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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

“EXPLICAÇÃO ESPIRITUAL PARA AS DOENÇAS CONGÊNITAS E PARA O NASCIMENTO DE SERES COM DEFORMIDADES FÍSICAS. ”

As religiões dogmáticas pregam aos seus profitentes o chamado “pecado original”, o qual é apontado como sendo originado pelo erro primário de desobediência de um antepassado remoto chamado Adão.
Com todo o respeito e apreço que tenhamos pelos que acreditam nesse vetusto e ultrapassado preceito, consideramos que não se pode justificar o porquê espiritual do nascimento de seres monstruosos, alguns vindo até a lume desprovidos de alguns órgãos, inclusive do cérebro, caso específico dos anencéfalos, colocando-se a específica culpa ou origem espiritual em seus respectivos ancestrais.
A Bíblia, ao contrário, ressalta, com muita propriedade, que a responsabilidade é pessoal, revelando que cada ser passa por aquilo que é merecedor, não podendo ser acometido de dolorosas mazelas em decorrência de equívocos cometidos por seus ascendentes, assim como se encontra no Livro do profeta Ezequiel 18:1- 4): “Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram? Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que nunca mais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá”. O mesmo sensitivo do Antigo Testamento, agora no versículo 20, explica que “... o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este”.
Davi, no Salmo 28, corrobora esse ensinamento bíblico, dizendo: “Paga-lhes segundo as suas obras, segundo a malícia dos seus atos; dá-lhes conforme a obra de suas mãos, retribuí-lhes o que merecem”. Finalmente, em “O Novo Testamento”, há a demonstração desse ensino lógico e racional, por parte do Amado Jesus, corroborando que cada um será julgado segundo suas obras (Apocalipse 22:12) e que “se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai” (Apocalipse 13-10).
A Doutrina Espírita enfatiza que o Espírito é o artífice, o único responsável por sua caminhada evolutiva, trazendo consigo o prêmio ou o castigo de seus atos, sabendo-se que o cumprimento da Lei Divina importa em benefício, a transgressão em pena, sob o juízo exercido por sua própria consciência. A condenação é transitória, em consonância com o ensinamento crístico: "Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil" (Mateus 5:25-26).
A prisão, portanto, não é definitiva e, devido à bendita e excelsa reencarnação, existem meios de serem pagas as dívidas contraídas, através de novas oportunidades de refazimento, de reparação, visando a reconciliação necessária.    O Cristo pôs por terra mais um conceito dogmático, o do considerado “sofrimento eterno”, em completa discordância com o Mestre, ensinando que a misericórdia divina é incomensurável e até mesmo chegou a nos exortar na prática da indulgência com os nossos semelhantes, solicitando que perdoássemos “setenta vezes sete”, isto é, infinitamente (Mateus 18: 21-22).
BOX 1-   A Promessa e o Cumprimento da Vinda do Consolador
O excelso Jesus, durante sua gloriosa passagem na Terra, disse que ainda tinha muitas coisas para dizer, mas a Humanidade não seria capaz de as suportar, exatamente pelo baixo grau evolutivo moral e intelectual em que ela se situava (João 16:12). Porém, deixou uma esperança, dizendo que não a deixaria órfã (João14:18), porquanto “o Consolador, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará todas as coisas e fará lembrar tudo o que vos tenho dito” (João14:26).
Em 1857, na França, o Consolador Prometido, a Doutrina Espírita, surge, sob a direção do próprio Jesus (“Espírito da Verdade”) que prometeu retornar ao convívio humano e assim o fez, continuando na instrução da Humanidade, trazendo novas lições, principalmente ampliando o conhecimento do chamado corpo espiritual, já iniciado na Antiguidade e referendado por Paulo de Tarso, na Primeira Epístola aos Coríntios (15: 44). A Doutrina Espírita também o denomina de períspirito, sendo o laço de união entre o Espírito e o corpo, responsável pela organização da forma física.
Pelo mau proceder em vivências transatas, desejoso de se libertar do tribunal de sua própria consciência, ansiando se livrar do desajuste em que se situa, o Espírito sai da prisão, vestindo a roupa de carne e esquecendo-se transitoriamente do que fez. Contudo, seu corpo espiritual está vincado, registrando as consequências morais dos desequilíbrios impetrados pelo mau uso do livre-arbítrio. Então, no momento da formação de sua indumentária física, estando o molde lesado, a montagem é realizada com defeito.
Daí a explicação doutrinária para a causa espiritual das doenças, principalmente as hereditárias, cujo entendimento transcendental se torna impossível pelas religiões dogmáticas, acreditando infantilmente que o Espírito é criado junto com o corpo. Em verdade, o Espírito imortal, vivenciando em diversas experiências os mais variados biótipos psicológicos, se manifesta na matéria finita e limitada, a qual lhe servirá de campo obrigatório e indispensável de crescimento e aprendizado, conforme esclarecem as questões 22-a, 25, 107, 113, 132 e 133, entre outras, da obra magnânima básica espiritista, “O Livro dos Espíritos”.
       É digno de consideração que a proposição da preexistência do Ser Extra físico já tinha sido abordada e confirmada, no Antigo Testamento, pelo profeta Jeremias (1:4-5), afirmando: “Assim veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Antes que te formasse no ventre te conheci”. Se já tinha sido visto ou encontrado antes da sua gênese física, concluímos que o Espírito estava reencarnando — “importa-vos nascer de novo” (João 3:7), como ensinou profundamente o Cristo ao erudito Nicodemos, conceituado fariseu do famoso Sinédrio (Conselho Supremo dos Judeus).
Igualmente, o fato dos filhos gêmeos de Rebeca serem inimigos já no ventre materno (Gênesis 25:22) ressalta, utilizando o critério da razão e da lógica, que os Espíritos não foram criados naquele momento e muito menos já constituídos adversários no cadinho materno. Assim acreditando, estão os escravos do dogma duvidando da perfeição divina e caracterizando o Criador como sádico ou incompetente arquiteto das almas.
BOX 2-   O Porquê das Doenças Congênitas   
Quando a Genética ensina que as doenças hereditárias são causadas por um gene distônico ou por cromossomas alterados, em verdade, sob a ótica da realidade invisível às lentes humanas, está se referindo a uma consequência, desde que a atração do espermatozoide ou do óvulo comprometido é realizada pelo Espírito com sua vestimenta astral maculada, vibrando desarmonicamente.
A própria mutação na sequência de DNA de um determinado gene ou a ação deletéria sobre o cromossoma, alterando o seu número ou acarretando erro de sua posição ou de sua localização na célula reprodutora, pode ser originada pela presença prévia da entidade reencarnante agindo prejudicialmente sobre a sua futura mãe, atuando no determinado ovócito
A ciência denomina de Doenças Monogênicas ou Mendelianas, em torno de seis mil, às que têm como causa a alteração gênica, sendo mais comuns, a Hemofilia, a Anemia Falciforme, a Fibrose Cística e a Fenilcetonúria, com prevalência de um caso para cerca de 200 nascimentos. As afecções cromossômicas mais comuns são a Síndrome de Down, Síndrome de Patau e a Síndrome de Turner.
Pode, também, o Espírito, em vias de reencarnar-se, agir intensamente no ovo ou zigoto, causando, de acordo com a densidade das suas lesões perispiríticas, uma organogênese imperfeita, com defeitos verificáveis em qualquer etapa da morfogênese, gerando malformações. Essa ação desarmônica explica o grande número de afecções congênitas de causas físicas complexas e obscuras, apresentando-se na maioria das vezes como casos isolados, sem a observância das mesmas nos familiares.
BOX 3-  Os Gêmeos Comprometidos e sua Explicação Espiritual
Importante ressaltar a abordagem dos gêmeos univitelinos ou monozigóticos, os quais resultam da fecundação de somente um óvulo, contendo a mesma herança. Embora geneticamente iguais, um deles pode nascer com doença congênita, desde que a origem do fato se dá pela presença de espíritos distintos, agindo sobre um único óvulo, e um deles refletir a imperfeição.
A ciência, ainda míope para a visualização da paisagem extrafísica, não sabendo da verdadeira razão do processo, impotente, não sabe explicar devidamente o assunto, considerando apenas o efeito, dizendo simplesmente que ocorre apenas um defeito no mecanismo da divisão celular de um dos gêmeos, como se o acaso pudesse ser responsabilizado por algum acontecimento biológico.
Quando o processo gemelar se apresenta com deformações de vulto, ostentando os seres acolados, denominados vulgarmente como xifópagos, a Doutrina Espírita surge, mais uma vez, com explicações plausíveis para o fenômeno, em detrimento da ciência que se vê confusa, diante de tantas deformidades.
Há casos em que um dos conceptos não apresenta formação da cabeça, da cintura escapular e dos membros superiores. São os chamados gêmeos acárdicos. Alguns nascem com cabeça; contudo, a massa encefálica está reduzida ou ausente (gêmeos anencéfalos). Outros vêm ao mundo apenas ostentando seus membros inferiores malformados, o restante do corpo encontrando-se dentro de outro concepto gemelar. Em outro caso, um gêmeo natimorto apresentava horrenda malformação, porquanto se encontrava ligado a um outro ser, sem corpo, contendo apenas mãos em garra devidamente presas em seu pescoço.
Na literatura médica, são descritos casos raríssimos de natimortos, contendo, em seus cérebros, massas de aspecto tumoral, onde são encontrados em torno de 5 a 8 embriões anômalos, todos incompletos. Interessados no tema, consultamos a Espiritualidade e recebemos a seguinte explicação:
“O Espírito ao ser conduzido à reencarnação carreia consigo, imantadas vibratoriamente em seu períspirito, entidades obsessoras que estão ligadas ao Espírito reencarnante por laços profundos de ódio. O fato de reencarnarem junto ao possível cérebro é justificado, já que pelo pensamento estão todos ligados”. Em outra fonte mediúnica, foi confirmada a interpretação espiritual recebida e, ainda mais, nos foi ministrada a informação dos fatos envolverem criminosos de guerra e suas indignadas vítimas.
É necessário patentear que Deus é Amor; portanto, sair do presídio moral ou inferno do remorso, onde se encontra a consciência do Espírito devedor, relaciona-se a entrar em contato, na matéria, com o antagonista, inimigo de vivências pretéritas, procurando exaustivamente uma “reconciliação depressa, enquanto está no caminho com ele” (Mateus 5:25). Portanto, a gemelaridade imperfeita é consequência de persistente adversidade. Agora, o resgate apresenta-se drástico, fazendo com que os algozes do passado nasçam de novo, unificados na matéria (gêmeos acolados), jungidos, amalgamados por intenso ódio.
BOX 4 -   Conhecendo a Verdade que Liberta
Livrar-se das algemas da culpa e do remorso, através do amor, seria o caminho mais curto e feliz na busca da sua libertação interior; infelizmente, o homem ainda não aprendeu as lições sábias do Cristo e permanece criando o mal, nele se alimentando, deixando-o disseminar dentro de si. Porém, a Misericórdia Divina, alicerçada em Seu Amor Absoluto, permite a oportunidade da reparação, através da bendita reencarnação, possibilitando “ceifar a corrupção semeada na carne” (Gálatas 6:8).
Depois de milênios de obscurantismo, vivemos o grande momento em que o Consolador vem esclarecer as dúvidas e as questões ainda enigmáticas ligadas à Medicina. Disse Jesus que, conhecendo a verdade, receberíamos a capacidade de nos libertar (João 8:32). Felizmente, com o advento da Doutrina Espírita, os mistérios do reino dos céus já nos são dados a conhecer (Mateus 13:11).
Fonte: Correio Espirita- por Américo Domingos Nunes Filho


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

“VOCÊ ACREDITA EM DESTINO?

” O Destino é geralmente é concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe pode escapar. ”
Quando falamos em destino abrimos um leque de teorias
mas o que é certo é que todos acreditam nessa possibilidade
Consciente ou inconscientemente.
Vamos voltar a sua infância?
Quando você era uma pequena criança sem preocupações ou
cobranças, note que você apenas desenvolve o lúdico e aprende dia apos dia o que a vida lhe proporciona mas note, você já demonstra ter aptidões em sutis ações.
Por exemplo: A menina que tem facilidade em dançar e cantar ou o menino que tem a percepção para notas musicais etc.
Desenvolver essa sutis aptidões é o que leva muitas vezes a carreira que esse adulto irá desempenhar durante a vida mas e o que isso tem a ver com o destino?
Você percebe que é como falamos no começo do texto?
Querendo ou não você já veio ao mundo com esses dons predominantes e tais dons farão o seu destino inevitavelmente.
Podemos falar sobre cartomancia também mas deixarei esse assunto um pouco mais para frente.
Nesse texto o que quero destacar é:
UMA ESCOLHA MUDA UM DESTINO.
Quando escutamos aquela voz interna que insiste em nos dizer algo,
acredite, você estará no caminho certo. Escutar a sua intuição é a melhor forma de traçar o seu caminho sem consultar qualquer tipo de oráculo. Conversar com Deus e pedir a ele um sinal de que esta no caminho ideal e
estar atento ao mesmo:
É ESTAR NO CAMINHO.
O que nos ajuda nessa caminhada?
– Saber esperar. Controle essa ansiedade que consome e cega
muitas vezes. Pratique algo que acalme você; A Ansiedade só
atrasa o que de bom te espera de braços abertos.
– O Fator SORTE. Ter a sorte de encontrar alguém que facilite
sua vida. Ter a sorte de estar no lugar certo e na hora certa. Ter a sorte de acreditar no seu potencial. E estar aberto para receber esse presente. A sorte
não bate em portas.
Deus sabe o que é melhor para nós e a melhor forma de saber
que estamos agindo de forma correta é ter o coração em paz e a maravilhosa sensação de preenchimento.
Querido leitor gostaria que meditasse nessas 05 questões a seguir:
– Você esta feliz com a sua vida?
– Considera as suas dificuldades cotidianas um fardo muito pesado?
– Quando pensa em fazer algo para você, qual atividade você escolhe?
– Você faz a sua parte e ainda tem que fazer muito por
terceiros, sente-se sobrecarregado por isso?
– Se você tivesse apenas 01 desejo para mudar a sua vida,
qual seria ele?
Se respondeu tudo de forma leve, parabéns.
Se respondeu com pesar, aconselho refletir sobre sua vida e mudar algumas atitudes.
Exponha ao mundo sua essência.
Compreenda a importância de suas ações. Abrir mão de algumas coisas é natural mas abrir mão da sua vida é um crime.
Essa vida é apenas uma passagem onde o saldo final é você quem determina.
Você pode escolher entre ser quem veio ser ou pode escolher agradar aos outros que na maioria das vezes não tem a coragem de viver sua essência.
Analise bem, reflita mas após isso tenha atitude.
…O Destino na maioria das vezes é você quem faz.

Autoria de Ellen Pain

"VIDA ESPIRITUAL X VIDA DIGITAL"

O dia-a-dia não deixa espaço para uma vida espiritual, muitas vezes, e somos levados de rede social em rede social ou de aplicativo em aplicativo sem maiores meditações ou contemplações...  A vida digital com suas garras e tentáculos invade o cotidiano de todos de forma avassaladora...
O último bam-bam-bam da rede é o Whatsapp, que de novidade passou a “necessidade básica” em pouquíssimo tempo.  A ponto de que quando a justiça bloqueia o aplicativo em território nacional, por decisões judiciais; muitos se sentem praticamente nus, sem a praticidade do serviço.  O que é realmente necessidade básica para você? Ter ou ser?  Fazer ou estar?  Se a resposta for “ter” e “fazer”, o Whatsapp é muito útil e, até pode ser, com justiça, uma necessidade básica.  Mas há outras prioridades na vida espiritual...
Quando pensamos em nosso guia interior, ou voz interior ou anjo da guarda, sejam quais forem nossas convicções religiosas ou de espiritualidade, pensamos que este guia, esta voz ou este anjo é um conosco em qualquer atividade, em qualquer situação.  Porém não é assim.  As pessoas com alguma desordem mental estão fragmentadas: o ego diz uma coisa, o corpo diz outra e acabam fazendo uma terceira coisa.  “Ser” é importante e fundamental para a vida espiritual por que é uma dimensão completamente diferente da dimensão que a maioria das pessoas está acostumada no mundo contemporâneo de consumismo desenfreado.  E a maioria, 99,9% das pessoas, tem algum nível de desordem mental.  Essa desordem influencia, é claro, na espiritualidade...
“Ser” pressupõe que damos atenção ao nosso mundo interior com compaixão.  Temos compaixão de nós mesmos, nos consideramos como seres humanos e espirituais.  Logicamente, a consideração atenta e cônscia do mundo interior e a pausa do mundo externo, traz consequências muito mais positivas do que a consideração do mundo externo para a espiritualidade.  Porque Deus nos fala individualmente, Ele nos conhece profundamente e sabe que precisamos deste tempo de descoberta interior...
“Estar” é o primeiro passo.  Estar no lugar onde se está realmente, se se está no campo, está sentindo todos os cheiros, ar puro e sensações do campo.  Se se está na praia, todas as marolas do mar, a maresia e o céu azul.  A tecnologia dá prolongamentos aos nossos braços, mãos e mentes e isto é útil em grande parte das nossas necessidades, mas não é útil quando precisamos estar no lugar real – e não virtual – em que estamos.  Sendo assim, experimente estar cônscio totalmente do lugar onde você está agora.  Sinta sua respiração.  Há tensão nela?  É entrecortada? É normal?  É natural?  Sinta o momento em plenitude...
O mundo digital veio para trazer rapidez, agilidade, potencialidade e comodidade ao nosso cotidiano e traz tudo isto, efetivamente.  Mas o homem e a mulher contemporâneos – ou de qualquer outro período histórico – não vivem só disso.  Precisamos considerar nossa alma, nosso espírito como partes integrantes e integradoras da nossa vida, fora de um pragmatismo exacerbado.  Esteja consciente disto. 
Paz e luz.

Mauricio Duarte

terça-feira, 5 de setembro de 2017

“OS SEGREDOS OCULTOS DO ESPIRITISMO”

 1 - Porque é que os espíritas discordam quando não-espíritas afirmam que o espiritismo é uma religião? Pois se fala de Deus, portanto é uma religião, não é?
        Porque o espiritismo não nasceu sob uma premissa religiosa. Essa é uma questão importante. Allan Kardec, quando iniciou seu trabalho de pesquisar as manifestações mediúnicas (que na época não tinham sequer essa terminologia), ele o fez sob um direcionamento puramente cientifico, seguindo os mesmos métodos de toda pesquisa científica comumente feitas no âmbito da matéria. Por assim dizer: O efeito estava lá. Ele apenas procurou estudar as causas, e dar-lhes explicação. Fatalmente, pela própria comprovação da existência do mundo dos espíritos e da possível comunicação com eles, chegar até um Deus criador seria uma consequência natural.
Por isso é que o espiritismo é por ele mesmo definido como uma doutrina filosófica com consequências religiosas, e não simplesmente uma religião.
     2 - As religiões de origem africana como a umbanda e o candomblé são comumente classificadas de espiritismo. Alguns espíritas negam isso veementemente, outros negam sem tanta veemência, e outros sequer negam... Porque isso acontece?
         Porque o espiritismo, apesar de ser do ponto de vista objetivo, algo diferente das religiões africanas, dá crédito para os fenômenos mediúnicos nelas observados. É importante ressaltar que dar crédito é uma coisa, concordar com o uso que se faça é outra.
        As religiões africanas nasceram à partir do uso prático (sem fazer aqui juízo de valor moral) das comunicações, atendendo aos mais diversos interesses das pessoas que participavam, e por isso mesmo com objetivos que nem sempre condizem com o que prega o espiritismo.
        Chamar um espírita de "macumbeiro", "feiticeiro" e outras coisas é, além do preconceito e da falta de respeito em si, uma inverdade.      
     3 - Um espírita diz que não faz proselitismo, ou ao menos afirma que a doutrina não incentiva isso. Posso concluir, então, que a fé do espírita é mais fraca do que a fé dos demais religiosos?
         Não. O espírita não faz proselitismo porque não crê na existência do inferno de penas eternas, nem do diabo, embora acredite na existência do mal. Para o espírita, um evangélico, um católico, um muçulmano, um umbandista podem ser "salvos", desde que siga na prática as lições de Jesus. Ser salvo, para o espírita, está ligado à melhoria espiritual que cada pessoa atinge progressivamente, através de suas encarnações, e não a "livrar-se do inferno eterno e ir direto para o céu gozar de uma felicidade também eterna". Para o espírita, o alcance da felicidade acontece de forma progressiva, onde cada pessoa colhe aquilo que planta de bom e de ruim, na mesma medida.
     4 - Muitas pessoas que eu vejo falarem sobre sua vida passada, falam que foram reis, rainhas, personalidades famosas... Isso não é um convite para que não se leve a reencarnação a sério?
          É, quando muito, um convite para que não se leve a sério a pessoa que está afirmando ter sido esse alguém importante, e só.
Uma mistificação sobre determinado tema não deve ser enxergada como um motivo para tirar crédito do tema em si.
     5 - Tem como eu saber quem eu fui na minha vida passada?
          No espiritismo, não há espaço para nada que não tenha uma utilidade real. Saber detalhes de uma vida passada não é útil para ninguém, somente satisfaz a curiosidade. É mais importante sabermos como fomos, e não quem fomos. E para isso, basta olharmos para quem somos hoje: Os nossos defeitos e fraquezas nos revelam, e é contra esses defeitos que cada pessoa tem que lutar.   É a chamada    reforma íntima.
         Bom, pra finalizar espero que este artigo tenha sido útil para os que leram. Que assim seja!
Fontes: REDE AMIGO ESPÍRITA
Romeu Leonilo Wagner, Belém, Pará.

“PODEMOS MORRER ANTES DO TEMPO PREVISTO? ANTES DA HORA? ”

Podemos afirmar que o tamanho de nossa existência aqui na Terra vai depender do nosso comportamento no corpo físico. Ao recebermos a permissão de Deus para cumprir nova encarnação, fazemos um "contrato" com Ele. Entretanto, sabemos que é larga a porta que leva às coisas mundanas e nós mesmos encurtamos nossa vida, fazendo uso de coisas impuras, como o cigarro, o álcool, drogas, etc. Desse modo, morremos antes do tempo, retornando mais cedo para o Mundo Espiritual e precisamos recomeçar tudo, novamente, para resgatar as novas faltas.
Assim nos explica Rubens Santini:
"Temos aquela falsa imagem de que tudo tem o seu dia, até para morrer.
Só que na realidade ocorre justamente o contrário. A grande maioria dos seres humanos não cumpre o que foi “contratado” no Plano Espiritual, antes de nossa reencarnação no plano físico. E acabamos voltando antes do prazo previsto de encerrar a nossa existência.
Para a nossa Evolução, o nosso Espírito recebe o corpo físico para se desenvolver neste planeta. Temos que ser responsáveis por ele, conservá-lo e tratá-lo com respeito para honrar os compromissos assumidos.
Exemplificando, vamos comparar o nosso corpo físico a um automóvel e o motorista ao nosso Espírito. Recebemos o carro com o tanque cheio de combustível para fazer uma longa viagem. Se não cuidarmos com zelo e responsabilidade deste veículo, fazendo as revisões periódicas, não excedendo na velocidade para não forçar o seu motor, evitar as colisões por nossa negligência no volante, ou seja, por tratarmos mal do veículo, este poderá ficar desregulado e começar a consumir muito combustível e poderá ocorrer que não conseguiremos concluir esta viagem.
Com a analogia para o nosso corpo físico, podemos destruí-lo de fora para dentro com o álcool, o cigarro, todo tipo de drogas, excessos alimentares, ausência de exercícios físicos, falta de higiene e repouso físico inadequado. Com tudo isto pode abreviar a nossa vida física.
Também podemos lesar o nosso organismo de dentro para fora cultivando pensamentos negativos, sentimentos desequilibrados, pessimismo, rancor, ódio, agressividade, irritação constante. Tudo isto pode afetar o nosso sistema imunológico, favorecendo a termos um infarto, tumores, câncer,...
Essas anomalias causadas ao nosso corpo físico, por negligência nossa, será considerado pelo Plano Espiritual uma espécie de suicídio e repercutirá no nosso Perispírito (Corpo Espiritual). Nossa adaptação ao retorno à pátria espiritual ficará comprometida e poderá, também, comprometer nossas futuras reencarnações, ocasionado assim um atraso em nossa Evolução Espiritual".
FONTES: Rede Amigo Espírito-por:  Romeu Leonilo Wagner
a) "AS CORES DO TEMPO", por Rubens Santini; e

b) Romeu Wagner, Belém, Pará.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...