Seguidores
quarta-feira, 24 de maio de 2017
“FATALIDADE? NINGUÉM MORRE NA VÉSPERA. ”
Haverá
fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme o sentido que se dá a essa
palavra, ou seja, todos os acontecimentos são predeterminados? Nesse caso, como
fica o livre-arbítrio?
– A
fatalidade existe apenas na escolha que o Espírito fez ao encarnar e suportar
esta ou aquela prova.
E da escolha
resulta uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição que ele
próprio escolheu e em que se acha.
Falo das
provas de natureza física, porque, quanto às de natureza moral e às tentações,
o Espírito, ao conservar seu livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre
senhor para ceder ou resistir.
Um bom
Espírito, ao vê-lo fraquejar, pode vir em sua ajuda, mas não pode influir de
modo a dominar sua vontade.
Um Espírito
mau, ao lhe mostrar de forma exagerada um perigo físico, pode abalá-lo e
assustá-lo.
Porém, a
vontade do Espírito encarnado está constantemente livre para decidir.
Há pessoas
que parecem ser perseguidas por uma fatalidade, independentemente de seu modo
de agir; a infelicidade não é um destino?
– São,
talvez, provas que devem suportar e que escolheram. Mas definitivamente não
deveis acusar o destino pelo que, frequentemente, é apenas a consequência de
vossas próprias faltas.
Nos males
que vos afligem, esforçais-vos para que vossa consciência esteja pura, e já vos
sentireis bastante consolados.
☼ As ideias justas ou falsas que
fazemos das coisas nos fazem vencer ou fracassar de acordo com nosso caráter e
posição social.
Achamos mais
simples e menos humilhante para o nosso amor-próprio atribuir nossos fracassos
à sorte ou ao destino, e não à nossa própria falta.
Se a
influência dos Espíritos contribui para isso algumas vezes, podemos sempre nos
defender dessa influência afastando as ideias que nos sugerem, quando são más.
Algumas
pessoas mal escapam de um perigo mortal para logo cair em outro; parece que não
teriam como escapar à morte. Não há fatalidade nisso?
– A
fatalidade só existe, no verdadeiro sentido da palavra, apenas no instante da
morte.
Quando esse
momento chega, seja por um meio ou por outro, não o podeis evitar.
Assim,
qualquer que seja o perigo que nos ameace, não morreremos se a hora não é
chegada?
– Não, não
morrereis, e sobre isso há milhares de exemplos; mas quando a hora chegar, nada
poderá impedir.
Deus sabe
por antecipação qual o gênero de morte que terás na Terra e, muitas vezes,
vosso Espírito também sabe, porque isso foi revelado quando fez a escolha desta
ou daquela existência.
Por causa da
inevitável hora da morte, as precauções que se tomam para evitá-la são inúteis?
– Não. As
precauções que tomais são sugeridas para evitar a morte que vos ameaça, são
meios para que ela não ocorra.
Qual é o
objetivo da Providência ao nos fazer correr dos perigos que não têm
consequências?
– Quando
vossa vida é colocada em perigo, é uma advertência que vós mesmo desejastes, a
fim de vos desviardes do mal e vos tornardes melhor.
Quando
escapais desse perigo, ainda sob a influência do risco que passastes, refletis
seriamente, conforme a ação mais ou menos forte dos bons Espíritos sobre vós
para vos melhorardes.
O mau
Espírito, voltando a tentação (digo mau subentendendo o mal que ainda existe
nele), pensa que escapará do mesmo modo a outros perigos e novamente deixa se
dominar pelas paixões.
Pelos
perigos que correis, Deus vos lembra de vossa fraqueza e a fragilidade de vossa
existência.
Se
examinardes a causa e a natureza do perigo, vereis que, muitas vezes, as
consequências são a punição de uma falta cometida ou de um dever não cumprido.
Deus vos
adverte assim para vos recolherdes em vós mesmos e vos corrigirdes.
O LIVRO DOS
ESPÍRITOS –ALLAN KARDEC – QUESTÕES DE 851 a 855
“DEZ COISAS QUE OS ESPÍRITOS OBSESSORES MAIS GOSTAM EM VOCÊ.”
1. Que você
minta, que não viva a verdade em cada ato, que não faça da vida aquilo que
gosta, que procure preponderar os interesses materiais em relação aos
conscienciais e que jamais cumpra com sua palavra.
2. Que você
tenha dúvida, que se sinta inseguro o tempo todo e que não tenha fé na vida,
nas pessoas e nas possibilidades que o universo nos oferece.
3. Que você
não estabeleça uma conexão com Deus. Que você acredite que só se vive uma vida.
Em especial, que você se concentre em aproveitar a vida no sentido de apenas se
divertir o tempo todo. Principalmente, que você não dê atenção a evolução do
amor e da consciência. Quanto menos você pensar e agir no sentido de realizar a
missão da sua alma, que é o propósito da sua existência, mais você agrada e
facilita o trabalho dos obsessores.
4. Que você
não se preocupe jamais com os outros. Que não pense em caridade, em bem-estar
alheio, em colaborar para a formação de uma sociedade mais digna, justa e
elevada. Quanto mais você pensa unicamente nos seus interesses mundanos, mais
você agrada e facilita o trabalho deles.
5. Que você
jamais perdoe, que sinta muita raiva e desejo de vingar-se das pessoas as quais
lhe fizeram mal. Além disso, que você faça valer a sua palavra a qualquer
preço, sem compaixão, sem paciência e sem respeito. O tipo de campo de energia
produzido por esses sentimentos alimenta muito a força dos obsessores,
oferecendo a eles alimento, energia e campo de ação para suas investidas
nefastas.
6. Que você
jamais estude e que nunca busque o desenvolvimento de seus potenciais. Em
especial que você seja acomodado, preguiçoso e sem iniciativa. Quanto menos
você cuidar do seu corpo, da sua mente, das suas emoções e do seu espírito,
mais você ajudará a facilitar o trabalho. Quanto mais alienado e cético você
for, melhor!
7. Que você
seja fanático, determinista, inflexível, convicto e fascinado. Quanto menos
tolerância, equilíbrio, leveza e sensatez você tiver nos seus atos, mais você
contribuirá as estratégias dos obsessores.
8. Que você
elimine da sua vida a prece, a meditação e qualquer tipo de prática espiritual.
De preferência, que você substitua essas práticas por vícios como drogas,
álcool, fumo, alimentação desequilibrada, jogos e sexo promíscuo. Quanto mais
você abandonar práticas saudáveis, mais você contribuirá para abrir a porta de
acesso que liga os obsessores a você.
9. Que a sua
disciplina seja muito ruim e que você nunca tenha persistência para seguir seus
objetivos, para realizar suas práticas diárias de conexão com Deus e que nunca
tenha perseverança em seguir os seus sonhos.
10. Que
jamais acredite na sua intuição e que siga apenas a voz da razão e que não
confie em nada, absolutamente nada que não seja comprovado cientificamente ou
que não tenha relevância acadêmica. Em especial, que você abandone a sua
sensibilidade de perceber as coisas e situações, acreditando apenas no que você
vê com os próprios olhos. De preferência, quando situações ruins acontecerem em
sua vida, vitimize-se e rapidamente encontre um culpado, que certamente não
deve ser você.
Fonte:
Revista Cristã do Espiritismo.
"A MORTE É O RETRATO DA VIDA QUE TIVEMOS NA TERRA."
Depois da
morte do corpo: A frase amiga que houvermos proferido no estímulo ao bem será
um trecho harmonioso do cântico de nossa felicidade. A opinião caridosa que
formulamos acerca dos outros converter-se-á em recurso de benignidade da
Justiça Divina, no exame de nossos erros. O pensamento de fraternidade e
compreensão com que nos recordamos do próximo transformar-se-á em fator de
nosso equilíbrio. O gesto de auxílio aos irmãos de nosso caminho oferecer-nos-á
farta colheita de alegria.
Mas,
igualmente, além do túmulo:
A
maledicência que partiu de nossa boca será espinheiro a provocar-nos
dilacerações de ordem mental.
A nossa
indiferença para com as amarguras do próximo nos aparecerá por geada
desoladora.
A nossa preguiça surgirá por gerador de inércia.
A nossa
possível crueldade exibirá, na tela de nossas consciências, a constante
repetição dos quadros deploráveis de nossos delitos e de nossas vítimas,
compelindo-nos à demora em escuras paisagens purgatoriais.
A morte é o
retrato da vida.
A verdade
revelará na chapa do teu próprio destino as imagens que estiveres criando,
sustentando e movimentando no campo da existência.
Se desejas
alegria e tranquilidade, além das fronteiras de cinza do sepulcro, semeia,
enquanto é tempo, a luz e a sabedoria que pretendes recolher, nas sendas da
ascensão espiritual.
Hoje -
plantação, segundo a nossa vontade.
Amanhã -
seara, conforme a Lei.
Se agora
cultivamos a treva, decerto encontraremos, depois, a resposta respectiva.
Se, porém,
semearmos o amor e a simpatia onde nos encontrarmos, indiscutivelmente, mais
tarde, penetraremos a luz e a beleza da imortalidade vitoriosa.
EMMANUEL -
Livro Plantão de Paz - Chico Xavier
"A PASSAGEM"
A certeza da
vida futura não exclui as apreensões quanto à passagem desta para a outra vida.
Há muita gente que teme não a morte, em si, mas o momento da transição.
Sofremos ou não nessa passagem? Por isso se inquietam, e com razão, visto que
ninguém foge à lei fatal dessa transição. Podemos dispensar-nos de uma viagem
neste mundo, menos essa. Ricos e pobres, devem todos fazê-la, e, por mais
dolorosa que seja a passagem, nem posição nem fortuna poderiam suavizá-la
A
insensibilidade da matéria inerte é um fato, e só a alma experimenta sensações
de dor e de prazer. Durante a vida, toda a desagregação material repercute na
alma, que por este motivo recebe uma impressão mais ou menos dolorosa. É a alma
e não o corpo quem sofre, pois este não é mais que instrumento da dor: - aquela
é o paciente. Após a morte, separada a alma, o corpo pode ser impunemente
mutilado que nada sentirá; aquela, por insulada, nada experimenta da destruição
orgânica. A alma tem sensações próprias cuja fonte não reside na matéria
tangível. O perispírito é o envoltório da alma e não se separa dela nem antes
nem depois da morte. Ele não forma com ela mais que uma só entidade, e nem
mesmo se pode conceber uma sem outro. Durante a vida o fluido perispirítico
penetra o corpo em todas as suas partes e serve de veículo às sensações físicas
da alma, do mesmo modo como esta, por seu intermédio, atua sobre o corpo e
dirige-lhe os movimentos.
A extinção
da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do
laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca.
O fluido
perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a
separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do
perispírito ligado a uma molécula do corpo. "A sensação dolorosa da alma,
por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contacto
existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior
ou menor dificuldade que apresenta o rompimento." Não é preciso portanto dizer
que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. Estas
circunstâncias é que nos cumpre examinar.
A causa
principal da maior ou menor facilidade de desprendimento é o estado moral da
alma. A afinidade entre o corpo e o perispírito é proporcional ao apego à
matéria, que atinge o seu máximo no homem cujas preocupações dizem respeito
exclusiva e unicamente à vida e gozos materiais. Ao contrário, nas almas puras,
que antecipadamente se identificam com a vida espiritual, o apego é quase nulo.
E desde que a lentidão e a dificuldade do desprendimento estão na razão do grau
de pureza e desmaterialização da alma, de nós somente depende o tornar fácil ou
penoso, agradável ou doloroso, esse desprendimento.
Em se
tratando de morte natural resultante da extinção das forças vitais por velhice
ou doença, o desprendimento opera-se gradualmente; para o homem cuja alma se
desmaterializou e cujos pensamentos se destacam das coisas terrenas, o
desprendimento quase se completa antes da morte real, isto é, ao passo que o
corpo ainda tem vida orgânica, já o Espírito penetra a vida espiritual, apenas
ligado por elo tão frágil que se rompe com a última pancada do coração. Nesta
contingência o Espírito pode ter já recuperado a sua lucidez, de molde a
tornar-se testemunha consciente da extinção da vida do corpo, considerando-se
feliz por tê-lo deixado. Para esse a perturbação é quase nula, ou antes, não
passa de ligeiro sono calmo, do qual desperta com indizível impressão de
esperança e ventura.
No homem
materializado e sensual, que mais viveu do corpo que do Espírito, e para o qual
a vida espiritual nada significa, nem sequer lhe toca o pensamento, tudo
contribui para estreitar os laços materiais, e, quando a morte se aproxima, o
desprendimento, conquanto se opere gradualmente também, demanda contínuos
esforços. As convulsões da agonia são indícios da luta do Espírito, que às
vezes procura romper os elos resistentes, e outras se agarra ao corpo do qual
uma força irresistível o arrebata com violência, molécula por molécula.
Quanto menos
vê o Espírito além da vida corporal, tanto mais se lhe apega, e, assim, sente
que ela lhe foge e quer retê-la; em vez de se abandonar ao movimento que o
empolga, resiste com todas as forças e pode mesmo prolongar a luta por dias,
semanas e meses inteiros.
Certo, nesse
momento o Espírito não possui toda a lucidez, visto como a perturbação de muito
se antecipou à morte; mas nem por isso sofre menos, e o vácuo em que se acha, e
a incerteza do que lhe sucederá, agravam-lhe as angústias. Dá-se por fim a
morte, e nem por isso está tudo terminado; a perturbação continua, ele sente
que vive, mas não define se material, se espiritualmente, luta, e luta ainda,
até que as últimas ligações do perispírito se tenham de todo rompido. A morte
pôs termo a moléstia efetiva, porém, não lhe sustou as conseqüências, e,
enquanto existirem pontos de contacto do perispírito com o corpo, o Espírito
ressente-se e sofre com as suas impressões.
Quão diversa
é a situação do Espírito desmaterializado, mesmo nas enfermidades mais cruéis!
Sendo frágeis os laços fluídicos que o prendem ao corpo, rompem-se suavemente;
depois, a confiança do futuro entrevisto em pensamento ou na realidade, como
sucede algumas vezes, fá-lo encarar a morte qual redenção e as suas
conseqüências como prova, advindo-lhe dai uma calma resignada, que lhe ameniza
o sofrimento.
Após a
morte, rotos os laços, nem uma só reação dolorosa que o afete; o despertar é
lépido, desembaraçado; por sensações únicas: o alívio, a alegria!
Na morte
violenta as sensações não são precisamente as mesmas. Nenhuma desagregação
inicial há começado previamente a separação do perispírito; a vida orgânica em
plena exuberância de força é subitamente aniquilada. Nestas condições, o
desprendimento só começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. O
Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido e sente, e pensa, e
acredita-se vivo, prolongando-se esta ilusão até que compreenda o seu estado.
Este estado intermediário entre a vida corporal e a espiritual é dos mais
interessantes para ser estudado, porque apresenta o espetáculo singular de um
Espírito que julga material o seu corpo fluídico, experimentando ao mesmo tempo
todas as sensações da vida orgânica. Há, além disso, dentro desse caso, uma
série infinita de modalidades que variam segundo os conhecimentos e progressos
morais do Espírito. Para aqueles cuja alma está purificada, a situação pouco
dura, porque já possuem em si como que um desprendimento antecipado, cujo termo
a morte mais súbita não faz senão apressar. Outros há, para os quais a situação
se prolonga por anos inteiros. É uma situação essa muito freqüente até nos
casos de morte comum, que nada tendo de penosa para Espíritos adiantados, se
torna horrível para os atrasados. No suicida, principalmente, excede a toda
expectativa. Preso ao corpo por todas as suas fibras, o perispírito faz
repercutir na alma todas as sensações daquele, com sofrimentos cruciantes.
Fonte: O Céu
e o Inferno. “Allan Kardec”
Assinar:
Postagens (Atom)
𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
-
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
-
Os Evangelhos estão repletos de alusões a anjos. A Bíblia inteira fala neles. Todas as religiões, de diferentes maneiras, se referem a e...