Parece
mentira, mas há pessoas que parecem "sugar" energia da gente! O Ph.D.
em Administração de Empresa Luiz Almeida Marins Filho, relatou em um dos seus
livros, que certa vez estava muito
bem, alegre
e satisfeito. E encontrou-se num shopping com um amigo e em meia hora de
conversa, o amigo deixou-o um verdadeiro "trapo", deprimido, triste.
Depois ficou
pensando no que aconteceu e logo percebeu que aquela conversa horrível do
“amigo”, falando só de doenças, roubos, estupros, filhos de amigos que haviam
caído no vício, desemprego, falta de dinheiro, etc. acabou roubando-lhe a sua
energia positiva! Quando acabou a conversa (onde só o amigo falou) ele parecia
estar melhor do que nunca e, diz o Dr. Luiz, eu... em profunda depressão.
Cuidado com
esses “sugadores de energia positiva”. Eles estão em todo o lugar:
no trabalho,
na família, na roda de amigos. Eles só sabem falar de desgraças.
Só leem
obituário dos jornais e a seção de crimes horrendos, Gravam em vídeo o
noticiário policial. Fazem estatísticas e sabem de cor quantos sequestros ainda
não foram desvendados, quantas crianças continuam desaparecidas, quantos
sem-teto, sem terra, sem-emprego, sem-tudo existem no mundo!
Essas são
aquelas pessoas que quando você propõe um piquenique elas logo dizem:
"- Vai
chover!". São pessoas que azedam baldes de sal-de-fruta.
Eles são
sempre "do contra". Avisam que "não vai dar certo"
e torcem
para que nada aconteça. Depois dizem: "- Eu sabia que não ia dar certo...".
Esses
"sugadores de energia" vivem da energia alheia e é muito difícil
conviver com alguém "puxando você pra baixo" o tempo todo.
Não seja
você também um "sugador de energia"
Que
felicidade que seria a nossa, se aprendêssemos a expulsar da nossa memória as
coisas desagradáveis, ideias tristes e deprimentes. Com certeza, nossa força
iria multiplicar se pudéssemos conservar só os pensamentos que elevam e anima
Há pessoas
que não podem se lembrar das coisas agradáveis. Quando nos encontram, tem sempre
algo de triste a contar. Com qualquer mal que sofreram, se angustiam muito.
Como se não bastasse, se preocupam até com que vão sofrer... Sabem lembrar-se
só de fatos discordantes.
Dão a ideia
de um armazém de quinquilharias, objetos inúteis e deteriorados.
Retém tudo
mentalmente, com medo de precisarem uma vez ou outra, disto ou daquilo, de
maneira que o seu armazém mental está entulhado de detritos...
Bastaria que
estas pessoas fizessem uma limpeza regular, que as livrassem dos montões
inúteis e depois, organizassem o que sobrou, para terem êxitos. No entanto, não
são incomuns, pessoas que se "enterraram" na infelicidade e na
desarmonia.
Outras,
fazem exatamente o contrário. Falam sempre de coisas agradáveis e interessantes
experiências que têm feito.
São
indivíduos que passaram até perdas, aflições, mas falam delas tão poucas vezes,
que parece nunca terem tido na vida, senão boa sorte e amigos. Estas pessoas
fazem-se amar.
O hábito de
mostrar aos outros o nosso aspecto positivo, é o resultado do nosso equilíbrio
interior.
Quando
estamos tristes por algum sofrimento, devemos procurar a sua causa para
eliminá-lo.
Geralmente,
porém, quando sofremos, buscamos a causa fora de nós.
Vemos
pessoas se queixando que tem má sorte, suspeitando que seu vizinho é a causa,
porque não se dá com ele, ao passo que ele é bem favorecido com a sorte nos
negócios, na vida familiar, sendo estimado inclusive, pelos conhecidos.
Se
examinarmos as circunstâncias da vida destas pessoas, verificaremos que a
queixosa é negligente, gastadora, intolerante nas opiniões e indisciplinada, ao
passo que a outra pessoa é cumpridora dos seus deveres, econômica, modesta, não
calunia, nem adula.
Emprega bem
o seu tempo disponível lendo bons livros, fazendo cursos, esportes, ajudando
seu próximo, sendo útil. Por isso, é estimada. Ao passo que a queixosa, está
sempre perdendo (tempo, trabalho, fregueses, dinheiro, a família e os amigos),
e sempre não tem tempo.
Vamos
eliminar dos nossos corações, a desconfiança, o ódio, a inveja e a descrença e vamos
cultivar a alegria, a fé e a crença no amor e na Justiça Divina, e será certo
que venceremos na luta que a vida nos destina.
(Jornal da
Mocidade – Ago/97 e Revista Espírita Allan Kardec – Mar/98)
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