A nós, seres
humanos, Deus outorgou a proteção e a condução de nossos irmãos mais novos, os
animais! (Chico Xavier)"
"Algumas
pessoas se ressentem do convívio humano e só não se fecham por
completo
porque o contato constante com animais, sejam eles cães, gatos, pássaros, não
permite que o amor e a ternura se desvaneçam totalmente.
O escritor e
editor britânico Joe Randolf Ackerley, morto em 1967, não era o que se pode
chamar de amante dos animais. Seu comportamento chegou a ser considerado
excêntrico.
Na
maturidade, adotou uma pastora alsaciana de nome Queenie. Ela se transformou em
sua grande companheira, a amiga ideal e o melhor relacionamento de sua vida,
segundo o próprio escritor. Por causa dela, ele mudou.
Sua produção
literária teve uma melhora significativa. Nos quinze anos em que conviveu com
Queenie, produziu seus melhores livros.
Em Minha
cadela Tulipa, um romance cheio de ternura, ele narra a amizade e o amor
verdadeiro que compartilhou com sua leal companheira. O livro foi transformado
em uma animação, que recebeu vários prêmios.
Na primeira
metade do século XX, na cidade de Shibuya, o professor Hidesabaro Ueno adotou
um cão da raça Akita e o chamou de Hachiko.
Diariamente,
o cão acompanhava o dono até a estação de trem e ali aguardava que ele
retornasse de Tóquio, onde lecionava.
Essa foi a
rotina dos dois por mais de um ano, até que Ueno teve um acidente vascular
cerebral e morreu.
Durante dez
anos, o cão ficou aguardando seu amado dono, na estação, para surpresa e
comoção de todos, que passaram a alimentá-lo.
Essa
história de amor e lealdade, concluída com a morte do fiel animal, foi
divulgada por todo o Japão. Tornou-se matéria de jornal, documentário, livro e
inspirou o filme Sempre a seu lado.
Diariamente,
cães e gatos anônimos alegram o nosso dia a dia, dão carinho e amor
incondicionais aos que lhes somos donos, ajudam a reduzir nossa ansiedade,
estresse, confortam nos momentos de tristeza.
Animais
ensinam a amar e a perdoar.
Eles
existem, não para servir aos seres humanos como escravos, mas para lembrar-nos
de que todos somos criaturas de Deus.
Somos
responsáveis por sua manutenção, pelos cuidados de que carecem.
Infelizmente,
muitos não estamos atentos a esse papel no mundo. Maltratamos, abandonamos, agredimos,
exploramos, torturamos e até os matamos, de forma cruel.
Em
contrapartida, inúmeros voluntários resgatam animais em situação de risco,
doentes, feridos. Cuidam para que se recuperem e se reintegrem ao mundo, às
vezes, com o sacrifício do próprio repouso e alimento.
São almas
abnegadas que, inspiradas pelo sublime defensor da natureza, Francisco de
Assis, entenderam que, no Universo, tudo está interligado. E que os animais são
nossos irmãos menores.
O nobre
Franciscano dizia que todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do
homem. Deus deseja que ajudemos aos animais. Toda criatura tem o mesmo direito
de ser protegida.
Que possamos
nos lembrar de que, como irmãos mais velhos, na escalada evolutiva da Terra,
temos a responsabilidade dos cuidados necessários aos animais."
Redação do
Momento Espírita.
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