Um
incêndio atingiu o Museu Nacional no Rio de janeiro e destruiu a
maior parte do se seu acervo histórico, cerca de vinte milhões de
itens. Ninguém se feriu e ainda não há informações sobre as
causas do fogo. Mas o incêndio foi uma fatalidade, ou algo que
estava nos acontecimentos dos destinos espirituais da nação?
A
espiritualidade amiga não pôde proteger o museu, ou isso não cabe
aos espíritos? Existem interesses espirituais presentes na
preservação de um museu como esse? Saiba mais sobre esse tema com o
estudioso espírita André Marouço.
Não
existe acaso na doutrina espírita. Quando nos deparamos com
situações humilhantes, das quais não esperamos, muitas vezes, nos
perguntamos: “Porque Deus permitiu?” Qual é a visão espírita
da fatalidade?
A
vaidade e o orgulho levam os encarnados a se questionar desta forma.
As provas físicas escolhidas no mundo espiritual criam “uma
espécie de destino”. Mesmo assim, são escolhas. Portanto, o
livre-arbítrio sempre prevalece, tanto no mundo espiritual, quanto
no plano físico.
Vemos
todos os dias, casos de pessoas que vivem algum problema na família.
Muitas vezes, esses desafios podem acarretar comportamentos nocivos
por parte de algum membro participante desta prole. Este mesmo pode
alegar: “Eu não podia ser diferente! Com essa família que eu
tenho”.
Ou
seja, este encarnado atribui a responsabilidade de tomar atitudes
ruins a sua família. Atentemo-nos, essa não é uma atitude salutar,
pois devemos assumir os nossos erros e enfrentá-los com coragem para
não repeti-los em próximas encarnações ou nas atitudes terrenas.
O
Livro dos Espíritos esclarece que essa reação é comum, pois,
algumas vezes, o amor próprio do ser humano não gosta de atribuir a
responsabilidade a si mesmos sobre os insucessos que experimentamos.
Como
aplicar a visão espírita nos acontecimentos da vida
Nosso
mundo é um planeta de provas e expiações que abriga espíritos
encarnados e desencarnados que estão em busca de evolução. Nós,
os encarnados, sofremos influências dos espíritos, mas eles não
dominam a nossa vontade.
“Tu
mesmo escolhe sua prova. Quanto mais difícil, mais se elevará”,
trecho da questão 866 (adaptado).
Quanto
mais o fardo é pesado, mais o espírito evolui. A vida é uma
espécie de teia, que vai se fiando conforme as histórias se
entrelaçam e formam um denominador comum. Esse denominador é a vida
que precisamos viver. Nada é coincidência, mas sim, providências
tomadas pela espiritualidade superior. Temos a oportunidade de
suportar as provas e escolher como lidar com elas. Nada é castigo!
Tudo é aprendizado!
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MUNDO MAIOR
Fonte: Chico de Minas Xavier
Fonte: Chico de Minas Xavier
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