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sábado, 24 de junho de 2017
“A CRIANÇA REJEITADA”
A pior
sensação que o filho ou a filha poderá ter é exatamente a de que é rejeitada
por seus pais, por um ou por ambos.
Em verdade,
não rejeita a criança apenas aquele pai ou aquela mãe que a abandona na via
pública, ou a interna num orfanato, jamais indo vê-la. Rejeita-a também, aquele
pai ou aquela mãe que promete amar a criança se ela for “boazinha”, se se
conservar limpa numa quadra da vida em que o natural é a criança brincar
livremente no solo (claro que protegida dos perigos), se fizer certinho um
trabalho que está além de suas possibilidades infantis. Fica configurada a
chantagem emocional, altamente perniciosa no processo da educação dos filhos.
Vale dizer
que de igual modo rejeita o filho aquele pai ou aquela mãe que tudo faz quanto
a criança ou o jovem peça só para se ver livre do pimpolho. É não lhe dar a
mínima atenção, já se vê sem dificuldades.
Todos os
excessos são danosos em nossas vidas, como se percebe facilmente. Se é danosa a
rejeição da parte de um pai ou de uma mãe indiferente ou omissa, não deixa de
ser ruim também a superproteção. Dentro deste raciocínio, se uma criança
escorraçada, uma criança que viva debaixo de castigos corporais( mediante os
quais os genitores descarregam suas tensões por outros motivos da vida
estressante que levam hoje em dia), acaba vendo em todos os semelhantes
inimigos em potencial, indivíduos que estariam prontos a maltratá-la,
fazendo-se ao longo dos anos uma criatura amarga, pessimista, com raríssimos
momentos de bom-humor, trazendo quase nulo o sentimento de solidariedade humana,
uma criança superprotegida, criada cheia de dengos, de mimos excessivos, de
cuidados exagerados, a quem tudo é simplesmente facilitado, vai-se acostumando
a receber sem retribuir. Resultado: a infância será um paraíso no lar, porém, a
idade adulta será um inferno na sociedade. O indivíduo não saberá contar com
ele mesmo nos momentos de decisão. Nutrirá, não raro, o sentimento de
dependência não sendo capaz de solucionar os mais comezinhos problemas da
experiência terrestre.
Aliás,
quando a família é numerosa, tem vários filhos, não há mesmo condição para que
os filhos sejam superprotegidos. Nesta situação, as crianças têm maiores
oportunidades de viverem e se desenvolverem um tanto independentes. De certa
forma, esta relativa independência auxilia o seu desenvolvimento,
amadurecendo-as adequadamente. Desde pequenos, os filhos enfrentam alguns
problemas e aprendem a resolvê-los. Inclusive há inúmeros casos ( sobretudo na
presente atualidade planetária ) em que, a mãe trabalhando fora, vê-se na
contingência de ter de contar com a ajuda da filha mais velha nos trabalhos
domésticos, a cuidar dos irmãozinhos menores. O mesmo se dá relativamente ao
filho mais velho; às vezes tem até de abandonar a escola ainda nas primeiras séries
da educação fundamental (ensino de primeiro grau )a fim de ingressar no
trabalho pesado, ou, no mínimo ao lado do pai, exercendo também alguma função
com vista a equilibrar( ou colaborar a equilibrar, melhor dizendo) o precário
orçamento doméstico, desempenhando atividades ditas masculinas.
Quando os
pais sabem ajustar as situações assim criadas, os filhos aceitam bem os papéis
que lhes são atribuídos e os conflitos momentâneos podem ser superados, desde
que os mesmos pais não exijam perfeição de seus filhos. Aliás, os pais devem
ser modelo mas nunca deverão pôr-se num pedestal dizendo aos filhos que nunca
erraram na vida, o que não é, evidentemente, uma verdade. Melhor seria
dizer-lhe que já cometeram enganos, ainda os cometem e se corrigem os filhos
neste ou naquele particular é porque querem fazê-los felizes.
A segurança
emocional, em parte sustentada pelo relacionamento entre irmãos, facilita muito
o ajustamento do indivíduo fora de casa. Mas tudo isto( seria até desnecessário
lembrar) vai depender em boa medida do comportamento dos pais.
Bem, há
filhos que ser revoltam contra o tratamento que os pais lhe deram. Pois bem,
para estes filhos deixaremos algumas frases do Espírito Joana de Ângelis,
escritas pelo médium Divaldo Pereira Franco, constantes do livro “Após a
Tempestade”( Livraria Espírita Alvorada Editora):
“(...) Sem
dúvida, muitos pais, despreparados para o ministério que defrontam em relação à
prole, cometem erros graves, que influem consideravelmente no comportamento dos
filhos, que, a seu turno, logo que podem, se rebelam contra estes,
crucificando-os nas traves ásperas da ingratidão, da rebeldia e da
agressividade contínua, culminando não raro em cenas de pugilato e vergonha”.
“(...) Aos
filhos compete amar aos pais, mesmo quando negligentes ou irresponsáveis,
porquanto é do Código Superior da Vida, o impositivo do honrar o pai e a mãe,
sem excluir os que o são apenas por função biológica, assim mesmo, por cujo
intermédio a Excelsa Sabedoria programa necessárias provas redentoras e pungitivas
expiações liberativas”.
Termina sua
exportação aquela mentora espiritual dizendo aos filhos estas orientações, com
relação ao genitor que não lhes deu carinho:
“Se te
falarem sobre recalques que ele traz da infância, em complexos que procedem
desta ou daquela circunstância,(...) recorda, em silêncio, de que o Espírito
procede do berço, trazendo gravados nas tecelagens sutis da própria estrutura
gravames e conquistas, elevação e delinquência, podendo, então, melhor compreendê-lo,
mais ajudá-lo, desculpá-lo com eficiência e socorrê-lo com probidade,
prosseguindo ao seu lado sem mágoa(...) resgatando pelo sofrimento e amor os
teus próprios erros, até o dia em que, redimido, possas reorganizar o lar feliz
a que aspiras”.
Orientou
assim Joana de Ângelis porque ninguém é pai ou mãe ou filho ou filha de outro
alguém por um simples acaso biológico. Não. Nascemos e renascemos nas
constelações familiares em que estávamos no mais das vezes envolvidos desde
outras experiências corporais. Dá-se aqui o reencontro para que possamos
solucionar os “desencontros” do passado. As possíveis algemas de ressentimentos
devem ser transformadas em laços de amor para o nosso próprio bem. Reconhecemos
ser tarefa árdua que exige renúncia abnegação e tempo. Todavia, será
gratificante a sua execução porque teremos coroando o nosso esforço, às vezes
não prontamente compreendido, a satisfação do dever cumprido!
Fonte- Centro Espírito Caminho da luz
“OS PLANOS ESPIRITUAIS” “OS DIVERSOS MUNDOS DO UNIVERSO”
Os
espíritos, ou nós mesmos, quando estávamos
livres do invólucro material, habitávamos planos espirituais que, na
realidade, são planos materiais de outra dimensão ou planos astrais.
Quando se
diz que o universo é infinito, todos nós tendemos a imaginar uma linha
horizontal ou vertical que jamais termina...
No entanto, a infinitude do Universo vai além disso.
Vivemos em um mundo físico tridimensional,
(comprimento, altura e largura) e sabemos pelas instruções psicográficas e
psicofônicas da existência de outras dimensões no universo, que também são infinitas.
“Planos
materiais de outras dimensões”.
Os chamados
planos espirituais, são locais ou
dimensões onde entidades espirituais vivem. Como, “espírito”, realmente é o
princípio inteligente, na realidade o termo mais adequado seria o de “planos
materiais de outras dimensões”. Isto
porque os espíritos vivem nestas dimensões e se relacionam através do seu corpo espiritual ou corpo astral. Assim
as escolas, locais de recuperação e tratamento onde os espíritos são preparados
para o retorno, ou novo mergulho em nossa dimensão física, são
constituídos de matéria oriunda do mesmo fluido cósmico universal do
qual se derivam todas as outras dimensões de matéria no universo.
“Gravidade e
Atração sobre a Matéria Perispiritual”.
Os espíritos
agrupam-se, associam-se, conforme seu grau de evolução espiritual e afinidade.
A lei de sintonia, sempre presente, determina que as vibrações semelhantes se atraiam, ou melhor, se sintonizem
por similitude de frequência vibratória.
Assim como
num receptor de televisão ou rádio,
passamos a captar a frequência que escolhemos ao girar o botão,
recebendo a imagem e
o som transmitidos
pela emissora que opera na frequência correspondente; os
espíritos são atraídos pelas comunidades
espirituais onde o nível vibratório lhes é afim.
Apesar da
relatividade das dimensões, os planos espirituais mais elevados podem se situar
mais distantes dos astros originariamente
habitados (consideramos a Terra em nosso
caso). Já os planos espirituais constituídos por
entidades mais simples e ignorantes, portanto com o perispírito mais denso ou
“pesado” ficam sujeitos, inclusive, à lei de gravidade permanecendo, por
isto, mais próximos a Terra.
Da mesma
forma como a atmosfera que circunda a
Terra permanece presa a ela pela força gravitacional, os espíritos mais
limitados, com menos aquisições evolutivas, agrupam-se em colônias espirituais
mais próximas à superfície do planeta.
A Lei
Universal da Gravidade, que é uma lei de Deus, determina que a massa física do
globo exerça atração sobre a matéria perispiritual que constitui o corpo dos
espíritos.
Lembramos
que, sem dúvida, estes conceitos aqui emitidos são relativos à questão das
diferentes dimensões, porém quanto mais atrasado o espírito, mais sujeito ele
se acha às leis físicas universais.
Recomendamos
a leitura de “A Vida Além do Véu” de Vale Owen “Nosso Lar” , ditado pelo
espírito de André Luiz e “A Gênese” de
Allan Kardec, todos da editora FEB.
Estas obras trazem informações basilares e
interessantes sobre o tema.
Dr. Ricardo
Di Bernardi www.icefaovivo.com.brImagem removida pelo remetente.
É autor de
livros entre eles Gestação Sublime intercâmbio.
http://www.estantevirtual.com.br/autor/ricardo-di-bernardi
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