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sexta-feira, 6 de maio de 2016

“TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS NA VISÃO ESPIRITA”

A medicina tem se valido, cada vez mais da possibilidade de aumentar o tempo de vida das pessoas, através da utilização de partes do corpo ou de transplantes de pessoas que venham a falecer. Há registros de transplantes em várias épocas, na Índia, há dois mil anos ou mais, tem-se notícias de transplantes autógenos, para reparo de mutilações de nariz, orelhas e lábios. Os cirurgiões de Alexandria já tratavam de problemas de lesões na fase e em outras partes do corpo, através de transplante de pele.
Sem dúvida, é uma atitude louvável a possibilidade de, através da doação de partes de um corpo, que nenhuma serventia terá ao seu proprietário, permitir que alguém possa ter a oportunidade de ter a sua vida prolongada. “Isso sem dúvida é caridade para com o próximo”.
Entretanto, uma série de dúvidas e perguntas surgem junto a todos em relação ao conceito de morte, a família, ao espírito, a religião e outros fatores. Do ponto de vista médico-jurídico, o conceito de morte vem sendo muito discutido, tendo-se chegado a um consenso do conceito de morte encefálica, quando as estruturas vitais do cérebro estão irremediavelmente lesadas, o exame mostra a ausência de atividade elétrica cerebral, esse é um dos métodos de comprovação da morte.
Mas como fica a situação do espírito do doador?
R: Essa é uma dúvida que assalta muitas pessoas, vamos dar alguns exemplos: quando uma pessoa doa as córneas (olhos), essa pessoa não retorna ao mundo espiritual sem enxergar, se fosse assim, como seria, aquelas pessoas que foram consumidas pelo fogo? Voltariam a pátria espiritual como? só cinzas??? E aquelas pessoas que foram desintegradas numa explosão?
Não há o que se preocupar, pois a remoção de órgãos em nada afeta o corpo perispiritual, sendo que, muitas vezes até beneficia o espírito doador, pela possibilidade que proporciona, recebendo á alegria e a gratidão do receptor do órgão e de seus familiares. 
Numa operação de transplante de órgãos é necessária a presença de duas equipes médicas: uma material e outra espiritual, cada uma executando a sua parte e, por assim dizer, complementando-se uma à outra. Enquanto a equipe médica material trabalha nas ligações das estruturas dos tecidos do órgão doado ao corpo material do paciente receptor, a equipe médica espiritual providencia as conexões dos “fios fluídicos” do perispírito* do transplantado, na região do órgão que foi doado, às respectivas células materiais do seu novo órgão. Se o perispírito do paciente transplantado não se adaptar convenientemente à nova porção de matéria do órgão que foi doado, haverá a rejeição, pois ele deixa de receber os influxos vitais irradiados pelo Espírito e transmitidos ao corpo carnal via perispírito.
Nota-se, que a equipe médica espiritual atua no perispírito do receptor buscando aliviá-lo das impressões fluídicas existentes, possibilitando, assim, reduzir problemas de inaptidão do órgão a um novo organismo.
Nota: - Perispírito* - O homem compõe de três elementos: o corpo ou ser material, composto das partículas materiais idênticas á aquelas utilizadas na constituição fisiológica de todo o animal; A alma, ser inteligente, imaterial, ou espírito encarnado no corpo, e o Perispírito, laço fluídico que prende a alma ao corpo, principio intermediário entre matéria e espírito. A função do perispírito : quando encarnado, é o intermediário entre o espírito e o corpo físico, tendo como função, transmitir as sensações do corpo para o espírito e as impressões do espírito para o corpo.
O Espírito e o corpo carnal, são de naturezas totalmente opostas. No transplante quando o órgão é retirado, leva com ele o conteúdo energético, que, sendo estranho ao organismo transplantado, pode ser chocante, portanto, não basta apenas harmonia e semelhança do ponto de vista físico, mas, também do perispiritual, quando maior essa identidade, menor a chance de rejeição.
O veículo físico de matéria palpável, não deixa de ser energia, mas é energia concentrada, pesada; já o Espírito, ser pensante, é sutil e embora ainda não conhecemos a sua estrutura íntima, percebe que é algo como um foco irradiante, uma fonte poderosa de energia vibrátil.
Dois corpos tão diferentes na sua essência, só podem ser conectados por um outro de textura intermediária - O PERISPÍRITO -, constituído de fluido semi-material, geralmente mais fluídico do que material. O perispírito é como se fosse um conjunto enorme de pequenas “algemas fluídicas”, que aprisionam o Espírito à matéria, célula a célula, elemento a elemento, cuja libertação plena só acontece com o fenômeno da morte.
Os corpos carnais das diferentes pessoas são exatamente iguais, pois são compostos dos mesmos elementos químicos oriundos da terra (cálcio, ferro, alumínio, zinco, etc.), qualquer que seja a superioridade ou a inferioridade dos Espíritos que os habitam temporariamente. Com o perispírito já não é assim. A natureza do envoltório fluídico do Espírito guarda uma relação íntima com o grau de adiantamento moral do Espírito. Para os Espíritos inferiores, seus perispíritos são tão grosseiros que chegam a ser confundidos com o próprio corpo carnal. Os Espíritos mais elevados, no entanto, possuem os perispíritos bem mais purificados.
Como sabemos, que o perispírito dos Espíritos não são iguais, variando de textura, de acordo com a sua pureza fluídica, em consonância com o adiantamento moral dos Espíritos, é fácil imaginar que poderá haver maior ou menor facilidade na adaptação do órgão transplantado ao corpo do receptor, na medida em que os perispíritos dos dois Espíritos (doador e receptor) sejam mais ou menos semelhantes em grau de pureza. Embora as ligações fluídicas perispirituais do doador do órgão já estejam desatadas, em consequência do fenômeno da morte, que recentemente ocorreu, é natural que as células materiais do órgão doado, guardem, por algum tempo, uma certa porção de fluidos, isto é, um certo reflexo da natureza fluídica do perispírito ao qual esteve até então jungido e ao receber agora uma fixação fluídica perispirítica de outra natureza, poderá ocorrer um choque, de maior ou menor intensidade, que perdurará por um certo tempo, até que sejam totalmente dissipadas do órgão doado, as influências residuais dos fluidos perispirituais do Espírito doador.
Tal situação pode se agravar, caso o Espírito do doador, seja mais materialista do que espiritualista e esteja ainda muito apegado à matéria, inclusive ao próprio corpo carnal. Neste caso o Espírito pode se revoltar ao ver os seus órgãos serem retirados do seu cadáver e transplantados para outras pessoas, podendo causar até mesmo angústia no desencarnado que, eventualmente, poderá repassar esta angústia para o paciente transplantado, que assim não passará bem. 
Para os Espíritos desprendidos da matéria, já mais espiritualizados, a doação de seus órgãos materiais será melhor compreendida e mesmo entendida como uma caridade prestada aos seus Irmãos que passam a se beneficiar de alguns órgãos materiais que para o doador morto não têm mais nenhuma serventia. 
Lembre-se de quantas pessoas poderíamos estar salvando ou até mesmo aumentando a sobrevida daqueles que necessitam tanto de um órgão?

Ana Maria Teodoro Massuci. Fonte: Freddy Brandi,

CEI( Centro Espírita Ismael)

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