“Quase todas
as almas situadas nessas furnas e locais sombrios da espiritualidade, sugam
energias dos encarnados e lhes vampirizam a vida, como se fossem lampreias
insaciáveis no oceano do oxigênio terrestre". Livro Libertação pelo
espírito de André Luiz – Francisco Cândido Xavier
Depois que
somos colhidos pela ação inexorável e devastadora da morte, não mudamos
absolutamente nada; continuamos a ser exatamente o que éramos antes, porque
carregamos conosco os vícios, desejos, e paixões, assim como as virtudes e
méritos, não ocorrendo nenhum milagre com o evento da desencarnação. Assim, os
espíritos que partem para o outro lado da vida, endividados com crimes
hediondos, chacinas, massacres, estupros, pedofilia, luxúria, parricídio,
infanticídio, entre outros, são atraídos depois da morte do corpo físico para
zonas sombrias e trevosas da espiritualidade, e ali se juntam a milhares de
outros, num estado alucinatório incrível, formando verdadeiras quadrilhas de
malfeitores do espaço, que passam a assediar os encarnados que sintonizam com
eles, suma simbiose incrível de viciação, com prejuízo incalculável para a humanidade
terrestre.
Esses
espíritos enlouquecidos pelos crimes que cometeram, se voltam exclusivamente
para a prática do mal e se envolvem com a vida física dos encarnados,
atuando permanentemente na influenciação
dos seres humanos, sujeitando aqueles que se afinam com eles numa dominação
constante e agressiva, sugestionando-os diuturnamente a maus hábitos, pendores
e vícios, numa associação mental cuja parceria é degradante e que pode levar o
encarnado à loucura, pois se tratam de espíritos perversos, denominados “
vampiros”. E assim o são porque sugam as energias dos encarnados e vampirizam a
vida de quem se deixa encantar pelos prazeres carnais, oferecidos para aqueles
que se deixam iludir pela atração da matéria.
Muitos
filósofos e cientistas catalogam esses malfeitores do espaço como sendo
seres à parte da criação divina, o que é
um erro, porque na realidade são apenas homens e mulheres despidos da roupagem
carnal, e que, quando viviam na Terra, se enveredaram pelo caminho do mal,
comprometendo com todo o tipo de faltas graves, sendo avessos aos conselhos e
religiosidade. Depois da morte, encontrando apoio mental nocivo para a
continuidade dos erros, são recebidos na espiritualidade efusivamente por
aqueles que já se encontram engajados na senda do mal. Esses “vampiros”
procuram sempre aumentar o contingente de perversos, recrutando novos adeptos
entre aqueles que partem para o outro lado da vida comprometidos com o mal.
Essas
criaturas tenebrosas do astral inferior, depois de muito tempo praticando maldades
e estagiando em zonas do Umbral, Trevas e Abismo, perdem até mesmo a fisionomia
física que é um patrimônio do “Corpo Espiritual”, passando a apresentar
semblantes animalescos, devido à descaracterização da forma humana. Esses
irmãos, que estagiam nessas zonas entenebrecidas do mal, não estão desamparados
da misericórdia divina, pois têm o apoio dos bons espíritos que os ajudam a se
libertar desse tipo de vida. Eles são perfeitamente reabilitáveis, desde que
assim desejem do fundo do coração, sendo necessário para isso o arrependimento
sincero, colocando-se à disposição dos benfeitores do espaço para uma nova vida
de paz, alegria e felicidade.
As lutas e as provações, dores e
sofrimentos, estarão sempre no nosso caminho e, por isso, precisamos enfrentar
com galhardia, coragem e determinação essa atuação insidiosa dos espíritos que
vivem em faixas vibratórias de baixo nível, exercendo uma vigilância diuturna
no nosso comportamento, evitando invadir fronteiras alheias, criticar ou falar
mal dos outros, enfim, levar uma vida ética e compartilhada em que ninguém
possa falar mal de nós, mas, antes, sermos elogiados pela nossa atuação junto
aos nossos semelhantes numa convivência pacífica e generosa, angariando laços
fraternos e de amizade que servem de anteparo e socorro quando passarmos para o
outro lado da vida.
A forma
animalesca que muitos desses espíritos apresentam, seja no Umbral, nas Trevas
ou no Abismo, provoca medo e pavor em espíritos sem fé e confiança em Deus, e é
interessante observar que só se aproximam de quem os atrai através do sexo
desregrado, do vício do fumo, do álcool, das drogas, do jogo ou através de
ações violentas contra os nossos irmãos de luta. De um modo geral, os chamados
“vampiros” do espaço, apresentam verdadeiras carantonhas, e o vestuários deles
quase sempre é roto e maltrapilho, o que causa susto nos videntes que entram em
contato com eles.
Djalma Santos- Correio Espírita.
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