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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

“A EVOLUÇÃO ESPIRITUAL DO SER HUMANO. ”

Meus irmãos, como falar do mal nos soa familiar, mas descrever nossa caminhada para a presença sublime do Criador ainda nos parece um desafio e isso ocorre porque já galgamos as etapas mais espinhosas do caminho, conhecemos o mal, mas ainda estamos muito distantes do nosso destino. É fácil olhar para baixo, mas muito difícil olhar para cima. A luz ainda nos cega.
O espírito imortal se origina de um “quantum divino”, a mônada primordial, daí dizer que temos a centelha de Deus e somos Sua imagem e semelhança. Essa mônada passa a residir, nascer, em diferentes formas de vida, de todos os domínios naturais, desde microrganismos, que vivem por minutos, até os animais ditos “superiores”. Ao Pai nenhuma forma de vida é superior a outra, visto que todas estão em um longo caminho que Dele se origina e para Ele converge. Durante esse processo, que envolve milhares de formas de vida pelo caminho e consome bilhões de anos, o comportamento instintivo e os sentimentos básicos afloram, moldando o ser espiritual em desenvolvimento, adquirindo experiências e desenvolvendo os potenciais latentes.
O período em que a mônada, em seus estágios iniciais de evolução, permanece na erraticidade é irrisório e, após a morte da forma de vida que a hospedava, um novo organismo hospedeiro a recebe. A transferência é quase imediata. Não existe, praticamente, tempo de erraticidade para as formas mais simples de manifestação do princípio inteligente.
A descrição da existência de animais nos planos não físicos, por assim dizer, não é nova entre vocês. Companheiros sérios, por médiuns diversos, já fizeram considerações detalhadas sobre a plenitude da vida em diversas esferas e isso é real. A evolução biológica e espiritual também se processa nas esferas vibratórias paralelas ao universo físico. A vida e a evolução encontram caminhos e caminham sempre juntas, em profunda parceria. Em nosso meio, espécies hoje extintas no plano físico ainda percorrem os prados e a mônada amplia as suas possibilidades.
Após nascer e renascer diversas vezes em espécies intelectualmente cada vez mais complexas, como os primatas e mamíferos aquáticos, a mônada, que há muito deveria ser chamada de espírito, por ter suas capacidades individualizadas pelo aprimoramento, passa a viver em outros orbes e dimensões paralelas do nosso mundo, reencarnam entre os elementais, seres míticos que povoam as lendas de todos os povos do mundo e que, de fato, existem. Muitos humanos preferem voltar a viver entre eles, preparando o crescimento desses irmãos para o renascimento como homens propriamente ditos.
Os elementais vivem nas dimensões mais próximas à crosta, em diferentes esferas vibratórias e ali completam o desenvolvimento das habilidades básicas, desenvolvendo o intelecto e ampliando o arcabouço moral que caracteriza os “humanos” ao redor do universo.
No passado, a transição entre os elementais e os humanos era realizada entre hominídeos pré-humanos, dotados de consciência ainda fragmentária, revendo os passos que já foram trilhados por aqueles que deram origem à espécie humana. Essa etapa do processo não mais ocorre no plano físico terreno, mas em orbes primitivos, que ainda não deram início ao desenvolvimento de sociedades complexas.
Futuramente, na condição humana, renascem em povos primitivos tecnologicamente, mas já plenos em seus atributos de consciência. Não podemos falar que os povos que apresentam cultura material mais pobre são “espiritualmente primitivos”, posto que muitos espíritos de grande envergadura, como Sequoyah e Si’ahl , conhecido como chefe Seattle, entre os índios norte-americanos, viveram entre esses povos como forma de colaborar para o contato com a civilização que os envolvia, e o fizeram brilhantemente. É pobreza espiritual nossa julgá-los pelas aparências.
Gostaria de deixar bem claro que não existe uma pirâmide evolutiva no sentido mais estrito, mas caminhos que podem ser percorrido de diferentes formas, sendo que, quando me refiro a “homens ou humanos”, englobo todas as espécies que possuem grande capacidade de interação entre seus indivíduos, consciência de sua existência pessoal e discernimento, independentemente do formato do corpo físico, que obedece às condições que imperam em cada planeta onde a vida atingiu níveis de consciência satisfatoriamente estruturada, como nos alerta o próprio Livro dos Espíritos. Em muitos desses mundos, a vida floresce apenas nas dimensões paralelas ao plano físico, de forma que, para vocês, diversos sistemas planetários podem parecer desertos inóspitos, enquanto para nós, vida hospitaleira pode ser contemplada.
Fenômenos como esse, somados à falta de conhecimento científico aí e aqui, geraram muita confusão, mesmo entre os espíritos, que são homens que perderam o invólucro carnal, de forma que comunicações abordando a Exobiologia ou Astrobiologia deixaram de ser encaminhadas para a Terra em função de orientações da espiritualidade. A maioria dos médiuns não tem condições de atuar no intercâmbio de assuntos que envolvem rigor científico e os doutores da lei das academias modernas são ainda mais ácidos do que aqueles que discutiam a Torah no tempo de Jesus. Contudo, devo colocar que grandes surpresas aguardam-nos nas décadas que se seguirão. Cientistas terrenos farão descobertas significativas a respeito do que eles julgam requisitos para a vida.  Acreditamos que o próprio conceito de “vida” deverá ser modificado com o tempo.
No presente, todos os encarnados e desencarnados possuem alguma etapa de sua vivência evolutiva fora do planeta Terra, uma vez que poucas sociedades ditas “primitivas” sobrevivem e possuem o papel de berços para espíritos humanos necessitados de conhecer a importância da simplicidade.
Nas sociedades de caçadores-coletores remanescentes, espíritos de longas jornadas pelas espécies hominais também estagiam na simplicidade da floresta como forma de recuperar a humildade e a simplicidade perdidas em suas existências anteriores, bem como irmãos envolvidos em obsessões severas, que podem, no seio desses povos, escapar, por algum tempo, da ação de inimigos que os estavam acompanhando. Assim, não devemos vê-los, na sua maioria, como entidades que principiam a jornada ao nosso lado. Muitos nos dariam aula e a literatura universal, nos diversos planos da vida, é capaz de apresentar palavras de rara beleza saídas da boca dessas pessoas aparentemente simples.
A humanidade cósmica caminha, da mesma forma que os espíritos que a compõem, de um planeta primitivo, como já fomos recentemente, onde entidades egressas de outros orbes, através de expurgos planetários compulsórios, encarnaram entre autóctones recém-libertos das amarras que constituíam sua vivência entre as diferentes espécies animais e entre os seres elementares. Após milênios, com o desenvolvimento das primeiras sociedades complexas e a noção de riqueza e poder, o orbe entra na condição de mundo de provas e expiações, como estamos hoje e logo passaremos à próxima condição, a de planeta em regeneração. Pessoalmente, acredito que adentramos essa última condição nos últimos anos, com a instituição dos direitos universais do homem, na forma de uma constituição planetária, além da criação de órgãos de gerenciamos e diálogo em âmbito global. Contudo, o processo apenas engatinha e o conteúdo dos livros precisa ser traduzido em fatos reais.
Com o desenvolvimento da civilização, as crises se sucederam e sucederão e o planeta passou a dar sinais claros de que reajustes eram necessários e urgentes. O governo divino passou a enviar numerosos missionários, como Siddhartha Gautama (Buda), Confúcio, Zaratustra, Moisés, Francisco de Assis e, acima de todos, Yeshua, nosso amado Jesus, líder espiritual do nosso planeta, para dar um rumo para nossas sociedades em expansão, trazendo diferentes nuances de um código moral e espiritual.
No caso da Terra, tivemos a honra de receber o próprio soberano planetário, Jesus, entre nós. E o crucificamos. A misericórdia divina sempre se fez presente em nossas existências na carne e fora dela e o ciclo de renovação se acelera com o fim do atual período evolutivo, que se aproxima de um clímax, com sérias consequências sobre a maneira com que encaramos o progresso e a vida. Toda transição é traumática, posto que aglutina elementos de um mundo anacrônico que não quer passar e de outro que produz o medo do desconhecido e que parece não chegar, mas chega. Quando e onde? Nem o Filho sabe exatamente quando o fenômeno se dará, somente o Pai conhece os detalhes do que virá a acontecer, uma vez que todo o processo evolutivo depende do desempenho dos seus atores principais, os espíritos encarnados e desencarnados em aprendizado constante.
Após o expurgo, que já vem ocorrendo em nosso meio, o planeta e suas coletividades ingressarão na longa fase de reconstrução da identidade espiritual e cada indivíduo que o habita, em suas diferentes dimensões, será chamado ao trabalho de reeducação. Haverá um crescimento assombroso da tecnologia e se desenvolverá nos homens o respeito pela sua morada planetária, ao mesmo tempo em que as cicatrizes da destruição por nós perpetrada no planeta irão se apagando lentamente. Será o nascimento de uma sociedade mais consciente de tudo que a envolve.
Espera-se que os primeiros contatos entre humanos e seus vizinhos cósmicos ocorra nessa fase e acelere ainda mais o desenvolvimento tecnológico e moral de nossas sociedades, que nessa altura passarão a se encarar de uma forma mais fraterna e mais distante dos pensamentos imperialistas de poucas décadas atrás. Os preconceitos motivados por aparências e crendices deverão desaparecer em função do maior intercâmbio entre os povos e pela difusão da educação como requisito para o sucesso pessoal e profissional.
Não pensem que as calamidades naturais deixarão de existir ou que o clima ficará mais ameno. Isso não ocorrerá. Alguns espíritos comunicantes e médiuns se equivocam quando falam das calamidades naturais em curso. Elas sempre ocorreram e se tornaram mais destacadas em função do crescimento de nossas coletividades e a fragilidade de nosso modo de vida. Elas representam a face jovem e mutante do planeta. As mesmas erupções vulcânicas que espalham destruição por cidades situadas nas encostas de vulcões, também trazem os elementos químicos indispensáveis à vida. Os mesmos movimentos tectônicos que provocam tsunamis e terremotos são os responsáveis pelo rejuvenescimento da face do planeta e por criar condições adequadas para a tectônica de placas, que distribui o calor do coração planetário à sua volta. As catástrofes representam, para o planeta, o que o ciclo encarnação-desencarnação representa para o espírito, ou seja, mudança e novas perspectivas. Precisamos a aprender mais com a natureza e deixar o misticismo de lado.
As modificações na biosfera são consequências de nossos próprios atos e demorarão séculos para readquirirem o equilíbrio. Quando os espíritos falam de mudanças, os encarnados pensam logo nas transformações físicas que tomarão o mundo como palco, mas acreditamos que as principais modificações que ocorrerão se darão no ambiente psíquico e espiritual do planeta.
O que observamos e esperamos que ocorra é que, em função da maior solidariedade entre os povos, o sofrimento das vítimas dessas catástrofes naturais seja mitigado e, com o desenvolvimento de novas tecnologias, possamos nos tornar menos susceptíveis a essas ocorrências e deixemos as áreas de maior risco. Nesse ponto, muitas descrições dignas de ficção, como as escritas por Júlio Verne, nada mais são do que “flashes” do desenvolvimento que o mundo hoje apresenta ou logo contemplará. Seus autores, além de bons escritores, eram, em sua quase totalidade, médiuns clarividentes ou intuitivos.
Os mundos de regeneração progridem para coletividades mais estáveis e integradas à consciência universal que emana de Deus. Quando o coletivo passa a ter mais importância do que o individual e quando sentimos alegria com a alegria alheia, entramos na distante condição de sociedades e mundos felizes, como descrito pela espiritualidade, na codificação do Espiritismo.
Nos mundos felizes, os encarnados pouco diferem dos desencarnados, no que concerne à sua sensibilidade e habilidades. Para os atuais habitantes encarnados da Terra, esses irmãos que vivem nos mundos felizes seriam considerados espíritos, de forma que teremos que relativizar o que chamamos de “planos espirituais”. Contudo, antes que a vida atinja o estágio dos mundos felizes, no final do processo regenerativo a existência física de cada um na matéria ordinária perdurará por séculos e milênios, em função de terapias médicas e regeneração celular, o mesmo período de tempo que permaneceremos na erraticidade.
A condição dos mundos felizes somente poderá ser atingida quando a nossa materialidade for vencida. A humanidade, como a conhecemos, terá de “morrer” para que outra renasça em planos mais iluminados do que o nosso. Nessa condição, o que poderá ser considerado encarnado ou desencarnado representará apenas um detalhe, como pode ser lido no Evangelho Segundo o Espiritismo, quando o assunto da evolução planetária é contemplado.
Nessa fase, a alternância de vidas nas esferas de trabalho e esferas de refazimento (5) seguirá a vontade do próprio espírito e a necessidades de correção de suas imperfeições, que irão sugerir como e onde deverá se iniciar mais um ciclo entre os encarnados. Nessa fase, o intercâmbio mediúnico será corriqueiro e constante, enquanto as religiões irão se tornando cada vez mais indistinguíveis umas das outras, deixando de lado a estrutura hierárquica e a fé dogmatizada do passado distante e apresentando uma estrutura mais fluída e que representa a lenta ascensão em direção a Deus. Os homens passarão a dar mais valor às semelhanças, que os unem, do que para as diferenças, que ainda os separam.
No âmago de nossos corações conseguimos sentir como esses mundos são e o nosso deverá se tornar e isso como um estímulo para o nosso próprio crescimento. Com o tempo, a necessidade de mundos mais densos, físicos, em nossa dimensão do contínuo tempo-espaço, irá se reduzindo e, por fim, se extinguirá. A civilização, como a conhecemos, precisa agonizar para que entremos no universo dos mundos plenos, chamados de reinos angelicais pelos egressos do cristianismo mais tradicional, nos quais os espíritos comungam diretamente da fonte divina, livres do processo de renascimento e morte.
Nessas condições, não perdemos a nossa consciência ou individualidade, mas podemos interagir de diferentes formas com a criação e com o Criador. Os verdadeiros anjos já se libertaram da sua humanidade e com ela aprenderam o seu real papel no universo e passaram a guiar os irmãos que iniciaram a jornada e estão dando os primeiros passos. Por isso sempre estivemos e estaremos amparados nesse processo contínuo.
Somente assim, quando os segredos da criação deixarem de nos limitar e passarmos a sentir plenamente a presença do Criador é que estamos libertos. Aqui, costuma-se dizer que nessa fase o Pai comunga com Suas criaturas, as maravilhas da criação. Bilhões de anos terão transcorrido até que isso tenha ocorrido conosco.
Estamos, no presente, mais próximos do começo do que do fim desse caminho, mas os trechos mais difíceis da jornada já foram atravessados
Autor espiritual: Joseph Gleber-Médium: Elerson Gaetti

Texto retirado do livro “Vida Além da Vida” volume 1, de autoria de Ishmael ben Gurion e Joseph Gleber

“O ENCONTRO DE DUAS ALMAS PREDESTINADAS. ”

Allan Kardec foi um dos poucos filósofos de seu tempo a discorrer sobre o amor e suas implicações. Afirmou, à época, que “nem a lei civil, nem os compromissos que ela faz contrair podem suprir a lei do amor se esta lei não preside a união; disso resulta que, frequentemente, o que se une à força, se separa por si mesmo; infelicidade que se evitaria se, nas condições do casamento, não se fizesse abstração da única lei que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor”.
Algumas histórias de amor parecem escritas pelo destino. Tem que acontecer e pronto! Isso não determina um romance feliz ou não, mas um amor de almas. São laços fortes do passado. Pessoas que se reencontram após vidas sucessivas de paixão, ódio ou amor.
O destino pode aproximar duas pessoas, mas as escolhas, os comportamentos são determinados pelo livre arbítrio. A partir do momento em que nos responsabilizamos por nossas escolhas, acertos e erros, mudamos nossa vida. Em vez de vítima, seremos o agente da sua própria história!
Na luz do Espiritismo, há uma explicação para uma ligação tão forte: as vidas sucessivas.
Mas não somos meros joguetes do destino, obras do acaso. Aceitamos ou não os caminhos que nos são postos a seguir. Certo, apenas é que é difícil fugir a um compromisso que selamos na Espiritualidade antes de reencarnarmos.
Mesmo que você não acredite na reencarnação, o seu passado cármico está escrito no seu inconsciente. Durante o sono, seu espírito fica livre da matéria por algumas horas e relembra tudo. Você, conscientemente ou inconscientemente sabe porque sofre, porque atraiu ou não determinada pessoa. No entanto, Deus não quer que duas pessoas fiquem juntas por obrigação. Só o amor deve unir. Mesmo que haja algo muito forte, você conta com o livre arbítrio.
Duas almas são predestinadas quanto tem uma missão a cumprir juntas, e assim, por ter sido um encontro marcado lá do outro lado, onde pactuaram voltar, para se encontrarem e realizar determinada missão, sendo assim, quando as almas se encontram, tudo pode acontecer, podendo haver a explosão do amor não vivido em outras vidas.
Este amor chega sem ter dia marcado ou momento marcado para acontecer.
Simplesmente chega, e se instala, criando uma verdadeira orgia de sentimentos alegres, que modificam todos os propósitos e conceitos até então firmados.
O encontro de duas almas tem como foco principal, não a aparência física, mas a afinidade entre elas existente, e o que o destino a elas destinou, como o porquê e o quando tudo deve acontecer.
Existem momentos de tristeza, causada por uma dúvida que machuca, que gostaria de saber o porquê de não se terem encontrado antes, ainda mais quando o momento desse encontro acontece quando não é mais possível extravasar toda a plenitude do amor que trazem, quando não é mais possível viver a alegria de amar e querer compartilhar a vida com o outro. Enfim, como essas almas se sentem sem a possibilidade de realizar este amor em total plenitude, o que causa um inexplicável sentimento de saudade de algo que não foi vivido.
Uma saudade doída de algo vivido em outras vidas, saudade daquilo que poderia ter sido, mas que por alguma razão não o foi.
Reconhecem, porém, que não haverá retorno para suas pretensões, e mesmo estando distantes, entendem a alegria, a tristeza, o querer um do outro.
Estas almas falam além das palavras, e aliás, delas não precisam, pois se comunicam, se encontram, se amam pelo éter, pelo espaço sideral. São encontros etéricos.
Se o reencontro ocorrer no tempo certo, estas almas afins se entrelaçam e buscam a forma de juntas ficarem, num processo contínuo de reaproximação até a consumação do resgate daquilo que vieram cumprir.
De diferente for, se o reencontro ocorre num espaço de tempo diferente do que suas realidades possam permitir, ainda assim estas almas ficam marcadas, e nunca conseguirão se separar, mesmo que os corpos se separem, elas continuarão a se sentir, pois almas que assim se encontram não mais se sentirão sozinhas, pois reconhecerão a necessidade que têm uma da outra para toda a eternidade.
São almas que atravessam os tempos, as muitas passagens, buscando o resgate final de seu amor, até que em determinada passagem conseguem cumprir o resgate, tendo então seu descanso final, quando conseguem ter um lindo dia.
Marcial Salaverry-
Outra Fonte:

http://www.amordealmas.com/2009/05/espiritismo-diz-que-lei-do-amor-rege.html

domingo, 24 de setembro de 2017

“UM CORPO PARA O ALÉM”

O Homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semi material que une o Espírito ao corpo material. Allan Kardec define o corpo espiritual como perispírito, composto a partir do prefixo grego peri, em torno. Seria, portanto, como que o “revestimento” do Espírito.
O perispírito é o elo de ligação entre o Espírito e a carne.
Daí dizer-se que o homem é composto de três partes distintas:
Espírito, perispírito e corpo físico.
Como o perispírito é uma espécie de fôrma da forma física, ao desencarnar o Espírito tende a conservar a morfologia humana. Em condições especiais pode tornar-se visível aos homens, como nos casos citados.
Há múltiplas funções exercidas pelo corpo espiritual.
Está sempre presente nos fenômenos mediúnicos. É a natureza de sua ligação com o corpo físico que vai determinar se o indivíduo terá maior ou menor sensibilidade, se terá determinada faculdade a desenvolver.
Quando alguém está extremamente debilitado fisicamente, afrouxam-se os laços perispirituais, facultando-lhe visões do mundo espiritual. Esta a razão pela qual os moribundos parecem ter alucinações, reportando-se à presença de familiares e amigos desencarnados. Realmente os veem.
A saúde subordina-se estreitamente às condições do perispírito. Grande parte dos males físicos e psíquicos que nos afetam reflete seus desajustes.
A fluidoterapia ou a aplicação do passe magnético, prática comum nos Centros Espíritas, é uma transfusão de energias que tonificam o corpo celeste, com excelentes resultados.
Melhor ainda são os cuidados profiláticos – evitar o desajuste para não se perder tempo, nem desgastar-se com ele.
O perispírito reflete a vida íntima.
Consciência tranquila, deveres cumpridos, virtude cultivada – perispírito saudável.
Consciência culpada, irresponsabilidade, envolvimento com o vício, pensamento desajustado – perispírito comprometido.
Alguns casos ilustrativos.
• A mulher que pratica o aborto habilita-se à esterilidade, tumores e infecções renitentes.
• O alcoólatra terá problemas no sistema digestivo, particularmente no fígado.
• O fumante experimentará dificuldades respiratórias, envolvendo enfisema pulmonar, bronquite, asma…
• O suicida terá desajustes e enfermidades relacionados com a natureza do suicídio, a maneira que escolheu para furtar-se aos desafios da vida.
• O maledicente experimentará limitações no exercício da palavra – distúrbios vocais, dificuldade de raciocínio.
As consequências de nossas ações gravam-se no corpo etéreo a cada gesto, a cada má palavra, a cada pensamento negativo, refletindo-se em nossos estados emocionais, a gerar variados problemas físicos e psíquicos.
Por isso, se queremos cultivar a saúde e sustentar a harmonia, é preciso que observemos preciosa orientação do apostolo Paulo (Epístola aos Filipenses, 4:8):
Tudo o que é verdadeiro,
Tudo o que é honesto,
Tudo o que é justo,
Tudo o que é puro,
Tudo o que é amável,
Tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.

Richard Simonetti, livro Espiritismo, Uma Nova Era para a Humanidade.

“RELACIONAMENTO HOMO AFETIVO NA VISÃO ESPÍRITA”

A Doutrina Espírita não condena a homossexualidade; ao contrário, a respeita.
A Doutrina Espírita é libertadora por excelência. Ela não tem o caráter tacanho de impor seus postulados às criaturas, tornando-as infelizes e deprimidas. A energia sexual pede equilíbrio no uso e não abuso ou repressão. A Doutrina Espírita não condena a homossexualidade; ao contrário, recomenda-nos o respeito e fraterna compreensão para com os que têm preferências homo afetivas. Muitas vezes, pode até ser alguém tangido pelo apelo permissivo que explode das águas tóxicas do exacerbado erotismo, somado aos diversos incentivadores pseudocientíficos da depravação, que podem estar desestruturando seu sincero projeto de edificação moral, através de uma conduta sexual equilibrada. Por isso mesmo, não pode ser discriminado, nem rejeitado, pois a mensagem de Jesus é a de “amar o próximo como a si mesmo”.
Como já vimos com Emmanuel no início desta exposição, não há masculinidade plena, nem plena feminilidade na Terra. Tanto a mulher tem algo de viril quanto o homem de feminil. Antigamente, a educação muito rígida e repressiva contribuía para enquadrar o indivíduo homossexual de acordo com a expectativa social em volta, contrariando suas tendências espontâneas. Assumir a homossexualidade não significa mergulhar em um universo de atitudes extremadas e desafiadoras perante seu grupo de relacionamento familiar ou profissional, “mas fazer um profundo exercício de auto aceitação, asserenar-se por dentro, a fim de poder reconhecer perante si mesmo e todo seu círculo de amigos e parentes que vivem uma situação de desafio. O verdadeiro desafio é a construção interna para orientar saudável e equilibradamente os desejos. E não estamos aqui referindo-nos exclusivamente a desejo sexual e sim a toda espécie de desejos que comandam a vida das criaturas”. Emmanuel enfatiza: “O mundo vê, na atualidade, em todos os países, extensas comunidades de irmãos em experiência dessa espécie [homossexual], somando milhões de homens e mulheres, solicitando atenção e respeito, em pé de igualdade devidos às criaturas heterossexuais”.
União estável[casamento] entre duas pessoas do mesmo sexo.
Ante a miopia preconceituosa do falso purismo religioso da esmagadora maioria de cristãos supostamente “puros”, isso é uma blasfêmia. Isto torna o tema bastante complexo, e não ousaríamos opinar com a palavra definitiva. Estamos, portanto, aberto a discussões. Porém, após refletir bastante sobre o assunto e, sobretudo, tendo como alicerce as opiniões de Chico Xavier, entendemos que a união estável [casamento] entre homossexuais pode ser legítima, até porque cada um deve saber de si o que melhor norteia sua própria felicidade.
Só conseguiremos entender melhor a questão homossexual depois que estivermos livres dos (pré)conceitos que nos acompanham há muitos milênios. Arriscaríamos afirmar que a legalização do casamento entre duas pessoas do mesmo sexo é um avanço da sociedade, que estará apenas regulamentando o que de fato já existe.
Tanto o homossexual como o heterossexual devem buscar a sua reforma interior, não cedendo aos arrastamentos provocados pelos impulsos instintivos e sensuais. Lembremos: o que é ilícito ao hétero, também o é ao homossexual.
Ambos precisam “distinguir no sexo a sede de energias superiores que o Criador concede à criatura para equilibrar-lhe as atividades, sentindo-se no dever de resguardá-las contra os desvios suscetíveis de corrompê-las. O sexo é uma fonte de bênçãos renovadoras do corpo e da alma”.
Mister, portanto, reconhecer que ao serem identificados os pendores homossexuais das pessoas nessa dimensão de experiência é imperioso se lhes oferte o amparo educativo pertinente, nas mesmas condições com que se administra instrução à maioria heterossexual da sociedade.
Acreditamos, por fim, que estas idéias poderão levar, a quantos as lerem, a meditar, em definitivo, sobre o assunto, lembrando que a homossexualidade transcende em si mesmo a simples questão da permuta sexual.
Fonte: Kardec Rio Preto-Jorge Hessen, autor do texto
Bibliografia: -Vida e Sexo, Emmanuel




“OS CATÓLICOS TAMBÉM FALAM COM OS ESPÍRITOS”

Falar com os espíritos, através de médiuns, sempre foi uma atitude banal ao longo da história da humanidade. Allan Kardec (o codificador do Espiritismo) descobriu as leis que regem esse tipo de comunicações. Agora é a vez dos católicos dizerem que afinal é possível falar com os familiares já falecidos. Ora veja!
O Padre Gino Concetti, comentador do «Observatore Romano», fala do Mais Além de uma nova maneira.
O Padre Gino Concetti, é irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, um dos teólogos mais competentes do Vaticano, e comentarista do «Observatore Romano», o diário oficial do Vaticano.
A intervenção do padre Concetti, publicado num artigo desse jornal, é muito importante, porque, aqui se vêem as novas tendências da Igreja a respeito do paranormal, sobre o qual, até agora, as autoridades eclesiásticas haviam formulado opiniões diferentes. Sustenta ele que, para a Igreja Católica, os contactos com o Mais Além são possíveis, e aquele que dialoga com o mundo dos defuntos não comete pecado se o faz sob inspiração da fé.
Vejamos pois alguns extratos da entrevista, publicada no Jornal Ansa, em Itália, em Novembro de 1996.
Resposta - «Segundo o catecismo moderno, Deus permite aos nossos caros defuntos, que vivem na dimensão ultraterrestre, enviar mensagens para nos guiar em certos momentos de nossa vida. Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, na condição de que elas sejam levadas com uma finalidade séria, religiosa, científica.»
P - Segundo a doutrina católica, como se produzem os contatos?
R - «As mensagens podem chegar-nos, não através das palavras e dos sons, quer dizer, pelos meios normais dos seres humanos, mas através de sinais diversos; por exemplo, pelos sonhos, que às vezes são premonitórios, ou através de impulsos espirituais que penetram em nosso espírito. Impulsos que se podem transformar em visões e em conceitos.»
P - Todos podem ter essas percepções?
R - «Aqueles que captam mais frequentemente esses fenómenos são as pessoas sensitivas, isto é, pessoas que têm uma sensibilidade superior em relação a esses sinais ultraterrestres. Eu refiro-me aos clarividentes e aos médiuns. Mas as pessoas normais podem ter algumas percepções extraordinárias, um sinal estranho, uma iluminação repentina. Ao contrário das pessoas sensitivas podem raramente conseguir interpretar o que se passa com elas no seu foro íntimo.»
«O Diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo.»
João Paulo II
(2 Nov 1983, perante mais de 20.000 pessoas)
P - Para interpretar esses fenómenos a Igreja permite-lhes recorrer aos chamados sensitivos e aos médiuns?
R - «Sim, a Igreja permite recorrer a essas pessoas particulares, mas com uma grande prudência e em certas condições. Os sensitivos aos quais se pode pedir assistência, devem ser pessoas que levam as suas experiências, mesmo aquelas com técnicas modernas, inspiradas na fé. Se essas últimas forem padres é ainda melhor. A Igreja interdita todos os contatos dos fiéis com aqueles que se comunicam com o Mais Além, praticando a idolatria, a evocação dos mortos, a necromancia, a superstição e o esoterismo; todas as práticas ocultas que incitem à negação de Deus e dos sacramentos»
P - Com que motivações um fiel pode encetar um diálogo com os trespassados?
R - «É necessário não se aproximar muito do diálogo com os defuntos, a não ser nas situações de grande necessidade. Alguém que perdeu em circunstâncias trágicas, seu pai ou sua mãe, ou então seu filho, ou ainda seu marido e não se resigna com a ideia do seu desaparecimento, ter um contacto com a alma do caro defunto pode aliviar-lhe o espírito perturbado por esse drama. Pode-se igualmente endereçar aos defuntos se se tem necessidade de resolver um grave problema de vida.
Nossos antepassados, em geral, ajudam-nos e nunca nos enviarão mensagens nem contra nós mesmos nem contra Deus.»
P - Que atitudes convém evitar durante contatos mediúnicos?         
R - «Não se pode brincar com as almas dos trespassados. Não se pode evocá-las por motivos fúteis, para obter por exemplo um nº do Loto. Convém também ter um grande discernimento a respeito dos sinais do Mais Além e não muito enfatizá-los. Arriscar-se-ia a cair na mais suspeita e excessiva credulidade. Antes de mais nada não se pode abordar o fenómeno da mediunidade sem a força da fé.»
José Lucas

(Extracto da entrevista publicada na revista “Presença Espírita” do Instituto de Pesquisas Psíquicas (IPP) de Salvador - Bahia - Brasil)

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...