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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.




Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências.
Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os relacionamentos de outras vidas que causaram problemas e, assim, ficam atrelados à atual existência, para se ajustar àqueles que em vidas passadas se tornaram inimigos.
A reencarnação é um dos pilares básicos do Espiritismo. É o processo pelo qual os espíritos transitam entre o plano espiritual – a verdadeira morada do espírito – e o plano material, onde se desenvolve o estágio de aprendizado que somente é possível graças ao confronto com a matéria e suas vicissitudes.
A reencarnação também é um reencontro energético que se expressa pela atração ou repulsa entre pessoas ou grupos de pessoas.
Isto ocorre, por exemplo, naquilo que conhecemos como afinidade e se apresenta como uma mútua simpatia entre pessoas, mesmo sem a necessidade de conhecimento prévio. Ou, então, o seu oposto: a ojeriza, a antipatia gratuita que sentimos por determinadas pessoas, mesmo que elas nunca tenham feito nada contra nós.
Esses encontros, tanto os favoráveis quanto os insuportáveis, se explicam pela vibração energética entre as pessoas e tem como base as relações de vidas passadas.
Os espíritos ficam presos energeticamente, atrelados pelos relacionamentos através das reencarnações.
Na sociedade em que vivemos, onde a demanda de relacionamentos é elevada, seja por questões familiares ou profissionais, muitos dos encontros carregados de antipatias se fazem necessários. Isso ocorre justamente para que as partes possam se ajustar e se desvencilhar dos aspectos negativos das relações energéticas do passado.
Estamos sempre ligados a quem nos feriu, bem como a quem nós causamos danos. A partir das experiências que causaram o conflito, os espíritos ficam presos energeticamente pela mágoa, pela raiva, pelo ódio ou pela tristeza. E mesmo que estejam distantes, constantemente estão fazendo uma troca de energias negativas.
Neste ponto, é interessante pontuar a importância do perdão, pois esse ato possibilita se desprender dos aspectos negativos que envolvem o relacionamento. E assim, dessa forma, se libertar de todas os sentimentos prejudiciais e das energias nocivas.
Muitos pensam que é muito difícil perdoar alguém que tenha causado um grande dano. Mas o perdão bem entendido é o esforço que se faz para se desligar da história que gerou conflito e da má emoção causada. Assim, a energia negativa reflui e os laços que enredavam os participantes se desfazem.
Como se proteger da vingança obsessiva.
“Reconcilia-te com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele.” – Jesus (Mateus, 5:25.)
Esse desprendimento possibilitado pelo perdão é muito importante, pois essas ligações, se não curadas, prosseguem inclusive após o desencarne. E, muitas vezes, as grandes perseguições espirituais que geram obsessões têm os seus inícios nesses conflitos.
Vários livros psicografados revelam os dramas das obsessões. E, constantemente, observa-se que os envolvidos possuíam relacionamentos enquanto encarnados, que se estendem e ficam atrelados em futuras reencarnações. E, em função de desentendimentos que evoluíram para graves conflitos, criam-se inimigos que estão sempre pensando numa forma de se vingar do adversário.
Muitas vezes essas contendas se estendem por muitos anos. Às vezes, até mesmo por séculos, onde os contendores se revezam nos papéis de perseguidor e de perseguido.
Nestas histórias é muito difícil encontrarmos vítimas, pois enquanto não houver o ajustamento e a reconciliação dos adversários o drama não se extinguirá.
A resposta para os perigos da vida.
São muitos os perigos da vida. E o maior deles é a não observância do ensinamento de Jesus: “Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”.
Percebemos que ao não respeitar os companheiros de encarnação, fazendo a eles aquilo que não se quer para si próprio, os atritos vão se multiplicando, criando dor e sofrimento.
Agindo assim, as pessoas mais e mais se afastam da Divina força do Amor. Se afastam de Deus e ficam perdidos nas trevas da ignorância perdendo-se de si mesmos.
Ao caminharmos pelas cidades, encontramos tantas pessoas perdidas em si mesmas, sem consciência de que seus sofrimentos não são curados pelo consumismo desvairado. E que o vazio que sentem e as atormenta é, justamente, a distância que estão de si mesmas.
José Batista de Carvalho.
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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

PARA ONDE VAMOS DURANTE O SONO?

Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência. Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem do nível de elevação. O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes. Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.
O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia. A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante. Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.
Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono. Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.
Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas. Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende atividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito. Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.
Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.
P-400 “O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material? – É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio. O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.
P-401 “Durante o sono a alma repousa como o corpo? – Não, o espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.
P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono? – Pelos sonhos.
O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono. Podemos notar, que nem sempre sonhamos. Mas, o que isso quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos. Elas podem ser: uma visão atual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro. Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.
O sonho é uma expressão da vida real da personalidade. O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária. Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objetivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafetos, parentes, “mestres” etc.
Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos. O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro. O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror. É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafetos desta ou de outras vidas.

Preparação para o Sono

Verificando o lado físico da questão, vamos ver a importância do sono, pelo fato de passarmos 1/3 de nosso dia dormindo, nesta atividade o corpo físico repousa e liberta toxinas. Para o lado espiritual, o espírito liga-se com os seus amigos e intercambia informações, e experiências.
Façamos um preparo para o nosso repouso diário:
Orgânico – refeições leves, higiene, respiração moderada, trabalho moderado, condução de nosso corpo quanto a postura sem extravagâncias.
Mental Espiritual – leituras edificantes, conversas salutares, meditação, oração, serenidade, perdão, bons pensamentos.
Todavia não nos esqueçamos que toda prece se fortifica com atos voltados ao bem, pois então, atividades altruístas possibilitam uma melhor afinidade com os bons espíritos.

Perispírito e Desdobramento

Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a terra, seja sobre qualquer outro ponto do espaço.
(Allan Kardec , A Gênese, Cap. XIV, It 23).
Gabriel Delanne, em “O Espiritismo perante a Ciência”, conclui: A melhor prova de existência do perispírito é mostrar que o homem pode desdobrar-se em certas circunstâncias.


 

sexta-feira, 21 de maio de 2021

SE OS ESPÍRITAS SOUBESSEM O QUE É UM CENTRO ESPÍRITA...

 SE OS ESPÍRITAS SOUBESSEM O QUE É O CENTRO ESPÍRITA, QUAIS SÃO REALMENTE A SUA FUNÇÃO E A SUA SIGNIFICAÇÃO, O ESPIRITISMO SERIA HOJE O “MAIS IMPORTANTE MOVIMENTO CULTURAL E ESPIRITUAL DA TERRA. 


Temos no Brasil – e isso é um consenso universal – o maior, mais Ativo e Produtivo Movimento Espírita do Planeta. Os Estudos e Reflexões sobre a importância do Centro Espírita para a comunidade na qual ele se insere apontam para cinco principais vertentes, assim expressas: templo; lar; oficina; hospital; e escola.


TEMPLO


A Casa Espírita tem a primordial finalidade de abrigar e reunir aqueles que tencionam conectar-se com o Superior por meio da oração, que se constitui em instrumento de comunicação com Deus, nosso Pai. A Prece proporciona a melhoria do homem, ensejando àquele que ora pensar em Deus, aproximar-se dele e pôr-se em comunicação com ele.


LAR


O Centro Espírita deve receber seus frequentadores e colaboradores como o lar acolhe a família. É a oportunidade da congregação para o fortalecimento dos laços de amor. Nem sempre encontraremos facilidades, pois o reencontro se dá, por vezes, entre adversários do passado. Porém, é nesse lar que precisamos nos esforçar para a formação da família espiritual.


OFICINA


A oficina enseja o trabalho e a consequente aquisição de competências técnicas e humanas. Pelo serviço, somos capazes de desenvolver potencialidades e realizar feitos a serem creditados como mérito em nossa contabilidade espiritual, embora devamos trabalhar em benefício do semelhante desinteressadamente.


HOSPITAL


Outro dia ouvi de uma amiga; “na Terra, todos somos doentes da alma”. A necessidade de corrigenda moral é grande, daí a abençoada oportunidade que Deus nos concede de enfrentarmos doenças variadas para que passemos pelo processo de higienização perispiritual. “A enfermidade jamais erra de endereço”, ensina Emmanuel. Seja física ou moral, todos necessitamos de cura para a conquista da saúde integral. O Centro Espírita funciona como um hospital na medida em que busca oferecer atendimento aos carentes, sem jamais competir com a medicina terrena. É o apoio espiritual, o atendimento fraterno, a fluidoterapia, a desobsessão…


ESCOLA


Na vida, estamos sempre aprendendo e nunca deixaremos de aprender. Como escola de almas, a casa Espírita é roteiro que esclarece nossas mentes para as realidades espirituais, por meio dos estudos individuais e em grupo. As palestras públicas, o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (Esde), o Estudo Aprofundado (Eade), a Mediunidade: Estudo e Prática, a Evangelização da Criança e do Jovem, os estudos das obras básicas, da Coleção A vida no mundo Espiritual, da Série Psicológica Joanna de Ângelis, os cursos de capacitação a distância, são valiosos instrumentos de aprendizado que o Centro Espírita pode disponibilizar a seus frequentadores.


A FEB, no cumprimento de sua Missão de promover o estudo, a prática e a difusão do Espiritismo, oferece os materiais para a implantação do Esde, Eade e da Mediunidade: Estudo e Prática nas instituições Espíritas que desejarem, estimula a criação de grupos de estudos doutrinários e incentiva as atividades de evangelização infantojuvenil, compreendendo que o Centro Espírita é um ponto de luz na comunidade em que se insere e para a qual deve exercer a Caridade Material, Moral e Espiritual.

Antonio Carlos Piesigilli

quarta-feira, 5 de maio de 2021

A REENCARNAÇÃO DOS CÃES.

Os cães são animais em evolução, que necessitam de nossa ajuda nesse processo. E principalmente nos ajudam com a nossa evolução. Uma vez que eles tem mais a nós ensinar, do nós a eles. Quando eles morrem, o processo de reencarnação deles é muito rápido, pois trata-se de um ser que não carrega as mazelas que nós, humanos, levamos conosco.


Na grande maioria das vezes, os cães voltam para seu antigo dono, mas com formato, cor, tamanho, raças diferentes. Eu já vi casos de pessoas que adotaram um cão e o mesmo apresentava os mesmos hábitos e costumes do outro animal que a família possuía.

Os cães possuem uma missão espiritual fantástica, além de virem a esse mundo com a finalidade de evolução. Eles enxergam e ouvem o que não percebemos; eles captam nossos sentimentos; eles sentem a energia das pessoas, tanto boas como más; eles tem o poder de enxergar espíritos.

Eles são puro amor, a evolução que buscam não são referente a pecados, os mesmo não possuem pecado e é o único ser que sabe o verdadeiro significado da palavra perdão .

Já vi muitos casos de pessoas que perderam seus cães e dias ou semanas depois, surgiu no portão da casa um outro cão. Se você tem em sua casa um cão, gato ou qualquer animal de estimação, saiba que são criaturas de Deus, em processo de evolução, que conta com sua ajuda pra isso. Não foi você que escolheu eles.

Foi eles que escolheram ficar com você. Amemos os animais! Os cães nunca abandonam seus donos , algumas vezes, os donos abandonam seus cães.

Quando eles reencarnam, voltam sim para seus familiares porém existe uma certa evolução também que quando ocorre a última ele já encerra seu ciclo e o próximo é vir como humano, segundo a visão kardecista.


sábado, 6 de fevereiro de 2021

A GUERRA CONTRA O PARAGUAY. (O CARMA DO BRASIL)


O conflito militar ocorrido entre 1864-1870, que envolveu a tríplice aliança entre o Brasil, Argentina e Uruguai contra o caudilho Solano Lopez do Paraguai, foi a guerra mais sangrenta ocorrida na América do Sul. Entre os aliados mais de 80.000 soldados e civis perderam a vida, e do lado paraguaio, estima-se em 300.000 fatalidades. Mas a maior causa das mortes foram a fome e as enfermidades ocasionadas pelo clima insalubre e inóspito da região de conflito.

Para o Brasil, que perdeu o maior número de cidadãos, o custo deste conflito bélico arrasou a nossa economia por vários anos e o Paraguai, que teve talvez quase 40% de sua população dizimada, amargou por décadas uma recuperação extremamente difícil. Como em todas as guerras, as perdas foram enormes para todas as nações envolvidas. Não existiu nenhuma intervenção das nações mais desenvolvidas neste conflito, exceto como mediadores para que a paz fosse negociada de uma forma justa

Os historiadores divergem em suas interpretações, o que é compreensível devido à dificuldade em serem obtidos a comprovação das informações divulgadas. Em obra mediúnica (Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho), do autor Humberto de Campos através do médium Chico Xavier, é feito um breve relato da visão espiritual deste evento. Na verdade, o déspota Solano Lopez não era diferente da maioria dos caudilhos de sua época. A sua ação contra o Brasil e a Argentina foi motivada não só pela sua ambição, mas o desejo de negociar fronteiras (em litígio) e a navegação do Rio da Prata em condições mais favoráveis, pois não confiava em seus vizinhos, Brasil e Argentina

Já tinha um acordo com um dos caudilhos do Uruguai e preparou-se melhor para a guerra que os demais países daquela região (seu exército superava em três vezes as forças aliadas no início do conflito).

No passado já haviam ocorridos várias guerras naquela região, inclusive com o envolvimento de D. Pedro I. Mesmo a Argentina não estava totalmente unida, com regiões administradas por governos independentes. A desconfiança de nossos vizinhos com relação ao império brasileiro que já era grande, se potencializou com a intervenção militar do império do Brasil na Argentina e depois no Uruguai, depondo o caudilho aliado de Solano Lopez, sendo isto o estopim que deflagrou este conflito.

Com certeza teria sido muito difícil D. Pedro II evitar a guerra contra o Paraguai, não invadindo o Uruguai devido as convulsões políticas naquela região.  Existia grande pressão do R. G. do Sul, em favor da guerra e anos antes já havia deflagrado a revolta de farroupilha, custando muitas vidas e valores expressivos para o império. A região colonizada pela Espanha se fragmentara em vários países e existia um risco do mesmo ocorrer em nosso território. Para complicar, mais de 20% da população no Uruguai eram de brasileiros (principalmente gaúchos), que já estavam envolvidos no conflito armado que dividia aquele país em dois grupos antagônicos.

Mas é importante também considerar a forma de analisar as situações conflitantes segundo a ótica da época. Mesmo D. Pedro II, embora escolhido e preparado para esta tarefa designada por Jesus, tinha como principal referência na sua forma de analisar as situações conflitantes, os valores e a cultura europeia, sem atinar tão bem para as questões locais. E, na região sul do continente os países hoje existentes, estavam na época ainda em formação (Argentina, Uruguai, Paraguai), com questões limítrofes nas fronteiras não resolvidas. 

O envolvimento do império do Brasil, durante o primeiro reinado, na guerra que antecedeu o conflito bélico com o Paraguai, guardava reminiscências expansionistas da influência portuguesa. Entretanto, não constava nos planos do mundo espiritual incorporar ao império brasileiro as regiões existentes, além da marcação de nossas fronteiras como se encontra nos dias de hoje. Estas primeiras guerras foram infrutíferas e com certeza tiveram uma influência negativa na sequência de eventos que levaram a preocupação de nossos vizinhos com as pretensões territoriais e o belicismo do império brasileiro.

Interessante que antes de reencarnar, D. Pedro II conversou com Jesus sobre a tarefa a ser realizada. Nosso imperador já era uma alma de escol, que embora tivesse sido em existência pretérita um centurião romano (Longinus), presente na crucificação do Messias, recebeu do Mestre Nazareno uma tarefa que apenas almas realmente edificadas no bem poderiam empreender (D. Pedro II havia se preparado durante vários séculos em reencarnações que lhe conferiram a moral e intelectualidade necessárias para a tarefa). 

Entre as tarefas principais, que Jesus lhe solicitou estavam a de proporcionar o crescimento estável do Brasil, libertar os escravos e manter a prudência e a fraternidade com as nações vizinhas, sem conflitos bélicos. Realmente D. Pedro II foi o melhor governante que o Brasil teve em toda a sua história (58 anos de reinado). Mas poderia ter assimilado melhor a advertência de Jesus e evitado a guerra, ou pelo menos ter amenizado os seus efeitos buscando negociar a paz com Solano Lopez. Sessenta mil brasileiros perderam a vida, e a nossa economia ficou arrasada por várias décadas com os custos deste conflito bélico.

Em mensagem de Bezerra de Menezes através do médium Divaldo P. Franco,  é citado que o Carma da nação brasileira só foi quitado com a construção de represa de Itapu, resgatando assim o nosso débito pela destruição que causamos à aquela nação. O Brasil é um país pacífico, sem interesse em conquistas e sem litígios sérios com os nossos vizinhos. Felizmente o nosso país resgatou o seu único débito coletivo em termos de nação, preparando-se melhor para os adventos do terceiro milênio. Como todas as grandes nações do passado, o Brasil também terá de seu momento de maior glória, mas não através da expansão bélica ou econômica, mas através da divulgação do Cristianismo redivivo, a Doutrina Espírita.

Por Alvaro Augusto Vargas

UNIÃO ESPIRITA DE PIRACICABA

 

SOBRE A COLONIA ESPIRITUAL RANCHO ALEGRE.


 “Bem do ladinho do céu há um lugar chamado Rancho Alegre, uma das colônias espirituais para onde vão os animais quando desencarnam. Lá existem riachos e colinas para que todos os nossos amigos possam correr e brincar juntos. Tem muita comida, água e sol, e nossos amigos estão quentinhos e confortáveis. Todos os animais que estavam velhos e doentes voltaram a ter vigor e saúde; aqueles que estavam machucados ou aleijados estão inteiros e fortes novamente, exatamente como em nossas lembranças dos tempos que já se foram. Os animais estão felizes e contentes, não sofrem como nós pela dor da perda ou ausência de alguém muito especial, que teve que ficar para trás. (...) Muito mais do que supomos, os animais são assistidos em seu desencarne por espíritos que os recebem no plano espiritual e cuidam deles. (...) Estão bem vivos no plano espiritual, e, muitas vezes, sentem saudades de seus donos e surgem no ambiente onde viveram antes. Os animais também reencarnam e, no geral, retornam várias vezes ao mesmo lar, enquanto houver aprendizado para todos. A reencarnação favorece o reencontro afetivo entre animais e homens para continuarem juntos o aprendizado de amor.” -


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*O artigo foi baseado nas obras do escritor Marcel Benedeti: “Histórias animais que as pessoas contam”; “A espiritualidade dos animais”; “Todos os animais são nossos irmãos”; “Animais no mundo espiritual”; “Todos os animais merecem o céu”. 
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

CORONAVIRUS. FLAGELOS E O ESPIRITISMO.

É sabido que a humanidade está passando por um período difícil atualmente, com a epidemia do Coronavírus, fazendo com que quase todos os países sofram com esses flagelos, e tomem medidas drásticas em relação a pandemia. Mas o que o Espiritismo tem a dizer sobre isso? 

É ponto pacífico para os cientistas atualmente, que as revoluções geológicas, meteorológicas e biológicas, são coisas comuns e necessárias para a todo o ecossistema do nosso planeta, apesar dos estragos que causam, diante do ponto de vista humano. Por isso que, numa periodicidade impressionante, a humanidade presencia todo tipo de sinistro como terremotos, maremotos, furacões, nevascas, enchentes e dilúvios, erupções vulcânicas, epidemias, etc… causando um enorme constrangimento para as populações das regiões onde tais fenômenos acontecem, necessários do ponto de vista biológico/geológico, mas aparentemente do ponto de vista humano, só causam devastação, sofrimento e morte, fazendo o homem se perguntar se Deus realmente existe, por que deixa que tais coisas aconteçam a humanidade? 

Essa pergunta sempre foi feita, através da História, tanto que esses fenômenos são conhecidos como Flagelos Destruidores. Todos os povos, de uma maneira ou de outra, já presenciaram e passaram por fenômenos assim, deixando seus relatos em livros sagrados e profanos que contaram a sua epopeia de luta e superação do ocorrido para as gerações futuras. 

Muitas delas, acreditando na ira de Deus, ou seja, tais coisas acontecem por castigo divino aos homens corrompidos e egoístas, ou não. Como foi o caso, por exemplo, do Grande Terremoto de Lisboa, no século XVIII, onde milhares de pessoas morreram devido a um enorme Tsunami que se formou além mar e avançou contra a costa da capital Portuguesa, dizimando quase toda a sua a população. Ou o fato da grande Peste Negra que igualmente dizimou milhões na Europa, quando no período da Idade Média, ou até mesmo Pompeia, só para citar alguns. 

Parece que a ideia da ira de Deus é um conceito bastante difundido e popular hoje em dia e isso foi também a causa da criação de filosofias seculares que não aceitavam essa ideia de um deus cioso, colérico e vingativo com sua criação que, segundo eles, absolutamente não pediu para nascer, demonstrando que ambas vertentes não conseguiram solucionar essa problemática, pois, os flagelos continuam a acontecer, apesar de tudo. 

Sabendo disso, Allan Kardec reservou algumas perguntas aos espíritos superiores sobre essas questões, no Livro dos Espíritos; como conciliar a justiça de Deus diante da destruição causada pelos flagelos naturais? 

Os bem feitores espirituais então, apresentaram a Kardec a Lei de Destruição, ou seja, a lei da impermanência de tudo que existe, inclusive o homem, pela ótica da imortalidade do espírito humano. Nada no universo é perene; perene somente Deus o É. Tudo no Universo evolui, nada é estático, parado; tudo é dinâmico, está na natureza portanto, a destruição dos seres e das coisas materiais para a evolução do próprio Universo. Nada se cria; tudo se transforma. 

Muito dos flagelos que acontecem tem por objetivo somente a manutenção dos sistemas naturais do planeta, outras vezes tem por objetivo a própria humanidade egoísta e recalcitrante no mal, que vez por outra é abalada em seu orgulho e preguiça para que reconheça a necessidade do bem e das reformas. É necessário aqui refletir sobre o ponto de vista da imortalidade; são três os elementos constitutivos do Universo, a saber…Deus, Espírito e a Matéria. 

Deus, a Inteligência Suprema, causa primária de tudo que o constitui o Universo. 

A Matéria; tudo que ocupa lugar no espaço universal, o fluido formidável que pode tomar formas infinitas, tanto tangíveis quanto invisíveis, extrafísicas e dimensionais, pois inexistência não é sinônimo de invisibilidade. A ferramenta que o Espírito usa para sua evolução e trabalho. 

E por fim… 

O Espírito, o sinônimo de Vida ou Inteligência como força da Natureza, no sentido geral, Universal, capaz de se apresentar de formas que variam ao infinito. Assim como a matéria, pode tomar formas tanto físicas quanto 

extradimensionais, capaz de preexistir e sobreviver a tudo, ou seja, a imortalidade é o seu principal atributo. 

Assim sendo, Kardec tomou conhecimento sobre a ótica dos espíritos superiores e imortais, a respeito da Destruição. 

Encarando por esse prisma, os espíritos superiores esclarecem que os flagelos destruidores acontecem para fazer com que determinada leva de espíritos sejam obrigados a saírem da inércia moral em que se encontram; quanto mais materializados ficarem, mais estacionados estarão. Seria absurdo então conceber que em um Universo onde seu próprio Criador trabalha sempre existiram criaturas onde não fazem absolutamente coisíssima alguma por si mesmos ou pela criação. Logo, não é um castigo de Deus, e sim uma provação que Ele nos impõe para amadurecermos espiritual e moralmente, apesar de todos os recursos que ele nos proporciona para distinguirmos o bem do mal e que nós deliberadamente menosprezamos através de nossas vidas sucessivas. 

É assim que de tempos em tempos, as humanidades de um planeta de provas e resgate, cada uma a seu turno, que por ventura estejam estacionadas em determinado ponto da evolução, são constrangidas a marcharem em direção a fraternidade e ao conhecimento, através de determinada epidemia ou desastre natural. 

Mas aí, você, amigo leitor, leitora, pode se perguntar; e os mortos? O que eles ganharam com isso? 

Como dito antes, devemos encarar a natureza pela ótica da imortalidade do espírito humano. De toda maneira, o homem desencarnará, mais cedo ou mais tarde, a grande diferença é que, nesses acontecimentos, muitos desencarnam juntos, constituindo uma expiação para os que partem dos quais reencarnarão novamente, no futuro, e uma prova para os que sobrevivem. 

Contudo, além dos flagelos naturais, há os causados pelo próprio homem, devido a sua imprevidência, omissão e egoísmo, recebem o efeito do que causaram, mais cedo ou mais tarde. Atualmente, estamos passando por um período semelhante a isso. A epidemia do Coronavírus, é um flagelo causado por nós mesmos, através de ações humanas mal sucedidas, com o objetivo de beligerância. Podemos considerá-lo então como um flagelo antropológico, e por isso mesmo, estamos colhendo o que plantamos. Deus para nos provar deixa que nós colhamos o resultado de nossas ações e que nosso orgulho seja ferido, para que enfim tenhamos responsabilidade por nossos atos coletivos. 

Ainda segundo os espíritos superiores, os efeitos bons dos flagelos naturais, geralmente, somente as gerações futuras desfrutarão. Como foi o caso da Peste Negra, falado supra. Ela foi causada pelo uso excessivo dela como arma de guerra, pois os exércitos inimigos costumavam jogar cadáveres com a moléstia, dentro dos lugares onde tentavam dominar, sem perceberem que, mais cedo ou mais tarde, se contaminariam também. Muitos desses soldados voltavam depois de guerras cruéis, a suas cidades de origem, totalmente contaminados com a doença que era extremamente contagiosa, que encontrou caminho fácil devido a ignorância e obscurantismo da Idade Média, conhecida também como a Idade da Trevas. 

Depois de milhões de mortos, os sobreviventes de tal sinistro, se voltaram para a ciência e a filosofia, derrubando finalmente a Idade das Trevas e criando o período do Iluminismo, do qual pregava o conhecimento e a ciência como salvadoras da humanidade. 

O mesmo aconteceu, de certa forma, com a destruição de Pompeia. Depois do ocorrido, um sobrevivente da destruição, chamado Plínio, relatou o que presenciou em um livro, explicando o que tinha acontecido dias antes do ocorrido. Segundo ele, o Vesúvio deu sinais claros de que iria explodir, soltando uma fumaça negra e criando pequenas erupções que o povo da época, orgulhoso e hedonista, se limitou a fazer oferendas a Efestus, um antigo deus romano, para que ele se acalmasse. 

O livro de Plínio – o sobrevivente, ficou tão famoso e seminal, que até hoje alguns fenômenos vulcânicos levam o seu nome, como as famosas “Erupções Plinianas”. Graças a ele, populações inteiras ao redor do mundo e através da História foram salvas, devido somente a um homem que, providencialmente, usou de inteligência. Inteligência essa que seus contemporâneos haviam esquecido. 

Há então, dois tipos de flagelos; os naturais, dos quais o homem realmente não tem como fugir, somente encarar com coragem, emprenho e fé em Deus. E os flagelos antropológicos, ou seja, causados por nós. Um nós podemos deter ou conjurar somente nos melhorando moral e intelectualmente. O outro somente podemos encarar com coragem e fé, reconhecendo a onipotência de Deus na natureza, pedindo para que Ele tenha piedade de nós, até por que, a própria lei de destruição nos mostra que tudo passa, como bem frisou Emmanuel, pela pena de Francisco Candido Chico Xavier: 

Todas as coisas, na Terra, passam… Os dias de dificuldades, passarão… Passarão também os dias de amargura e solidão… As dores e as lágrimas passarão. As frustrações que nos fazem chorar… um dia passarão. A saudade do ser querido que está longe, passará. 

Dias de tristeza… Dias de felicidade… São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas. 

Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura, paremos um instante. 

Elevemos o pensamento ao Alto, e busquemos a voz suave da Mãe amorosa a nos dizer carinhosamente: isso também passará… 

E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades já superadas, que não há mal que dure para sempre. 

O planeta Terra, semelhante a enorme embarcação, às vezes parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas. 

Mas isso também passará, porque Jesus está no leme dessa Nau, e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da humanidade, e que um dia também passará… 

Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro, porque essa é a sua destinação. 

Assim, façamos a nossa parte 

o melhor que pudermos, sem esmorecimento, e confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo… também passarão…” 

” Tudo passa……….exceto DEUS!” 

É o suficiente! 

Autor: Wanderson Silva


 

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

MEDIUM REVELA OS BASTIDORES ESPIRITUAIS DAPANDEMIA.

 Uma mancha nas costas foi o pretexto usado pela espiritualidade para fazer com que Halu Gamashi, 58, procurasse atendimento em um hospital de Lisboa, em Portugal, onde vive. Chegando lá, ela ficou surpresa com o que viu. “Parecia que eu estava em um hospital do plano espiritual, porque havia mentores auxiliando inúmeros espíritos que estavam deixando o corpo físico, alguns sentindo dor, outros dormindo e alguns desesperados, sem entender o que estava acontecendo, em meio à pandemia do coronavírus”, comenta Halu, baiana de nascimento, terapeuta, escritora, filósofa, palestrante internacional e médium desde os 3 anos.

Mesmo habituada com as vivências espirituais daqui e do lado de lá, Halu disse que ficou espantada. “Não havia vivido uma experiência tão impactante. Fiquei paralisada e buscando entender onde eu estava. A realidade física se misturava à espiritual, até que meu mentor se aproximou de mim e disse que seria bom eu ver aquela situação para falar sobre ela”, relembra Halu.

Por meio de sua mediunidade, ela viu espíritos clamando por ajuda médica e os mentores tentando mostrar que eles já não estavam mais no corpo físico, outros relutantes em deixar o hospital com medo de não ver mais sua família, mas o que mais chamou sua atenção foi o grande número de desencarnados. 

“Os que estão desencarnando pelo coronavírus não estão tendo um ritual de passagem, e os parentes nem podem se despedir. Presenciei um misto de desespero, surpresa, medo e desamparo, sentimentos que impactam os espíritos dos que estão desencarnando. Muitos se sentiam culpados”, relembra a médium.

Halu aconselha as famílias que perderam um ente querido a fazer um ritual de passagem, uma prece, que orem por todos que estão passando por essa situação.

Aqueles que não acreditam em Deus se reúnam, escutem uma música em honra e memória do desencarnado.

Quando retornou do hospital, Halu foi dormir, e seu espírito foi visitar os hospitais das colônias espirituais. “Muitos já estavam dormindo, alguns não queriam ficar ali, estavam desnorteados, acreditando que tinham sido transferidos de hospital sem o conhecimento da família e que não seriam mais encontrados. E a espiritualidade estava ali fazendo seu trabalho, como sempre, esclarecendo, ministrando medicações etéricas para acalmá-los”, observa.

Halu ressalta que essas vivências são muitos fortes, mas fazem parte de sua missão encarnatória. “Vim para dar meu testemunho de que a espiritualidade existe”. Todas essas vivências estão em seus livros e no seu canal no YouTube. Para escrever o livro “Caminhos de um Aprendiz”, a médium diz ter acompanhado 900 nascimentos e 900 desencarnes. “Não há duas histórias iguais de nascimento nem de morte. A única semelhança é o trabalho de socorro realizado pelos mentores espirituais. O que determina o desencarne é o esclarecimento mental da pessoa”, diz.

Halu relata que o socorro aos que estão desencarnando não é realizado apenas pelos mentores espirituais, mas por pessoas que se encontram encarnadas. “Muitos indivíduos de todo o planeta, por meio do desdobramento, estão auxiliando os mentores nos hospitais do plano espiritual, acalmando quem chega, preparando água fluidificada, dando passes”, diz.

O carma do planeta não pode aumentar

Em suas andanças no plano espiritual, a médium Halu Gamashi teve contato com uma equipe criada especialmente para vibrar pelos governantes mundiais, para que eles sejam mais humanos e zelem por todas as classes sociais. “O carma do planeta não pode aumentar. Eles estão pedindo que consciência divina interceda pelos líderes planetários”, diz.

Halu sustenta que o coronavírus é a corporificação de forças negativas. “Vivemos num planeta em que tudo é vivo, mas finito, e que vem sendo muito atacado por nós, humanos. Essa situação começou a ficar pesada, e o planeta, como um organismo vivo, está criando anticorpos para se defender de nós. Neste momento há a catalisação de uma energia muito negativa. É como se o coronavírus nos dissesse: ‘Pessoal, vocês vão ficar dentro de casa e ver o que vocês criaram’”, comenta Halu.

Para ela, a Terra está vivendo um dos momentos mais tristes de sua história, devido ao materialismo e ao egoísmo. “As pessoas estão muito centradas em seu próprio ego. Filhos, cada um seu quarto, família jantando sem conversar, cada um focado seu celular. O coronavírus já estava aqui, a gente é que não viu. Já estávamos isolados, ele é apenas a materialização desse isolamento e de todo tipo de comportamento inadequado, como o racismo, a intolerância, a violência, a desigualdade social”.

E o planeta está se recuperando. “Enquanto estamos dentro de casa, as baleias, os golfinhos, as gaivotas e outros animais estão retomando seus espaços. A camada de ozônio se recompõe. Quando voltarmos para as ruas, vamos receber um planeta mais limpo, com menos poluição”, acredita Halu.

O momento é apocalíptico, de transformação, diz a médium. “Temos livre-arbítrio para fazer o bem, ficar na indiferença ou fazer o mal. Se 30% das pessoas fizessem o bem, sem esperar ações dos governos, o mundo seria bem melhor. Quando fizermos o bem, o governo vai ver que o povo pode viver sem ele, que tem o poder de decisão e está cuidando um do outro”, finaliza. (AED)

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...