Segundo a Organização
Mundial de Saúde, a saúde não é a ausência de doença, mas uma
condição de pleno bem estar físico, mental social e espiritual, no qual se tem
acesso ao uso de todas as potencialidades, mantendo-se aberto ao crescimento e
a evolução.

O sentido da vida esta
efetivamente em buscarmos viver não em excessos mais em equilíbrio, fazendo o
que queremos, pois que somos livres para agir, mas medindo o poder de nossas
ações e estudando cautelosamente as conseqüências das mesmas. Saber onde acaba
nosso limite e começa o do outro, é um dos principais recursos para se viver em
sociedade e em harmonia, ainda que exista conflitos a serem vencidos e
vivenciados.
As emoções e sentimentos,
especialmente quando não encontram meios de expressão, somatizam-se e
manifestam-se de variadas maneiras, de acordo com a predisposição genética e
comportamental e as fragilidades orgânicas de cada indivíduo. Somos sabedores
que todos temos uma genética espiritual, da qual não podemos fugir, mas podemos
sublimar as deficiências aí existentes, então nessa genética espiritual estão
contidas nossas principais deficiências que viemos angariando com o passar dos
tempos, e que hoje muitas dessas deficiências estão em estado de latência, e
outras virão compulsoriamente no sentido de nos reeducar. As que estão no
estado de latência, poderão ou não se manifestar ao longo dessa atual etapa
existencial, dependendo de nosso modus vivendi, de hoje. Vamos exemplificar, eu
posso ter pré-disposição a uma enfermidade cancerígena e dependendo de minha
conduta, manifestá-la ou não, se abusar de cigarros ou outras substancias que
eminentemente ativam essa deficiência, eu de fato terei. Mas se vivo, buscando
a saúde e não me favoreço com tais substancia, é possível que eu não desenvolva
tal enfermidade.
Cada vez mais avoluma-se
o número de pesquisas que nos mostram a relação que existe entre a saúde,
emoções e atitude mental. Existem pensamentos, sentimentos e atitudes que
predispõem à saúde e outras que predispõem à doença.
O que nos leva a
perguntar: Estamos vivendo o que é próprio para viver no hoje? – Estamos
vivendo agora da melhor maneira que podemos viver? – O nosso corpo está
saudável? – Estamos nos sentindo bem, mas de fato estamos bem? – Agradecemos
cotidianamente o nosso corpo? – Oramos durante o dia? – Entramos em sintonia
com o Senhor da Vida? - Quando chegamos diante do espelho, nos achamos belos? –
Somos importantes para nós mesmos? – Fazemos o melhor possível, sempre que
produzimos algo?.
A nossa essência não é o
corpo, a mascara. A nossa essência é o ser, o espírito, que essencializa todas
as coisas.
Quando se tornar mais
patente a compreensão desta verdade em nossas vidas, e nossas mentes estiverem
conscientes, a ponto de se tornarem transparentes, a luz interna do nosso ser
já não estará mais escondida, oculta, esquecida, ela irá espelhar o que de fato
somos e nossos potenciais adormecidos.
Fazer a nossa parte na
vida, respeitando os outros, é muito importante. Por vezes, fazemos pouco, mas
já é um começo, e aí, mesmo sendo pequeno nosso contributo, precisamos
acreditar que ele também é importante. DESISTIR NUNCA!
Aluney Elferr Albuquerque Silva