol planetário.
Vários pontos do planeta estão sendo ativados para receberem essas energias e transmiti-las dentro de um padrão de frequências que seja compatíveis com a vibração do planeta e de todos os seres.
O centro interplanetário está ancorando esses fluxos energéticos juntamente com o sol intra terreno. O balance dessas energias de frequências diversas tem como objetivo impulsionar as diversas camadas de terra, e os seres que nela habitam para a transição de 3º, 4º e 5º dimensões. Alguns de vocês sentiram fortemente a mudança nos seus corpos, inclusive com sensações de saída do corpo e abertura e ativação dos chacras coronário e frontal.
A Terra entrou em processo de ascensão e as possibilidades estão todas dirigidas a esse propósito, mesmo porque a união de irmãos trabalhadores da luz juntamente com as energias cósmicas das esferas superiores estão criando um campo de energias necessárias para essa intervenção; nesse evento poderão ocorrer alguns distúrbios que serão imediatamente sanados, pois a intervenção dos seres das sombras, já não conseguirão o seu intento de subjugação e dominação.
Continuem em meditação, oração, focados no amor, esperança, mesmo que algumas vezes possam acontecer incidentes que lhes tragam algum tipo de desconforto.
Irmãos somos a luz manifestada em todos os seus aspectos, desde a mais densa até a mais sutil energia. As lembranças e padrões da ilusão da separatividade, do esquecimento serão transmutadas para o aqui agora.
Aqueles que já estão preparados que possam se disponibilizarem e se colocarem ao fluxo e vibrações que darão comando interior para a manifestação necessária através dos seus corpos, aonde estiverem. Sejam atentos, amorosos, confiantes na maestria superior que já está no comando das suas vidas e dos seres do planeta.
Amem e sejam amados, permitam que a luz esteja a conduzir o seu ser.
por NEUZA MARIA R. BISCHOFF







“NA DIMENSÃO ESPIRITUAL NADA ACABA EM PIZZAS. A SEMEADURA É LIVRE, MAS A COLHEITA É OBRIGATÓRIA. ”

A nação brasileira passa por momentos graves, quando a corrupção se dissemina e atinge uma intensidade que envergonha a todos os que vivem em nosso País e, igualmente, no estrangeiro. Ao mesmo tempo, uma crise econômica de grande proporção enfraquece o poder aquisitivo do povo, tornando-o mais pobre. A inflação dispara, a moeda se desvaloriza.
Diariamente, as notícias veiculadas revelam a podridão moral que avassala a Petrobrás, a qual se encontra em grave crise e sofrendo intensa desvalorização de suas ações. Louva-se o trabalho bem desenvolvido da Polícia Federal e dos resultados satisfatórios das investigações. No momento em que o cerco se amplia, com muitos políticos sendo investigados e com a possibilidade futura de se chegar até à intimidade do Poder Executivo, o povo, descrente e desesperado, vai para a rua, em gloriosa e histórica manifestação. Contudo, a dúvida paira em todos os setores da população, não acreditando que as punições aconteçam, ainda mais com o envolvimento agora do Poder Legislativo. Então, há possibilidade de, mais uma vez, as penas se tornarem brandas ou nada acontecer e acabar tudo, como diz o ditado popular, em pizzas.
As leis humanas são falhas e sujeitas à intimidação dos poderosos. Contudo, surgindo o final da vida, a morte nivela todas as pessoas, atingindo os ricos e os pobres, os honrados e os desonestos, os portadores de cargos públicos de alta responsabilidade, como até os indivíduos mais simples. Chegando o momento propício do decesso corporal, ninguém encontrará no outro lado da vida o seu paraíso fiscal, porquanto nada poderá levar para o outro mundo de bens físicos e o que vai valer de verdade é o estado de sua consciência.
Na vivência da carne, o indivíduo pode enganar à vontade, dissimulando suas emoções com facilidade, esquivando-se com subterfúgios, utilizando-se de sofismas como a argumentação de que o dinheiro alheio é necessário para manter seus partidos políticos e até tentar a explicação de que a corrupção sempre existiu como se fosse normal ser desonesto.
Na dimensão extrafísica, o poder judiciário é verdadeiramente “supremo”, porquanto “o que dá as cartas na mesa” é exatamente a Lei Divina e que insere precisamente na consciência de cada um. Nos arraiais da Espiritualidade, não há possibilidade de enganar, de fingir, de aparentar honestidade, porquanto o veículo da comunicação é o pensamento. O ser se revela como ele realmente é sem haver chance de simulação.
Se na dimensão física foi um corrupto que se locupletou de dividendos roubados refletirá, na Espiritualidade, todo o mal que praticou, porquanto seu julgamento é realizado em um tribunal situado dentro de si mesmo, acarretando um sofrimento atroz. Nesse momento, estando desencarnado, sem a limitação que o corpo físico lhe proporciona, a aflição parece que nunca terá fim, que nunca mais acabará. Daí a expressão “pena eterna” ou “fogo eterno”, citada emblematicamente no Evangelho (Mateus 18:8).
Disse o Mestre Jesus: “Ai de vós os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Ai de vós os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós quando todos vos louvarem! (Lucas 6: 25-26).
No livro Recordações da Mediunidade, escrito pela estimada e saudosa Yvonne Pereira, há um diálogo bem significativo em relação ao tema em tela. A médium pergunta a um Espírito sofredor: “- Quem te vem punindo, Deus?” O ser respondeu: “- Oh! Como podes julgar que Deus pune alguém? Quem me pune sou eu mesmo, é a Lei de Causa e Efeito, é a minha consciência, o desajuste em que me sinto à frente da harmonia universal...” (pág. 127, FEB).
A D.E., amalgamada com o Evangelho de Jesus, ensina que os atos maléficos acarretam dívidas (“A cada um segundo suas obras”), as quais terão de ser expurgadas dos refolhos do ser. Portanto, apoderar-se de bens alheios faz com que, após a desencarnação, o indivíduo vivencie um tenebroso sofrimento e tenha que reencarnar para reparar os seus erros e ressarcir suas vítimas. Se as infrações lesam milhões de pessoas, o resgate será indiscutivelmente intenso, porquanto o corpo espiritual é lesado proporcionalmente de acordo com a responsabilidade assumida, dos créditos recebidos e da gravidade das faltas cometidas. Afinal, fazer parte dos Poderes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, que são responsáveis por proporcionar o bem-estar de milhões de pessoas, oferece a oportunidade da conquista de veemente crescimento espiritual, como igualmente a chance de um fracasso desolador. Portanto, o povo brasileiro deve de se manifestar à vontade e tem que fazê-lo, pois é vergonhoso tanto roubo, quando os impostos cobrados são escandalosos e o retorno para o povo é insignificante: saúde doente, educação deficiente, pensões diminutas em relação ao dinheiro recolhido, transporte caro e ruim e muito mais deficiências e omissões.
A D.E., revivendo o excelso Evangelho de Jesus, enfatizando a prática do perdão, ensina que, mesmo quando é intensamente prejudicado, o ser deve se manifestar de forma pacífica, sem caminhar para a violência e orar com veemência pelos algozes, pois a pena espiritual que lhes espera é de grande proporção. Contudo, “Deus é Amor” e, no decurso das vivências físicas sucessivas, terão a chance de expurgar suas deficiências, paulatinamente, através de expiações marcantes, principalmente ostentando deformidades congênitas ou portando doenças psiquiátricas ou vivenciando a miséria total, e que, a seguir, no curso das reencarnações, poderá surgir a oportunidade, tendo a aptidão necessária, de purificar-se de forma mais intensa, praticando intensamente “o amor que cobre multidão de erros”, pois “é dando que se recebe , é perdoando que se é perdoado”.
A semeadura é livre, a colheita é obrigatória.

Fonte: Correio Espírita- Por Américo Domingos Nunes Filho

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

“NÓS REENCARNAMOS COM AS PESSOAS QUE NECESSITAMOS PARA EVOLUIR”


Sob o ângulo espírita para para evoluir, percebemos que a família geralmente é um grupo de espíritos ligados por desajustes ou necessidades de aprimoramento, a família é um laboratório de experiências reparadoras.    
Que bom se a ideia que surge em sua cabeça ao pensar na família. Evoluir é uma ideia boa, positiva. 
Você sabe que a família é um grupo de espíritos ligados por desajustes ou necessidades de aprimoramento, a família é um laboratório de experiências reparadoras. 
A proximidade entre os membros familiares, o compartilhamento do espaço, o conhecimento aprofundado das pessoas que nos são mais próximas nos possibilita um convívio sem máscaras para evoluir. 
Na vida em sociedade as máscaras são úteis e até necessárias. 
Em nosso estágio para evoluir não podemos demonstrar permanentemente o que sentimos e o que pensamos sem ferir as pessoas à nossa volta. 
Mas isso é na vida em sociedade, lá fora, na rua, no trabalho, entre colegas e vizinhos. 
As pessoas economicamente ativas, na maior parte das vezes, passam mais tempo no trabalho do que em casa. 
O funcionário humilde e cabisbaixo pode ser um pai rigoroso e severo em casa, a executiva exigente de uma organização mostra-se frágil e sem pulso no lar, o chefezinho autoritário não é respeitado por ninguém onde habita. 
Mas o lado realmente nefasto das relações domésticas é a intimidade desrespeitosa que se cria com o tempo em muitas famílias. 
Tratam-se por apelidos pejorativos, procuram defeitos uns nos outros numa disputa baixa e cruel em que a maneira de elevar-se é rebaixando o próximo. 
Você já parou para pensar que não se dá a liberdade de fazer certas brincadeiras com colegas e amigos, mas que faz essas brincadeiras com os familiares? 
Você se dá conta de que em casa você se despe do verniz social que o torna bem aceito pela sociedade e deixa transparecer o que há de podre em você? 
Se tivéssemos pelos colegas e amigos, se tivéssemos pelas pessoas em geral o mesmo afeto que temos por nossos familiares; 
e se tivéssemos pelos nossos familiares o mesmo respeito e a mesma noção de distanciamento que temos pelos outros, as relações estariam mais próximas do razoável. 
E aos outros, aos quais respeitamos mais e mantemos um certo distanciamento discreto, raramente dedicamos qualquer sentimento maior do que a simples simpatia. 
Talvez a explicação para esse fenômeno seja justamente o fato de que formamos as famílias em busca de reparação de erros pretéritos, como forma de aprendizado conjunto que às vezes vem de milênios! 
Mas o conhecimento de que há uma causa milenar gerando efeitos em nosso cotidiano não nos isenta da responsabilidade de tentar, todos os dias de nossas vidas, vencer a nós mesmos. 
O que há é apenas o bom e velho exercício da tolerância, e do respeito, e da paciência, e do amor, essas coisas todas que já sabemos, mas que precisamos estar sempre lembrando, sempre trazendo à mente, até que, um dia, passem a fazer parte para Evoluir e de nossas características de espírito imortal. 
O Espiritismo coloca, pois, sob perspectiva inteiramente renovada e até inesperada, além de criativa e realista, a difícil e até agora inexplicável problemática do inter-relacionamento familial. 
Se um membro de nossa família tem dificuldades em nos aceitar, em nos entender, em nos amar, podemos estar certos de que tais dificuldades foram criadas por nós mesmos num relacionamento anterior em que as nossas paixões ignoraram o bom senso. 
Ponto de encontro de muitas dessas antipatias, que necessitam do toque mágico do amor e do entendimento, é a família consanguínea, célula de um organismo mais amplo que é a família espiritual, que por sua vez, é a célula da instituição infinitamente mais vastas que são a família mundial e,finalmente, a universal. 
A Doutrina Espírita considera a instituição do casamento como instrumento do “progresso na marcha da humanidade” e, reversamente, a abolição do casamento como “uma regressão à vida dos animais”. 
Ao comentar as questões indicadas, Kardec acrescentou que – “O estado de natureza é o da união livre e fortuita dos sexos. 
O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições diversas”. 
No que, mais uma vez, estão de acordo estudiosos do problema do ponto de vista científico e formuladores e divulgadores da Doutrina Espírita. 
Isto nos leva à delicada questão do divórcio, reconhecido como uma das principais causas desagregadoras do casamento e, por extensão, da família. 
Perguntados sobre se “Está na lei da Natureza, ou somente na lei humana a indissolubilidade absoluta do casamento”, responderam na seguinte forma:   
O que, exatamente, quer dizer isso?
Em primeiro lugar, convém chamar a atenção para o fato de que a resposta foi dada no contexto de uma pergunta específica sobre a indissolubilidade absoluta. 
Realmente, a lei natural ou divina não impõe inapelavelmente um tipo rígido de união, mesmo porque o livre arbítrio é princípio fundamental, direito inalienável do ser humano. 
Lei natural, por conseguinte, não iria traçar limites arbitrários às opções humanas, encadeando homens e mulheres a um severo regime de escravidão, que poderá conduzir a situações calamitosas em termos evolutivos, resultando em agravamento dos conflitos, em lugar de os resolver,
ou pelo menos atenuá-los. 
Que dentro desse espaço se movimente a criatura humana no exercício pleno de seu livre arbítrio e decida o que melhor lhe convém, ante o conjunto de circunstâncias em que se encontra. 
São muitos, senão maioria, os que se unem na expectativa de muitos anos de turbulência e mal-entendidos porque estão em débito com o parceiro que acolhem, precisamente para que se conciliem se ajustem, se pacifiquem e se amem ou, pelo menos, se respeitem e estimem. 
Casamento é compromisso espiritual previamente negociado .
O casamento é compromisso espiritual previamente negociado e acertado, ainda que nem sempre aceito de bom grado pelas partes envolvidas. 
Como também pode exorbitar da sua desejável moderação o parceiro que vem para receber a reparação, e em lugar de recolher com serenidade o que lhe é devido (e outrora lhe foi negado) em atenção, apoio, segurança e afeto, assume a atitude do tirano arbitrário que, além de exigir com
intransigência o devido, humilha, oprime e odeia o parceiro que, afinal de contas, está fazendo o possível, dentro das suas limitações, para cumprir seu compromisso. 
Se um dos parceiros da união, programada com o objetivo de promover uma retificação de comportamento, utilizou-se insensatamente da sua faculdade de livre escolha, optando pelo ódio e a vingança, quando poderia simplesmente recolher o que lhe é devido por um devedor disposto a
pagar, seria injusto que a lei recusasse a este o direito de recuar do compromisso assumido, modificar seus termos, ou adiar a execução, assumindo, é claro, toda as responsabilidades decorrentes de seus atos, como sempre, aliás. 
A lei divina não coonesta a violência que um parceiro se disponha a praticar sobre o outro. 
É preciso lembrar, contudo, que a vítima também se encontra envolvida com a lei, que, paradoxalmente, irá exibir a reparação da falta cometida, não para vingá-la, mas para desestimular o faltoso, mostrando-lhe que cada gesto negativo cria a sua matriz de reparação. 
Assim a própria vítima de um gesto criminoso é também um ser endividado perante a lei, por alguma razão concreta anterior, ainda que ignorada. 
Se, em lugar de reconciliar-se, ela se vingar, estará reabrindo sua conta como novo débito em vez de saldá-la. 
Lei natural, portanto, não prescreve a indissolubilidade mandatária e absoluta do casamento, como a caracterizou Kardec na sua pergunta. 
Isso, contudo, está longe de significar uma atitude de complacência ou de estímulo à separação dos casais em dificuldades. 
O divórcio é admissível, em situações de grave conflito, nas quais a separação legal assume a condição de mal menor, em confronto com opções potencialmente mais graves que projetam ameaçadoras tragédias e aflições imprevisíveis: suicídios, assassinatos, e conflitos outros que destroem famílias e acarretam novos e pesados compromissos, em vez de resolver os que já vieram do passado por auto herança. 
Precipitadamente ao primeiro :
Convém, portanto, atentar para todos os aspectos da questão e não ceder precipitadamente ao primeiro impulso passional ou solicitação do comodismo ou do egoísmo.  que a lei divina prescreve para o casamento é o amor, na sua mais ampla e abrangente conotação, no qual o sexo é apenas a expressão física de uma profunda e serena sintonia espiritual. 
Que ninguém os separe, mesmo porque, atingida essa fase de sabedoria, entendimento e serenidade, os Espíritos pouco se importam de que os vínculos matrimoniais sejam indissolúveis ou não em termos humanos, dado que, para eles vige a lei divina que já os uniu pelo vínculo supremo do amor. 
Em suma, recuar ante uma situação de desarmonia no casamento, de um cônjuge difícil ou de problemas aparentemente insolúveis é gesto e fraqueza e covardia de graves implicações. 
Estaremos recusando exatamente o remédio prescrito para curar mazelas persistente que se arrastam, às vezes, por séculos ou milênios aderidas à nossa estrutura espiritual. 
Separação e o divórcio constituem, assim, atitudes que não devem ser assumidas antes de profunda análise e demorada meditação que nos levem à plena consciência das responsabilidades envolvidas. 
Como escreveu Paulo com admirável lucidez e poder de síntese.
_ “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”.
No contexto da família que vem desaguar um volume incalculável de consequências mais ou menos penosas resultantes de desacertos anteriores, de decisões tomadas ao arrepio das leis flexíveis e, ao mesmo tempo, severas, que regulam o universo ético em que nos movimentamos.  
Para que um dia possamos desfrutar o privilégio de viver em comunidades felizes e harmoniosas, aqui ou no mundo póstumo, temos de aceitar, ainda que relutantemente, as regras do jogo da vida. 
O trabalho da reconciliação com espíritos que prejudicamos com o descontrole de nossas paixões, nunca é fácil e, por isso, o comodismo nos empurra para o adiantamento das lutas e renúncias por onde passa o caminho da vitória. 
Como foro natural de complexos problemas humanos e núcleo inevitável das experiências retificadoras que nos incumbe levar a bom termo, a família é instrumento da redenção individual e, por extensão, do equilíbrio social.

Fonte: Internet-Desconheço o autor

“VOCÊ AS VEZES SENTE UMA TRISTEZA SEM RAZÃO APARENTE? CUIDADO! VOCÊ PODE ESTÁR SENDO VÍTIMA DE INFLUENCIAÇÕES ESPIRITUAIS SUTIS”

Sempre que você experimente um estado de espírito tendente ao derrotismo, perdurado há várias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a hipótese de uma influenciação espiritual sutil.
Seja claro consigo para auxiliar os Mentores Espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião de humildade, da prece, do passe.
Dentre os fatores que mais revelam essa condição da alma, incluem-se:
– dificuldade de concentrar idéias em motivos otimistas;
– ausência de ambiente íntimo para elevar sentimentos em oração ou concentrar-se em leitura edificante;
– indisposição inexplicável, tristeza sem razão aparente e pressentimentos de desastres imediatos;
– aborrecimentos imanifestos por não encontrar semelhantes ou assuntos sobre quem ou o que descarregá-los;
– pessimismos sub-reptícios, irritações surdas, queixas, exageros de sensibilidade e aptidão a condenar quem não tem culpa;
– interpretação forçada de fatos e atitudes suas ou dos outros, que você sabe não corresponder à realidade;
– hiperemotividade ou depressão raiando na iminência de pranto;
– ânsia de investir-se no papel de vítima ou de tomar uma posição absurda de auto martírio;
– teimosia em não aceitar, para você mesmo, que haja influenciação espiritual para consigo, mas passados minutos ou horas do acontecimento, vêm-lhe a mudança de impulsos, o arrependimento, a recomposição do tom mental e, não raro, a constatação de que é tarde para desfazer o erro consumado.
São sempre acompanhamentos discretos e eventuais por parte do desencarnado e imperceptíveis ao encarnado pela finura do processo.
O Espírito pode estar tão inconsciente de seus atos que os efeitos negativos se fazem sentir como se fossem desenvolvidos pela própria pessoa.
Quando o influenciador é consciente, a ocorrência é preparada com antecedência e meticulosidade, às vezes, dias e semanas antes do sorrateiro assalto, marcado para a oportunidade de encontro em perspectiva, conversação, recebimento de carta clímax de negócio ou crise imprevista de serviço
Não se sabe o que tem causado maior dano à Humanidade: se as obsessões espetaculares, individuais e coletivas, que todos percebem e ajudam a desfazer ou isolar, ou se essas meio-obsessões de quase obsidiados, despercebidas, contudo bem mais frequentes que minam as energias de uma só criatura incauta, mas influenciando o roteiro de legiões de outras.
Quantas desavenças, separações e fracassos não surgem assim?
Estude em sua existência se nessa última quinzena você não esteve em alguma circunstância com características de influenciação espiritual sutil. Estude e ajude a você mesmo.
(Mensagem de André Luiz, extraída do livro “Estude e Viva”,psicografada por Chico Xavier e Waldo Vieira, Editora FEB.)

“PRECE PARA AFASTAR OS MAUS ESPÍRITOS. ”
Os maus Espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar; é preciso despojar de si o que os atrai. Os maus Espíritos farejam as chagas da alma, como moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpais o corpo para evitar a bicheira, limpai também a alma de suas impurezas para evitar os maus Espíritos. Como vivemos num mundo onde pululam os maus Espíritos, as boas qualidades do coração não nos colocam ao abrigo de sua tentativas, mas dão a força de lhes resistir.
Prece
“Em nome de Deus Todo-Poderoso, que os maus Espíritos se afastem de mim, e que os bons me sirvam de proteção contra eles!
Espíritos malfazejos, que inspirais aos homens maus pensamentos; Espíritos trapaceiros e mentirosos, que os enganais; Espíritos zombeteiros, que vos divertis com a sua credulidade, eu vos repilo com todas as forças de minha alma e fecho o ouvido às vossas sugestões; mas peço para vós a misericórdia de Deus.
Bons Espíritos, que vos dignais me assistir, dai-me a força de resistir à influência dos maus Espíritos, e as luzes necessárias para não ser vítima de seus embustes. Preservai-me do orgulho e da presunção; afastai do meu coração o ciúme, o ódio, a malevolência e todo sentimento contrário à caridade, que são tantas outras portas abertas ao Espírito do mal.”

Que assim Seja.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

“NOSSOS DEMÔNIOS INTERIORES”

Vá lá, ilustre leitor, desculpe, mas esse foi um título somente para chamar a sua atenção, utilizando-se de um apelativo duplo sentido... um artifício, dada a aridez do tema. Não, não se trata de um texto evangélico e nem da culpabilização de entidades extracorpóreas voltadas ao mal de nossas mazelas terrenas. Contrariando o senso comum atual, os demônios a que se referem o presente texto são outros...
Falamos aqui dos demônios interiores, que nos consomem dias a fio. Alimentados das nossas tristezas, frustrações, medos e arrependimentos, são filhos dos fantasmas do passado desta e de outra vida, e que arrastamos em nossas mentes, como uma tormenta que nos conduz aos consultórios médicos, as clínicas terapêuticas e as casas espíritas, na busca de uma solução ou quiçá, de um alívio a esse fardo.
Cada um tem os seus, em maior ou menor lotação, e por vezes, nos vemos dominados por eles, em uma possessão de dentro para fora e que termina por atrair outras consciências que, utilizando dessas nossas sombras, nos fazem sofrer. Um sofrimento oriundo do medo da própria dor, do remorso de decisões e da decepção com a nossa fraqueza diante dos desafios que se colocam em nosso caminho de crescimento espiritual.
Vai o remédio, o tratamento espiritual, a conversa, a reflexão e assim vamos conseguindo domar nossos demônios interiores, a espera de mais uma crise, uma emersão que os tragam a superfície, a nos infernizar. Muitos buscam soluções químicas, ou a violência da revolta, outros ainda perseguem santos e gurus, mas eles ainda sim continuam lá, impressos em nossa alma, nos lembrando de sua existência.
Vencê-los? Ignorá-los? Superá-los? Acho melhor entendê-los... dialogar com eles, buscar compreender a sua dimensão, as suas raízes, e contando com a ajuda de amigos, profissionais e dos espíritos amigos, buscar a sua transcendência. Trazer eles para o seu papel, de melhoria, de aguilhão que nos impulsiona da insondável estrada da evolução.
O remorso de algo negativo reclama a reparação... A tristeza demanda o recomeço construtivo... A frustração nos leva a refletir sobre como o orgulho nos faz subestimarmos a nós mesmos... O medo quando bebe da fé sincera e coerente, encontra rachaduras em seus alicerces... De cada fantasma, de cada sombra, temos na encarnação a oportunidade de trabalhá-los, fazendo luz, sem mágicas ou milagres, mas de maneira produtiva, que não os permita vencer, mas que não os extermine, pois são parte de nós e têm seu papel nessa narrativa.
Necessitamos crescer com os nossos demônios interiores, sem que nos consumam. Precisamos entendê-los como uma carta do passado que precisa ser reescrita. Construídos de fatores de nossa história, esses algozes interiores alimentam e são alimentados por nossa e por outras mentes, chamados erroneamente de demônios, e que são um reflexo dos interiores, conhecidos de outros cenários, e que precisam de nossa ação firme e produtiva para também se libertarem, na magia reencarnatória da reconstrução de laços.
Paliativos são válidos, mas, a luta interior, o bom combate no amadurecimento psicológico, este não pode ser abandonado. Afinal, nossos problemas residem nos demônios anteriores, que nada mais, nada menos são do que o homem velho que está lá, oculto, ruminando suas questões e buscando chegar a superfície. E para essas lutas, além das citadas ajudas da clínica, do hospital e do passe, temos outras ferramentas imprescindíveis, como a palavra amiga e o bem desinteressado, todos elementos fundamentais nesse processo de reconstrução, a remexer o decantado lodo de nosso ser.
Nosso interior, visto como porão ou como universo, é parte de nós, um local que não vive apenas de lógica positivista, mas também de sentimento, e que interage constantemente com o mundo exterior, pelos sentidos conhecidos ou não, e se reconceitua a cada dia. Quando acabar a romagem terrestre e nos despirmos dessas vestes carnais, será esse interior que sobrará e nos veremos mais amiúde, de forma inevitável, com os demônios que ignoramos dialogar, nos balanços periódicos entre uma encarnação e outra.
Fonte: Correio Espírita.

Por Marcus Vinicius de Azevedo Braga

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...