A humanidade
sempre esteve à procura da cura para os males físicos que atingem os seres
humanos, desde que o mundo passou a ser habitado, e de uma forma geral, nunca
soubemos lidar com as desordens físicas.
Durante
muito tempo, adoecer era sinônimo de ira divina, que se abatia sobre nós na
forma de tumores, cancros, desencarnes súbitos, que até então não tinham outra
causa senão essa.
O
conhecimento médico andava de parelha com o conhecimento do oculto, do sobrenatural,
até que no apagar das luzes da idade média, houve a separação litigiosa entre
ciência e religião, ciência e ocultismo, o conhecimento das coisas palpáveis e
o das coisas invisíveis.
Após essa
briga, o conhecimento sobre a matéria assumiu proporções vertiginosas, macro e
microscopicamente falando, mas o entendimento do processo desencadeador da
doença e a forma de tentar combatê-la, enveredou por um caminho tortuoso, e que
parece não estar respondendo aos anseios do homem do terceiro milênio que
começa a se voltar para o Divino, para o Sagrado, independente de religião.
O
espiritismo, através de suas inúmeras obras e das oportunidades que nos dá de
pesquisar e aprofundar no processo saúde-doença, mostra que o foco deve se
voltar para o corpo espiritual. Utilizamo-nos de diferentes veículos de
manifestação (corpo físico, duplo etérico, corpo astral e mental), para atingir
nossos objetivos de evolução, e com o passar das encarnações, vamos acumulando
energias deletérias em nosso psiquismo quando somos egoístas, maldosos,
maledicentes... porém como a nossa jornada é de evolução contínua, mesmo que as
vezes lenta, essa energia necessita ser drenada e uma das formas disso
acontecer é através da doença física.
As
encarnações com doenças congênitas, crianças que já nascem doentes, são a maior
prova disso. A drenagem dessas energias provoca sérios danos no corpo físico,
vertendo para a carne o que nos incomoda e levando à cura espiritual, mesmo que
ocasione a doença no corpo físico. E aqui reside um problema crucial de nossa
sociedade.
Mesmo entre
espíritas é comum ver a apreensão, a ansiedade de se curar o corpo físico,
quando isso, em um número importante de casos, pode representar justamente a
melhor forma de se curar definitivamente o espírito. Por exemplo: Uma mulher
com disfunção energética relacionada a sexualidade, pode apresentar tumorações
no útero, casos de endometriose... Acompanhamos recentemente um caso assim no
nosso centro, onde a orientação dada foi que os miomas uterinos eram justamente
a oportunidade que os mentores estavam tendo de limpar o perispírito da
paciente, ou seja, a doença era nesse caso uma verdadeira benção.
Quando
adoecermos é importante escutar com atenção o que a doença quer nos mostrar, e
pensar sempre nas consequências daquela doença no meu corpo espiritual. Vale
isso algumas dicas :
1) Eu,
deliberadamente ou não, provoquei essa doença nessa vida ?
2) Existe
algum padrão de comportamento meu que possa estar acelerando o processo?
3) O que
devo mudar na minha conduta para evitar que o problema se repita?
4) O que
estou fazendo para que meu corpo astral seja limpo, sem a necessidade de
doenças?
5) Quais
benefícios evolutivos posso obter da doença?
6) Existe em
mim algum grau de revolta por estar doente?
Pense nisso.
É importante
levar a sério os conhecimentos que temos sobre a vida espiritual. Não há acaso,
nem preferência, nem castigo. Só há oportunidades de evolução, que ocorrem de
acordo com a necessidade de cada um de nós.
Que possamos aproveitar melhor essas chances de
crescimento, lembrando sempre que a melhor alternativa para nossa cura interior
é o amor, junto com a caridade, mas se a doença chegar, bendita seja essa
oportunidade de verter para a carne, energias armazenadas em nossos corpos
espirituais que nos oprimem e atrasam nossa marcha evolutiva.
Paz e luz a
todos!!!
Postado por
Sérgio Vencio- Medicina e
Espiritualidade
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