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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
“ DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NA VISÃO ESPÍRITA”
Alguns
espíritas recusam-se a autorizar, em vida, a doação de seus. Adicionar imagem
próprios órgãos após o desencarne, alegando que Chico Xavier não era favorável
aos transplantes. Isso não é verdade! É preciso esclarecer que Chico Xavier
quando afirmou "a minha mediunidade, a minha vida, dediquei à minha
família, aos meus amigos, ao povo. A minha morte é minha. Eu tenho este
direito. Ninguém pode mexer em meu corpo; ele deve ir para a mãe Terra",
fez porque quando ainda encarnado Chico recebeu várias propostas (inoportunas)
para que seu cérebro fosse estudado após sua desencarnação. Daí o compreensível
receio de que seu corpo fosse profanado nesse sentido; depois pela sua idade,
Chico não poderia doar seus órgãos; e se pudesse, o receptor dos órgãos, talvez
fosse idolatrado.
Em
entrevista à TV Tupi em agosto de 1964, Francisco Cândido Xavier comenta que o
transplante de órgãos, na opinião dos Espíritos sábios é um problema da ciência
muito legítimo, muito natural e deve ser levado adiante. Os Espíritos, segundo
Chico Xavier - não acreditam que o transplante de órgãos seja contrário às leis
naturais. Pois é muito natural que, ao nos desvencilharmos do corpo físico,
venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles, que
possam utilizá-los com proveito.
A doação de
órgãos para transplantes é perfeitamente legítima. Divaldo Franco certifica:
“se a misericórdia divina nos confere uma organização física sadia, é justo e
válido, depois de nos havermos utilizado desse patrimônio, oferecê-lo, graças
as conquistas valiosas da ciência e da tecnologia, aos que vieram em carência a
fim de continuarem a jornada. Não há, também, reflexos traumatizantes ou
inibidores no corpo espiritual, em contrapartida à mutilação do corpo físico. O
doador de olhos não retornará cego ao Além. Se assim fosse, que seria daqueles
que têm o corpo consumido pelo fogo ou desintegrado numa explosão?”
COMO SABER
SE UMA PESSOA ESTÁ REALMENTE MORTA PARA PODER RETIRAR O CORAÇÃO? Marlene Nobre,
médica espírita explica: “há diferença entre morte cerebral e morte encefálica.
Na morte cerebral, ainda há uma estrutura cerebral funcionando, como o tronco
cerebral ou tronco encefálico. Neste caso, o eletroencefalograma confirma este
funcionamento. Então, este é o estado em que ficam as pessoas que estão em coma
vegetativo, quer dizer, ainda não estão mortas. Na morte encefálica, porém,
nenhuma estrutura do cérebro está em funcionamento. A morte encefálica é a
morte dos hemisférios cerebrais e do tronco encefálico onde se localizam os
centros vitais do ser humano. O médico precisa esperar a morte encefálica para
fazer o transplante. Nela o coração ainda bate, mas há completo silêncio do
encéfalo. Nenhuma estrutura do sistema nervoso dá sinal de vida. O
eletroencefalograma está plano, isoelétrico. Uma observação: Para que ocorra o
transplante de coração, este precisa estar batendo. Se ele parar não volta o
funcionamento, e não servirá para transplante. Já no transplante de rim, fígado
e outros isso não é necessário.”
E OS
PROFISSIONAIS QUE ANTECIPAM A MORTE DO DOADOR? Se existem, estes estão
plantando, e os que doam estão aproveitando a ocasião para diminuir débitos,
caso não se revolte e queira vingar-se do assassino.
POR QUE EM
ALGUNS CASOS HÁ REJEIÇÃO? Talvez ainda não fosse o momento azado e sua prova
ainda não tivesse acabado. Mas André Luiz considera a rejeição como um problema
claramente compreensível, pois o órgão do corpo espiritual (perispírito) do
doador está presente no receptor. O órgão perispiritual provoca os elementos da
defensiva do corpo, que os recursos imunológicos em futuro próximo,
naturalmente, vão suster ou coibir. André Luiz explica que quando a célula é
retirada da sua estrutura formadora, no corpo humano, indo laboratorialmente
para outro ambiente energético, ela perde o comando mental que a orientava e
passa, dessa forma, a individualizar-se; ao ser implantada em outro organismo
(por transplante, por exemplo), tenderá a adaptar-se ao novo comando
(espiritual) que a revitalizará e a seguir coordenará sua trajetória.
O TRANSPLANTE
NÃO AFETA O ESPÍRITO DO DOADOR? Os Espíritos afirmaram a Kardec que o
desligamento do corpo físico é um processo altamente especializado e que pode
demorar minutos, horas, dias, meses. Embora com a morte física não haja mais
qualquer vitalidade no corpo, ainda assim há casos em que o Espírito, cuja vida
foi toda material, sensual, fica jungido aos despojos, pela afinidade dada por
ele à matéria. Todavia, recordemos de situação que ocorre todos os dias nas
grandes cidades: a prática da necrópsia, exigida por força da Lei, nos casos de
morte violenta ou sem causa determinada: abre-se o cadáver, da região external
até o baixo ventre, expondo-se-lhe as vísceras tóracoabdominais. Não se pode
perder de vista a questão do mérito individual. Estaria o destino dos Espíritos
desencarnados à mercê da decisão dos homens em retirar-lhes os órgãos para
transplante, em cremar-lhes o corpo ou em retalhar-lhes as vísceras por ocasião
da necrópsia?! O bom senso e a razão gritam que isso não é possível, porquanto
seria admitir a justiça do acaso e o acaso não existe! Resumindo: a doação de
órgãos para transplantes não afetará o espírito do doador, exceto se
acreditarmos ser injusta a Lei de Deus e estarmos no Orbe à deriva da Sua
Vontade. Lembremos que nos Estatutos do Pai não há espaço para a injustiça e o
transplante de órgãos (façanha da ciência humana) é valiosa oportunidade dentre
tantas outras colocadas à nossa disposição para o exercício da amor. Mas, só
devemos doar se sentirmos preparados para isso. Não podemos esquecer que se
hoje somos potenciais doadores, amanhã, poderemos ser ou nossos familiares e
amigos potenciais receptores.
Fonte: Grupo
de Estudo Allan Kardec
Compilação
de Rudymara
“HÁ DOIS MIL ANOS”
Há dois mil
anos...
Há dois mil
anos, houve Alguém na face da terra que amou a humanidade como jamais ninguém
amou.
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia e respeitava as leis da vida, e para aqueles que
O chamaram de subversivo Ele respondeu: "eu não vim destruir a lei, mas
dar-lhe cumprimento."
Há dois mil
anos houve Alguém que sabia que a humanidade se debateria em busca de soberania
e poder e se precipitaria nos despenhadeiros das guerras cruéis e sangrentas,
causando dor e sofrimento. Por isso Ele disse: "minha paz vos deixo, a
minha paz vou dou."
Há dois mil
anos houve Alguém que adivinhou que você, como indivíduo, deveria caminhar em
busca da própria felicidade, e que, embora rodeado de pessoas, haveria momentos
em que a solidão o visitaria. E por isso Ele falou: "nunca estareis a
sós." "Vinde a mim"
Há dois mil
anos houve Alguém que sabia que na escalada para Deus, em alguns momentos você
se sentiria meio perdido, sem saber ao certo que caminho seguir. Foi por essa
razão que Ele disse: "eu sou o caminho."
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia as fraquezas humanas e entendia que densas
nuvens se abateriam sobre as consciências dos seres, fazendo-os perder-se na
noite escura dos próprios desatinos. Por isso Ele falou: "eu sou a luz do
mundo".
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia a intimidade das criaturas, adivinhava-lhes as
angústias e as incertezas, sabia que muitas seriam as derrotas e que, depois do
cansaço das lutas inglórias, buscariam uma rota segura. Por essa razão Ele
disse: "eu sou o caminho, a verdade e a vida."
Há dois mil
anos, houve Alguém que compreendia a fragilidade dos seus tutelados, que
facilmente se deixariam levar pelo brilho das riquezas materiais e
escorregariam nas armadilhas da desonra e da insensatez. Por essa razão Ele
advertiu: "de nada adianta ao homem ganhar a vida e perder-se a si
mesmo."
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia a indocilidade do coração humano, que se
tornaria presa fácil da prepotência e se comprometeria negativamente com os
preconceitos e a soberba em nome de Deus, criando cadeias para a própria alma.
E com ternura afirmou: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."
Há dois mil
anos houve Alguém que amou a humanidade como ninguém jamais amou...
E por saber
que na intimidade de cada ser humano há uma centelha da chama divina, Ele
disse: "brilhe a vossa luz."
E por
conhecer a destinação de todos nós, falou: "sede perfeitos."
Conhecedor
da nossa capacidade de preservar e dar sabor à vida, afirmou: "vós sois o
sal da Terra."
Há dois mil
anos houve Alguém que amou tanto a humanidade que voltou, após a morte, para
que tivéssemos a certeza de que o túmulo não aniquila os nossos amores.
E esse
Alguém não impôs nada a ninguém. Deixou apenas um convite: "quem quiser
vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me."
Esse
Espírito ficou conhecido na Terra pelo nome de Jesus, o Cristo.
Habita
mundos sublimes, onde a felicidade suprema é uma realidade, e mesmo assim
continua amparando e socorrendo Seus irmãos, independente de crença, raça,
posição social ou cultura, pois como Ele mesmo afirmou: "nenhuma das
ovelhas que o Pai me confiou se perderá."
Pense nisso!
(Equipe de
Redação do Momento Espírita)
“A BÍBLIA NÃO CONDENA A COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS “
Os textos
das Sagradas Escrituras são ricos em elementos necessários para o nosso
entendimento das coisas divinas. Como é do conhecimento de todos, enquanto o
Velho Testamento expõe a tradição dos hebreus, seus mestres, reis e profetas, o
Novo Testamento retrata a vida, obra e ensinamentos do Mestre Jesus. Ele afasta
a opressão contida nas leis civis feitas pelo próprio Moisés e clarifica as
leis morais, que são os Dez Mandamentos, ditados por Deus. Há, no Novo
Testamento, a nítida substituição do olho por olho, dente por dente, pelas
mensagens de perdão e de amor a Deus e ao próximo. Além disso, Jesus veio
mostrar que a morte não existe e que a alma sobrevive ao corpo carnal.
A
imortalidade da alma é fato incontestável e definitivamente demonstrado pelo
Mestre quando de Sua passagem pelo planeta.
"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda
que morra viverá" - (João 11:25).
Infelizmente
em pleno alvorecer de uma nova era, muitos homens ainda permanecem atrelados às
velhas concepções, com medo da verdade, receosos de rever conceitos e
reestruturar posturas.
Permanecem
na superficialidade das coisas, sem compreenderem as verdades que a Bíblia
verdadeiramente ensina, a racionalidade confirma e a própria ciência já começa
a aceitar.
Na Bíblia, a
condenação da comunicação com os Espíritos aparece no Velho Testamento, em
citações tais como estas:
"Não
vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis,
contaminando-vos com eles: Eu sou o Senhor vosso Deus" - (Levíticos
19.31).
Contudo, no
próprio Velho Testamento, a prática da comunicação com os mortos é citada como
tendo a aprovação de Moisés.
"Porém
no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e o nome do outro Medade;
E repousou sobre eles o Espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda
que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial.
Então correu
um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial.
E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus mancebos escolhidos,
respondeu, e disse: Senhor meu, Moisés, proíbe-lho.
Porém Moisés
lhe disse: Tens tu ciúmes de mim? Oxalá todo o Povo do Senhor fosse profeta,
que o Senhor lhes desse o seu Espírito!
Depois
Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel" - (Números
11.26-30).
Jesus, no
Novo Testamento, não só não condena a comunicação com os mortos, como a pratica
e confirma.
"Seis
dias depois, toma Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os
conduziu em particular a um alto monte,
E
transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas
vestes se tornaram brancas como a luz.
E eis que
lhes aparecerem Moisés e Elias, falando com ele" - (Mateus 17.1-3).
Um dos
pontos em que se fundamentam os que condenam tais práticas é a palavra de
Moisés no Velho Testamento. Necessário analisarmos a questão à luz da razão.
Se as leis
civis de Moisés utilizadas para o controle do povo judeu, como a condenação da
comunicação com os Espíritos, devem ser obedecidas na atualidade, então por que
não devemos também apedrejar adúlteras ou cortar as mãos dos ladrões como tais
leis também exigem? Evidente que seria um contrassenso para os dias atuais.
Além do
mais, há que se considerar as razões pelas quais o legislador hebreu determinou
tal lei. Ele necessitava de mais rigor para disciplinar um povo naturalmente
rebelde e distante das coisas divinas.
Moisés
precisou coibir tal coisa, porque a prática da consulta aos mortos tinha se
tornado uma constante entre o povo e naturalmente o abuso deu vazão a toda
sorte de problemas decorrentes dos aproveitadores da ignorância humana. E
depois, convenhamos: se ele proibiu a evocação dos mortos, certamente era
porque eles poderiam vir até nós. Não se proíbe algo que não existe.
Por outro
lado, há no Velho como no Novo Testamento, inúmeras citações de claras
situações onde se praticava com muita naturalidade a evocação dos Espíritos. E
isto é completamente desconsiderado pelos que condenam a Doutrina Espírita. Se
as Escrituras funcionam como autoridade nesse campo, porque não o é em outros?
O que não
pode ser aceito pelo homem da atualidade é que seja feito um julgamento (e
condenação) de uma religião ou crença, baseado na parcialidade da Lei com
propósitos de conveniência. A verdade não tem diferentes faces e o verdadeiro
cristão deve seguir o modelo de Jesus e se espelhar nos seus ensinamentos,
vivenciando o amor e respeito aos seus semelhantes.
Portal do
Espírito: Grupo Espírita Bezerra de Menezes.
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