Muitos são
acometidos de sensações, pressentimentos, visões, vozes, ou mesmo ruídos
inexplicáveis que podem ser atribuídos ao “desconhecido” nos dias atuais as
pessoas com facilidade de acesso às informações buscam em diversos sites,
blogs, explicação para tais eventos. A Doutrina Espírita não é a única
portadora de tais conhecimentos, mas com certeza é a que racionaliza mais a fim
de mostrar que tudo é natural, o que falta é apenas conexão dos fenômenos com
um guia prático. E mundo afora cada um tenta explicar a sua maneira tais
fenômenos, outros rechaçam com veemência.
Como a
natureza humana é maleável e falha temos diversos exemplos de mediunidade ou
manifestações espirituais em todos os cantos, os céticos ignoram ou culpa a
mente, os que negam proíbem o acesso ou culpam figuras mitológicas obviamente
que quando lhes é conveniente aceita contanto que seja uma comunicação direta
com o divino, e as tentativas de abafar tais casos apenas os fazem repercutirem
mais e mais pois as pessoas vão se identificando e reconhecendo familiares tais
fenômenos.
Mas também
temos os preguiçosos que preferem empurrar suas mazelas ou ignorância por anos
a fio tais eventos por motivos diversos. Quando entendermos que não estamos a
passeio na Terra e que precisamos repensar nossa importância no contexto divino
talvez consigamos evoluir sem precisar tanto do sofrimento como instrumento de
impulso, porque não aprendemos com os exemplos? É tão necessário assim que
apenas no caos iremos avante? Inúmeras pessoas passam a vida em busca de uma
fórmula mágica que os resgata de suas dúvidas, sofrimentos e poucos são os que
buscam em si mesmo a força que precisam para mudar a vibração.
Manifestação
dos Espíritos se dá por:
1- Ação
oculta, quando ela não tem nada ostensivo. Tais são, por exemplo as inspirações
ou sugestões de pensamento, as advertências íntimas, as influências sobre os
acontecimentos, etc.;
2- Ação
patente ou manifestação, quando ela é apreciável de um modo qualquer;
3-
Manifestações físicas ou materiais’, são aquelas que se traduzem por fenômenos
sensíveis, tais como os ruídos, o movimento e o deslocamento de objetos. Essas
manifestações não comportam, muito frequentemente, nenhum sentido direto; elas
não têm por objetivo senão chamar a nossa atenção sobre alguma coisa, e nos
convencer da presença de uma força superior à do homem;
4-
Manifestações visuais ou aparições, quando um Espírito se revela à visão, sob
uma forma qualquer, sem ter nenhuma das propriedades conhecidas da matéria;
5-
Manifestações inteligentes, quando revelam um pensamento. Toda manifestação que
comporte um sentido, não fora senão um simples movimento ou um ruído que acuse
uma certa liberdade de ação, responde a um pensamento ou obedece a uma vontade,
é uma manifestação inteligente. Ocorrem em todos os graus;
6- As
comunicações’, são as manifestações inteligentes que têm por objeto uma troca
seguida de pensamentos entre o homem e os Espíritos.
À natureza
das comunicações varia segundo o grau, de elevação ou inferioridade, de saber
ou ignorância do Espírito que se manifeste, e segundo a natureza do assunto de
que se trata. Elas podem ser: frívolas, grosseiras, sérias, ou instrutivas.
As
comunicações frívolas emanam de Espíritos levianos, zombadores e traquinas,
mais maliciosos do que maus, que não ligam nenhuma importância ao que dizem.
As
comunicações grosseiras se traduzem por expressões que chocam as conveniências.
Elas não emanam senão de Espíritos inferiores, ou que não estão ainda
despojados de todas as impurezas da matéria.
As
comunicações sérias são graves quanto ao assunto e à maneira que são feitas. A
linguagem dos Espíritos superiores é sempre digna e isenta de toda a
trivialidade. Toda comunicação que exclui a frivolidade e a grosseria, e que
tem um fim útil, seja de interesse privado, é, por isso mesmo, séria.
As
comunicações instrutivas são as comunicações sérias que têm por objetivo
principal um ensinamento qualquer, dado pelos Espíritos sobre as ciências, a
moral, a filosofia, etc. São mais ou menos profundas e mais ou menos
verdadeiras, segundo o grau de evolução e de desmaterialização do Espírito.
Revista
Espírita – 1858 (Allan Kardec)
Em O Livro
dos Espíritos temos um capítulo inteiro que trata das formas de intervenção,
influências, possessões, afeições, pressentimentos, ação dos Espíritos sobre
fenômenos da natureza, dos pactos, talismãs, feiticeiros, bênçãos e maldições,
questões 456 à 557.
Tais
intervenções são constantes e raramente percebemos devido ao nosso foco de
interesse sempre estar desfocado, uma vez que sentimentos tais como o egoísmo
que é retratado na questão 913 como “deriva todo o mal”, e ao mesmo tempo na
questão 919 nos ensina a combater tais vícios “Conhece-te a ti mesmo” com esta
simples receita e persistência conseguimos superar muitas de nossas amarras que
nos prendem no limbo da ignorância, uma vez despertando o desejo de melhora
usamos as obras para nos conhecermos e entendermos que tais manifestações podem
ser educadas através de O Livro dos Médiuns, capítulo XIV, XV, XVI, nos ensina os tipos de médiuns que temos e a
propósito médium é “Toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em
qualquer grau de intensidade”.
Este manual
Espírita é para os que se identificam com os efeitos ou sensações descritos nas
obras, e com o aprofundar dos estudos se possível em um grupo Espírita mais
próximo de sua casa as pessoas vão trocando experiências e com isto o auxílio
mútuo acontece quase que de forma natural.
“Fonte:
Espiritismo e Dúvidas.
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