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sexta-feira, 26 de maio de 2017
"PORQUE REENCARNEI NESTA FAMÍLIA? PORQUE FUI CAIR NESTA...?"
“A SEXUALIDADE DA ALMA”
Desde a sua
criação, o Espírito eterno atravessou vários períodos em seu processo
evolutivo, reencarnado em espécies inferiores no reino vegetal e animal, até
atingir o grau evolutivo para reencarnar como o homem, a raça humana que conhecemos
como o Homo sapiens. Durante as etapas iniciais deste processo evolutivo, nós
vivemos as experiências reencarnatórias em espécies de animais irracionais dos
sexos macho e fêmea e mesmo hermafroditas, adquirindo as experiências inerentes
a cada um dos sexos. Na etapa mais avançada, reencarnando desde a idade das
cavernas em corpos físicos masculinos ou femininos, até a atual, conseguimos
então aprimorar os nossos sentimentos e a inteligência, entre outros atributos,
todos necessários ao nosso processo evolutivo. Portanto, para todos os
indivíduos existentes, trazemos em nossa alma os frutos das experiências em
corpos masculinos e femininos, com as qualidades que cada uma delas pode
apresentar. Por isto, na visão Espírita, a verdadeira sede de nossa sexualidade
está em nossa alma, que nos acompanha em todas estas etapas evolutivas, e não
no corpo físico, perecível, que nos serve apenas como uma vestimenta provisória
durante uma existência aqui na Terra.
Na
erraticidade, geralmente mantemos a forma perispiritual de nossa última
encarnação, assim também como a nossa personalidade, predominantemente
masculina se a experiência foi em corpo de homem ou predominantemente feminina,
se o corpo escolhido foi de mulher. A desencarnação não nos torna assexuados. A
nossa personalidade se mantém com todos os seus atributos.
Neste
processo reencarnatório, o mais comum é o Espírito, por muitos séculos,
reencarnar apenas como homem ou apenas como mulher até decidir que seja
necessário para o seu processo evolutivo passar a reencarnar em outro tipo de
corpo físico (inversão sexual), a fim de adquirir as qualidades específicas que
o homem ou a mulher possibilitam para o nosso aprendizado. Para aqueles que
possam ficar preocupados com a questão da inversão sexual, ou seja, reencarnar
como homem e depois como mulher e vice versa, existe um consenso entre todos os
estudiosos do assunto de que isto nenhum mal nos ocasiona. Ninguém se torna
homossexual devido a esta inversão sexual, mas sim, quando ela ocorre, não foi
devido à inversão sexual em si, mas ao processo de reeducação sexual para
conter e disciplinar aqueles que fracassaram em sua sexualidade em existência
anterior à presente, como o abuso de suas funções genésicas. Ou seja, o homem
que nunca respeitou as mulheres e as explorou sexualmente, poderá em uma nova
etapa reencarnatória, nascer em um corpo feminino como forma de aprender neste
novo corpo a respeitar a mulher. De forma similar também a mulher, se
destruidora de lares que explorou de forma irresponsável a sua sexualidade,
poderá em uma nova existência, reencarnar em uma forma masculina para também
aprender a respeitar o homem. Em ambos os casos, são experiências difíceis e
devemos todos respeitar os irmãos e irmãs que vivenciam esta experiência tão
dolorosa. Ser fraterno e solidário sempre, mas fazer entender que não existe um
terceiro sexo. Só existem dois, de polaridades opostas. Recalcitrar no mal, nas
práticas homossexuais, é retardar a ascensão espiritual.
Importante
ressaltar que certos missionários preferem renascer em corpos físicos de
polaridade opostas a sua característica sexual predominante, ou seja, uma alma
feminina reencarnado em um corpo masculino ou vice-versa, como forma de
suprimir a sua sexualidade e concentrar-se em tarefas que irão beneficiar toda
uma sociedade. Mas estes são casos raros. Esclarecemos que em qualquer corpo
físico recebemos uma dádiva de Deus, uma oportunidade de desenvolvermos a nossa
espiritualidade e inteligência, o respeito ao próximo e as Leis que regem todo
o universo. Aproveitemos, portanto, da melhor forma possível, esta existência!
Álvaro
Augusto Vargas- União Espírita de Piracicaba.
“ESTAMOS PREPARADOS PARA DESENCARNAR? ”

No Livro
Atitude de Amor (Ermance Dufaux), vemos essa preocupação de líderes espíritas
na entrevista com Eurípedes Barsanulfo. O Espírito mostra aos interessados e
preocupados companheiros que o problema está na melhora íntima. Muitos
reencarnam com um defeito e desencarnam novamente com ele. Não mudaram
intimamente.
No livro
Mereça ser Feliz (Ermance Dufaux), Eurípedes nos alerta de que Trabalhar e
Estudar não é tudo. Eles são caminhos de descoberta e fortalecimento, todavia,
diz, se o tarefeiro não se aplica ao serviço essencial da transformação de si
próprio, buscando o autoconhecimento com pleno domínio do mundo interior,
deixará de semear, no seu terreno pessoal, as sementes que vão conferir no
futuro sua verdadeira liberdade.
E é isso que
fez com que sentissem falta de melhora ao voltarem para o mundo espiritual.
Trabalharam, estudaram muito, mas a melhora íntima ainda ficou a desejar. Isto
nos faz lembrar um engenheiro no leito de morte que confidenciou a um amigo: -
construí muito, mas esqueci de construir a minha vida. Veja-se aqui a vida
íntima. A melhor forma de saber se estamos cumprindo esse dever de nos
melhoramos é sempre nos avaliando.
E o modo de
nos capacitarmos para isso é o estudo. O Espírito Verdade ao preparar a
Codificação da Doutrina Espírita com Kardec deixou como base dois importantes
ensinamentos: - Espíritas, Amai-vos e Espíritas, Instrui-vos.
O
ensinamento da necessidade da melhora íntima já vem dos tempos mais remotos. E
na época de Jesus temos dois grandes exemplos de transformações, o de Madalena
e o de Paulo de Tarso. Kardec trata da melhora íntima na pergunta 919 do Livro
dos Espíritos que deve ser lida muitas vezes por todos nós, até compreendermos
o seu verdadeiro significado e o praticarmos. Cada um de nós tem
responsabilidades a cumprir. Classificamos estas responsabilidades de dois
tipos, a responsabilidade pessoal e a responsabilidade coletiva. A pessoal é a
nossa melhora íntima, como espíritos imortais, para podermos prosseguir na
evolução. A responsabilidade coletiva é a de que cada filho tem sua tarefa na
obra do Pai. Jesus diz que o nosso maior testemunho diante de Deus, são as
nossas obras.
Então,
estudar, trabalhar, mas melhorar sempre. Este é o caminho. E como diz Eurípedes
Barsanulfo, a receita de Jesus para isso, é o amor incondicional.
Toda a
orientação de Eurípedes Barnanulfo, cujo resumo está no livro Atitude de Amor,
foi trabalhada na frase de João, Cap. 3:30, - mostra-nos bem o sentir e o
proceder de verdadeiros Cristãos:” – É NECESSÁRIO QUE EU DIMINUA, PARA QUE O
CRISTO CRESÇA.”
Escrito por
Jairo Capasso-União Espirita de Piracicaba
“VOCÊ SABIA QUE É NÓS QUE ATRAÍMOS OS ESPÍRITOS OBSESSORES?
Não pensemos
que só existem obsessores que nos procuram por vingança. Por outros motivos
também. Um motivo que tem nos chamado à atenção, e dito pelos próprios
obsessores, é que eles são chamados às nossas presenças por nós mesmos. Mas,
como?
Vejamos os exemplos
que nos esclarecem. Há alguns anos atrás dirigíamos uma reunião prática na
cidade de Araçatuba, quando um médium ficou envolvido por um espírito muito
agitado. E, entre outras coisas, dizia com muita convicção, que ele ia a muitos
lares, incontáveis, pois “eles me chamam”. Querendo saber como, ele disse,
pelos palavrões, pelos gritos, pelas brigas. Alimento-me destas vibrações, é
como se uma força irresistível me puxasse para lá.
No final de
outubro de 2006, orientávamos um espírito que fora trazido de um lar onde
permanecia sem nenhuma razão, a não ser a de querer ficar no ambiente, por
gostar simplesmente.
Perguntamos
por que insistia em ficar lá e ele disse “porque ela me prende ali por seus
pensamentos, seus sentimentos, suas ações e me sinto bem lá”.
É importante
lembrar que os nossos pensamentos, sentimentos e atitudes geram energias. Se
forem bons, energias boas; se forem ruins, energias negativas que compõem a
nossa aura e impregnam o ambiente à nossa volta. No caso das vibrações
negativas, elas formam um ambiente propício para os espíritos desequilibrados,
doentes, perturbadores, desocupados, pois os semelhantes se atraem. Esta é a
lei da afinidade e da sintonia.
No livro
História do Espiritismo em Piracicaba e Região, de Eduardo Carvalho Monteiro,
existe um relato que comprova tal fato (o fato de atrairmos os obsessores):
Numa das
viagens de trem que fazia como palestrante espírita e representante do Jornal O
Clarim e Revista RIE, de Matão, João Leão Pitta, alguém o interrompe em sua
leitura e respeitosamente indaga se ele era o Sr. Pitta. Confirmado, o
desconhecido pede-lhe que o ajude a conversar com um parente ali presente,
“tomado“ por um espírito. Pitta, então inicia um diálogo com o espírito que
envolvia o jovem. Perguntado por que estava assediando o moço, a Entidade dizia
que “não queria aquilo, mas que o fulano era quem o atraia com seus vícios”.
Pitta argumentou com o Espírito: mas se você corresponde ao chamado, é porque
você está na mesma faixa mental que ele, porque semelhante atrai semelhante.
Não o atenda quando ele o chamar, que você passará bem e ele também.
Bem, podemos
ver, pelo exemplo, que nós encarnados também atraímos os espíritos infelizes,
quando nosso comportamento se assemelha ao deles, e não somente eles nos
procuram. Então a nossa responsabilidade é grande nas obsessões. Nunca algo
ocorrerá nesse sentido se não estivermos com a nossa parte de responsabilidade.
Em O
Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap.XXVIII, diz: Os maus espíritos pululam ao
redor da Terra, em conseqüência da inferioridade moral dos seus habitantes. Sua
ação malfazeja faz parte dos flagelos dos quais a humanidade é alvo neste
mundo...
Para se
preservar das doenças, fortifica-se o corpo; para se garantir da obsessão, é
preciso fortalecer a alma; daí, para o obsidiado, a necessidade de trabalhar
pela sua própria melhoria, o que basta, o mais frequentemente, para livrá-lo do
obsessor...
Escrito por
Jairo Capasso-UNIÃO ESPIRITA DE PIRACICABA
“O CRIMINOSO SEMPRE VOLTA AO LOCAL DO CRIME “Se não mudamos por amor, mudaremos pela dor.
Este adágio
popular, embora simples, reflete a mais pura verdade. Analisado apenas por uma
visão materialista, não faria nenhum sentido. A própria história revela
inúmeros casos de figuras que cometeram crimes terríveis, nunca foram punidos e
nem regressaram a estes locais. Entretanto, na visão Espírita, as leis que regem
o universo seguem a justiça Divina, que sempre coloca frente a frente o
criminoso com o seu passado cruel.
Ao
compreendermos um dos principais postulados espíritas, a reencarnação,
passaremos a entender que voltamos ao teatro dos acontecimentos aqui na Terra,
apenas revestidos de nova roupagem, o corpo humano perecível, mas revivendo
situações onde muitas vezes apenas trocamos de papel. Por exemplo, o rico frio
e cruel, pode reencarnar como um pobre operário, trabalhando de sol a sol para
o seu sustento. Ele terá de aprender nas amargas lutas da vida, a respeitar
melhor o ser humano, por saber-se muitas vezes, explorado e desrespeitado.
Poderá, entretanto amenizar a sua experiência difícil, se souber sofrer com
resignação, e procurar de forma digna e honesta mudar a própria situação em que
se encontra. Ou então, optar pela revolta ou criminalidade, mantendo-se por
muito tempo em um ciclo de reencarnações compulsórias (sem direito de escolha),
repetindo as mesmas experiências amargas e dolorosas até que mude de
comportamento. Temos o livre arbítrio, as escolhas são nossas. Embora o
Espírito nunca retrograde, pode estacionar ou mesmo se endividar, contraindo
débitos pesados perante a justiça Divina, que saberá encaminha-lo para as
experiências dolorosas, mas educativas e reparadoras.
Nesta
compreensão da justiça Divina, passamos a entender que na verdade toda a
humanidade, em um grau variável conforme o nível evolutivo é criminoso no
aspecto moral. Ao desrespeitarmos as Leis de Deus, passamos a fazer jus reencarnar
em um planeta como a Terra, situado na escala de aferição moral como de “provas
e expiação”. Qualquer dor ou sofrimento que possamos estar vivenciando nada
mais é que um reencontro com o nosso passado culposo, onde o criminoso sempre
regressa ao local onde cometeu o crime. Mesmo que hoje possamos ter uma vida
pautada pela moral e pela ética, nas experiências pregressas, nem sempre
soubemos nos comportar de forma digna. Uma reencarnação apenas na maioria das
vezes não é suficiente para quitar todos os nossos débitos, conforme a natureza
e grau de agressão que proporcionamos a sociedade. Em uma guerra, o criminoso
não é apenas o soldado cruel que desrespeitou os códigos morais da vida e se
excedeu nas suas ações. O jornalista e aqueles que apoiaram a ação bélica são
igualmente culpados. Um político corrupto, não causa apenas prejuízo ao erário
público, mas é igualmente culpado por ter lesado a educação de crianças, sem
escolas, privando-as de um futuro promissor, e também de ter provocado à morte
de inúmeras pessoas que não tiveram um tratamento médico adequado, pois os
hospitais não tiveram os recursos financeiros disponíveis, já que estes foram
desviados para fins escusos.
Assim, esta
bagagem de iniquidades ainda nos acompanha como uma sombra maligna, que temos
de compreender, e saber elimina-la. O apostolo Paulo nos fala em deixar morrer
o homem o velho (Efésios, 4:20), ou seja, eliminar de nossa alma todas as
tendências para o mal (ciúme, inveja, egoísmo, violência, etc.) e deixar nascer
em nós o homem novo, repleto de virtudes cristãs. Não é uma tarefa fácil, pois
ainda trazemos em nosso subconsciente profundo todo este lixo moral, mas é
possível de eliminá-lo, desde que tenhamos perseverança, estudo e disciplina. A
fórmula sugerida pelo apóstolo Pedro, é de termos a sabedoria suficiente para
procurar sofrer menos na Terra. O pescador de Cafarnaum nos ensina que o amor
lava uma multidão de pecados (1 Pedro 4:8). Em outras palavras, ao modificarmos
o nosso comportamento, eliminamos da nossa alma os estigmas dos erros que
provocam lições dolorosas ocasionadas pela Lei de Ação e Reação que rege o
universo. Nosso carma então se torna mais brando, devido às ações cristãs agora
praticadas, não havendo então a necessidade de um processo de reeducação doloroso.
Neste adágio
simples então, devemos refletir de forma a despertar em nos a humildade, a
compreensão de que temos muito a fazer em termos de reforma íntima. Se
quisermos viver uma sociedade mais justa e cristã, importante que nós mesmos
mudemos o nosso comportamento, passando a nos conduzir na vida dentro da mais
perfeita moral conforme ensinada por Jesus.
Álvaro
Augusto Vargas- União Espírita de Piracicaba.
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