Falando
sobre o casamento, o codificador da doutrina espírita Allan Kardec foi um dos
poucos filósofos de seu tempo a discorrer sobre o amor e suas implicações.
Afirmou, à época, que “nem a lei civil, nem os compromissos que ela faz
contrair podem suprir a lei do amor se esta lei não preside a união; disso
resulta que, frequentemente, o que se une à força, se separa por si mesmo;
infelicidade que se evitaria se, nas condições do casamento, não se fizesse
abstração da única lei que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor”.
Isso não
determina um romance feliz ou não, mas um amor de almas. São laços fortes do
passado. Pessoas que se reencontram após vidas sucessivas de paixão, ódio ou
amor.
O destino
pode aproximar duas pessoas, mas as escolhas, os comportamentos são
determinados pelo livre arbítrio.
Na luz do
Espiritismo, há uma explicação para uma ligação tão forte: as vidas sucessivas.
Certamente,
este rapaz já tinha vivido uma história de amor com Maria. Mas não somos meros
joguetes do destino, obras do acaso. Aceitamos ou não os caminhos que nos são
postos a seguir. Certo, apenas é que é difícil fugir a um compromisso que
selamos na Espiritualidade antes de reencarnarmos.
Mesmo que
você não acredite na reencarnação, o seu passado cármico está escrito no seu
inconsciente. Durante o sono, seu espírito fica livre da matéria por algumas
horas e relembra tudo. Você, conscientemente ou inconscientemente sabe porque
sofre, porque atraiu ou não determinada pessoa. Só o amor deve unir. Mesmo que
haja algo muito forte, você conta com o livre arbítrio.
Escolha
sempre o amor. Confundimos as paixões desenfreadas, o interesse material, as
ilusões com o verdadeiro amor. O verdadeiro amor é o único que resgata,
purifica e traz felicidade.
Fonte: Espirit
book
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