Quando um
Espírito, já harmonizado na vida espiritual, recebe uma autorização superior
para nos visitar na Terra, naturalmente, não trará qualquer malefício aos
encarnados. Sua presença carinhosa poderá apenas
despertar
“lembranças” nos familiares mais sensíveis que poderão sentir-lhe a presença.
Mas a
questão é que muitos dos nossos entes queridos, após desencarnarem, não se
desvinculam do ambiente doméstico, podendo afetar negativamente aqueles que
permanecem na experiência física.
Há no
Movimento Espírita um fato muito interessante, que comprova essa afirmação. Um
dos nossos mais queridos oradores, o conhecido médium e tribuno baiano Divaldo
Franco, na adolescência, após a morte de um irmão biológico, foi tomado por uma
repentina paralisia nas pernas. Durante seis meses, recebeu toda a assistência
médica sem qualquer resultado positivo. Os médicos não conseguiam sequer
diagnosticar o que exatamente ocorria com o jovem, já que não encontravam
quaisquer problemas no campo orgânico. Até que um prima de Divaldo decidiu
recorrer a uma senhora espírita que, prontamente, atendeu ao pedido. A experiente
trabalhadora do Cristo estendeu as mãos sobre o rapaz acamado, aplicando-lhe o
“passe magnético”, enquanto orava ao Senhor da Vida. Através da mediunidade,
percebeu também a presença do irmão desencarnado de Divaldo que,
inconscientemente, se lhe vinculara magneticamente, tirando-lhe o movimento das
pernas.
Imediatamente
após o passe e o afastamento do Espírito enfermo, a senhora gentilmente
informou o que estava acontecendo, pedindo ao jovem que se levantasse e
andasse, o que, para surpresa de todos, ocorreu com desenvoltura. Divaldo
Franco, na época, ainda não era espírita, mas já possuía uma acentuada
sensibilidade mediúnica. Após o ocorrido, foi conduzido pela família a uma Casa
Espírita, onde iniciou seus estudos doutrinários e seu ministério de amor. E
até hoje, aos 85 anos, prossegue viajando pelo mundo, já tendo visitado mais de
60 países, divulgando as diretrizes seguras e abençoadas do Espiritismo.
Como se vê,
muitos desencarnados não são conduzidos imediatamente às colônias espirituais;
ficam apegados aos plano físico, podendo gerar “obsessões inconscientes”,
desconfortos e até desequilíbrios orgânicos, pela lei de sintonia.
A
terapêutica da oração, do passe e, principalmente, a renovação do campo mental
e emocional do encarnado, através de leituras e palestras edificantes, são
recursos preciosos para que os vínculos energéticos sejam retirados e o
equilíbrio psicofísico retorne à pessoa espiritualmente afetada.
Aproveitando
o ensejo da pergunta, é importante informar, de forma mais generalizada, que
somente pode haver um real processo de desobsessão ou libertação espiritual,
quando o obsediado (quem sofre a influência) suplantar o obsessor (quem
influencia) com sua vibração pessoal, que deve ser alcançada principalmente
através da transformação moral e comportamental, proposta pelo Evangelho do
Cristo.
Esperando
der oferecido algumas singelas “sementes” para reflexão sobre esse tema tão
significativo, envio meu fraterno abraço aos queridos leitores, com votos de
muita paz em Jesus.
Rossano
Sobrinho-Fonte: Portal espera feliz
JESUS o medico dos médicos curava a todos que aqueles que dele se aproximavam e acreditavam, através do seu infinito amor por todos nós e da nossa fé.
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