Os encontros mais importantes, já
foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam... (Paulo
Coelho)
Dizem que vivemos várias vidas… Se
formos analisar a vida do espírito, podemos dizer que vivemos uma só, ora em um
corpo físico e ora fora dele, na construção do Eu que se modifica e engrandece
nas várias existências, em diversos corpos e diversas “personalidades”, embora
essas nunca percam sua essência.
Uma vez conquistado ou aprendido um
atributo do espírito, como a paciência, resiliência, capacidade de perdoar,
etc., esses não se perdem. Carregamos sempre conosco esses bens espirituais,
nossos verdadeiros tesouros.
Não somos os mesmos de outras
existências físicas, assim como não somos os mesmos de 10 anos, 5 anos, 1 ano,
1 mês atrás. Pois estamos em constante mudança, crescimento e renovação íntima.
Mas os laços que criamos com aqueles que nos relacionamos não desatam, apenas
se esticam ou se afrouxam. E sendo a vida contínua, as histórias provavelmente
não terminam com a morte do corpo físico, e sim quando atingido seu objetivo.
E se formos considerar uma vida sendo
uma história construída com pessoas específicas, podemos considerar que em uma
existência física vivemos várias vidas, pois vivemos várias histórias com
pessoas distintas.
Hoje em dia tudo virou “carma”, seja
bom ou ruim. No caso do ruim sentimos, por exemplo, aquela impressão do “meu
santo não bate com o dele”, e enquanto não nos acertarmos com o outro podemos
sim viver a mesma história com a mesma pessoa por várias existências físicas.
(Pode ser então que eu tenha que suportar o mesmo marido ou mulher por várias
outras vidas além dessa?)
Temos que ter em mente que não
estamos aqui para suportarmos uns aos outros, e sim para aprendermos a amar.
Enquanto estivermos suportando ficamos presos, quando aprendemos a amar, nos
libertamos.
Com relação ao carma bom, é aquela
sensação boa de reencontro, simpatia, alegria. O que faz com que queiramos nos
relacionar com uns ao invés de outros. Sendo a história do espírito uma escrita
constante, ela não cessa com as mudanças físicas, e sim retoma do ponto
anterior, após uma pequena ou longa pausa.
Daí vem o especial, a saudade sem
razão, as fortes emoções, etc. Pois quando as almas vibram na mesma sintonia
elas se atraem e se reconhecem, independente dos corpos que habitam.
Autor desconhecido
Nenhum comentário:
Postar um comentário