Jesus e seus
discípulos seguiram para Jerusalém. No caminho, Jesus pede para que seus
discípulos Lhe arranjassem um animal de carga. E assim o fizeram. Jesus montou
nele e prosseguiu a viagem. A estrada estava cheia de pessoas que também iam
para Jerusalém para comemorar a páscoa judaica. Eles abriram alas para Jesus
passar. Acenaram com ramos de árvores e forraram o chão com suas roupas. E ao
segui-Lo iam gritando parte de um salmo, 118: 25-26:
-Hosana!
Bendito o rei que vem em nome do Senhor!
O simbolismo
do jumento pode ser uma referência à tradição oriental de que este é um animal
da paz, ao contrário do cavalo, que seria um animal de guerra. Segundo esta
tradição, um rei chegava montado num cavalo quando queria a guerra e num
jumento quando procurava a paz. Portanto, a entrada de Jesus em Jerusalém
simbolizaria sua entrada como um "príncipe da paz" e não um rei
guerreiro.
Em muitos
lugares no Oriente Próximo antigo, era costumeiro cobrir de alguma forma o
caminho à frente de alguém que merecesse grandes honras. A Bíblia hebraica (II
Reis 9:13) relatam que Jeú, filho de Josafá, recebeu este tratamento. Este era
símbolo de triunfo e vitória na tradição judaica e aparecem em outros lugares
da Bíblia (Levítico 23:40 e Apocalipse 7:9, por ex.). Por causa disto, a cena
do povo recebendo Jesus com as palmas e cobrindo seu caminho com elas e com
suas vestes se torna simbólica e importante.
O último
domingo de Jesus na Terra ficou conhecida como "domingo de ramos."
OBSERVAÇÃO
DE RUDYMARA:
O último domingo de Jesus na Terra ficou conhecida como
"domingo de ramos." Neste dia ele entrou exaltado e saudado com respeito
e alegria. Mas, quatro dias depois, os mesmos que o saudaram o condenaram a
morte.
Ainda hoje
fazemos isso a Ele. Nós o saudamos, dizemos que o amamos, compartilhamos seus
ensinamentos pelas redes sociais, mas em seguida, muitos de nós, o traímos
quando nossas atitudes e palavras contrariam seus pedidos. Com isso, condenamos
à morte seus ensinamentos. Mas, ele acredita em nós, porque nos compreende, sabe
que ainda damos mais valor ás coisas materiais do que as espirituais, e assim,
continua aguardando há mais de dois mil anos que o sigamos.
Pensemos
nisso!
Fonte: GRUPO
DE ESTUDO ALLAN KARDEC
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