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sábado, 28 de outubro de 2017

“BULLYING E DESENCARNAÇÕES PREMATURAS”

A juíza Mônica Cézar Moreno Senhorello determinou internação provisória de aluno que atirou contra colegas em escola de Goiânia. O crime aconteceu na manhã de 20 de outubro de 2017, no Conjunto Riviera. Além das mortes de João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, ambos de 13 anos, outros quatros alunos, da mesma sala, foram baleados e estão internados. O adolescente assassino deve ficar internado por 45 dias. Acredita-se que o menor tenha planejado o crime e que efetuou os disparos porque era alvo de bullying no colégio.
Outro caso chocante com outro desfecho foi o da jovem Britney Mazzoncini, de 16 anos, de Glasgow, na Escócia que decidiu tirar a própria vida após sofrer bullying de perfis falsos no Facebook. Mazzoncini, tinha depressão, que foi piorada pelos traumas que os agressores deixaram. Antes de se suicidar, ela deixou mensagens na rede social reclamando das ofensas dizendo que "as palavras podem machucar as pessoas, e elas precisam perceber isso antes que seja tarde demais".
Outra tragédia foi a chacina de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, em que meninos e meninas ficaram irmanados num trágico destino. Suas vidas foram prematuramente ceifadas num episódio que mais parecia um filme de terror. Jornais, redes de TV, revistas, rádios e Internet noticiaram o crime horroroso ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira. Foi um episódio para cujas causas não há como permanecermos estáticos na busca de entendimento.
O assassino Wellington Menezes de Oliveira, embora com a mente arruinada e razão obliterada, fez sua opção de atirar contra jovens estudantes. Na fita gravada, Wellington alegou ter sofrido bullying, anos antes, na mesma escola; porém, poderia ter superado o trauma de antanho. Ainda que admitamos sua provável subjugação por mentes perversas do além, a responsabilidade da decisão recai integralmente sobre ele.
O bullying, que tem sido discutido por especialistas das áreas do direito, da psicologia, da medicina, da sociologia, da pedagogia e outras. O tema começou a ser pesquisado há cerca de alguns anos na Europa, quando descobriram que essa forma de violência estava por trás de muitas tentativas de homicídio e suicídio de adolescentes.
O que, à primeira vista, pode parecer uma simples brincadeira inofensiva, pode afetar emocional e fisicamente o alvo da chacota. Crianças e adolescentes que sofrem humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem ter queda do rendimento escolar, somatizar o sofrimento em doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade.
Não há dúvida que atualmente há muitos espíritos primários reencarnados na Terra. Por isso os pais devem ter cuidado redobrado com a disciplina dos próprios filhos, reforçando na intimidade doméstica os exemplos de moralidade. Pais, avós e professores formam os grupos encarregados da educação. Não se pode permitir que esses espíritos espiritualmente infantilizados reencarnados sejam entregues simplesmente às mãos de funcionários despreparados, ou sob a estranha tutela da televisão, das redes sociais da Internet e de violentos jogos eletrônicos.
Urge estabelecer limites aos nossos filhos. Desde os primeiros anos, devemos ensiná-los a fugir do abismo da liberdade, controlando lhe as atitudes e concentrando-lhe as posições mentais, pois que essa é a ocasião mais propícia à edificação das bases de uma vida.
Sabemos haver filhos rebeldes e “incorrigíveis”, impermeáveis a todos os processos educativos. Nesses casos (filhos incorrigíveis) os pais, amando e norteando os passos dos filhos sem desânimos e descontinuidades da atenção e do sacrifício, devem esperar a manifestação da Providência Divina para o entalhe moral dos filhos incorrigíveis, que deverá chegar através de dores e de provas acerbas, de modo a semear-lhes, com êxito, o campo da compreensão, do sentimento e do respeito ao próximo.
Oremos pelos pais do homicida e pelos pais de suas vítimas cujas vidas prematuramente ceifadas deixam rastro de uma dor demasiadamente intensa.
Fonte: Rede Amigo Espírita – Por: Jorge Hessen

jorgehessen@gmail.com

“A SEPARAÇÃO RESOLVE?" CONFLITOS ENTRE CASAIS SE RESOLVE COM O DIVÓRCIO?

Os dias atuais têm testemunhado muitas separações conjugais. Nós perguntamos, e gostaríamos que você respondesse, com toda a sinceridade: a separação resolve?
Embalados pelo suave encantamento do namoro e noivado, os casais entram na barca da paixão e se deixam levar pelo grande oceano do casamento.
Sentindo ainda as emoções dos primeiros tempos, tudo é alegria e contentamento...
A música, o perfume, as flores, os passeios, a comida predileta, tudo é compartilhado com carinho e cada um faz tudo para agradar ao outro.
Na balança das ações, somente o prato das virtudes é utilizado.
Todavia, o tempo passa... surgem os ventos, os maremotos, a neblina... E as dificuldades começam...
O casal esquece de estender a ponte do diálogo que, certamente, iria propiciar soluções para os problemas ou encontrar maneiras de os contornar com sabedoria.
Surgem os conflitos... e na balança das ações começa a pesar mais o prato das imperfeições...
Perguntamo-nos: Como pôde aquela alma tão querida de outrora se transformar em uma pessoa cheia de defeitos? E o outro, seguramente, faz-se os mesmos questionamentos a nosso respeito.
Cada um se isola num canto da barca buscando resolver o próprio problema. O que antes era compartilhado com carinho e doçura, agora é tratado de forma egoísta e, muitas vezes, injusta.
É bem certo que o suave encantamento do início não é mais o mesmo, todavia, ele ainda está lá, basta que o busquemos.
Iremos descobrir que, com o passar do tempo, os sentimentos amadureceram, se transformaram em amizade, em companheirismo, em afeto verdadeiro...
Vale a pena que repensemos a nossa situação relativamente ao casamento. Vale a pena lembrar que, os que estamos em família, não estamos juntos por conta do acaso.
Se o esposo ou esposa não é bem o que desejamos, lembremos que é o melhor que Deus pôde nos oferecer para que cresçamos juntos.
Se a barca do nosso casamento está navegando por mares difíceis e as neblinas densas dos problemas o ameaçam, pensemos nos frutos dessa união: os filhos, que se somaram a nós.
Busquemos colocar na balança todos os momentos de alegria compartilhada...
As pequenas coisas que nos faziam rir antes...
As tantas vezes que o outro nos acarinhou os cabelos nos momentos amargos...
Os chás feitos com ternura nos dias de enfermidades...
As preces dirigidas a Deus, em nosso favor...
Os cabelos brancos, adquiridos juntos... os quilinhos a mais... os vincos na face... os filhos amados...
Tudo isso deve ser pesado antes de decidir-se pela separação, causadora, em muitos casos, de maiores dissabores e tormentos.
Nesses tempos de dificuldades, quando as pessoas buscam a separação por motivos fúteis, lembre-se de que talvez os dois juntos superem os obstáculos com mais facilidade, se somarem ao invés de dividir.
E se o fato já estiver consumado, não se desespere, busque amar e compreender, rogando a Deus que o abençoe, abençoando igualmente os demais familiares, que são também, antes de tudo, filhos de Deus.
Redação do Momento Espírita.

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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

“A VIOLÊNCIA NA VISÃO ESPÍRITA”

Transformação moral proposta pelo Espiritismo nos impulsiona ao progresso espiritual
Sabemos, com o estudo da Doutrina Espírita, que somos espíritos em um longo processo de evolução, através de diversas reencarnações, que são oportunidades que a Misericórdia Divina nos concede de vivenciar situações que nos fazem amadurecer espiritualmente, auxiliando-nos a desenvolver o potencial divino que há em nós, já que viemos de Deus, fomos criados por Ele, tendo, portanto, uma característica divina em nós que precisaremos desenvolver, ampliando nossa visão espiritual através do conhecimento e do sentimento, as duas asas que nos auxiliam a alçar os voos maiores de nossa ascensão ao Pai.
Na questão 919 de O Livro dos Espíritos1, Allan Kardec inquire os Benfeitores Espirituais da Humanidade: “Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal? ” ao que os mentores espirituais ensinam: “Um sábio da Antiguidade vo-lo disse: “Conhece-te a ti mesmo”.”
Muitíssimo oportuno esse ensinamento, pois que o objetivo maior do Espiritismo em nossas vidas deve ser o de na auxiliar em nossa transformação moral, impulsionando-nos ao progresso espiritual, destino final de todos nós; mas para que possamos lograr êxito nessa transformação, mister se faz que nos conheçamos. De outro modo como nos modificaremos, se não conhecermos nossas reações, nossos sentimentos, nossos pensamentos? E uma das principais formas de nos conhecer é convivendo com nossos semelhantes, pois aí, nesse contato constante, é que poderemos verificar nossas reações, os sentimentos que afloram em nós diante de determinadas atitudes de nosso semelhante, e a partir daí empreendermos esforços para transformar para melhor esses sentimentos e atitudes.
Estamos, portanto, caro leitor, inseridos no meio mais adequado ao nosso progresso espiritual, já que em linhas gerais programamos nossa existência material justamente visando trabalhar em nós determinadas tendências que, reconhecemos, precisam ser modificadas. Entendemos, então, a razão pela qual precisamos conviver com nosso semelhante, pois é através dele que nos conheceremos e exercitaremos as qualidades morais que farão de nós espíritos melhores. Como exercitaríamos, por exemplo, a caridade, o amor, o perdão, se não tivéssemos contato com aqueles a quem precisamos amar, perdoar e auxiliar?
É portanto necessidade evolutiva do espírito a convivência, não apenas por isso, mas também para que possamos aprender uns com os outros, já que como cada um de nós tem sua própria vivência, suas próprias experiências, através dos milênios de nossa evolução; é natural que tenhamos muito que aprender e ensinar, principalmente aqueles que, tendo conquistado determinados valores ético-morais, uma relativa estabilidade emocional, social, poderão auxiliar os mais imaturos do ponto de vista evolutivo.
Isto ocorre comumente em nosso planeta, isto é, espíritos mais maduros convivendo com outros ainda muito imaturos. Vamos encontrar essa assertiva na resposta à questão 755 de O Livro dos Espíritos2, na qual os Espíritos Superiores ensinam que “Espíritos de ordem inferior e muito atrasados podem encarnar entre homens adiantados, na esperança de também se adiantarem. Mas, desde que a prova é por demais pesada, predomina a natureza primitiva. ”
Temos observado com bastante frequência fatos que nos chocam profundamente, pelo grau de violência, de atrocidade que os caracteriza, não apenas em nosso país, mas no planeta de forma geral, e muitos se perguntam: “Como pode um ser humano cometer tamanha atrocidade? ” Temos nessa questão de O Livro dos Espíritos a resposta a essas reflexões, pois que se trata de espíritos ainda bastante primitivos, com pouca maturidade espiritual, os que praticam tais atos, que tiveram a oportunidade da presente reencarnação a fim de se adiantar na escala evolutiva, mas que, sob determinadas circunstâncias, não conseguem vencer seus impulsos mais primitivos, incidindo novamente em atitudes de extrema violência. Naturalmente que as vítimas de tais atos têm também suas necessidades reencarnatórias, pois que precisam de experiências mais dolorosas como forma de difíceis resgates.
Encontraremos no capítulo “Miscigenação Cármica” do livro A Constituição Divina3 de nosso confrade Richard Simonetti, as seguintes orientações, que nos auxiliarão a compreender melhor essa questão:
“A crueldade não é sinônimo de loucura. Apenas revela uma condição evolutiva. Em indivíduos assim o senso moral é incipiente, prevalecendo neles as iniciativas do bruto, sempre disposto a resolver suas pendências pela violência. ” E o referido autor continua, nos dando valioso roteiro de como podemos contribuir para que esses indivíduos possam receber orientações da sociedade em favor de seu próprio progresso, tais como “participar de iniciativas que visam ao bem estar coletivo (...) favorecendo sempre o desenvolvimento moral daqueles que convivem conosco, com a força irresistível do exemplo. ”4
Precisamos ainda, como sociedade numa relativa maturidade, proporcionar também a esses espíritos oportunidades de crescimento moral e intelectual, através da educação, além de ações voltadas para seu bem-estar imediato, no tocante a trabalho, alimentação, saúde e conhecimentos ético-morais que lhes sirvam de subsídios para atitudes equilibradas.
Vejamos, caro leitor, quanto podemos, como espíritas, auxiliar esses irmãos, pois que temos valiosas oportunidades em nossas casas espíritas de desenvolver atividades educativas para o espírito, auxiliando-o em suas necessidades mais imediatas, e, sobretudo, oferecendo-lhe a luz do conhecimento espírita, que nos descortina a pureza dos ensinamentos de Jesus, de forma a tocar os corações humanos, transformando o ser, inclusive como uma ação preventiva de tais atitudes violentas.
Nossa reação, portanto, diante de atitudes de grande impacto, pelo grau de violência de seus causadores, não pode ser de revolta com esses indivíduos, ou para com os governantes, as autoridades, ou com o país de forma geral, mas sim, deve ser uma atitude de compreensão, caridade e ação no bem, inclusive através da oração, com a emissão de pensamentos nobres e serenos tanto para os causadores de tais fatos, como também para as autoridades em qualquer âmbito de ação.
Vamos encontrar em A Gênese5, de Allan Kardec, no cap. XVIII, importantes ensinamentos sobre os graves momentos que enfrentamos na Humanidade, com a afirmativa do Codificador de que “são chegados os tempos”, ou seja, passamos por momentos de mudanças na Humanidade, em que “não são mais as entranhas do planeta que se agitam: são as da Humanidade”, conforme afirma no item 7 do referido capítulo, isto é, o íntimo de cada criatura deve ser modificado, transformado, tocado realmente pelos ensinamentos e vivência dos ensinos de Jesus, iluminados pelos esclarecimentos da Doutrina Espírita; como o Grande Roteiro de nossas almas, o Grande Norte de nossas vidas, o Leme Seguro sob o qual podemos readquirir forças na longa trajetória de nossa evolução, ao combater nossas tendências inferiores, trabalhando em nós o homem novo, para que possamos também conduzir os espíritos que caminham conosco, transformando a Terra na morada do Bem, do Amor e da Paz.
Fonte: Estudando o Espiritismo. Por: Osmar Marthi Filho
Bibliografia:
1 – KARDEC, Allan: O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro, 83ª edição, Rio de Janeiro: FEB – Federação Espírita Brasileira, 2002, questão 919, p. 423.
2 – idem, ibidem, resposta à questão 755, p. 354.
3 – SIMONETTI, Richard. A Constituição Divina, 8ª edição, Bauru: Gráfica São João Ltda, 1993, p. 68.
4 – idem, ibidem, p. 69.
5 – KARDEC, Allan: A Gênese. Tradução de Guillon Ribeiro, 42ª edição, Rio de Janeiro: FEB – Federação Espírita Brasileira, 2002, Cap. XVIII, p. 405.
Revista Internacional de Espiritismo – Janeiro 2007


"NÃO SOMOS SERES HUMANOS VIVENDO UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL. SOMOS SERES ESPIRITUAIS VIVENDO UMA EXPERIÊNCIA HUMANA."

Há uma grande verdade na vida:
“Meu Reino não é deste mundo”, disse Jesus.
Assim como nenhum de nós é deste mundo, ou pertencemos a ele.
Estamos aqui apenas de passagem…
É como cruzar uma ponte, caminhar por uma estrada, percorrer uma via.
Este mundo nada é mais do que um acesso, um passadouro, uma viagem de um ponto a outro.
Dizem os sábios “Não fixe aqui sua morada. Não se prenda nesse mundo. Não se apegue. Não pare aqui!”
Acaso um viajante deseja permanecer eternamente na estrada que o leva ao objetivo?
Ou ele se conduz pela via que o permitirá culminar em seu propósito?
Encantado pelas belezas do caminho, o homem se perde nas veredas da matéria.
Distraído que está pelas seduções e dores do mundo, ele se perde em caminhos tortuosos e ilusórios,
E esquece-se de sua natureza essencial, de seu espírito, do divino que nele habita.
Procure lembrar-te de que não és matéria, mas espírito;
Não és emoção, mas espírito, não és personalidade, mas espírito.
Você cruza o vale do mundo, mas não pertence a ele; passa pela matéria, mas não é matéria.
Você veste a roupagem humana, mas não é humano; sente emoções, mas não é nenhuma emoção.
Convive com pessoas, mas elas não te pertencem; vive na Terra, mas não é da Terra.
Você sente os prazeres do mundo, mas nada levará daqui; possui muitas coisas, mas tudo um dia se desfaz.
Tua origem não é a Terra, mas o cosmos, o infinito, a eternidade.
Você vive no mundo para se preparar para a jornada sempiterna do espírito…
O que é do mundo, deixe no mundo; o que é do espírito, você pode levar.
“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Traga o espírito para o mundo, mas não tente levar coisas do mundo para a esfera da essência.
Você é o herdeiro do cosmos, não brigue pelas migalhas desse mundo transitório. Não lute pelo copinho de água diante de um inesgotável oceano.
Um dia tudo perece, tudo se desgasta, tudo se deteriora, tudo morre,
Mas o espírito não tem começo nem sequer terá fim.
Você não é humano… Você é espírito. Tudo o que você faz é o espírito que habita em ti que age e realiza.
Tudo o que você tem é apenas um instrumento que deve ser usado para o crescimento e o despertar do espírito que você é.
Não pense que sua personalidade tem o poder, que suas capacidades humanas te trazem tudo,
Que tua mente pode tudo revelar, que teu pensamento pode tudo alcançar.
É o espírito que tudo dá e tudo tira; ele que vive em você e não você que vive com ele.
Você não tem uma alma, não tem um espírito, você é espírito.
Você não vive no tempo… Você vive na eternidade.
Você não vive no espaço… Você vive no infinito.
Você é o espírito da vida habitando momentaneamente um corpo enquanto se prepara para a vida eterna.
Que é pura paz, puro amor, pura felicidade, onde nada se esgota, nada deixa faltar e tudo é o que é.

(Hugo Lapa)

“PSICOGRAFIA - POR FALTA DE FÉ PERDI A ENCARNAÇÃO”

Queridos irmãos e queridas irmãs que estão infelizes, sem fé e sem esperança, não deixem que o desânimo destrua a vida de todos vocês, pois foi neste desânimo que deixei a vida terrena.
Hoje estou aqui para implorar a todos vocês que, por um motivo ou situação estão descrentes e com pensamentos ruins. Não deixem que estes sentimentos tomem conta de seu ser, ou melhor, que devorem sua alma.
Sou um dependente químico e um suicida, verdade que me deixei levar por “amizades” tristes, mas não os culpo por nada, eu tinha a opção de dizer não e não o fiz.
Me droguei até o fim dos meus dias e, no último dia, eu fiquei lúcido diante dos meus familiares, olhei para cada um e pensei: “Você está cometendo o maior erro de sua vida nesta viagem sem volta. Você tem pessoas maravilhosas que sempre acreditaram que seria capaz de ficar limpo e ter um futuro bom ou talvez brilhante. ” Será que foi um anjo que dizia essas coisas em meus ouvidos? Seria um aviso? Ou a minha consciência me mostrando o que eu ia deixar para trás e que seria responsável pelo sofrimento de cada um, tendo eu desencarnado consciente do meu erro e da dor que ia levar de todos?
Fiz a minha viagem, sofri a minha dor e fiquei paralisado pelo meu erro e na escuridão dos lamentos dos meus. Fui resgatado por misericórdia de Deus e por pedido dos meus irmãos em carne, que rogaram a Deus pelo meu perdão e deixei a lama da escuridão para a luz da esperança, da recuperação da minha essência e do resgate da fé.
Através de estudos, de serviços no bem e meditação pude ter consciência da minha total irresponsabilidade com a vida, que eu hoje a vejo, que é sagrada e bendita.
Quero que todos saibam que existe misericórdia, mas também existe dor e muita dor, não se iludam com um paraíso abençoado, e sim com a dor de recuperar a sua alma.
Deus, hoje tenho condição de pedir o seu perdão, pois tenho lucidez e conhecimento da sua grandeza. Perdão por mim e perdão aos meus familiares, me sinto digno de ser chamado de Seu filho.
Manoel Rezende, um filho de Deus resgatado por misericórdia.
Psicografia recebida em 2017.

Médium: M. Nicodemos.-Autor: M. Nicodemos

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...