Somente
alguns espíritos encarnados tem a capacidade de auto desligamento, ou seja, de
desligar os laços que o prendem ao corpo físico. A grande maioria precisa de
ajuda e amparo, pois o processo de desligamento é difícil para nós, que ainda
estamos ligados "vibratoriamente" ao planeta. Por esse motivo existe
na espiritualidade equipes especializadas no desligamento. Elas realizam suas
tarefas de acordo com o merecimento dos espíritos que estão desencarnando.
Quando o
espírito é merecedor do auxílio que chamaremos de "completo", eles
realizam as seguintes tarefas:
PREPARAÇÃO?
O ambiente doméstico, os familiares e o próprio espírito que desencarnará em
breve recebem visitas quase que diárias para auxílio magnético e preparação.
Alguns recebem uma aparente melhora para consumação das sua últimas tarefas e
para o último contato com os que lhe são queridos.
PROTEÇÃO?
Existem vampiros, obsessores e equipes das trevas especializadas em
"vampirizar" os recém-desencarnados. A equipe espiritual tem como
tarefa proteger o corpo físico e etérico (até o desligamento total) e o espírito
contra as investidas das trevas.
DESLIGAMENTO?
Será abordado no próximo item, contempla todo o processo de desligamento do
corpo físico.
ENCAMINHAMENTO?
Os espíritos recém-desencarnados são auxiliados para o encaminhamento ao local
onde serão amparados, seja um Posto de Socorro, uma Colônia Espiritual ou,
infelizmente, largados ao léu, isso só acontece com os que não podem ser
auxiliados, devido a grandes débitos ou apego em que se encontra. Ninguém pode
ser levado para planos superiores do Astral sem estar preparado.
O tamanho
das equipes é variado e geralmente organizado para amparar grupos de espíritos
que desencarnarão em um período específico.
Junto a
equipe de desligamento encontram-se os amigos espirituais dessa ou de outras
vidas, os familiares, os amigos espirituais de trabalho (no caso de médiuns),
etc ..
Mesmo os
médiuns que trabalham em casas onde existem mentores experientes nas ledes
espirituais, recebem o auxílio da equipe de desligamento. Sobre esse tópico
retiramos esse interessante texto do livro Obreiros da Vida Eterna:
"Porque
se formara expedição destinada a socorro de servidor que dispunha de amigos de
tamanha competência moral? Fabriciano demonstrava conhecimentos elevados e
condição superior. O obsequioso amigo, porém, evidenciando extrema acuidade
perceptiva, antes que eu fizesse qualquer pergunta inoportuna, acrescentou:
- Não
obstante nossa amizade ao médium, não nos foi possível acompanhar-lhe o transe.
Temos delegação de trabalho, mas, no assunto, entrou em jogo a autoridade de
superiores nossos, que resolveram proporcionar-lhe repouso, o que não nos seria
possível prodigalizar-lhe, caso viesse diretamente para nossa companhia."
Nem todos
recebem auxilio de equipes especializadas de desencarne, recebendo os outros o
atendimento de equipes gerais que não podem interceder "muito" junto
ao moribundo, sobre esse tema retiramos o seguinte texto do livro Obreiros da
vida eterna:
"- Nem
todas as desencarnações de pessoas dignas contam com o amparo de grupos
socorristas?
- Nem todas
- confirmou o interlocutor, e acentuou, todos os fenômenos contam com o amparo
da caridade afeta às organizações de assistência indiscriminada; no entanto, a
missão especialista não pode ser concedida a quem não se distinguiu no esforço
perseverante do bem."
O
DESLIGAMENTO E HORÁRIO
O período da
noite não possui os raios solares, que desintegram as energias negativas e
eliminam as formas pensamento criadas pelo pensamento desregrado dos encarnados
e desencarnados.
Além disso,
temos uma diminuição na vitalidade existente no ambiente, o que piora as
condições do doente, facilitando seu desencarne no período da noite, embora, de
nenhuma forma isso seja uma regra, é simplesmente uma tendência, podendo por
isso ocorrer desencarnações a qualquer hora do dia ou da noite.
O PROCESSO
DE DESLIGAMENTO - Falaremos aqui sobre o processo mais comum de desligamento,
suicídio e mortes abruptas serão abordadas em outros tópicos.
PREPARANDO O
AMBIENTE - Em casos de doença, onde o moribundo está há algum tempo sofrendo, e
junto com ele estão os familiares e amigos, cria-se uma ?aura? de imantação que
dificulta o trabalho de desligamento.
Fica muito
difícil para os espíritos criarem barreiras protetoras, o procedimento adotado
pelas equipes especializadas é criar uma melhora fictícia para afastar os que
"prendem" o agonizante ao corpo carnal.
Retiramos o
seguinte trecho do livro Obreiros da Vida Eterna:
"-
Nossa pobre amiga é o primeiro empecilho a remover. Improvisemos temporária
melhora para o agonizante, a fim de sossegar lhe a mente aflita. Somente depois
de semelhante medida conseguiremos retirá-lo, sem maior impedimento. As
correntes de força, exteriorizadas por ela, infundem vida aparente aos centros
de energia vital, já em adiantado processo de desintegração."
CORTANDO OS
LAÇOS - É comum a presença de espírito amigo ou familiar da última encarnação
durante o desligamento. A maior parte dos espíritos de nível "médio"
de evolução se mantém mais ou menos conscientes do que acontece (depende o grau
de desprendimento e evolução). Por isso a presença da mãe, filho(a), irmã(o),
etc, tranquiliza o espírito em processo de desencarnação.
No livro
Voltei e Obreiros da Vida Eterna (ambos de Francisco Candido Xavier) os
espíritos são amparados por familiares, mãe e filha, respectivamente.
Acredito que
a melhor forma de falar sobre o processo de desligamento é citando os dois
livros que falaram mais profundamente sobre o assunto, a seguir as
transcrições:
Obreiros da
Vida Eterna, Capítulo XIII, Companheiro Libertado,
"...Ordenou
Jerônimo que me conservasse vigilante, de mãos coladas à fronte do enfermo,
passando, logo após, ao serviço complexo e silencioso de magnetização. Em
primeiro lugar, insensibilizou inteiramente o vago, para facilitar o
desligamento nas vísceras. A seguir, utilizando passes longitudinais, isolou
todo o sistema nervoso simpático, neutralizando, mais tarde, as fibras
inibidoras no cérebro. Descansando alguns segundos, asseverou:
- Não convém
que Dimas fale, agora, aos parentes. Formularia, talvez, solicitações
descabidas....
E porque eu
indagasse, tímido, por onde iríamos começar, explicou-me o orientador:
- Segundo
você sabe, há três regiões orgânicas fundamentais que demandam extremo cuidado
nos serviços de liberação da alma: O centro vegetativo, ligado ao ventre, como
sede das manifestações fisiológicas; o centro emocional, zona dos sentimentos e
desejos, sediado no tórax, e o centro mental, mais importante por excelência,
situado no cérebro.
Aconselhando-me
cautela na ministração de energias magnéticas à mente do moribundo, começou a
operar sobre o plexo solar, desatando laços que localizavam forças físicas. Com
espanto, notei que certa porção de substância leitosa extravasava do umbigo,
pairando em torno. Esticaram-se os membros inferiores, com sintomas de
esfriamento.
Jerônimo,
com passes concentrados sobre o tórax, relaxou os elos que mantinham a coesão
celular no centro emotivo, operando sobre determinado ponto do coração, que
passou a funcionar como bomba mecânica, desreguladamente. Nova cota de substância
desprendia-se do corpo, do epigástrio à garganta, mas reparei que todos os
músculos trabalhavam fortemente contra a partida da alma, opondo-se à
libertação das forças motrizes, em esforço desesperado, ocasionando angustiosa
aflição ao paciente. O campo físico oferecia-nos resistência, insistindo pela
retenção do senhor espiritual.
O Assistente
estabeleceu reduzido tempo de descanso, mas volveu a intervir no cérebro. Era a
última etapa. Concentrando todo o seu potencial de energia na fossa romboidal,
Jerônimo quebrou alguma coisa que não pude perceber com minúcias e brilhante
chama violeta-dourada desligou-se da região craniana, absorvendo,
instantaneamente, a vasta porção de substância leitosa já exteriorizada. Quis
fitar a brilhante luz, mas confesso que era difícil fixá-la, com rigor.
Em breves
instantes, porém, notei que as forças em exame eram dotadas de movimento
plasticizante. A chama mencionada transformou-se em maravilhosa cabeça, em tudo
idêntica à do nosso amigo em desencarnação, constituindo-se, após ela, todo o
corpo perispiritual de Dimas, membro a membro, traço a traço. E, à medida que o
novo organismo ressurgia ao nosso olhar, a luz violeta-dourada, fulgurante no
cérebro, empalidecia gradualmente, até desaparecer de todo, como se representasse
o conjunto dos princípios superiores da personalidade, momentaneamente
recolhidos a um único ponto, espraiando-se, em seguida, através de todos os
escaninhos do organismo perispirítico, assegurando, desse modo, a coesão dos
diferentes átomos, das novas dimensões vibratórias.
Dimas-desencarnado
elevou-se alguns palmos acima de Dimas-cadáver, apenas ligado ao corpo através
de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de
matéria densa, abandonado, e o cérebro de matéria rarefeita do organismo
liberto.
Para os
nossos amigos encarnados, Dimas morrera, inteiramente. Para nós outros, porém,
a operação era ainda incompleta. O Assistente deliberou que o cordão fluídico
deveria permanecer até ao dia imediato, considerando as necessidades do morto?,
ainda imperfeitamente preparado para desenlace mais rápido."
Do livro A
vida Além da Sepultura, Capítulo 19, Espíritos Assistentes das Desencarnações:
"... A
desencarnação demanda ainda outras operações complexas, pois a intimidade que
se estabeleceu entre o perispírito e o corpo físico, durante alguns anos de
vida humana, não pode ser desfeita em poucos minutos de intervenções técnicas
do lado de cá. Salvo nos casos de desastres ou mortes violentas, em que a
intervenção dos técnicos assistentes se registra só depois da morte do corpo,
as demais desencarnações devem se subordinar gradativamente a várias operações
liberatórias, em diversas etapas..."
O ROMPIMENTO
DO CORDÃO DE PRATA - A grande maioria dos espíritos em processo de desencarne
ainda se acha ligado de alguma forma à matéria física, seja por amor a família,
aos bens, preocupações com os que vão deixar, etc.
Em vista
disso o processo desencarnatório é gradual e o rompimento do cordão de prata,
última etapa no processo de desligamento, só é realizado (na maioria dos casos)
após algum tempo.
Sobre esse
assunto temos a sábia palavra de Bezerra de Menezes, no livro Voltei:
"Esclareceu
Bezerra que na maioria dos casos, não seria possível libertar os desencarnados
tão apressadamente, que a rápida solução do problema liberatório dependia, em
grande parte, da vida mental e das idéias a que se liga o homem na experiência
terrestre. ".
Até o
rompimento do cordão de prata o espírito encontra-se como um balão cativo
(palavras de Bezerra de Menezes), e fica mais suscetível à influência do
ambiente onde se encontra, também menos consciente e fraco. Após o rompimento,
ocorre um gradual aumento da consciência e fortalecimento. Para os mais
evoluídos o rompimento é quase imediato.
DUPLO
ETÉRICO E VITALIDADE ACUMULADA - O desencarne não extingue as energias vitais
que circulam no Duplo Etérico, que está diretamente ligado ao corpo físico e ao
corpo astral. Os técnicos responsáveis pelo desencarne também devem tomar as
devidas providencias para proteger os resíduos vitais contra as investidas dos
vampiros do mundo astral.
Esses irmãos
que já desencarnaram e por apego ao mundo ou desregramento ainda necessitam de
sentir a vitalidade, que só pode ser absorvida através do contato com seres
encarnados ou recém-desencarnados, encontram-se a espreita, buscando se
apropriar de espíritos recém-desencarnados sem proteção, sugando as energias
restantes do corpo físico, do duplo etérico e do perispírito.
Retiramos o
seguinte trecho do livro Magia de Redenção? Hercílio Maes, pelo espírito
Ramatis, Os males do Vampirismo - "Quando o espírito desencarna,
primeiramente rompe-se o cordão que liga o perispírito ao duplo etérico, e
desse fato decorre a bipartição da corrente vital que flui normalmente para o
organismo físico. Então, o tônus vital reflui em parte para o perispírito,
enquanto a outra converge para o cadáver e depois desintegra-se no túmulo, ou
então é absorvida no processo de vampirismo pelos espíritos subvertidos. Certa
percentagem do tônus vital também é absorvida pela própria terra, pois ele é
fortemente constituído de éter-físico"
As palavras
de Ramatís são confirmadas por André Luiz no livro Obreiros da Vida Eterna,
"Jerônimo
examinou-o e auscultou-o, como clínico experimentado. Em seguida, cortou o
liame final, verificando-se que Dimas, desencarnado, fazia agora o esforço do
convalescente ao despertar, estremunhado, findo longo sono.
Somente então
notei que, se o organismo perispirítico recebia as últimas forças do corpo
inanimado, este, por sua vez, absorvia também algo de energia do outro, que o
mantinha sem notáveis alterações.
- Nossa
função, acompanhando os despojos esclareceu ele, afavelmente, não se verifica
apenas no sentido de exercitar o desencarnado para os movimentos iniciais da
libertação. Destina-se também à sua defesa. Nos cemitérios costuma congregar-se
compacta fileira de malfeitores, atacando vísceras cadavéricas, para subtrair-lhes
resíduos vitais.
Logo após,
ante meus olhos atônitos, Jerônimo inclinou-se piedosamente sobre o cadáver, no
ataúde momentaneamente aberto antes da inumação, e, através de passes
magnéticos longitudinais, extraiu todos os resíduos de vitalidade, dispersando-os,
em seguida, na atmosfera comum, através de processo indescritível na linguagem
humana por inexistência de comparação analógica, para que inescrupulosas
entidades inferiores não se apropriassem deles.
AS SENSAÇÕES
ANTES DO DESENLACE - Os laços que prendem o espírito ao corpo físico como se
"afrouxam" durante doenças prolongadas que antecipam a morte do corpo
físico, por isso, os moribundos desdobram com facilidade para a devida
preparação junto à equipe responsável pelo seu desenlace.
Alguns
espíritos que morrem em acidentes trágicos sentem antecipadamente o fim que os
aguarda, sofrendo grande angústia no coração, muitas vezes inexplicáveis
naquele momento, de alguma forma sabem o que os espera, contudo, nunca imaginam
que um acidente os aguarda.
SENSAÇÕES
DURANTE O DESENLACE - As variações de sensações durante o desligamento são
muitas, sempre vinculadas ao padrão espiritual do desencarnante e ao seu apego
ao mundo material.
Muitos se
despedem do mundo sem obstáculos e sem desagradáveis incidentes. Inúmeras almas
dormem longuíssimos sonos, outras nada percebem, na inconsciência infantil em
que vazam as impressões.
Porém, para
aqueles que já possuem uma certa evolução, as sensações são muitas e pouco
agradáveis pelo que pude perceber nos livros.
O principal
motivo para as perturbações que ocorrem durante o processo de desencarne é o
padrão vibratório dos amigos e familiares que estão em volta do leito de morte.
Primeiro são
os choros, chamados, gritos, angustias, medo, saudade e etc...
Depois, além
desses sentimentos, temos as conversas egoístas ou de baixo padrão vibratório.
É fato que a
vibração energética emitida pelos entes encarnados é de profunda influência no
espírito em libertação.
Estamos
considerando o período de desenlace do seu início até o rompimento do cordão de
prata.
Durante esse
meio tempo o espírito fica meio consciente (espíritos de média evolução),
sente-se fraco, facilmente influenciável pelo ambiente, não consegue raciocinar
direito e pode sentir as sensações da doença que o levou ao desencarne (caso
não consiga manter o padrão vibratório superior).
Alguns que
se encontram despertos são colocados para dormir para que o impacto das
energias negativas não seja sentido, outros, são levados para a praia ou
cachoeira para receberem as emanações positivas da natureza. Cada caso é um
caso, onde o merecimento e o desprendimento são variáveis de grande peso.
Não podemos
deixar de citar o exame imparcial que alma faz de todos os acontecimentos de
sua vida, passando pela sua tela mental todos os acontecimentos. Retirei dois
trechos muito interessantes sobre esse tema.
"Um
fato digno de registro é que, no momento do desencarne, seja ele repentino ou
não, a pessoa vê passar ante ela toda a vida que deixa, em seus mínimos
detalhes, de trás para frente, isto é, do momento atual até quando a atual
existência teve princípio. Processo automático em que o indivíduo em questão,
como expectador, avalia, de forma crua, sem adornos, sem enganos, o que
construiu de permanente para si mesmo, bem como o tempo malbaratado, gasto em
ilusões."
Narcí Castro
de Souza, Projetando Luz, Um Guia de Aprendizado Espiritual.
Também André
Luiz, no livro Evolução em Dois Mundos, nos fala sobre essa sensação.
"Assim
como recapitula, nos primeiros dias da existência intrauterina, no processo
reencarnatório, todos os lances de sua evolução filogenética, a consciência
examina em retrospecto de minutos ou de longas horas, ao integrar-se
definitivamente em seu corpo sutil, pela histogênese espiritual, durante o coma
ou a cadaverização do veículo físico, todos os acontecimentos da própria vida,
nos prodígios de memória, a que se referem os desencarnados quando descrevem
para os homens a grande passagem para o sepulcro."
SENSAÇÕES
APÓS O DESENLACE - As variações de sensações após o desenlace são muitas e
também estão diretamente vinculadas com a graduação espiritual e, com o estilo
de vida que o espírito recém-liberto levou.
Todos os
apegos, erros, divergências, prejuízos causados a outrem, vícios e etc,
contribuem para "pesar" o corpo astral daquele que volta para os
planos mais sutis de vida. O peso pode atrapalhar a ida para Colônias
Espirituais ou Postos de Socorro, e dependo do erro pode impedir que as equipes
desencarnacionistas encaminhem o recém-liberto, deixando-o ao léu.
Em casos
mais graves os erros são tantos que ele acaba indo para subplanos inferiores,
alguns se encontram abaixo da crosta (para maiores informações consultem o
artigo O Plano Astral).
Esses
"charcos" como Ramatis chama tem a finalidade de ajudar o espírito a
expurgar as toxinas aderidas ao corpo espiritual, funciona como um processo de
filtragem/lição para o espírito desregrado. Falaremos mais sobre esses
"lugares" mais tarde.
Todos
aqueles que buscaram se melhorar e fizeram o possível para deixar marcas
positivas no coração dos que o acompanharam, recebem o benefício dos seus atos
e pelas preces dos que ficaram são auxiliados. Regressam para Postos de Socorro
ou Colônias espirituais, onde receberam o auxílio inicial para a adaptação ao
novo plano de vida.
A NOVA VIDA
PARA OS QUE BUSCARAM A LUZ - Para os espíritos de média envergadura espiritual
o desencarne é mais ou menos parecido, com maiores dificuldades para os que são
vítimas de acidentes, onde o rompimento dos laços é realizado de forma abrupta.
Após o
auxílio das equipes de desencarnação, eles são levados para Colônias ou Postos
de Socorro que estão afins com o seu padrão vibratório.
Recebem visitas
dos que partiram antes deles, que fazem o possível para ajudá-los na adaptação.
Não é
possível, na maioria dos casos, visitar de pronto a família terrena, em vista
dos fortes impactos que sofreria.
Após o
período de adaptação eles são encaminhados para tarefas de auxílio, que podem
seguir os conhecimentos e experiências de trabalhos realizados na Terra.
O cansaço é
muito comum após o desencarne e o espírito se sente frágil, necessitando de
alimentos e repouso (a maior parte dos espíritos medianos que vivem no astral
se adaptam a extrair a vitalidade da luz).
Passes
magnéticos são realizados pelos amigos espirituais, auxiliando na adaptação e o
equilíbrio.
Não é comum
aos espíritos de médio porte lembrarem logo após o desencarne de suas vidas
anteriores, isso acontece gradualmente e varia, de acordo com a história de
cada um.
Pelo que
pude constatar nos livros, a volitação e velocidade de deslocamento são
adquiridas com o tempo, afinal, tudo na vida é uma questão de prática.
Os espíritos
recém-libertos ficam muito suscetíveis às emanações de baixo padrão vibratório,
eles ainda não conseguem se isolar completamente, por isso que é tão perigoso à
volta para o lar SEM A COMPANHIA E AUTORIZAÇÃO DOS INSTRUTORES ESPIRITUAIS!!!
Esse tipo de
apego, que pode "tirar" o espírito da proteção dos amigos
espirituais, faz correr grande risco aqueles que julgam estar na família
terrena a única forma de felicidade. No livro Sexo e Destino, de Francisco
Cândido Xavier, temos o exemplo de uma senhora, que após seis meses de adaptação
ao plano espiritual resolveu voltar ao seu lar, visitando os entes queridos,
contudo, não suportou o impacto das notícias arrebatadoras e entrou em colapso,
tendo que ser transferida para hospitais psiquiátricos existentes no plano
espiritual.
Fonte:
Grupo Socorrista Obreiros do
Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.
Muito esclarecedor!
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