Certo dia, um casal aproximou-se de Chico Xavier, com uma criança de aproximadamente um ano e meio nos braços. Junto deles, estava um distinto médico espírita da cidade de Uberaba, em Minas Gerais. A mãe, assustada, permaneceu a certa distante, completamente muda e aflita. O médico então explicou a Chico que a criança sofria de sucessivas convulsões, e por isso ficava permanentemente sob o controle de medicamentos, dormia a maior parte do tempo e por isso não havia ainda aprender a falar ou andar.
Após conversar um pouco sobre a condição da criança, o médico diz a Chico que acredita ser um caso de autismo.
Chico Xavier concordou, mas recomendou que o medicamento anti-convulsivo fosse reduzido, mesmo que a princípio a criança tivesse ataques convulsivos.
Ele explicou todas as contraindicações daquele medicamento no corpo de uma criança tão pequena e recomendou que os pais o levassem para tomar passes e que orassem muito. Chico disse ao casal que era preciso que eles conversassem muito com a criança, que chamassem o espírito ao seu corpo.
Caso não falassem com ele e o deixassem sozinhos a dormir o dia todo, ele não permaneceria na carne, recusando a reencarnação.
Segundo Chico, o espírito ali presente sacudia o corpo da criança em convulsões na tentativa de libertar-se, de desencarnar-se.
Para Chico, os pais deveriam convencer o espírito a ficar, tentar dizer-lhe que a Terra não é tão cruel quanto lhe parece, que todos nós juntos precisamos lutar pela melhoria da humanidade.
O casal saiu da consulta visivelmente comovido e mais confortado.
O médium baiano Divaldo Franco fala também sobre este tema, afirmando que nós precisamos nos considerar herdeiros dos nossos próprios atos.
Que a cada encarnação, adicionamos conquistas e prejuízos no nosso caminho evolutivo, e que eles serão contabilizados, mais cedo ou mais tarde.
Quanto acumulamos débitos mais sérios e encarnamos para ressarci-los, vêm os fenômenos expiatórios dolorosos e um dos mais difíceis e cruéis é a manifestação do autismo.
Ele orienta que os pais devem esperar a criança dormir e então conversar com ela.
Devagar, com o coração aberto, dizendo: “Estamos contentes por você estar entre nós. Você tem muito que fazer na Terra. Você vai ser feliz nesta vida. Nós te amamos muito”.
nossa tenho muito que aprender
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