Chico então
me contou uma história muito interessante. Segundo ele, imediatamente após a
sua desencarnação, o espírito de Hitler recebeu das Altas Esferas uma sentença
de ficar 1.000 anos terrestres em regime de solitária numa prisão espiritual
situada no planeta Plutão.
Chico
explicou-me que esta providência foi necessária não somente pelo aspecto da
pena que se lhe imputara aos erros clamorosos, mas também em função da
Misericórdia Celeste em protegê-los da horda de milhões de almas vingativas que
não o haviam perdoado os deslizes lamentáveis.
Durante este
período de 10 séculos em absoluta solidão ele seria chamado a meditar mais
profundamente sobre os enganos cometidos e então teria nova chance de recomeçar
na estrada evolutiva.
Quando o
espírito de Gandhi desencarnou, e ascendeu aos Planos Mais Altos da Terra pela
iluminação natural de sua bondade característica, ao saber do triste destino do
algoz da humanidade na II Grande Guerra Mundial, solicitou uma audiência com
Jesus Cristo, o Governador Espiritual da Terra, e pediu ao Cristo a
possibilidade de guiar o espírito de Hitler para o Bem, o Amor e a Verdade.
Sensibilizado
pelo sacrifício de Gandhi, Nosso Senhor autorizou-o na difícil tarefa e desde
então temos Gandhi como dos poucos que se aproximam do espírito de Hitler com
compaixão e amor…
Impressionado
perguntei ao Chico:
Então Chico,
o Planeta Plutão é um planeta penitenciária?
E ele me
respondeu:
É sim,
Geraldinho.
Em nosso
Sistema Solar, temos penitenciárias espirituais em Plutão, em Mercúrio e na
nossa Lua terrena. Eu soube, por exemplo, que o espírito de Lampião está preso
na Lua.
É por isso
que alguns astronautas que lá pisaram, sentindo talvez um frio na alma,
voltaram à Terra meio desorientados e tristes. Soube de um até que se tornou
religioso depois de estar por lá!
Como vemos o
nosso Chico era capaz de desvendar muitos mistérios em torno da organização da
vida mais além! E com que simplicidade e naturalidade ele nos falava dessas
coisas.”.
Este texto é
da autoria de Geraldo Lemos Neto baseado em suas conversas com Chico Xavier.
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