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segunda-feira, 5 de junho de 2017
" FAMILIA RICHTHOFEN- VISÃO ESPIRITA"
“RELIGIÃO E INTOLERÂNCIA”
Por
definição, está coberto de razão o grande escritor peruano, quando coloca o
problema da intolerância religiosa como reflexo da enorme diversidade cultural
que caracterizam os povos e espelho das mentalidades que também se diferenciam
dentro dos próprios grupos sociais. Em artigo publicado no jornal O Estado de
São Paulo (11/07/2004), sobre o caráter laico do Estado e da União Europeia,
ele fala com conhecimento de causa e faz a afirmação acima citada baseando-se
na experiência histórica de religiões e filosofias e que foram desviadas de
suas bases originais para satisfazer interesses bem distanciados daqueles
delineados por seus criadores.
Não importa
a relatividade desses conceitos – se religião ou religiosidade, fé ou crença
devoção ou adoração – a repercussão desse elemento cultural na mente humana
dificilmente poderá ser dissociado do fanatismo, dos impulsos passionais e do
radicalismo emocional. Não é à toa que a sabedoria popular ensina que não se
deve discutir religião e futebol, se quisermos preservar relações amistosas.
Durante séculos fomos educados para a intolerância e para o radicalismo.
Preconceitos religiosos foram pacientemente enraizados em nosso psiquismo e no
comportamento, como peças estratégicas para preservação de grupos e sistemas ideológicos.
Mesmo as grandes lições de fraternidade e tolerância caíram no esquecimento e
no universo lendário. O próprio Mahatma Gandhi, figura contemporânea da Era
Atômica, parecia em sua época e ainda hoje ser algo inacreditável, saído das
páginas de algum livro de mitologia.
Mas somos,
como categoria social humana, um complexo multicolorido de ideologias e
crenças, seja em forma de partidos políticos, de cultos religiosos, agremiações
filosóficas ou estilos de vida que consideramos atraentes e afins com a nossa
maneira de ver o mundo, de agir, de pensar e de sentir as coisas. Nesses
agrupamentos procuramos respostas, conforto espiritual, aceitação, respeito,
reconhecimento, todas as soluções possíveis para resolver os nossos conflitos
interiores, nossas carências internas e externas, reparos de danos e traumas,
enfim, a busca da felicidade, de um Norte, de uma plenitude, da auto
realização. É por esse motivo, inclusive, que constituímos famílias - não
importando qual o modelo - e mantemos viva a imagem do “ninho” ou da “tribo”
como símbolos da nossa identidade pessoal e social. Nossos ninhos e tribos
continuam sendo o nosso principal endereço existencial, a referência na qual
mantemos o pé de apoio para dar todos os passos importantes e decisivos nas experiências
vivenciais. Até mesmo as organizações criminosas ou os agrupamentos de hábitos
considerados fúteis, quando ameaçados em seus interesses, reagem com suas
ideologias, doutrinas, dogmas, tradições, raízes, ídolos, eventos históricos,
como armas para justificar e legitimar suas necessidades e suas próprias
existências. Vejamos, por exemplo, os recentes acontecimentos de 11 de setembro
, onde o terror teve a religião como principal fonte de motivação ideológica.
“Mas é uma religião primitiva e atrasada!”, diriam os ateus ou então aqueles
outros que julgam que sua religião é superior às demais. Como se o problema
fosse a religião em si, quando na verdade é o comportamento sectário embutido
historicamente nas religiões e confrarias que alimentam esses flagelos de
mentalidade. A intenção dos atentados terrorista foi de ordem política, mas os
agentes executores o fizeram por uma causa religiosa, ou seja , a crença de que
seriam recompensados num outro mundo por terem agido com renúncia e coragem.
Isso é histórico: é só lembrar as monarquias teocráticas de todos os tempos, os
tribunais da Inquisição, as cruzadas, o calvinismo europeu, os regimes
totalitários nos anos 30 e durante a Guerra Fria.
O grau de
intolerância demonstrado por aqueles que hoje se suicidam pela sua crença
certamente não é o mesmo daqueles que discriminam, perseguem e expulsam seus
companheiros de ideologia, quando estes começam a destoar dos seus pontos de
vista, mas as causas são idênticas: a incapacidade de compreender e conviver
com a diversidade e de aceitar o princípio igualdade humana como lei universal.
Nas situações de conflito, quando o egoísmo e o orgulho predominam como fonte
de poder, a igualdade e a humildade passam a ser vistos como valores banais, de
pessoas fracas e poucos inteligentes. Quando se trata de conflitos de crença e
ideologia, esse fator humano de arrogância e prepotência assume proporções mais
violentas, mesmo quando disfarçadas pela polidez institucional, pelas
aparências jurídicas, pela hipocrisia das relações artificiais. Temos visto
isso acontecer em todas o setores sociais, mas nas agremiações religiosas elas
acontecem com mais frequência e são mais camufladas com um forte teor de
hipocrisia. Nesses ambientes de orações, meditações, vibrações, peregrinações,
curas, oferendas, cantorias e celebrações, a camuflagem torna-se mais sutil e
mais eficiente no jogo de aparências. Aí a mente é capaz de realizar
verdadeiros prodígios de dissimulação: sorrir e odiar; orar com a voz mansa e
emotiva e, ao mesmo tempo, conspirar criminosamente para eliminar o adversário.
Pode parecer chocante, mas é a mesma ginástica ideológica que faz o matador de
aluguel rezar de joelhos para pedir perdão antes de cometer o ato insano.
Essa
perversão da fé e da religiosidade só tem uma explicação: orgulho e egoísmo.
Ninguém consegue abrir mão de posições e posturas, de pontos de vista ou de
opiniões quando estão sob o efeito das aparências, da imagem artificial que
possuem das coisas e de si mesmos. É uma doença existencial com fortes elementos
de ordem emocional, como uma ferida infectada, cuja característica marcante é o
hábito sistemático de fugir da realidade e de mentir para si próprio. Quando
fingimos ou dissimulamos ideias e sentimentos, com a intenção de ocupar espaço
ideológico ingressamos imediatamente num jogo perigoso, de difícil sustentação.
Daí ser muito comum e constante o uso de expedientes ardilosos, geralmente
incompatíveis com a ética religiosa ou filosófica dos grupos que frequentamos.
Não é
coincidência também que a desilusão pessoal e a decepção com as contradições
humanas são a maior causa da deserção dos adeptos desses grupos. Desertamos na
medida que caem os mitos, as aparências, as imagens distorcidas: mitos que nós
mesmos criamos, aparências que deixamos nos iludir, imagens que construímos com
distorções, segundo os nossos próprios interesses inconscientes e limites
psicológicos. Quando isso acontece, quase sempre colocamos a culpa nos outros,
nos líderes, nas doutrinas, nos acontecimentos, sem jamais avaliar que o nosso
ponto de vista é que sempre foi o verdadeiro responsável pela condução dos
nossos sentimentos e atitudes. Recentemente tivemos a oportunidade de ouvir as
queixas de um militante bem desiludido com os espíritas, com os centros
espíritas e com o Espiritismo. Bastante abatido com a derrota em uma disputa na
qual, segundo ele, entrou de corpo e alma, em nenhum momento reconheceu o fato
de ter se deixado iludir, mas atacou com muita propriedade todas as
imperfeições das pessoas e das instituições envolvidas na sua triste história.
Nos lembramos dos textos de “Obras Póstumas” e da “Revista Espírita”, mas não
tivemos coragem de recomendá-los naquele momento de mágoas e decepções. Um
pouco desolados com essa história de poder e glória em uma instituição espírita,
fomos nós mesmos nos consolar nas memórias de Kardec, repletas de experiências
sobre os problemas da convivência humana. Ali podemos observar como é possível
empreender esforços para superar tendências históricas, hábitos culturais e
inclinações pessoais que perpetuam o fanatismo e a intolerância. A experiência
de Kardec prova que é possível ir além das definições, romper preconceitos
seculares e avançar cada vez mais no terreno da liberdade de consciência.
Definições não são apenas artifícios de linguagem, mas ferramentas precisas
para identificar coisas, circunstâncias e paradigmas predominantes.
Mas é
preciso ir além, quebrar paradigmas, ousar, como fizeram os demolidores de
preconceitos em todas as épocas. Eram, é claro, pessoas de moral acima do
normal e de comportamento diferenciado da média, mas todos tinham algo em
comum: eram seres humanos e jamais se deixaram escravizar por ideias e crenças.
Muito pelo contrário, atacaram suas próprias culturas nos pontos que
consideravam frágeis e ilusórios. Budha atacou o desejo e a sensualidade que
contaminava a espiritualidade em seu tempo; Jesus posicionou-se estratégica e
heroicamente contra a intolerância, o fanatismo e o comércio das coisas
sagradas; Lao-tsé e Confúcio empreenderam suas inteligências contra a corrupção
e o comodismo; Comênius e Pestalozzi viram na infância um terreno fértil para
plantar as sementes da transformação do tempo futuro e não somente no cultivo
das tradições do passado. Allan Kardec demoliu o materialismo e o sobrenatural,
reconstruiu a fé e resgatou a religiosidade sem se deixar contaminar pela
ingenuidade mística ou se impressionar com os “mistérios” ditos “ocultos”.
Martim Luther King, seguindo os passos de Gandhi, desmontou a farsa que
encobria em seu país o mito da liberdade e os direitos civis.
Seria de uma
grande utilidade se nós, os espíritas, pudéssemos refletir sobre esse assunto e
transpormos suas conclusões para os ambientes que frequentamos e a ideologia
que cultivamos como fonte de realização. Podemos avançar as definições e romper
paradigmas. Como o Espiritismo não é religião - nesse sentido histórico
sectário –, muito menos futebol, podemos discutir tranquilamente essas
delicadas questões ideológicas:
Como temos
cultivado o conceito de verdade no Espiritismo?
Como temos
lidado com o pensamento divergente?
Temos agido
dentro da ética espírita quando atuamos politicamente em suas instituições?
Afinal,
nossa fé tem conseguido encarar a razão face a face?
Dalmo Duque
dos Santos
Mestre em
Comunicação, bacharel em História e Pedagogia.
“QUEM HERDARÁ A TERRA?
“Bem-aventurados
os mansos e pacíficos, porque eles herdarão a Terra ...” - Jesus
A Terra está
deixando de ser um planeta de provas e expiações para se tornar um planeta de
regeneração.
Nosso
planeta está evoluindo, embora não pareça.
Os futuros
moradores do Planeta Terra terão que ser mansos e pacíficos, porque a Terra não
terá lugar para os coléricos, os odiosos, os violentos, os vingativos, etc.
Esses terão que reencarnar em planetas que condizem com seu grau de evolução.
Estamos
naquela "peneira" simbólica que Jesus mencionou, onde está havendo a
separação do joio e do trigo. E esta separação ocorre no plano espiritual ao
desencarnarmos. Quando estivermos nos preparando para reencarnar, será levado
em conta nosso comportamento na última encarnação.
Por
enquanto, nosso planeta recebe espíritos com vários graus evolutivos. Os bons
continuarão reencarnando na Terra para dar exemplo e continuidade a um planeta
regenerado. E os maus estão tendo a oportunidade de regenerar-se, para que
possam continuar reencarnando na Terra. Se não regenerar terão que mudar-se
para outro planeta. Um planeta que condiz com sua conduta.
Mas, como
está no livro “Transição Planetária”: “Antes, porém, de chegar esse momento (de
transição), a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a corrupção
atingirão níveis dantes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto
as enfermidades degenerativas, os transtornos
bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios e os
desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao
equilíbrio(...)
“Como em
toda batalha, momentos difíceis surgirão exigindo equilíbrio e oração
fortalecedores, os lutadores estarão expostos no mundo, incompreendidos,
desafiados por serem originais na conduta, por incomodarem os insensatos que,
ante a impossibilidade de os igualarem, irão combatê-los, e padecendo diversas
ocasiões de profunda e aparente solidão... Nunca, porém, estarão solitários,
porque a solidariedade espiritual do Amor estará com eles, vitalizando-os e
encorajando-os ao prosseguimento (...)”
Então,
façamos nossa parte colaborando com essa transição para que sejamos dignos de
sermos herdeiros de um mundo melhor.
Pois só os
mansos e humildes de coração herdarão a terra!
Grupo de
Estudos Allan Kardec- Rudymara
“DOENÇAS DA ALMA”
Em um mundo
cada vez mais acelerado, a preocupação com a saúde física tem se tornado maior,
no entanto, o mesmo não ocorre com a saúde espiritual. Muitas pessoas a
ignoram, sem saber que ela pode ser a causa de diversas doenças que afligem o
corpo humano. De acordo com o médico nefrologista Dezir Vêncio, 72, é
importante zelar pelo físico, isso auxilia na melhora da qualidade de vida,
porém a saúde do corpo depende da saúde do espírito. “Eu posso zelar de mim,
que sou corpo, mas eu tenho que cuidar de mim, que também sou espírito”,
explica.
As doenças
da alma, como são popularmente conhecidas, são desequilíbrios do espírito que
acabam por refletir no corpo físico. Os casos mais comuns são os de câncer. Mas
o que pode causar esses desequilíbrios? Os erros e pecados cometidos aos quais
o homem não busca reparar, cultivar o rancor e o ódio. As causas vêm, então, de
falhas no espírito.
“Quando se
erra em vida, é preciso se reparar. É preciso perdoar, cultivar boas energias
dentro de si, ajudar ao próximo”, afirma o médico.
Nem todas as
enfermidades causadas pela desarmonia do espírito são físicas. A depressão, por
exemplo, é uma doença psicológica e bastante comum nos dias atuais. “Ela pode
ter causas em vidas anteriores e causas nessa vida atual, depende do meu
comportamento”, diz Dezir.
O médico explica
ainda que existem casos em que a doença se manifesta por um desequilíbrio
externo que acaba sendo absorvido pela pessoa. “Se um garoto vê os pais
brigando muito, está em um ambiente instável, seu espírito pode se desarmonizar
e ele desenvolverá a doença”, conta.
Para se
prevenir, o conselho de Vêncio é conciliar o cuidado do corpo com o da alma,
cultivar boas energias, perdoar, orar e meditar. Nos casos em que a pessoa já
sofre com alguma doença, é possível encontrar diversos tratamentos para complementar
aos cuidados médicos, como o magnetismo praticado pelas populares Benzedeiras,
acupuntura, apometria, cromoterapia, entre outros. “Esses tratamentos
complementares, o amor próprio, as preces, as orações, são o melhor tratamento.
Nesses momentos você joga para dentro de você toda a energia positiva e você
vai se auto-curar”, esclarece ele.
CAUSAS
ORGÂNICAS
É importante
explicar que nem todas as doenças são causadas por um desequilíbrio espiritual.
Muitas delas têm causas orgânicas, “vamos supor que o seu apêndice inflamou,
isso não acontece por causa espiritual, apenas não quis funcionar direito” ou
por falta de vigilância, “se eu me vigiar, eu não vou pegar aids”, explica
Dezir.
O médico
afirma ainda que cada doença nos transmite uma mensagem de que algo está em
desalinho com o nosso corpo; sendo assim, precisamos ouvir essas mensagens e
mudar as nossas atitudes no intuito de alterar o nosso destino para melhor.
DOENÇAS
ESPIRITUAIS MAIS COMUNS
Câncer:
Quando o corpo sofre com um crescimento desordenado de células que invadem os
limites normais do corpo e destroem tecidos adjacentes, podendo se espalhar
para outras partes do corpo, em um processo conhecido como metástase.
Depressão: É
uma doença crônica e recorrente, produz alteração do humor que tem como
características a tristeza, apatia, baixa autoestima, culpa, podendo refletir
no sono e apetite.
Anorexia:
Distúrbio alimentar que gera perda de peso excessiva, acima do que é
considerado saudável para o peso e idade.
Bulimia: São
episódios de ingestão exagerada de grandes quantidades de alimentos com alto
teor calórico, seguida por um sentimento de culpa. A pessoa que sofre de
bulimia geralmente utiliza meios indevidos para evitar o ganho de peso, como
indução do vômito, uso de laxantes e jejum prolongado.
Enxaqueca:
Fortes dores de cabeça geralmente acompanhadas por náusea, vômito,
sensibilidade a luz e ao som.
TIPOS DE
TRATAMENTOS
Magnetismo
(Benzedor): É um curador destinado a curar pessoas através de rezas combinadas
com gestos, usando ainda de ervas ou qualquer outro objeto que considere ter
poderes de cura.
Acupuntura:
Tradicional da medicina chinesa, consiste em aplicar agulhas em pontos
definidos do corpo buscando resultados específicos para cada caso que está
sendo tratado.
Apometria:
Trabalha a projeção da consciência mediante comandos energéticos mentais.
Cromoterapia:
Tratamento de cores para harmonização do corpo, utiliza lâmpadas de 25 watts
colocadas próximas ao corpo por um curto período de tempo.
Meditação:
Ato de intensa concentração, que busca esvaziar a mente para depois
preenchê-las com pensamentos positivos e boas energias.
Passe: O
médium transmite fluidos espirituais benéficos ao passar as mãos diante da
pessoa que deseja ser curada, pode ser realizado também através do olhar e
sopro.
Fonte-
Medicina e Espiritualidade. Sérgio Vencio
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