Uma questão
que deixa muita gente intrigada é a semelhança psicológica que existe entre
membros da mesma família.
As
parecenças físicas estão bem explicadas pela genética. Mas, será que o espírito
herda também, de seus pais, as características morais?
No diálogo
de Jesus com Nicodemos, vamos encontrar a resposta clara para essas questões.
Jesus,
respondendo ao doutor da lei diz: “o que nasceu da carne é carne, e o que
nasceu do espírito é espírito. Não te maravilhes de eu te dizer que é preciso
nascer de novo. O espírito sopra onde quer, e tu ouves a sua voz, mas não sabes
donde ele vem, nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do
espírito.” (Jo. 3:8)
Fica bem
clara a distinção que Jesus faz entre o corpo e o espírito. A carne procede da
carne, mas o espírito não sabemos de onde vem.
Mas então,
como pode um filho, por exemplo, parecer tanto, moralmente, com o pai?
Existem leis
que regem a vida, das quais ainda não temos o entendimento completo. Uma delas
é a lei de afinidade. As pessoas se unem ou se reúnem por afinidade de
tendências, de gostos, de objetivos.
Assim é que,
só vão a um estádio aqueles que gostam de futebol, e que, nos bares, só
encontraremos os que gostam de beber umas e outras.
Isso se dá
também com os povos. A lei de afinidade os reúne em determinada região,
considerando a predominância de suas características. Dessa forma é que podemos
perceber claramente as tendências de alguns povos, para a violência, ou para a
paz, por exemplo.
Por ser o
espírito um ser individual e indivisível é que todas as tentativas de se
reproduzir um ser igual ao outro será frustrada. Podemos reproduzir a matéria,
mas o espírito que a animará, terá características sui generis.
Não é outro
o motivo pelo qual, filhos de gênios nascem com uma inteligência limitada e
pessoas de inteligência mediana podem ter filhos prodígios.
Assim sendo,
se os geneticistas levassem em conta os ensinos do mestre de Nazaré, teriam
resposta para muitas das questões que não se explicam somente pelas leis da
genética. Se levassem em conta que cada corpo que nasce é animado por um
espírito imortal, que traz consigo experiências milenares, resolveriam muitas
dúvidas a respeito das enfermidades, da genialidade, da idiotia, da
precocidade, e de tantas outras particularidades das criaturas.
Há crianças,
que nos primeiros meses de vida, leem, escrevem, fazem contas, decoram nomes de
países e suas capitais etc., sem que tenham herdado essas capacidades de seus
pais.
Em suma,
importa que saibamos que o corpo procede do corpo, mas o espírito não procede
do espírito. Importa também, sabermos que, se o corpo gerado tiver vida, há um
espírito a animá-lo, e que terá suas próprias características, independente das
de seus pais.
O que pode
ocorrer, entretanto, é que o mesmo espírito que animou o corpo do avô já
desencarnado, por exemplo, volte a renascer e animar o corpo do neto. Nesse
caso, o neto pareceria muito com o avô por ser o próprio que voltara.
Você sabia
que o espírito se liga ao corpo no momento da concepção? E que as necessidades
do espírito reencarnante é que, pela lei de afinidade, impulsionam o óvulo e o espermatozoide
que contenham a carga genética propícia às suas experiências no corpo físico?
Assim, se
tiver que desenvolver um câncer, por exemplo, o óvulo será penetrado pelo espermatozoide
com as informações genéticas capazes de formar um corpo predisposto à
enfermidade. Isso não quer dizer que desenvolverá o câncer, mas terá um
organismo propenso para tal.
Redação do
Momento Espírita.
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