A origem da
fatalidade.
O foco de
nossa consciência é ainda muito limitado.
Não nos
preocupamos em saber quem nós somos e o que fazemos aqui; daí, os horizontes da
vida ainda são muito estreitos para nós.
Isso faz com
que em certas circunstâncias e em certos momentos tenhamos a impressão de que o
destino não pode ser mudado; que estamos condenados pela fatalidade. E estamos
enganados.
É fato que
algumas coisas não podem ser recicladas em determinados momentos, mas apenas em
virtude da nossa falta de vontade e da pobreza de capacidades. Num momento,
fatalidade. No momento seguinte; pode surgir a possibilidade de mudança. No
entanto, a possibilidade de mudar é inútil quando os braços estão cruzados na
inércia; nesse padrão de atitudes concretizamos efeitos de escolhas
inadequadas: sofredores; nós somos eleitores de pessoas; pouco ou nada
capacitadas; a gerir nosso destino, cível, fiscal, amoroso...
A força que
faz com que as coisas do destino aconteçam sob aparente descontrole, é
proporcional ao tempo gasto para produzir aquele fato, à sua repetição; e à
intensidade dos efeitos que nossas decisões provocaram como influência na vida
de outras pessoas ou no meio ambiente.
Para começar
a mudar o que nos desagrada em nossa vida; basta como primeiro passo, saber que
nosso destino foi planejado e decidido por nós mesmos, pelas nossas escolhas e
seus efeitos. E também pelas escolhas que outros fizeram em nosso nome; e que
nós permitimos ou avalizamos nas urnas do além (vai votar em quem?).
Os outros
não podem ser culpados pelas circunstâncias complicadas na atual existência;
pois, as pessoas só interferem na minha vida e no meu destino se dou permissão;
isso é lei.
Fatalidade é
circunstância que não quisemos mudar – na hora e no momento de votar em quem.
Foi uma
escolha que pode servir de aprendizado, consciente ou não; Vale sempre lembrar
que somos pouco conscientes das coisas porque assim o queremos. Não há
desculpas verdadeiras para a fuga ao conhecimento e das notícias que rolam por
aí.
Em tempo:
instrução não é educação para a vida e não é capaz de transformar um mau
destino num bom destino.
Para mudar o
destino é preciso conhecer as leis que regem nossas vidas; e agir de forma
simples e prática para conseguir eficiência.
Como mudar o
destino?
Quando
lançamos de nós um pensamento, uma ideia, seguida ou não de uma atitude
interagimos com tudo o que nos rodeia e com o Universo.
E, se os
resultados não foram dos melhores; o que fazer?
Mais simples
é impossível; basta mudar a polaridade:
Se nós
prejudicamos; basta ajudar.
Quando
ferimos; basta cuidar e auxiliar na cura.
Se nós mentimos;
basta cultivar a verdade.
Quando
odiamos basta amar.
O perdão
natural é um jogo de forças que se somam ou se anulam. Numa linguagem ética
denominamos isso: reparação. Como exemplo: todo ódio que lançamos no túnel do
tempo e que a nós retornará, pode ser anulado com emissões de amor.
Mas, o
perdão não cobra vantagens financeiras, por algo que pensamos ser certo na
ocasião: nada ver com falsários ideológicos que cobram da sociedade problemas
que só lhes fizeram sobressair como heróis que não foram; e que tornam malditos
parasitas seus herdeiros das finanças da poupança do coletivo.
Todo
desequilíbrio nas escolhas e nas atitudes retorna como sofrer. As sensações
geradas são desagradáveis; o que nos leva à vontade de mudar; mas, se o padrão
de atitudes não for corrigido, essas sensações retornam sempre, até que optemos
pela mudança; até na hora de votar e escolher nossos representantes.
Mudamos o
nosso destino com conhecimento, boa vontade, trabalho; e com o concurso do
tempo. EDUCAÇÃO.
Empecilhos a
serem descartados: Pensamento mágico. Crença em sorte, azar, etc.
Justificativas
para não mudar: Perdão Divino paranoico baseado em arrependimento; coisas do
tipo: Desculpa que não faço mais; mas continuo fazendo...
Sistema de
crenças e valores sociais que cobram propinas para o Divino.
Todas as
escolhas devem ser refeitas?
As de
conformidade com a lei, não; pois, se emitimos equilíbrio ou amor no retorno a
sensação de paz, felicidade e alegria não precisam ser reformadas.
O que
estamos esperando?
A ampulheta
do tempo está quase vazia de horas.
Américo
Canhoto
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