Muitos
casamentos fracassam devido a influências nocivas de espíritos de
natureza má, que começam de forma sutil, sorrateira, evoluindo para
verdadeiros processos obsessivos que comprometem irreversivelmente a
união conjugal.
O
cônjuge, vítima da obsessão, na maioria das vezes, nada percebe,
porquanto os obsessores não criam o mal na vítima; apenas
identificam as tendências e as estimulam de forma intensa e
persistente, procurando exacerbá-las.
Os
espíritos obsessores sondam os pensamentos mais íntimos do
indivíduo visado procurando identificar a tendência para a
infidelidade. Constatando-a, passam a alimentá-la, através de
sugestão mental.
Em
seguida, pesquisam alguma pessoa, que por ele sente atração e que
igualmente apresente necessidades afetivas ou determinados desejos
sensuais. Dando continuidade ao ‘trabalho’, passam a influenciar
os dois, facilitando os encontros e procurando despertar a
afetividade.
Os
obsessores não perdem a oportunidade de sugerir novos pensamentos,
verdadeiras ideias fixas, que criam as condições para a união
sexual infiel, que se consuma em clima de grande emotividade, pela
carga adicional dos obsessores.
Segue-se
um período de grandes prazeres que, entretanto, não é longo.
Passada a fase de júbilo, de grandes satisfações, os obsessores
mudam de tática. O que lhes interessa é o sofrimento das vítimas e
não a sua felicidade. Sem a ajuda deles, as grandes emoções se
reduzem, restando à vítima apenas a desilusão, a consciência do
grande engano cometido.” (Umberto Ferreira, Vida conjugal, p.
113-115).
A
infidelidade
“Quando
o homem e a mulher decidem casar-se, assumem o compromisso de
cultivar a fidelidade por toda a vida, mas muitos não o cumprem.
[…].
Em
muitos casos, a infidelidade provoca situações verdadeiramente
dramáticas, não só em relação à mulher, como também ao homem,
com repercussões para o resto da vida.
A
vítima da infidelidade, seja homem ou mulher, fica seriamente lesada
em sua sensibilidade. Algumas se desestruturam totalmente, outras
entram em depressão profunda ou se desequilibram completamente,
necessitando de tempo mais ou menos longo para readquirir o
equilíbrio. E o causador contrai um débito perante a justiça
divina.
As
consequências do ato infeliz, muitas vezes, se estendem às
existências futuras, porquanto não se rompe impunemente um
compromisso afetivo.
O infiel lesa moralmente o cônjuge e a si próprio.
O infiel lesa moralmente o cônjuge e a si próprio.
MENSAGEM
ESPÍRITA – Umberto
Ferreira
Fonte: Chico de Minas
Xavier
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