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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

“IMORTALIDADE: TRIUNFO DO ESPÍRITO. ”

A imortalidade é de todos os tempos. A ameba, por exemplo, sendo um dos organismos unicelulares mais simples, pode ser considerada como imortal, porquanto, à medida que envelhece, graças ao fenômeno da mitose, dá lugar a duas outras, ricas de vida, e assim, sucessivamente. Jamais ocorre a morte do elemento inicial.
Assim sucede com a vida humana, do ponto de vista do ser espiritual, que enseja a cada um experienciar o que é sempre melhor para si mesmo.
O impositivo que se apresenta é o de viver o presente, em razão de o passado apresentar-se já realizado, enquanto o futuro se encontra ainda em construção.
Atingir o máximo das suas possibilidades no momento que passa, constitui o desafio que não pode ser ignorado.
Essa mecânica, porém, é produzida pelo amor, que deve orientar a inteligência na aplicação das suas conquistas.
Isso significa um esforço individual expressivo, que se torna seletivo em benefício do conjunto social.
À semelhança do que ocorre no organismo, em que nenhuma célula trabalha unicamente em favor de si mesma, porém do conjunto que deve sempre funcionar em harmonia, vão surgindo os padrões de comportamento que dão lugar às tendências universais em torno da vida, que se processa de acordo com o mecanismo da evolução. Cada parte que constitui o órgão está sempre preparada para transformar-se em favor de um elemento maior e mais expressivo. É uma verdadeira cadeia progressiva, infinita, até o momento em que se encerra o ciclo vital e a matéria se desagrega em face do fenômeno biológico da morte.
Todo esse processo tem lugar sob o controle do Espírito que modela a organização de que se serve através do seu invólucro semimaterial, e quando se dá a desarticulação das moléculas, eis que se libera e prossegue indestrutível no rumo da plenitude, quando se depura de todas as imperfeições resultantes do largo período da evolução.
Essa busca pode ser também denominada como a da iluminação, cuja conquista elimina o medo dos equívocos, da velhice, das doenças, da morte, porquanto enseja a consciência da imortalidade, dessa forma, do prosseguimento da vida em todas as suas maravilhosas nuanças que se apresentam em outras dimensões, em outros campos vibratórios.
Essa iluminação propicia o despertar do sonho, da ilusão em torno dos objetivos da existência, tornando o ser consciente de tudo que pode realizar por si mesmo e pela sociedade.
Por mais que postergue essa conscientização, momento chega em que o Espírito se sobrepõe ao ego e rompe o limite do intelecto, conquistando a visão coletiva sobre o infinito.
É quando se autoanalisa, voltando-se para dentro e descobrindo os tesouros inabordáveis da imortalidade, buscando no coração as forças que lhe são necessárias para a entrega à auto iluminação. 
Como bem assinalou Jesus: O Reino dos Céus está dentro de vós, portanto, do Espírito que se é e não do corpo pelo qual se manifesta.
Esse mecanismo é possível de ser ignorado, quando a pessoa se resolve pela remoção das trevas que ocultam o conhecimento de si mesma, deixando-a confusa, a fim de que se estabeleça a pujança do amor franco e puro, gentil e corajoso que não conhece limites...
A imortalidade é, pois, a grande meta a ser atingida.      
Cessa-se a vida, quando se interrompesse o fenômeno biológico pela morte, e destituída de significado seria a existência humana, que surgiu em forma embrionária aproximadamente há dois bilhões de anos... alcançando o clímax da inteligência, da consciência e das emoções superiores, se fosse diluída, retornando às energias primárias, não teria qualquer sentido ético-moral nem lógico ou racional.
Muitos, entre aqueles que assim pensam, que a vida se extingue com a morte, certamente rebelam-se contra os conceitos ultrapassados de algumas doutrinas religiosas em torno da Justiça Divina após a morte, com as execuções penais de natureza eterna e insensata.
Considerada, porém, como o oceano gerador da vida, a imortalidade precede ao estágio atual em que se movimenta o ser humano e sucede-o, num vir-a-ser progressista sempre melhor e mais grandioso.
Existe o mundo imaterial, causal, de onde procede o hálito da vida, que impregna a matéria orgânica e a impulsiona na sua fatalidade biológica, e aguarda o retorno desse princípio inteligente cada vez mais lúcido e rico de complexidades do conhecimento e do sentimento.
Desse modo, o sentido existencial é o de aprimoramento pessoal com o consequente enriquecimento defluente da sabedoria que conduz à paz.
Ninguém se aniquila pela morte.
A melhor visão em torno da imortalidade é contemplar-se um cadáver do qual afastou-se o agente vitalizador, o Espírito que o acionava.
Não morrendo jamais a vida, todo o empenho deve ser feito em seu favor, de modo que a cada instante se adquiram melhores recursos de iluminação, de compaixão, de beleza, de harmonia.
Desse modo, não morreram também aqueles que a desencarnação silenciou, velando-os com a paralisia dos órgãos a caminho da decomposição.
Eles prosseguem na caminhada ascensional e mantêm os vínculos sentimentais com aqueloutros que lhes eram afeiçoados ou não, deles recordando-se e desejando intercambiar, a fim de afirmar que continuam vivendo conforme eram. 
Se fizeres silêncio íntimo ao recordar-te deles, em sintonia com o pensamento de amor, eles poderão comunicar-se contigo, trazer-te notícias de como e de onde se encontram, consolando-te e acalmando-te, ao tempo em que te prometem o reencontro ditoso, mais tarde, quando também soar o teu momento de retorno.
Ao invés da revolta inútil porque se foram, pensa que a distância aparente é apenas vibratória e conscientiza-te de que nada aniquila o amor, essa sublime herança do Pai Criador.
Utiliza-te das lembranças queridas e envia-lhes mensagens de esperança e de ternura, de gratidão e de afeto, de forma que retemperem o ânimo e trabalhem pela própria iluminação, vindo em teu auxílio, quando as circunstâncias assim o permitirem...
Não os lamentes porque desencarnaram, nem os aflijas com interrogações que ainda não te podem responder.
Acalma a ansiedade e continua amando-os, assim contribuindo para que permaneçam em paz e cresçam na direção de Deus sendo felizes.
A morte é a desveladora da vida em outras expressões.
Jesus retornou da sepultura vazia para manter o contato com os corações queridos, confirmando a grandeza da imortalidade a que se referira antes, demonstrando que o sentido existencial é o da aquisição dos tesouros do amor e da amizade, para a conquista da transcendência.
Ora pelos teus desencarnados, envolve-os em carinho e vive com dignidade em homenagem a eles, que te esperam além da cortina de cinza e sombra, quando chegar o teu momento de libertação.
Joanna de Ângelis    

Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na tarde de 19 de maio de 2008, Esch, Ducado de Luxemburgo.

“PORQUE NÃO LEMBRAMOS DE VIDAS PASSADAS”?

Muitas vezes somos tomados pela curiosidade de saber sobre o que fizemos, ou o que fomos, em encarnações anteriores. Tenho certeza que um dos primeiros pensamentos que temos, ao estudar a reencarnação, é “quem será que fui? Em que época vivi?”. Eu, ao menos, passei muito tempo pensando nisso, quando era mais jovem, a ponto de considerar sessões de regressão.
Talvez queiramos saber que, em uma existência anterior, fomos diferentes, famosos, importantes. Que contribuímos, de alguma forma, para a evolução do planeta, na forma de pensadores, inventores, escritores, médicos. Nem tanto por vaidade, mas para chegar a uma espécie de paz: “ao menos”, podemos pensar, “eu já fiz algo de valor”.
Nos esquecemos, porém, que apenas começamos nossa escalada em direção ao Bem e que, mais provavelmente que não, cometemos erros, desperdiçamos oportunidades, magoamos aqueles que amávamos e que, muitas vezes, reencarnaram em nosso meio atual de convivência.
Nos sentiríamos humilhados, se nossos próximos soubessem de todos os erros que cometemos na presente encarnação; muitas vezes, nos sentimos humilhados ao ter de admiti-los até a nós mesmos. Convém então perguntar o que sentiríamos se adicionássemos as falhas do passado às falhas atuais? Naturalmente, nos sentiríamos bem mais desanimados, sabendo de todas as vezes que reincidimos nos mesmos erros.
Deus sabe o que faz. Se o esquecimento do passado é obrigatório, há razões para isso, até mesmo além das que conhecemos.
Não nos lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus.
Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente.
Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são os nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos, que presentemente se encontram junto de nós para a reconciliação. Por isso, existe a reencarnação.
Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as consequências de crimes perpretados, ou mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram. Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores.
A reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação, como também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual.
Diversas vezes, em nossa vida, desejamos a chance de começar de novo, por diferentes razões: quando decidimos nos reorientar profissionalmente, procurando uma ocupação mais adequada às nossas aspirações; quando relacionamentos que acreditávamos indestrutíveis terminam, nos deixando desconfiados e magoados; quando, por qualquer motivo, nos sentimos enfraquecidos por um conjunto de experiências difíceis e precisamos de uma renovação de nossa esperança e de nossa fé.
Reencarnar é a chance desse novo início, em todos os sentidos. Ainda que voltemos, muito frequentemente, em meio aos mesmos espíritos que nos eram próximos em encarnações anteriores, nossa relação com eles é totalmente restaurada para que tenhamos nova chance de reparar o mal que a eles fizemos.
Não precisamos saber quem fomos ou como agimos no passado, para evoluirmos. Nossas tendências, para bem ou para mal, continuam as mesmas, pois o espírito é o mesmo. Através da observação dessas tendências, das pessoas e das situações que aparecem em nossa vida atual, é possível compreender o que temos de melhorar, quais qualidades precisamos desenvolver e o que ainda precisamos corrigir.
É claro que não nos tornaremos espíritos completamente puros em apenas uma encarnação. Mas um primeiro passo já é um passo, que nos levará ao passo seguinte e ao seguinte a este.
Podemos argumentar que, conhecendo ao menos aquilo que nos propomos a fazer, enquanto estávamos no plano espiritual, poderíamos cumpri-lo com maior facilidade. Talvez isso seja verdade. Mas seríamos realmente verdadeiros, se estivéssemos apenas cumprindo uma lista de afazeres? Estaríamos realmente nos empenhando em procurar caminhos, se já tivéssemos nas mãos um mapa?
Não precisamos, em verdade, de um mapa. Nossa consciência já atua como uma bússola, nos indicando sem cessar o caminho que nos convém seguir: é preciso, porém, aprender a escutá-la, pedindo sempre o auxílio dos espíritos superiores em nossas preces, e nos comprometendo a segui-la.
ANA BLUME

"CHAPECOENSE QUEDA DO AVIÃO- VISÃO ESPIRITA."


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...