Humberto de
Campos (Irmão X) conta no livro "BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO
EVANGELHO", através da psicografia de Chico Xavier que Tiradentes foi um
inquisidor em sua encarnação anterior:
Instantes
antes do enforcamento, a falange de Ismael (Espírito escolhido por Jesus para
auxiliar no progresso e desenvolvimento do Brasil) cercaram a alma leal e forte
de Tiradentes, inundando-a de santas consolações (...) no momento que seu corpo
balança, pendente das traves do cadafalso, no Campo da Lampadosa, Ismael
recebia em seus braços carinhosos e fraternais a alma edificada do mártir.
Ismael exclamou: “ Irmão querido, resgatas hoje os delitos cruéis que
cometestes quando te ocupavas do nefando mister de inquisidor, nos tempos
passados. Redimiste o pretérito obscuro e criminoso, com as lágrimas do teu
sacrifício em favor da Pátria do Evangelho de Jesus. Passarás a ser um símbolo
para a posteridade, com o teu heroísmo resignado nos sofrimentos purificadores.
Qual novo gênio surges, para espargir bênçãos sobre a terra do Cruzeiro, em
todos os séculos do seu futuro. Regozija-te no Senhor pelo desfecho dos teus
sonhos de liberdade, porque cada um será justiçado de acordo com as suas obras.
Se o Brasil se aproxima da sua maioridade como nação, ao influxo do amor
divino, será o próprio Portugal quem virá trazer, até ele, todos os elementos
da sua emancipação política(...)”
Daí a alguns
anos era o próprio Portugal que vinha trazer, com D. João VI, a independência
do Brasil (...)."
OBSERVAÇÃO:
A Inquisição foi criada na Idade Média (século XIII) e era dirigida pela Igreja
Católica Romana. Ela era composta por tribunais que julgavam todos aqueles
considerados uma ameaça às doutrinas (conjunto de leis) desta instituição.
Todos os suspeitos eram perseguidos e julgados, e aqueles que eram condenados,
cumpriam as penas que podiam variar desde prisão temporária ou perpétua até a morte
na fogueira, onde os condenados eram queimados vivos em plena praça pública. Os
inquisidores questionavam os condenados e obtinham as confissões geralmente à
custa da força, tortura e crueldade.
Fonte: Grupo
de Estudo Allan Kardec
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