Seguidores

terça-feira, 30 de outubro de 2018

"NENHUM ESPIRITO PERMANECE INATIVO DEVIDO AOS ERROS COMETIDOS."

A vida física requer do espírito mortal inteligência e preparo espiritual para que ele possa entrar em contato com os ciclos mais elevados da vida superior; mas poucos são os seres humanos que se preocupam com a vida espiritual, que é a verdadeira, e a que nos aguarda nos portais da eternidade, porém, o conluio diário com os vícios, desejos e paixões, praticamente, quase que anula nossos esforços no sentido de procurarmos nossa iluminação.
Podemos afirmar, no entanto, que a vida de silêncio, recolhimento e meditação, prece, e o Culto do Evangelho no Lar, é a ideal para iniciarmos esse esforço de encontrarmos nós mesmos, mas essa batalha pode durar anos. A expectativa de uma vida depois da morte nos acena com um mundo melhor, onde encontramos nossa verdadeira felicidade, sem nunca esquecer que essa vida que começa aqui na Terra, nesse relacionamento amoroso e sincero com os nossos irmãos de luta, é um preparo para a vida depois da morte.
Os espíritos são criados simples e ignorantes de acordo com a vontade de Deus, que os encaminha na evolução infinita por meio do automatismo, até que já bastante evoluídos possam receber dois instrumentos divinos – que são o Livre Arbítrio e o Pensamento Contínuo – , e juntamente com esses dois recursos, o espírito recebe a responsabilidade, que certamente terá pelos seus atos realizados pelas suas escolhas, nos campos da carne e do espírito, passando então, a partir daí, construir sua própria felicidade, com oportunidades ilimitadas para aprender as bênçãos valiosas da experiência humana.
As humanidades que vivem nos milhares de mundos espraiados no Universo de Deus, recebem a supervisão e administração educativa de espíritos superiores, que através dos milênios auxiliam os mais atrasados, não sendo portanto possível que, em parte alguma, possam existir espíritos fora das atividades do trabalho, da luta pelo seu próprio adiantamento, como também entidades espirituais inativas, sem fazer absolutamente nada, porque isso seria um atraso moral e intelectual, e que certamente atrofiaria a mente e o cérebro do viajor da eternidade.
Se Deus permitisse que os espíritos em determinada fase de sua evolução permanecessem em inatividade, certamente seria um Deus de coração endurecido e déspota, sem nenhuma caridade para com seus filhos, não lhes dando a mínima chance de melhorar, e assim contribuindo para que todos permanecessem atrasados e falíveis nas incontáveis faltas leves, médias e graves que o espírito pode cometer. O certo, porém, é que nenhum espírito fica eternamente entregue às suas imperfeições, porque não há falha no processo de reeducação dos filhos de Deus, por mais imperfeitas e rebeldes que sejam as entidades espirituais.
A Lei do Progresso atinge todos sem discriminação, dando oportunidades iguais em todos os setores da vida, e só não trabalha para alcançar méritos quem não quer; e os estímulos para que os espíritos se adiantem na senda evolutiva são muitos, sempre no sentido de fazer com que todos sejam felizes, vivam em paz, alegria e felicidade. Mesmo nas faixas vibratórias consideradas sombrias, o espírito mortal não fica sem atividade, porque a própria dor e o sofrimento o arremessam para frente e para cima, coroando de êxito as palavras do Apóstolo Paulo em uma de suas Cartas aos Gentios: “Ainda que o homem exterior se corrompa, o interior se renova sempre”, numa demonstração cabal e completa que, mesmo estando no estágio do mal, o espírito está sempre progredindo, sem se estagnar na sua carreira evolutiva.
É interessante observar também, que as almas perversas e ignorantes que estagiam em locais trevosos, onde sofrem temporariamente suas culpas, não estão desamparadas da providência divina, e sim têm juntamente com elas espíritos superiores, que as amam e acompanham com muito interesse a escalada de cada uma, e, tão logo demonstrem rasgo de remorso e arrependimento, são retiradas para locais mais claros e rarefeitos, onde são tratadas como filhas de Deus, temporariamente afastadas das Leis Divinas, mas perfeitamente recuperáveis depois de algum tempo, fim de serem educadas e integradas a vida normal da sociedade.
Em síntese, o que funciona no Universo de Deus em que todos evoluímos é a Lei do Trabalho, como propulsora do espírito para o infinito de Deus, dando ao viajor da eternidade as oportunidades de que necessita para a sua iluminação, tendo sempre em foco que Jesus é o corretor de posições de nossas vidas, o maior dispensador de bens eterno do mundo. Qualquer que seja a inferioridade do espírito, Deus nunca o abandona, e cada um tem o seu anjo da guarda transmitindo bons pensamentos para o progresso de cada um, além da ideia de um novo recomeço através de uma nova reencarnação, em que infrator possa ressarcir seus débitos com a retaguarda da vida e avançar vitorioso para sua eternidade junto de Deus.

PSICOGRAFIA DO "ESPÍRITO FLÁVIO AMORIM", DESENCARNE EM ACIDENTE DE CARRO, CONTANDO QUE ESTÃO EM TRATAMENTO NO HOSPITAL ESPIRITUAL.

Nem sei como conter minha emoção, é difícil para mim, pois que ainda estou em processo de adaptação, mas peço forças a Deus e aos companheiros espirituais aqui presentes. Então vamos lá. O nosso retorno por ter se dado de uma maneira repentina causou sofrimentos para vocês que aí ficaram, para nós dois também não foi fácil, fomos socorridos cada um a sua vez e nossa menina recebeu socorro imediato. Nunca poderíamos imaginar que aquele dia feliz se transformaria em uma tragédia tão grande, que nos tirasse a vida e nos privariam da alegria da feliz convivência em família.
Não pensem que foi fácil aceitar, foi um processo complicado, doloroso, cheio de perguntas e muitas saudades. Entre um dormir e acordar sentia-me entorpecido e assim passei longo tempo.
Hoje ainda nos encontramos em um hospital para tratamos o espírito rebelde e inconformado. Com tudo isso nossa situação hoje é muito boa, pois que já conseguimos aceitar e nos adaptar a nova vida.
Não quer dizer que a saudade passou, pois que isso não passará nunca.
Não pensem vocês que foi imprudência e não queiram atribuir culpa aos outros, tudo o que aconteceu teve uma razão de ser, ainda não sei qual foi essa razão, mas nessa encarnação nos três partiríamos novos, de forma violenta. Deus é perfeito em tudo o que faz e se deixou que nos acontecesse isso era porque precisávamos passar por isso.
Peço a vocês que não se revoltem contra Deus, em hora nenhuma Ele nos abandona, está sempre ao nosso lado na pessoa de um irmão iluminado a nos trazer a paz, por isso peço novamente: confiem Nele.
A melhor maneira de amenizar a dor da saudade é através da oração, portanto não deixem de orar, a oração nos liga ao mais alto e com isso conseguimos forças para todas nossas dificuldades.
Sei que sentem falta da alegria da nossa princesinha, mas podem ter certeza ela também está bem, ou melhor, muito bem. Crianças aqui têm tratamento especial, não se preocupem.
Quero pedir as duas famílias que se acalmem, que se perdoem, ninguém foi culpado de nada como já disse. Sei que vocês tinham expectativas em relações a nos três, afinal retornamos muito jovens. Nos criamos expectativas mais quem decide é Deus e não há como lutar contra isso, tudo em Deus é perfeito.
Estamos num lugar muito bonito e nos sentimos felizes, quando pensarem em nós, pensem como se estivéssemos viajando para outro país e que ficaremos por lá muito tempo, mas com a certeza de que um dia nos reencontraremos.
Fiquem na paz de Deus, acalmem os corações atordoados, nós não morremos, todos estamos vivos, a morte não existe.
Saudades sempre e de todos.
Flávio Amorim.
Médium: Débora S. C.

COMO A "SEGUNDA GUERRA MUNDIAL" ATINGIU TAMBÉM OS MORADORES DO "NOSSO LAR", COLOCANDO A "COLÔNIA ESPIRITUAL EM EXTREMO ALERTA.

…..Nos primeiros dias de setembro de 1939, “Nosso Lar” sofreu, igualmente, o choque por que passaram diversas "Colônias Espirituais", ligadas à civilização americana. Era a guerra européia, tão destruidora nos círculos da carne, quão perturbadora no Plano do Espírito. Entidades numerosas comentavam os empreendimentos bélicos em perspectiva, sem disfarçarem o imenso terror de que se possuíam. …..Sabia-se, desde muito, que as Grandes Fraternidades do Oriente suportavam as vibrações antagônicas da nação japonesa, experimentando dificuldades de vulto. Anotavam-se, porém, agora, fatos curiosos de alto padrão educativo.
Assim como os nobres círculos espirituais da velha Ásia lutavam em silêncio, preparava-se “Nosso Lar” para o mesmo gênero de serviço. Além de valiosas recomendações, no campo da fraternidade e da simpatia, determinou o Governador tivéssemos cuidado na esfera do pensamento, preservando-nos de qualquer inclinação menos digna, de ordem sentimental.
…..Reconheci que os Espíritos superiores, nessas circunstâncias, passam a considerar as nações agressoras não como inimigas, mas como desordeiras e cuja atividade criminosa é imprescindível reprimir.
…..- Infelizes dos povos que se embriaguem com o vinho do mal – disse-me Salústio -; ainda que consigam vitórias temporárias, elas servirão somente para lhes agravar a ruína, acentuando-lhes as derrotas fatais. Quando um país toma a iniciativa da guerra, encabeça a desordem da Casa do Pai, e pagará um preço terrível.
…..Observei, então, que as zonas superiores da vida se voltam em defesa justa, contra os empreendimentos da ignorância e da sombra, congregados para a anarquia e, conseqüentemente, para a destruição. Esclareceram-me os colegas de trabalho que, nos acontecimentos dessa natureza, os países agressores convertem-se, naturalmente, em núcleos poderosos de centralização das forças do mal.
Sem se precatarem dos perigos imensos, esses povos, com exceção dos espíritos nobres e sábios que lhes integram os quadros de serviço, embriagam-se ao contacto dos elementos de perversão, que invocam das camadas sombrias. Coletividades operosas convertem-se em autômatos do crime.
Legiões infernais precipitam-se sobre grandes oficinas do progresso comum, transformando-as em campos de perversidade e horror. Mas, enquanto os bandos escuros se apoderam da mente dos agressores, os agrupamentos espirituais da vida nobre movimentam-se em auxílio dos agredidos.
…..Se devemos lastimar a criatura em oposição à lei do bem, com mais propriedade devemos lamentar o povo que olvidou a justiça.
…..Logo após os primeiros dias que assinalaram as primeiras bombas na terra polonesa, encontrava-me, ao entardecer, nas Câmaras de Retificação, junto de Tobias e Narcisa, quando inesquecível clarim se fez ouvir por mais de um quarto de hora. Profunda emoção nos invadira a todos.
…..É a convocação superior aos serviços de socorro a Terra – explicou-me Narcisa, bondosamente.
…..- Temos o sinal de que a guerra prosseguirá, com terríveis tormentos para o espírito humano – exclamou Tobias, inquieto -, embora a distância, toda a vida psíquica americana teve na Europa a sua origem. Teremos grande trabalho em preservar o Novo Mundo.
…..A clarinada fazia-se ouvir com modulações estranhas e imponentes. Notei que profundo silêncio caiu sobre todo o Ministério da Regeneração.
…..Atento à minha atitude de angustiosa expectativa, Tobias informou:
…..- Quando soa o clarim de alerta, em nome do Senhor, precisamos fazer calar os ruídos de baixo, para que o apelo se grave em nossos corações.
…..Quando o misterioso instrumento desferiu a última nota, fomos ao grande parque, a fim de observar o céu. Profundamente comovido, vi inúmeros pontos luminosos, parecendo pequenos focos resplandecentes e longínquos, a librarem-se no firmamento.
-….. Esse clarim – disse Tobias igualmente emocionado – é utilizado por espíritos vigilantes, de elevada expressão hierárquica.
…..Regressando ao interior das Câmaras, tive a atenção atraída para enormes rumores provenientes das zonas mais altas da colônia, onde se localizavam as vias públicas.
…..Tobias confiou a Narcisa certas atividades de importância junto aos enfermos e convidou-me a sair, para observar o movimento popular.
…..Chegados aos pavimentos superiores, de onde nos poderíamos encaminhar à Praça da Governadoria, notamos intenso movimento em todos os setores. …..Identificando-me o espanto natural, o companheiro explicou:
…..- Estes grupos enormes dirigem-se ao Ministério da Comunicação, à procura de noticias. O clarim que acaba de soar, só vem até nós em circunstâncias muito graves. Todos sabemos que se trata da guerra, mas é possível que a Comunicação nos forneça algum detalhe essencial. Observe os transeuntes.
…..Ao nosso lado, vinham dois senhores e quatro senhoras, em conversação animada.
…..- Imagine – dizia uma – o que será de nós no Auxílio. Há muitos meses consecutivos, o movimento de súplicas tem sido extraordinário. Experimentamos justa dificuldade para atender a todos os deveres.
…..- E nós, com a Regeneração? – objetava o cavalheiro mais idoso – os serviços prosseguem consideravelmente aumentados. No meu setor, a vigilância contra as vibrações umbralinas reclama esforços incessantes. Estou avaliando o que virá sobre nós…
…..Tobias segurou-me o braço, de leve, e exclamou:
…..- Adiantemo-nos um pouco. Ouçamos o que dizem outros grupos.
…..Aproximando-nos de dois homens, ouvi um deles perguntando:
…..- Será crivei que a calamidade nos atinja a todos?
…..O interpelado, que parecia portador de grande equilíbrio espiritual, replicou, sereno:
…..- De qualquer modo, não vejo motivo para precipitações. A única novidade é o acréscimo de serviço que, no fundo, constituirá uma bênção.
Quanto ao mais, tudo é natural, a meu ver. A doença é mestra da saúde, desastre dá ponderação. A China está sob a metralha, há muito tempo, e não mostrou você, ainda, qualquer demonstração de assombro.
…..- Mas agora – objetou o companheiro, desapontado – parece que serei compelido a modificar meu programa de trabalho.
…..O outro sorriu e ponderou:
…..- Helvécio, Helvécio, esqueçamos o “meu programa” para pensar em “nossos programas”.
…..Atendendo a novo gesto de Tobias, que me reclamava atenção, observei três senhoras que iam na mesma direção à nossa esquerda, verificando que o pitoresco não faltava, igualmente ali, naquele crepúsculo de inquietação.
…..- A questão impressiona-me sobremaneira – dizia a mais moça -, porque Everardo não deve regressar do mundo agora.
…..- Mas a guerra – disse uma das companheiras -, ao que parece, não alcançará a Península. Portugal está muito longe do teatro dos acontecimentos.
…..- Entretanto – indagou a outra componente do trio -, por que semelhante preocupação? Se Everardo viesse, que aconteceria?
…..- Receio – esclareceu a mais jovem – que ele me procure na qualidade de esposa. Não o poderia suportar. É muito ignorante e, de modo algum, me submeteria a novas crueldades.
…..- Tola que és! – comentou a companheira – olvidaste que Everardo será barrado pelo Umbral, ou coisa pior?
…..Tobias, sorrindo, informou:
…..- Ela teme a libertação de um marido imprudente e perverso.
…..Decorridos longos minutos, em que observávamos a multidão espiritual, atingimos o Ministério da Comunicação, detendo-nos ante os enormes edifícios consagrados ao trabalho informativo.
…..Milhares de entidades acotovelavam-se, aflitamente. Todos queriam informações e esclarecimentos. Impossível, porém, um acordo geral.
…..Extremamente surpreendido com o vozerio enorme, vi que alguém subira a uma sacada de grande altura, reclamando a atenção popular. Era um velho de aspecto imponente, anunciando que, dentro de dez minutos, far-se-ia ouvir um apelo do Governador.
…..- É o Ministro Esperidião informou Tobias, atendendo-me a curiosidade.
Serenado o barulho, daí a momentos ouviu-se a voz do próprio Governador, através de numerosos alto-falantes:
…..- “Irmãos de “Nosso Lar”, não vos entregueis a distúrbios do pensamento ou da palavra. A aflição não constrói, a ansiedade não edifica. Saibamos ser dignos do clarim do Senhor, atendendo-Lhe a Vontade Divina no trabalho silencioso, em nossos postos.”
…..Aquela voz clara e veemente, de quem falava com autoridade e amor, operou singular efeito na multidão. No curto espaço de uma hora, toda a colônia regressava à serenidade habitual.
NOSSO LAR, CAP. 41 – ANDRÉ LUIZ.

Fonte: 

"'SERÁ QUE EU VOU PARA O UMBRAL?"

Minha filha, meu filho, não existe julgamento para decidir nosso destino. Estamos sempre onde nossa vibração conectar.
Irmãos que passam um tempo no Umbral assim que desencarnaram estavam, ainda em vida carnal, conectados a entidades e energias presentes nessas regiões densas do astral.
  • Se pergunte: que tipo de entidades e energias você está atraindo para a sua vida com seus pensamentos, comportamentos e atitudes.
Estamos criando ao nosso redor uma energia de prazeres mundanos ou sentimentos nobres? Podemos sempre nos conectar com a energia que desejamos, em harmonia com nossa missão.
Muitos encarnados negam o caminho da missão que é nos apontado a cada instante – até os acontecimentos que nos machucam, muitos em decorrência de erros anteriores nossos, nos encaminha para a direção que precisamos.
Constantemente a Espiritualidade usa o mal, decorrente das nossas más tendências, para nos encaminhar para o bem de nossa missão.

  • Quando negamos esses alertas criamos laços cada vez mais fortes com energias e entidades menos nobres em região densas do astral, algumas próximas ou na própria crosta terrestre.
  • Isso deixa nosso espírito cada vez mais pesado para voar ao coração puro do Pai.
Reflita.
CHICO DE MINAS XAVIER | Irmão Luz

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

ESQUECIMENTO DO PASSADO”, SE FOSSE IMPORTANTE SABERMOS O QUE FOMOS EM OUTRAS REENCARNAÇÕES, DEUS DEIXARIA QUE JÁ VIÉSSEMOS COM ESSAS INFORMAÇÕES....

É em vão que se aponta o esquecimento como um obstáculo ao aproveitamento da experiência das existências anteriores. Se Deus considerou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que isso deve ser útil. Com efeito, a lembrança do passado traria inconvenientes muito graves. Em certos casos, poderia humilhar-nos estranhamente, ou então exaltar o nosso orgulho, e por isso mesmo dificultar o exercício do nosso livre arbítrio. De qualquer maneira, traria perturbações inevitáveis às relações sociais.
O Espírito renasce freqüentemente no mesmo meio em que viveu, e se encontra em relação com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenha feito. Se nelas reconhecesse as mesmas que havia odiado, talvez o ódio reaparecesse. De qualquer modo, ficaria humilhado perante aquelas pessoas que tivesse ofendido.
Deus nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia prejudicar-nos.
O homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu. Ele nasce exatamente como se fez. Cada existência é para ele um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi: se estiver sendo punido, é porque fez o mal, e suas más tendências atuais indicam o que lhe resta corrigir em si mesmo.
É sobre isso que ele deve concentrar toda a sua atenção, pois daquilo que foi completamente corrigido já não restam sinais. As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, que o adverte do bem e do mal e lhe dá a força de resistir às más tentações.
De resto, esse esquecimento só existe durante a vida corpórea.
Voltando à vida espiritual, o Espírito reencontra a lembrança do passado.
Trata-se, portanto, apenas de uma interrupção momentânea, como a que temos na própria vida terrena, durante o sono, e que não nos impede de lembrar, no outro dia, o que fizemos na véspera e nos dias anteriores.
Da mesma maneira, não é somente após a morte que o Espírito recobra a lembrança do passado. Pode dizer-se que ele nunca a perde, pois a experiência prova que, encarnado, durante o sono do corpo, ele goza de certa liberdade e tem consciência de seus atos anteriores.
Então, ele sabe por que sofre, e que sofre justamente. A lembrança só se apaga durante a vida exterior de relação. A falta de uma lembrança precisa, que poderia ser-lhe penosa e prejudicial às suas relações sociais, permite-lhe haurir novas forças nesses momentos de emancipação da alma, se ele souber aproveitá-los.

PSICOGRAFIA DE “KATRIN” UMA CRIANÇA DESENCARNADA HÁ 2 ANOS VÍTIMA DE LEUCEMIA.

É a minha vez agora, igual na escolinha, todo mundo aqui também tem a sua vez. Eu já estava lá, com as outras meninas, mas o moço perguntou se eu queria contar pras pessoas o que aconteceu aqui comigo. Quando eu estava viva, eu era doente, me lembro de sempre estar no Hospital, a Mamãe e o Papai sempre choravam, rezavam, me levavam pra muitos Médicos, tentando saber se eles iriam falar coisas diferentes, mas eles falavam tudo igual, que era um problema que eu tinha no sangue, mas que precisava de Medula pra sarar.
Eu não sabia o que era Medula que eles falavam, mas, o que eu sabia, era que Medula era uma coisa muito importante, porque eu precisava dela pra continuar vivendo, a Mamãe então se juntou com outras Mães e voluntárias pra ajudar a fazer os pedidos de Medula pra mim e pra todas as crianças que precisavam.
Você sabe que é difícil isso? Porque eles falam que dói. Não ter também dói, o tratamento dói bastante, a mamãe chorava, mas estava tudo bem, porque eu estava entendendo.
Quando um coleguinha meu do Hospital morria, eu escutava eles falando pras Mães assim: “É um Anjinho seu filhinho, foi pro Céu, se encontrar com Deus”.
Até quando chegou a minha vez, eu morri, mas não morri, como você está vendo, estou viva, só que de outro jeito.
Eu vi uma luz muito forte, uma voz muito doce, me pegaram pela mão, na hora eu não sabia o que era, mas hoje que eu já conheço todos daqui, posso dizer que são as pessoas mais bondosas que eu conheço, verdadeiros anjos, eles sim.
Sabe que eu estou linda agora? Tenho saúde, não tomo mais remédios, meus olhos não estão mais escuros, o meu rosto tem as bochechas cor-de-rosinha. E o meu cabelo, está comprido, cacheado, mais lindo do que era antes de cair.
A tia Meimei, junto com os outros irmãos, continuam trazendo cada dia mais crianças, como eu fui (trazida), quando acharam que eu tinha morrido. Mas, muito longe da morte, essa é a Vida. Brincamos e aprendemos e todos nos amamos, felizes.
Falaram agora, nas aulas, pra nós, que as coisas estão mudando, que eu e meus irmãozinhos daqui vamos ajudar as coisas aí na Terra, pra todo mundo poder ficar feliz, que logo que for o (tempo) certo, vamos Reencarnar.
Reencarnar é nascer de novo, a gente mesmo, mas com outro rostinho, outro corpinho, só que me falaram que desta vez não vou nascer doente, que eles vão me ensinar o que é pra fazer pra ajudar, quando eu voltar.
Eu quero muito isso, mas aqui também é muito bom, porque aqui também tem tudo o que fazer, com os outros Irmãozinhos que estão chegando.
É assim, logo eu também vou voltar, de tudo isso que estou aprendendo, só tem uma coisa que eu queria pedir.
Tem muitas crianças que ainda estão aí na Terra, nos Hospitais e sofrendo, porque precisam de Medula, do jeito que eu precisei também (um dia).
Então, eu vou aproveitar que o moço me convidou e quero pedir, pra quem puder, que deve doar Medula, porque faz o bem pra muitas crianças, pra muita gente.
E o pouquinho que falam que dói, compensa o Bem que faz.
Muito obrigada por poder falar essas coisas pra vocês, agradeço ao Lucius, aos outros Mentores, aos meus irmãos da colônia e principalmente nosso querido Jesus.
Muito obrigada, fiquem com Deus.
Katrin.



quinta-feira, 18 de outubro de 2018

OS SAMARITANOS: RESGATE DE ALMAS PERDIDAS.

Os samaritanos que também são chamados de missionários, socorristas e emissários são trabalhadores dos postos de socorro que saem em caravanas pelo Umbral e pela crosta do Planeta Terra a procura de pessoas que socorrem os que pedem auxilio.

Se vestem com capas e gorros de cor bege ou marrom-claro e botas altas. Desta forma peregrinam pelo Umbral sem serem percebidos. Muitas vezes são invisíveis aos sentidos de espíritos de baixa vibração.

Existem relatos onde os samaritanos contam com a ajuda de cavalos para percorrer distâncias maiores e cães que são utilizados como proteção. Outros relatos falam sobre a existência de veículos especiais chamados de Aerobus.

Raras são as excursões em que não ocorrem ataques aos samaritanos. São atacados por espíritos maldosos que podem se transfigurar em criaturas horrendas com o intuito de intimidar e amedrontar as caravanas. Os que atacam jogam pedras, paus, lama, matéria podre e alguns chegam a construir armas que não fazem qualquer efeito aos samaritanos. Para defesa utilizam ainda redes de proteção e armas que emitem eletricidade. Ao serem atingidos por este tipo de raio o espírito entra em um processo semelhante ao da morte pois lhe faz relembrar todo sofrimento que passou em sua mais recente desencarnação. Com medo muitos espíritos só tentam intimidar, e muitas vezes se afastam em desespero.

Existem situações em que os Samaritanos precisam resgatar pessoas dentro das populosas cidades do Umbral. A forma como fazem isto depende do tipo de cidade. Existem casos em que pedem autorização aos lideres da região. Em outros a pessoa a ser resgatada não é de interesse dos moradores da cidade e neste caso não existe problema algum em entrar e levar estas pessoas. Existem ainda situações em que precisam utilizar disfarces ou entrarem sem serem vistos pelos habitantes do local. Em situações de perigo podem mudar de vibração se tornando invisíveis. Desta forma não podem ser capturados pelos espíritos trevosos do Umbral. Muitos do Umbral sabem quem são e o que podem fazer e mantém um ar de respeito quando estão presentes.

Ao resgatarem algumas dezenas de espíritos, os samaritanos retornam ao seu posto de socorro. São verdadeiros farrapos humanos, alguns seminus, outros com suas roupas em trapos e corpo imundo e ferido. No posto os espíritos são tratados e orientados. O tratamento pode levar alguns dias ou alguns meses. Continuam livres e podem optar por retornar ao Umbral ou seguir para uma Colônia onde terminarão seu tratamento e passarão a frequentar aulas e cursos para que se informem sobre sua atual situação após a morte.

Um espírito só pode ser ajudado pelos samaritanos quando deseja com sinceridade ser ajudado. Não se pode ajudar ninguém a força. Não se perde tempo resgatando espíritos revoltados pois se não querem mudar, não poderão mudar a força. Sua revolta ainda poderá atrapalhar os trabalhos e a recuperação de outros espíritos dentro dos postos e hospitais.

Existem casos em que os espíritos se encontram em níveis tão baixos de vibração que não conseguem ver e se comunicar com os samaritanos. Desta forma não podem ser ajudados.

Relatos mostram que em determinados casos os samaritanos podem convencer o espírito a ter vontade de melhorar, de ser socorrido e ajudado. É possível mostrar a estes espíritos imagens das colônias e da felicidade e paz que poderá ter. Este trabalho de convencimento pode passar pelo uso da força. É o caso de fazer o espírito se recordar do sofrimento, dor e angústia que passou no passado, fazendo o mesmo desejar sair daquela situação.

São muitos os espíritos que mesmo em estado deplorável no Umbral preferem continuar na vida em que estão. Isto não é muito diferente do que existem aqui na Terra. Uma parcela dos moradores de rua, mendigos, idosos e crianças continuam nas ruas por opção. Não suportam os abrigos, a limpeza, a organização, a necessidade de obedecer a alguém. Preferem viver livres de qualquer lei, norma, organização, junto da miséria. Infelizmente só se pode ajudar alguém quando este alguém quer realmente ser ajudado.
_____________________________________
É Bom Lembrar que no livro "Nosso Lar", o espírito de André Luiz cita os trabalhadores do Umbral, e continua a relatar em livros como "Missionários de luz", dentre outras obras de diversos espíritos que vem nos trazer um pouquinho do que é realizado no plano espiritual. 

- Temas abordados sob a ótica espírita respeitando a todas as filosofias e crenças.

GRUPO DE ESTUDOS AMIGOS DE CHICO XAVIER

RETORNO DA VIDA CORPÓREA À VIDA ESPIRITUAL

1 – A ALMA APÓS A MORTE
No instante da morte do corpo material, a alma retorna ao mundo dos Espíritos, de onde havia saído temporariamente para progredir em termos intelectuais e morais.
Assim, a alma conserva a sua individualidade após a morte e jamais a perde.
Com a perda do corpo material, a alma constata a sua individualidade pela manutenção de seu corpo fluídico, chamado de perispírito, que é formado com elementos sutis da atmosfera do planeta e tem a mesma aparência da sua última encarnação.
Ao deixar a vida material, em decorrência da morte, a alma leva consigo a lembrança dos acontecimentos e dos atos praticados, experimentando o desejo de ir para um mundo melhor.
Após ter entrado no mundo espiritual, essa lembrança que leva da sua vida corpórea é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego bom ou mal que deu à sua jornada terrena.
Quanto mais elevada e pura for a alma, menos se prende às coisas materiais que deixou na Terra e mais rapidamente compreende a futilidade delas.
As comunicações que os Espíritos podem manter com os homens, através de médiuns, atestam a imortalidade, a sobrevivência e a individualidade da alma após a perda do seu envoltório corporal.
Essas comunicações dos Espíritos revelam sua inteligência, suas qualidades próprias, a consciência do eu e uma vontade distinta.
Efetivamente, os Espíritos são seres individuais e distintos porque são bons ou maus, sábios ou ignorantes, felizes ou desgraçados. Assim, apresentam-se aos homens alegres ou tristes, levianos ou sérios, etc.
Os Espíritos dão ainda aos homens provas de sua individualidade quando:
• Revelam sua identidade através de sinais incontestáveis;
• Recordam detalhes pessoais relativos à sua vida terrena, os quais podem ser constatados;
• E manifestam-se tais quais foram, quando de suas aparições.
Portanto, a vida do Espírito é eterna. Já a sua vida corpórea é transitória.
A morte apenas promove a volta da alma à vida eterna.
2 – SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO MATERIAL
A morte do corpo material não causa sofrimento para a alma que vê chegar ao fim o seu exílio na vida corpórea.
A morte promove o desprendimento da alma do seu corpo transitório, pois rompe os liames que a retinham na vida material.
Mas, esse desprendimento ocorre gradualmente. Então, o Espírito vai se desprendendo pouco a pouco, à medida que os liames se soltam.
Dessa forma, para a alma, a morte é apenas a destruição do corpo material. Ela se separa do corpo com a cessação da vida orgânica; mas leva consigo o seu perispírito que a ligava ao corpo e que se soltou.
A lentidão com que se processa o desprendimento da alma do seu corpo material é variável segundo cada indivíduo.
Para a alma que praticou o bem e as virtudes na vida material, o processo de libertação é bastante rápido, podendo ocorrer mesmo na agonia, com o corpo material mantendo apenas a vida orgânica.
Já para a alma que se prendeu às coisas materiais e à sensualidade, o desprendimento é mais demorado, podendo durar, às vezes, alguns dias, semanas e até mesmo meses.
Esse desprendimento lento é devido à afinidade criada entre o perispírito e o corpo material, em razão da preponderância que a alma deu às coisas materiais.
Dessa forma, quanto mais a alma estiver identificada com as coisas materiais, mais sofrerá para se separar do corpo material.
No caso específico de morte por suicídio, esse desprendimento é, geralmente, bastante complicado.
Quando o Espírito que fez o mal durante a vida terrena se vê no mundo dos Espíritos, sente-se envergonhado de o haver feito.
Já para a alma que cultivou as atividades intelectuais e morais e que manteve os pensamentos elevados, o desprendimento começa mesmo durante a sua vida corpórea, a ponto de ser quase instantâneo.
Essa alma, quando sente que os liames que a prendem ao corpo material estão se desprendendo, emprega seus esforços para apressar a sua libertação.
Uma vez parcialmente separada da vida material, consegue antever o seu futuro e gozar por antecipação do estado de Espírito.
E a alma do homem justo se sente aliviada por não recear na nova fase da vida nenhum olhar perquiridor.
Uma vez no mundo dos Espíritos, a alma reencontra as pessoas que conheceu na vida material e que morreram antes dela, segundo a afeição que reciprocamente mantiveram.
Quase sempre, os Espíritos amigos vêm recebê-la na sua volta ao mundo dos Espíritos e a ajudam a se libertar das faixas da matéria.
A alma que retorna à vida espiritual reencontra muitos amigos que tinha perdido de vista durante a sua passagem pela vida material. Vê também os Espíritos que se encontram na vida espiritual e pode ainda visitar os Espíritos que se encontram encarnados.
Cada tipo de morte do corpo material causa um impacto diferente no momento do desprendimento da alma.
Na morte violenta, o perispírito estando fortemente ligado ao corpo material e as forças vitais estando bastante ativas, os liames que unem o envoltório material ao perispírito são mais tenazes e o desprendimento completo torna-se mais lento.
3 – PERTURBAÇÃO ESPÍRITA
Em seguida à morte do corpo material, a alma, geralmente, não tem consciência imediata de si mesma. Ela fica perturbada por algum tempo.
Mas, a duração dessa perturbação depende da elevação moral da alma.
Quando ela já se depurou e se desprendeu das coisas materiais durante a sua vida corpórea, reconhece-se quase imediatamente. A perturbação que se segue à morte do corpo material nada tem de penosa para a alma do homem de bem que mantém a sua consciência pura.
Por outro lado, a alma do homem que se prendeu às coisas materiais e não manteve a consciência pura conserva por muito mais tempo a impressão da matéria.
Dessa forma, a alma que compreende antecipadamente as realidades da vida espiritual experimenta menor perturbação com a morte do corpo material e entende mais depressa a sua nova posição; mas são a prática do bem e a pureza de consciência que reduzem a duração dessa perturbação decorrente da morte.
Portanto, toda alma que deixa o seu corpo material em decorrência da morte precisa de algum tempo para se reconhecer na vida espiritual. Tanto a lucidez das ideias, quanto a memória do passado voltam à medida que a influência da matéria vai se extinguindo.
Nos casos de morte violenta, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia, ferimentos, etc, a alma tem maior dificuldade em aceitar e reconhecer que o seu corpo material morreu. Ela mantém a ilusão de que continua na vida corporal.
Somente depois do completo desprendimento do Espírito, reconhece o seu novo estado; compreende que não mais faz parte do mundo dos vivos; continua a pensar, a ver e a escutar; e se percebe num corpo sutil semelhante ao que deixou na Terra.
- - - - - - - - - -
CONSIDERAÇÕES DO AUTOR DESTE ARTIGO
O Espiritismo faz uma clara distinção entre o universo material, no qual a alma entra com o nascimento do seu corpo transitório obtido pela lei da reprodução, e o universo espiritual, no qual foi criada por Deus e para o qual retorna com a morte após ter cumprido a sua jornada evolutiva.
Assim, o Espiritismo mostra que o homem não é apenas um corpo material perecível. É formado também pela alma imortal, que detém todas as faculdades intelectuais e morais em permanente processo de desenvolvimento; e pelo perispírito, que é o seu corpo espiritual, que inclusive a permite unir-se ao seu envoltório corporal durante a sua vida terrena.
Com os princípios do Espiritismo, aprendemos a:
• Fazer um bom uso da vontade e do livre-arbítrio na vida corporal para cumprir adequadamente a programação evolutiva;
• Progredir escolhendo as atividades intelectuais e morais nobres que garantem a ascensão na hierarquia espiritual, que é a verdadeira; 
• Suportar com coragem, resignação, esperança e confiança em Deus as missões, provas, tribulações e sofrimentos da vida terrena, pois são experiências que educam e aprimoram a alma imortal;
• Praticar as virtudes e o bem em observância às Leis de Deus para o indispensável crescimento moral;
• Ter desapego das coisas materiais e da sensualidade para evitar os condicionamentos e as influências nefastas da matéria e não comprometer a evolução da alma;
• Manter os sentimentos e pensamentos elevados para melhorar o mundo íntimo e manter as atitudes, condutas e ações elevadas;
• Ter a preocupação de registrar na memória apenas bons atos praticados conscientemente com a realização das boas obras;
• E conservar a consciência pura pelo cumprimento honesto e responsável dos deveres morais e pela prática da justiça, do amor e da caridade.
Com isso, atingimos o verdadeiro objetivo da vida material; alcançamos o rápido desprendimento da alma do corpo material, independentemente do que possa causar a sua morte; passamos de modo breve pela perturbação que se segue à morte, sendo apenas um sono leve com um despertar feliz; obtemos a libertação, a volta da lucidez e o reconhecimento na vida espiritual sob o amparo dos Espíritos bons, amigos e familiares; e experimentamos de modo sereno, alegre e feliz a continuidade da vida da alma após o seu retorno ao mundo espiritual, mantendo atividades nobres.
Allan Kardec, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, deu ao Espiritismo as bases cristãs que permitem ao homem conquistar o progresso religioso e moral e os méritos que lhe garantem desfrutar das bem-aventuranças na continuidade da vida da sua alma no reino dos céus.
E no livro “O Céu e o Inferno”, detalhou os aspectos do retorno da alma à vida espiritual, demonstrando:
• A situação dos Espíritos de todas as classes na hierarquia espiritual;
• Como o perispírito desempenha o papel de agente da justiça divina ao permitir com que cada alma receba de forma justa na vida espiritual segundo as suas próprias obras terrenas;
• Como a perturbação que se segue à morte do corpo material varia bastante, dependendo do grau de evolução moral e espiritual de cada alma que desencarna;
• A enorme variedade de ocorrências que as almas experimentam em função de seus méritos ou vícios, classificando os Espíritos como felizes, de condição mediana, sofredores, suicidas, criminosos arrependidos e endurecidos no mal;
• As fases que a alma enfrenta com o despertar na vida espiritual, após a perturbação, passando pela: visão do próprio corpo material inerte; reencontro com os amigos e familiares já falecidos; revisão de todos os fatos que marcaram a sua jornada na vida corporal; constatação da forma humana e aparência da última encarnação no perispírito; melhoria das percepções; satisfação decorrente do cumprimento dos deveres morais; arrependimento e sofrimentos decorrentes da prática do mal; entendimento das expiações sofridas na vida terrena em função dos erros cometidos em vidas passadas; e aceitação das atividades incessantes que precisam ser mantidas na vida eterna.
Dessa forma, temos todos os mistérios da vida da alma após a morte do corpo material desvendados, com base nas revelações concordes feitas pelos próprios Espíritos, através de diferentes médiuns.
Geziel Andrade
Fonte:Espirit book

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

"O ESPÍRITA NAS ELEIÇÕES."

Não poderíamos, jamais, perder esta oportunidade de trazer neste artigo o tema sobre a postura espírita nas eleições.
Muitos confrades e confreiras podem estar questionando, e/ou se questionando, sobre a postura correta, durante o referido pleito eleitoral, a ser adotada pelo espírita consciente, considerando a situação política e econômica em que se encontra o nosso país, devido aos diversos escândalos por parte das lideranças políticas, levando grande parte dos cidadãos brasileiros às discussões, acusações e comentários negativos de toda ordem.
O certo é que a crise política e econômica, não obstante a sua efemeridade, reflete muito além do que podemos imaginar em termos de estabilidade no sentido material, alcançando o campo psicológico de cada cidadão brasileiro que, muitas das vezes, passa a ter a opinião formada ao descrédito, à desconfiança, ao desespero, podendo ter como consequência a poluição psicosférica, o que pode gerar problemas de difícil solução.
Então, vamos ao questionamento: Qual deve ser a postura do cidadão espírita durante as eleições?
Percebam que a pergunta se refere às eleições, e não somente ao pleito eleitoral em si. Isto é: durante as campanhas, as votações, as apurações dos votos e resultados, e assim por diante…
Pois, bem! Sabemos que o exercício da cidadania abrange, não apenas ao voto; mas, também, a toda participação ativa do cidadão através da sua conduta pautada na moral e na virtude, conforme conceituou Aristóteles.
O espírita consciente, agindo de acordo com a sua elegância cristã, terá como guia e modelo de comportamento moral e democrático, o amado Mestre Jesus Cristo. (Vide questão nº 625 de O Livro dos Espíritos)
Perguntará a si mesmo: Se Jesus estivesse em meu lugar, neste período eleitoral, como Ele se comportaria?
Logo, o espírita consciente ouvirá, em sua intimidade, a voz do Mestre Jesus, que lhe dará a resposta correta, à qual se esforçará em aplicá-la.
Diante do exposto, seguem 03 (três) itens que selecionamos, para serem observados, a título de sugestão, neste período de processo democrático:
1) Manter-se em vigilância e prece:
Devemos observar esse quesito e nos esforçar em praticá-lo, nestes momentos, sendo cautelosos na postura e nas conversações, procurando nos mantermos em clima de harmonia, de equilíbrio emocional, proporcionando a todas as pessoas um clima de vibrações fraternais, de muita paz, de confiança e esperança num futuro melhor.
2) Dar a César o que é de César:
Não adianta palestrarmos nas tribunas dos movimentos espíritas, de participarmos das mais diversas atividades doutrinárias, se não dermos a devida atenção aos cumprimentos das leis humanas, não respeitarmos a legislação eleitoral e demais leis aplicadas no cotidiano.
3) Imparcialidade partidária:
Não buscarmos o atendimento aos interesses próprios, em detrimento aos da comunidade como um todo, ouvindo apenas a voz da consciência cristã cidadã.
Neste quesito, podemos destacar a seguinte recomendação de André Luiz, no livro “Conduta Espírita”, assim vejamos:
“Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial”.
* * *
Que neste período eleitoral, não percamos a nossa identidade espírita, a nossa elegância cristã, manifestando um verdadeiro clima de condutas democráticas.
Que possamos estar sempre mentalizando e nos envolvendo com os ensinamentos do Mestre Jesus através da Boa Nova, sabendo que o nosso maior aliado político é o Evangelho Redivivo, que nos liberta da ignorância e dos vícios que nos assolam, e nos faz enxergar a verdade de nós mesmos, o quanto ainda temos de empreender esforços em melhorar o mundo a partir de cada um de nós.
Autor: Yé Gonçalves
Portal do Espírito

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...