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quarta-feira, 31 de maio de 2017
terça-feira, 30 de maio de 2017
“CRENÇAS E CARMA”
“...A quem,
pois, culpar de todas as suas aflições senão a si mesmo? O homem é, assim, num
grande número de casos, o artífice dos seus próprios infortúnios; mas em vez de
o reconhecer, ele acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade,
acusar a sorte, a Providência...” O Evangelho Segundo O Espiritismo – Cap. V
Item 4
Mentalidade
é a capacidade intelectual, ou seja, o conjunto de crenças, costumes, hábitos e
disposições psíquicas de um indivíduo. São registros profundos situados no
corpo espiritual, raízes de nosso modo de agir e pensar, acumulados na noite
dos tempos.
Nossa
mentalidade atrai tudo aquilo que irradiamos consciente oi inconscientemente.
Portanto, certos conceitos que mantemos atraem prosperidade e nos fazem muito
bem; outros tantos nos desconectam do progresso e da realidade espiritual.
Porque ainda
não vemos as coisas sem o manto da ilusão é que acreditamos em prêmios e
castigos; na realidade, suportamos apenas as consequências de nossos atos.
Dessa forma,
tudo o que está acontecendo em tua vida é produto de tuas crenças e pensamentos
que se materializam; não se trata, pois, de punições nem recompensas, mas
reações desencadeadas pelas tuas ações mentais.
Certas ideias
sobre o carma não condizem com a coerência e com a lógica da reencarnação,
levando-te a interpretações distorcidas e irreais sobre as Leis Divinas.
Carma, em
sânscrito, quer dizer simplesmente “ação”.
Tuas ações,
ou seja, teus carmas são positivos ou negativos, de conformidade com o que
fizeste e segundo tuas convicções e valores pessoais.
Deus não
julga os atos pessoais, mas criou leis perfeitas que dirigem o Universo. Porque
tens o livre-arbítrio como patrimônio, é que deves admitir que a vida dá
chances iguais para todos: a diferença está na credulidade de cada um.
A seguir,
algumas formas negativas de pensar: “Não posso mudar, é meu carma”; “Tenho que
sofrer muito, são erros do passado”.
Se
golpearmos algo para a frente, este objeto terá a força e a direção que lhe
imprimirmos. Se continuarmos, pois, a golpeá-lo, recolheremos sucessivos
retornos com relativa frequência e intensidade, conforme nossa ação promotora.
São assim
teus carmas; atos e atitudes que detonas continuadas vezes, vida após vida,
recebendo, como consequência, as reações decorrentes de tua liberdade de agir.
Por que,
então, não mudas teu carma?
Jesus
afirmou que as ações benevolentes impedem os efeitos negativos, quando asseverou:
“Muito lhe foi perdoado porque muito amou, mas a quem pouco se perdoa, é porque
pouco ama”. Ou ainda: “O amor cobre a multidão de pecados”.
Algumas
religiões e sociedades vingativas e condenadoras impuseram a crença da punição
como forma de resgatar a consciência intranquila perante as leis morais.
Outras, mais radicais ainda, diziam que somente o sofrimento e o castigo até a
“quarta geração”, eram o tributo necessário para que as criaturas pudessem se
harmonizar perante o tribunal sagrado, com isso olvidando que a Providência
Divina usa como método real de evolução apenas a educação e o amor.
Aquele que
muito amou foi perdoado, não aquele que muito sofreu. O amor é que cobriu, isto
é, resgatou a multidão de pecados, não a punição ou o castigo.
O sofrimento
apenas nos serve como “transporte das almas” de retorno ao amor, de onde
saímos, fruto da Paternidade Divina. A função da dor é ampliar horizontes para
realmente vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio.
Como o golpe
ao objeto pode ser modificado, repensa e muda também tuas ações, diminuindo
intensidades e frequências e recriando novos roteiros em tua existência.
Transformar
ações amando é alterar teu carma para melhor, atraindo pessoas e situações
harmoniosas para junto de ti.
Espírito:
Hammed-Médium: Francisco do Espírito Santo Neto
Livro:
Renovando Atitudes
“RELACIONAMENTOS CÁRMICOS”
Quando duas
pessoas se encontram nos caminhos da Vida e sentem, de forma imediata e
automática, uma conexão/atração mútua e irresistível, pode tratar-se de uma
situação de um relacionamento cármico entre os dois, que já vem de outras
vidas.
O que muitas
vezes chamamos de encontro entre “Almas Gémeas”, pode ser nada mais, nada
menos, do que um encontro cármico.
Talvez, por
isso é que muitos relacionamentos que, inicialmente pareciam ter tudo para dar
certo, acabam de forma dramática e muitas vezes trágica.
Mas porque
será que isto acontece? E o que são encontros cármicos?
Antes de
mais, é importante perceber que os relacionamentos que desenvolvemos durante a
nossa Vida são cármicos, na sua maioria, e surgem sempre como um aprendizado
para ambas as partes. E todos aqueles com quem nos relacionamos são um espelho
daquilo que somos por dentro.
A principal
característica de um relacionamento cármico baseia-se no facto de que ambos
parceiros carregam emoções não resolvidas dentro de si, tais como culpa, medo,
dependência, ciúmes, raiva etc, trazidas de outras vidas e que precisam de ser
resolvidas na vida atual. E a oportunidade de resolver dá-se exatamente pelo
“reencontro” entre as duas almas.
Por causa da
“carga” emocional não resolvida, estes dois seres sentem-se atraídos um pelo
outro na vida atual e o reencontro entre estas duas almas é então, a
oportunidade de resolverem o que ficou pendente e libertarem-se, para uma
vivência mais plena e feliz.
Então o que
acontece quando duas pessoas assim se encontram?
Dois seres
com questões por resolver, quando se encontram sentem uma compulsão, quase que
uma emergência em estar mais perto um do outro. Entretanto, depois de algum
tempo, por força das questões mal resolvidas, começam a repetir os padrões
emocionais dos seus antigos papéis.
A partir
deste momento, em que estas duas pessoas começam a repetir os mesmos padrões
emocionais que causaram problemas numa outra vida, passam a ter a oportunidade
de enfrentar tal problema e talvez lidar com ele de uma forma mais iluminada.
Ou não! Tudo depende do grau de maturidade emocional de cada um e da vontade de
ultrapassar tal situação.
Por isso,
muitos casais acabam por se separar de forma dramática e dorida, mesmo que o
relacionamento tenha começado num aparente “mar de rosas” e muitas vezes, nem
eles mesmo conseguem perceber muito bem porque as coisas aconteceram como
aconteceram.
O propósito
espiritual deste tipo de “reencontro” para ambos parceiros é que eles
aproveitem esta oportunidade para fazer escolhas diferentes das que fizeram
numa vida passada e aprenderem um com o outro, tudo o que deve ser aprendido e
absorvido, para a evolução de ambos (já falei um pouco sobre esta questão no
artigo “Relacionamentos da Nova Era”)!
Percebem a
profundidade disto?
Num
reencontro cármico, a outra pessoa é-nos imediata e estranhamente familiar,
mesmo que nunca a tenhamos visto nesta vida ou que não a conheçamos bem. Com
muita frequência há também uma atração mútua, que impulsiona as duas pessoas a
estarem juntas e a descobrirem uma a outra.
E este tipo
de encontro, muitas vezes, acaba por se transformar num relacionamento amoroso
ou numa intensa paixão. E então, as emoções que experimentamos podem ser tão
avassaladoras, que acreditamos ter encontrado a “alma gêmea”.
Contudo,
muitas vezes, as coisas não são bem o que parecem e é preciso perceber que as
emoções intensas podem estar relacionadas, muito mais com dor profunda, do que
propriamente com amor mútuo.
Este tipo de
relacionamento, por causa da carga emocional e bloqueios que traz consigo,
trará sempre grandes desafios, muitos deles bem dolorosos, que virão à tona
mais cedo ou mais tarde.
Após algum
tempo, geralmente os parceiros acabam envolvendo-se num conflito psicológico,
que poderá ter como base a luta pelo poder, o controlo e a dependência, seja
emocional, material, ou de outra natureza.
E o que isto
significa? Significa que muitas vezes, estes dois seres acabam por repetir um
comportamento ou uma situação que o seu subconsciente reconhece de uma vida
anterior, em que estas pessoas podem ter sido amantes, pai e filho, patrão e
funcionário, ou algum outro tipo de relacionamento.
E pode ser
que, nessa vida anterior, um dos dois tenha aberto uma ferida emocional no
outro, através infidelidade, abuso de poder, manipulação, agressão, etc, tendo
provocado cicatrizes profundas e trauma emocional.
E na vida atual,
através da Lei de Atração e de Afinidade, estes dois seres reencontram-se, para
se curarem.
Aqui, o
convite espiritual para estas almas é que cada uma, após aprender o que deve
aprender, deixe a outra ir e torne-se uma “entidade em si mesma”, livre e
independente.
Relacionamentos
cármicos quase nunca são duradouros e caso o sejam, raramente são estáveis e
felizes, sendo muito mais destrutivos do que curadores.
Com muita
frequência, o propósito básico do encontro é que ambos os seres consigam mudar
o padrão emocional que causou sofrimento e então, deixar o outro ir, mais leve
e solto.
Uma das
formas de ver se está num relacionamento cármico é analisar a energia do
relacionamento. A energia do amor é essencialmente calma, pacífica,
reconfortante, alegre e inspiradora. Num relacionamento cármico, a energia
geralmente é pesada, dramática, cansativa e muitas vezes trágica.
Num
relacionamento cármico, a tarefa e o desafio exclusivos de cada um é lidar com
a sua própria ferida interna e não com as questões do/da companheira. Cada um
tem responsabilidade apenas por si mesmo.
Esta é uma
das principais armadilhas neste tipo de relacionamentos. Muitas vezes, ficamos
tão ligados à criança interior do nosso companheiro, que sentimos que temos que
resgatá-lo, deixando a nossa própria criança interna abandonada.
É importante
perceber que não somos responsáveis pelo nosso parceiro e ele não é responsável
por nós. A solução dos nossos problemas não está nas mãos da outra pessoa.
Identifique
se está neste tipo de relacionamento, aprenda as lições necessárias, cresça,
evolua e quando for altura de partir, parta, mais leve, maduro e pleno.
Caso ambos
parceiros sejam suficientemente maduros e evoluídos emocionalmente, o
relacionamento cármico pode sim ser verdadeiramente benéfico e transformador
para ambos!
Fonte:
https://universonatural.wordpress.com/
segunda-feira, 29 de maio de 2017
“SERÁ QUE É IMPORTANTE SABER QUEM FOMOS E O QUE FIZEMOS EM OUTRAS VIDAS. ?”
Um dos
tópicos que mais chamam o interesse do público quando se fala em reencarnação é
a possibilidade de saber quem foi quem em existência pregressa, ou, ainda,
identificar algumas experiências vividas no passado com os nossos entes da
atualidade.
Natural a
curiosidade da esposa que quer saber quem foi e o que representou em sua vida
pregressa seu atual marido, ou mesmo a mãe que tem muitas afinidades com os
filhos e quer saber de onde vem todo esse bem querer.
Aqueles que
trazem consigo gostos requintados, não raro, desejam saber se usaram coroas ou
foram nobres. Os que muito sofrem intentam desvendar as razões pelas quais a
dor bate-lhes tão cruel à porta.
Esta
curiosidade faz parte da condição de seres em progresso, o complicado é quando
se torna uma fixação.
Conheço
muita gente que daria esta vida para saber o que foi na outra e, por isso,
procuram médiuns que infelizmente abrem o baú das revelações, como se tivessem
uma lista completa do que fomos e o que fizemos em pregressas estadias por este
mundo.
Esses
médiuns revelam situações e casos, parcerias, romances vividos, assassinatos e
intrigas.
Já vi muita
gente desequilibrar-se e entrar em parafuso por conta dessas revelações.
Certa feira
um médium disse ao esposo de uma amiga que o filho dela havia sido seu
assassino em anterior existência.
O marido
acreditou e a relação com o enteado estremeceu.
Quase
colocou fim ao seu casamento por conta disto.
Após alguns
entreveros o esposo desta amiga resolveu deixar pra lá a “suposta” violência do
enteado.
Este caso
teve final feliz, contudo, o desfecho poderia ter sido outro.
O tema é tão
palpitante que há muitos confrades estudando para saber as reencarnações de
Chico Xavier, Allan Kardec e tantos outros.
Não sei se
existe algum proveito real em sabermos se Chico foi Kardec ou não, como,
também, não sei se há utilidade em identificarmos se fomos padres, coroinhas ou
um operário.
Nosso foco
não deve ser no passado, mas no presente.
Quê importa
quem fomos?
O
fundamental é como estamos.
E, como
estamos?
Como anda
nosso progresso?
Antes de
buscar o passado vale viver o presente.
Farol seguro
é o Espiritismo, e este diz que o esquecimento temporário do que fomos e o que
fizemos em existências passadas é fundamental para que possamos agir sem as
culpas do passado a inibir iniciativas no presente, ou criar entraves de
relacionamento.
Kardec,
aliás, ensina que ao estudarmos nosso próprio comportamento, tendências e
aptidões, temos a intuição do que fizemos anteriormente.
Definitivamente
não teríamos condições psicológicas de conviver com alguém que sabemos ter sido
nosso algoz.
Esta, porém,
é apenas uma das razões pelas quais nosso passado fica sob um véu, e penso ser
bem forte para justificar tal regra imposta pela espiritualidade.
As
revelações de outras existências, segundo os Espíritos, vêm apenas em situações
especialíssimas.
Portanto,
útil guardarmos serenidade ante ao passado.
Foco no
presente, foco no hoje, no agora.
Nada nos
importa mais do que saber como estamos.
E, repito a
pergunta acima:
Como
estamos?
Fonte:
PORTAL DO ESPIRITO
“PELOS TEÓLOGOS JESUS É DEUS E HOMEM, PELA BÍBLIA ELE É SOMENTE HOMEM”
O Concílio
Ecumênico de Niceia (325) decretou que Jesus, além de ser um homem, é também
outro Deus, o que gerou a maior polêmica, de todos os tempos, do cristianismo.
Os teólogos
trinitários dizem que as pessoas é que são três, mas que Deus é um só. Mas eles
se contradizem afirmando contundente e dogmaticamente que Jesus é Deus igual ao
Deus Pai todo-poderoso, o único e verdadeiro Deus. Ademais, ensinam que o
Espírito Santo é também outro Deus. E ensinam que esse assunto é contraditório,
porque é mistério de Deus. Na verdade, é mistério deles, pois foram eles que
criaram essa e outras doutrinas contraditórias transformadas em dogmas por
eles. E, na época da Inquisição, quem negasse um dogma, morria na fogueira. Por
isso, eles estão aí até hoje como sendo a base do cristianismo, mas são também
a causa principal da própria crise do cristianismo! O espiritismo é a exceção,
pois se fundamenta naquele cristianismo anterior aos dogmas. Daí ser chamado
também de “cristianismo redivivo”.
Abordaremos,
nesta matéria, Jesus e o Deus único e verdadeiro, com base em textos bíblicos.
“… Meu
ensino não é meu, e, sim, daquele que me enviou.” (São João 7: 16). O que envia
é superior ao enviado. E foi Deus, o Pai, que enviou Jesus, Filho de Deus e
nosso irmão maior. E porque Ele é um homem, é chamado também de Filho do Homem.
“E a vida
eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo,
a quem enviaste.” (João 17: 3). O que enviou Jesus, o Filho de Deus, é que é o
único Deus verdadeiro, o Pai.
Jesus, ao
ressuscitar ou aparecer (ressuscitar é sinônimo de aparecer), aparece a Maria
Madalena, dizendo-lhe: “… Mas vai para meus irmãos, e informe-lhes que eu subo
para meu Pai e vosso Pai, Meu Deus e vosso Deus.” (João 20: 17). Esse texto nos
mostra, com uma clareza meridiana, que Jesus é mesmo nosso irmão. Se Ele fosse
Deus, Ele seria nosso Pai e não nosso irmão!
Deus é que é nosso Pai e Pai Dele, também. E Jesus é unigênito do Pai no
sentido de que Ele é o único Filho de Deus que já atingiu a sintonia plena com
Deus, a ponto de Ele ter podido dizer que Ele e o Pai são um. E nós, um dia,
com a nossa evolução espiritual, seremos também um com Ele e com o Deus Pai. “A
fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam
eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste”. (17: 21). “Eu lhes
tenho transmitido a glória que me tens dado, para que eles sejam um, como nós o
somos; eu neles e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para
que o mundo conheça que tu me enviaste, e os amaste como também amaste a mim.”
(João 17: 22 e 23). Esses últimos textos dispensam comentários. Só destacamos
esta parte: “a fim de que eles sejam aperfeiçoados na unidade”, o que nos
demonstra que nós temos mesmo que evoluir muito para chegarmos à unidade entre
todos os filhos de Deus com Jesus e o próprio Deus Pai, o que já aconteceu com
Jesus, o nosso Irmão Maior e modelo, e o Pai, e deverá acontecer, no futuro,
com todos nós e com Eles dois, tornando-nos todos nós um só em sintonia.
E, em parte,
inspirando-nos no prof. Sabino, dizemos que, se aceitarmos que Deus seja
pessoa, nós temos que admitir que Ele tenha cometido também pecados, dos quais,
primeiramente, como nós, Ele teria que se livrar igualmente, para que possamos
todos nós ser um com Ele!
Fonte:
Portal do Espírito
domingo, 28 de maio de 2017
"RECORDAÇÃO DA EXISTÊNCIA CORPÓREA."
Lembra-se o Espírito da sua existência corporal?
"Lembra-se, isto é, tendo vivido muitas vezes na Terra, recorda-se do que foi como homem e eu te afirmo que frequentemente ri, penalizado de si mesmo."
Tal qual o homem, que chegou à madureza e que ri das suas loucuras de moço, ou das suas puerilidades na meninice.
A lembrança da existência corporal se apresenta ao Espírito, completa e inopinadamente, após a morte?
"Não; vem-lhe pouco a pouco, qual imagem que surge gradualmente de uma névoa, à medida que nela fixa ele a sua atenção."
O Espírito se lembra, pormenorizadamente, de todos os acontecimentos de sua vida? Apreende o conjunto deles de um golpe de vista retrospectivo?
"Lembra-se das coisas, de conformidade com as consequências que deles resultaram para o estado em que se encontra como Espírito errante. Bem compreende, portanto, que muitas circunstâncias haverá de sua vida a que não ligará importância alguma e das quais nem sequer procurará recordar-se."
- Mas, se o quisesse, poderia lembrar-se delas?
"Pode lembrar-se dos mais minuciosos pormenores e incidentes, assim relativos aos fatos, como até aos seus pensamentos. Não o faz, porém, desde que não tenha utilidade."
- Entrevê o Espírito o objetivo da vida terrestre com relação à vida futura?
"Certo que o vê e compreende muito melhor do que em vida do seu corpo.
Compreende a necessidade da sua purificação para chegar ao infinito e percebe que em cada existência deixa algumas impurezas."
Como é que ao Espírito se lhe desenha na memória a sua vida passada? Será por esforço da própria imaginação, ou como um quadro que se lhe apresenta à vista?
"De uma e outra formas. São-lhe como que presentes todos os atos de que tenha interesse em lembrar-se. Os outros lhe permanecem mais ou menos vagos na mente, ou esquecidos de todo. Quanto mais desmaterializado estiver, tanto menos importância dará às coisas materiais. Essa a razão por que, muitas vezes, evocas um Espírito que acabou de deixar a Terra e verificas que não se lembra dos nomes das pessoas que lhe eram caras, nem de uma porção de coisas que te parecem importantes. É que tudo isso, pouco lhe importando, logo caiu em esquecimento. Ele só se recorda perfeitamente bem dos fatos principais que concorrem para a sua melhoria."
O Espírito se recorda de todas as existências que precederam a que acaba de ter?
"Todo o seu passado se lhe desdobra à vista, quais a um viajor os trechos do caminho que percorreu. Mas, como já dissemos, não se recorda de modo absoluto de todos os seus atos. Lembra-se destes conforme mente à influência que tiveram na criação do seu estado atual. Quanto às primeiras existências, as que se podem considerar como a infância do Espírito, essas se perdem no vago e desaparecem na noite do esquecimento."
Como considera o Espírito o corpo de que vem de separar-se?
"Como veste imprestável, que o embaraçava, sentindo-se feliz por estar livre dela."
- Que sensação lhe causa o espetáculo do seu corpo em decomposição?
"Quase sempre se conserva indiferente a isso, como a uma coisa que em nada o interessa."
Ao cabo de algum tempo, reconhecerá o Espírito os ossos ou outros objetos que lhe tenham pertencido?
"Algumas vezes, dependendo do ponto de vista, mais ou menos elevado, donde considere as coisas terrenas."
A veneração que se tenha pelos objetos materiais que pertenceram ao Espírito lhe dá prazer e atrai a sua atenção para esses objetos?
"É sempre grato ao Espírito que se lembrem dele e os objetos que lhe pertenceram trazem-no à memória dos que ele no mundo deixou. Mas, o que o atrai é o pensamento destas pessoas e não aqueles objetos."
E a lembrança dos sofrimentos por que passaram na última existência corporal, os Espíritos a conservam?
"Frequentemente assim acontece e essa lembrança lhes faz compreender melhor o valor da felicidade de que podem gozar como Espíritos."
O homem, que neste mundo foi feliz, deplora a felicidade que perdeu, deixando a Terra?
"Só os Espíritos inferiores podem sentir saudades de gozos condizentes com uma natureza impura qual a deles, gozos que lhes acarretam a expiação pelo sofrimento. Para os Espíritos elevados, a felicidade eterna é mil vezes preferível aos prazeres efêmeros da Terra."
Exatamente como sucede ao homem que, na idade da madureza, nenhuma importância liga ao que tanto o deliciava na infância.
Aquele que deu começo a trabalhos de vulto com um fim útil e que os vê interrompidos pela morte, lamenta, no outro mundo, tê-los deixado por acabar?
"Não, porque vê que outros estão destinados a concluí-los. Trata, ao contrário, de influenciar outros Espíritos humanos, para que os ultimem. Seu objetivo, na Terra, era o bem da humanidade; o mesmo objetivo continua a ter no mundo dos Espíritos."
E o que deixou trabalhos de arte ou de literatura, conserva pelas suas obras o amor que lhes tinha quando vivo?
"De acordo com a sua elevação, aprecia-as de outro ponto de vista e não é raro condene o que maior admiração lhe causava."
No além, o Espírito se interessa pelos trabalhos que se executam na Terra, pelo progresso das artes e das ciências?
"Conforme à sua elevação ou à missão que possa ter que desempenhar. Muitas vezes, o que vos parece magnífico bem pouco é para certos Espíritos, que, então, o admiram, como o sábio admira a obra de um estudante. Atentam apenas no que prove a elevação dos encarnados e seus progressos."
Após a morte, conservam os Espíritos o amor da pátria?
"O princípio é sempre o mesmo. Para os Espíritos elevados, a pátria é o Universo. Na Terra, a pátria, para eles, está onde se ache o maior número das pessoas que lhes são simpáticas."
As condições dos Espíritos e as maneiras por que veem as coisas variam ao infinito, de conformidade com os graus de desenvolvimento moral e intelectual em que se achem. Geralmente, os Espíritos de ordem elevada só por breve tempo se aproximam da Terra. Tudo o que aí se faz é tão mesquinho em comparação com as grandezas do infinito, tão pueris são, aos olhos deles, as coisas a que os homens mais importância ligam, que quase nenhum atrativo lhes oferece o nosso mundo, a menos que para aí os ocupa o propósito de concorrerem para o progresso da humanidade. Os Espírito de ordem intermédia são os que mais frequentemente baixam a este planeta, se bem considerem as coisas de um ponto de vista mais alto do que quanto encarnados. Os Espíritos vulgares, esses são os que aí mais se comprazem e constituem a massa da população invisível do globo terráqueo. Conservam quase que as mesmas ideias, os mesmos gostos e as mesmas inclinações que tinham quando revestidos do invólucro corpóreo. Metem-se em nossas reuniões, negócios, divertimentos, nos quais tomam parte mais ou menos ativa, segundo seus caracteres. Não podendo satisfazer as suas paixões, gozam na companhia dos que a elas se entregam e os excitam a cultivá-las. Entre eles, no entanto, muitos há, sérios, que veem e observam para se instruírem e aperfeiçoarem.
As ideias dos Espíritos se modificam quando na erraticidade?
"Muito; sofrem grandes modificações, à proporção que o Espírito se desmaterializa. Pode este, algumas vezes, permanecer longo tempo imbuído das ideias que tinha na Terra; mas, pouco a pouco, a influência da matéria diminui e ele vê as coisas com maior clareza. É então que procura os meios de se tornar melhor."
Já tendo o Espírito vivido a vida espírita antes da sua encarnação, como se explica o seu espanto ao reingressar no mundo dos Espíritos?
"Isso só se dá no primeiro momento e é efeito da perturbação que se segue ao despertar do Espírito. Mais tarde, ele se vai inteirando da sua condição, à medida que lhe volta a lembrança do passado e que a impressão da vida terrena se lhe apaga."
Autor
Allan Kardec
“AFEIÇÃO ESPIRITUAL. ”
As vezes nos
completamos com alguém de uma forma tão maravilhosa e tão intensa que chega a
fugir do nosso controle, e por vezes é um relacionamento que naquele momento
não pode se concretizar, por diversas situações, o que nos causa um profundo
momento de infelicidade, mas fica sempre em nossos sentidos guardado como se
fosse uma joia de muito valor, aguardando o tempo certo de ser usada, segue uma
matéria que para mim fez bastante sentido se aproxima desse assunto.
Afeição, amor:
"a atração fluídica atraindo um ser para outro, unindo-os no mesmo
sentimento. Esta atração pode ser de duas naturezas diversas, pois os fluidos
são de duas naturezas: material e espiritual".
A afeição
que tem por base a atração de fluidos materiais, sem estabelecer ou criar laços
espirituais, permanece enquanto houver satisfação dos motivos que a criaram.
Mas, desde que haja uma alteração no relacionamento ou nas condições materiais,
ela termina. Então se diz: —"O amor acabou".
Sim, esse amor
personalizado e materializado termina com a morte ou antes dela, porque ama-se
por amor a si próprio, por interesse ou por comodidade, não pela pessoa amada.
Ama-se pelo que a pessoa possa proporcionar para quem ama. Houve uma atração
fluídica entre fluidos materializados. Não houve formação de laços espirituais.
Nesse
sentimento personalizado, que se ama pelo que o outro proporciona ou possa
proporcionar, seja prazer sexual, prazer de possuir, prazer financeiro, ou
outros, cuja meta é ser servido, beneficiar-se, usufruir, existe sempre o
componente materializado, que não alcança o campo espiritual. Trata-se de uma
afeição terrena, baseada em prazeres e valores materiais, através da qual o
homem procura ser amado, mas não amar.
Enquanto o
homem deixar-se dominar pela matéria, pelos prazeres que ela proporciona, pelos
seus valores, as afeições serão sempre frágeis, rompendo-se com facilidade.
Daí a
necessidade do desenvolvimento da sensibilidade espiritual, que descobre novos
valores, novos prazeres, sobrepondo-se aos materiais.
Para que se
estabeleça a afeição espiritual, necessário que haja afinidade de fluidos
espirituais, determinando a simpatia. É a alma que ama a alma e esta afeição se
desenvolve pela manifestação dos sentimentos da alma.
É o prazer
de estar juntos, independente do que se tem, do que se é, do lugar em que se
está. Esse amor não acaba nunca, é eterno, mesmo estando separados e até não
lembrados, como por exemplo, um encarnado no Brasil e outro encarnado na China.
Quando se reencontram é aquela felicidade!
É claro que
na afeição espiritual, quando encarnados, existe a atração de fluidos
materializados, como consequência do amor de alma para alma; existe a atração
sexual, prazer do contato físico, muito importante na manutenção do
relacionamento de um casal, mas como efeito, resultado, e não como determinante
do sentimento.
Quando
existe a afeição espiritual, realmente, pode-se amar o outro como pai, como
mãe, como filho, irmão, esposo, amigo, porque esse é o sentimento eterno,
constituído por laços espirituais, que nada pode romper.
A cada
situação nova, em nova reencarnação, este amor cresce em intensidade e
sensibilidade.
É este
sentimento que inspira e produz abnegação, devotamento, sem qualquer interesse
pessoal, egoístico, em relação aos seres amados, proporcionando prazeres que o
homem em geral, ainda muito materializado, não consegue imaginar.
É este amor
eterno que estamos todos desenvolvendo no decorrer dos milênios, através de
reencarnações na Terra, porque é ele desenvolvido dentro de nós, o que nos
tornará perfeitos, conforme a determinação de Jesus: "Sede
perfeitos…"
Joanna de
Ângelis, no seu livro Convites da Vida, lição 2, escreve: "O amor é o
estágio mais elevado do sentimento. O homem apenas atinge a plenitude quando
ama. Enquanto anseia e busca ser amado, foge à responsabilidade de amar e
padece infância emocional"
Fonte: Fórum Espirita.
Bibliografia:
Revista
Espírita, de Allan Kardec, fevereiro de l864: Estudos sobre a reencarnação item
IV
“VIVER É TROCAR ENERGIAS. ”
"Tratai
todos os homens da mesma maneira que gostaríeis que eles vos tratassem".
(Jesus
Cristo)
Trocamos
muito mais energia do que podemos imaginar, e o conceito de energia transcende
à "propriedade de um sistema material que lhe permite realizar
trabalho", conforme nos informa o dicionário.
Trocamos
energia principalmente no olhar, no beijo, no abraço, no ato de respirar e até
na conversa com um desconhecido através do contato de auras, que é a energia
que envolve o nosso corpo físico.
AURA E PENSAMENTO
A aura, na
verdade, é a energia que além de nos identificar perante o universo, revela o
estágio evolutivo ao qual nos
encontramos. É por intermédio do pensamento que sintonizamos com seres afins,
por isso a importância de cultivarmos bons pensamentos e paz de espírito, base
para uma frequência vibratória de bom nível.
MEDIUNIDADE
Os médiuns
ou sensitivos sentem as energias espirituais ou físicas bem mais do que o
indivíduo que não possui essa faculdade desenvolvida. A mediunidade-esponja,
por exemplo, conhecida pelo fato de seu portador "absorver" as
energias que encontram-se nos ambientes, ou pelo contato físico como um abraço
ou um aperto de mão, exige estudo, conhecimento e autocontrole para que o
médium não sinta desconforto ao aproximar-se de certos ambientes ou pessoas.
Por outro
lado, independentemente do indivíduo ser ou não médium, a busca do equilíbrio
baseado na escolha de saudáveis energias na interação pessoal e social é a
fórmula de se adquirir a sensação de bem-estar na vida.
A energia
que harmoniza está presente em todos os atos de solidariedade e caridade com o
próximo. Está presente no ato sexual quando este é realizado com entrega mútua
e amor. Encontra-se presente também no beijo carinhoso, no abraço fraternal, na
mão estendida e em todos os gestos onde não haja "segunda intenções".
ENERGIA
SEXUAL
Nada
compara-se à energia da atração sexual, onde muita energia química e espiritual
entram no jogo da conquista e do estímulo que desencadeia a intensa energia da
paixão. Por isso, até hoje confundimos paixão com amor. Não compreendemos as
suas divisas energéticas pelo fato do envolvimento gerar um turbilhão de
sentimentos e emoções que nos fazem flutuar e sair fora de nossa "órbita
normal". Por esse motivo, idealizamos a alma gêmea como modelo de
relacionamento eterno. Uma prova de que, inconscientemente, buscamos uma
relação que una as energias da paixão e do amor em completa harmonia.
Na energia
sexual, através da sexualidade, revelamos a nossa capacidade criativa e
transcendental. No ato sexual, canalizamos os nossos desejos, muitas vezes
reprimidos e comungamos carne e espírito na intensidade do toque e da entrega.
LIVRE
ARBÍTRIO
Viver é
trocar energias e se as nossas escolhas contemplarem a harmonia, estaremos
naturalmente protegidos contra a tentativa de energias invasoras que possam nos
desestabilizar. Contudo, o livre arbítrio permanece orientando as nossas
escolhas, tanto para a energia que nos harmoniza como para a energia que nos
desarmoniza. A opção será sempre nossa!
A minha
intenção ao escrever esse artigo, conspira a favor ou contra mim. Tudo é uma
questão de fluência energética no âmbito do pensamento e das intenções
manifestas ou imanifestas que existem por trás de cada escolha que fazemos pela
orientação do livre arbítrio.
A intenção é
uma energia a qual desconhecemos, ou seja, não imaginamos o quanto a sua ação
na prática ou via pensamento pode ajudar ou prejudicar pessoas.
AMBIENTE DO
LAR
No nível
doméstico, o ambiente encontra-se saturado de energias que carregamos conosco
após um dia ou uma noite de contatos com outras energias. Nesse sentido, o
Espiritismo orienta que o Evangelho no lar ou o hábito diário de elevar o
pensamento através de uma prece espontânea, ajudam a "limpar" o ambiente
no qual residimos.
O OLHAR
O olhar
humano é significativo na emissão ou intercâmbio de energias relacionadas ao
jogo de sedução e conquista amorosa, bem como nas relações que representam
autoridade e hierarquia, como entre pai e filho, patrão e empregado, oficial e
soldado, entre outros. Embora estabeleça um vínculo entre duas ou mais pessoas,
essa energia torna-se imperceptível aos nossos sentidos normais.
CONCLUSÃO :
Viver é
trocar energias positivas ou negativas, sendo que cabe a nós escolher as
energias que iremos trocar com o ambiente, com as pessoas de nosso convívio ou
com desconhecidos. Portanto, não espere mais para abraçar e ser abraçado,
beijar e ser beijado, elogiar e ser elogiado, porque toda troca nesse nível
gera uma energia que se multiplicada é capaz de transformar realidades ao
espalhar luz e consciência onde havia sombra e inconsciência.
Autor -
Fonte: Flávio Bastos
“LEI DA ATRAÇÃO: SEMELHANTE ATRAI SEMELHANTE. ”
Muitos
pensam que os erros de suas vidas são seus maiores vilões. Pelo contrário, são
seus melhores professores. Aquele amigo que tem um temperamento excessivamente
alterado, a discussão com o chefe, a sua intolerância com pessoas lentas,
enfim, tudo têm seu motivo.
Assim como
maravilhas fazem parte da vida de cada um, também se apresentam das mais
variadas formas alertas em forma de pessoas, ou seja, no fundo, é uma projeção
sua naquela pessoa. E aquela pessoa está mostrando a você, como você realmente
é!
Corre-se o
risco de não aceitar essa verdade, de não admitir que tudo a sua volta é um
reflexo seu, bem, é um direito! Mas, querendo ou não, é assim que funciona.
Somos ímãs
coletivos do Universo. Cada qual com sua energia particular. Consequentemente,
atraímos pessoas iguais a nós. Os opostos se atraem? Não. Isso só acontece na
física.
Então:
Os
semelhantes se atraem? Sim. Isso é a Lei do Universo.
A Lei da
Atração. Acredite ou não, aceite ou não, este é o grande segredo do Universo.
Simples e direto! Sem meio termo, sem rodeios. Eis o motivo de não existir o
acaso, tudo tem sua razão de ser. Nada acontece do nada!
Seus
pensamentos irradiam energia! Você está envolto num enorme mar de energias, e
muitas vezes se pergunta: onde foi que eu errei?
Neste
momento, silenciando a mente, prestando atenção em nossas atitudes passadas,
descobrimos que o verdadeiro culpado da historia, somos nós mesmos. Seja por
comodismo, por medo, por dizer sim quando deveria dizer não, não confiar em si
mesmo, confiar demais nas pessoas, confundir sonho com realidade, não aceitar a
realidade... enfim, são tantos motivos que podem contribuir para nossas
frustrações, que uma lista extensa surge deste tema!
Tudo volta!
Tudo retorna ao seu ponto de partida! É o ciclo da vida que se completa em cada
um de nós, através de nós! É inevitável.
Culpar
governo, a economia, a família, os amigos... por suas eventuais frustrações é o
mesmo que fechar a janela do Progresso que está em seu interior..
Perceba que
quando se está de mau humor tudo parece irritar ainda mais. Quando se está
triste, acontecimentos tristes surgem do nada diante de você.
E quando
você está bem consigo mesmo, está feliz, todos percebem você. Todos notam sua
radiante presença, por que? Porque em ambas as situações somos ímãs! Atraímos
para nós pessoas de igual energia, seja ela negativa ou positiva.
Como manter
uma atitude firme constantemente? É preciso muita disciplina e determinação.
Isso não quer dizer que não devemos ‘sentir’ o momento! Deixar fluir os
sentimentos, entender a situação, perguntando a si mesmo: “como posso fazer
para mudar esta situação”? e nunca dizer: “Por que esta situação está na minha
vida?” É uma maneira de buscar o equilíbrio diante de circunstâncias frustrantes.
O que tudo
isso significa?
Cuidado com
pensamentos! Cuidado com seus desejos! Fique atento aos seus mais profundos
sentimentos.
De acordo
com a intensidade do seu desejo, de acordo com a força que você deposita neste,
o Universo conspirará a seu favor. Seja bom ou mal.
Portanto,
seja intenso em suas atitudes, em seus gestos, em seus carinhos.
Seja o
próprio carinho quando for dar este para alguém.
Incorpore o
sentimento em você.
Sinta com
sua alma cada pedacinho seu, cada dia de sua vida, cada nova lição que o outro
tem a lhe mostrar.
Quando for
abraçar, seja o abraço.
Quando for
beijar, seja o beijo. Seja intenso. Seja inteiro.
E
principalmente quando for você, SEJA VOCÊ MESMO, ao todo.
Irá perceber
então que o Universo irá lhe responder. Não se desespere se isto demorar a
acontecer. Pois a Lei da Atração não falha!
A demora se
dá por vezes, quando estamos inundados de pensamentos sombrios e desanimadores,
então, como toda faxina precisa primeiro jogar o velho fora para dar lugar ao
novo leva algum tempo, o mesmo acontece com a Vida, com a resposta do Universo.
Uma pequena
orientação de como evitar aborrecimentos para a vida, muitas das vezes, sem
necessidade para tal...
Os Seis
Princípios da "Lei da Atração":
CRIANDO
RIQUEZA E PROSPERIDADE: É a fórmula do Fator de Atração.
Em resumo, o
segredo para expandir seu negócio, encontrar o amor de sua vida, conquistar
mais saúde ou realizar qualquer outro desejo é o seguinte:
1. Descubra
o que você não quer.
2. Decida o
que você quer.
3. Livre-se
de todas as convicções negativas ou limitadoras.
4. Imagine a
sensação de ser, fazer ou possuir aquilo que você deseja.
5.
Entregue-se ao momento presente, siga os impulsos de sua intuição e deixe que
os resultados se manifestem.
SEIS PRINCÍPIOS BÁSICOS
É preciso
levar em conta os seis princípios básicos na fórmula do Fator da Lei de
Atração:
1. Você é
totalmente responsável pelas suas experiências na vida. Isso não significa que
você as tenha causado. Mas, de algum modo, em algum plano de sua existência,
você as atraiu. Você é responsável por elas. Isso não é bom nem ruim.
Simplesmente, use as experiências para aprender um pouco mais sobre si mesmo.
Livre-se das convicções antigas e escolha as vivências que lhe darão mais
prazer.
2. Você
absorve convicções do próprio ambiente cultural à sua volta. Quando você vê
filmes sobre violência, quando você lê os jornais ou assiste ao noticiário da
televisão, enche sua mente com a mesma energia capaz de atrair coisas
semelhantes àquelas que você acabou de absorver. Madre Tereza de Calcutá disse
uma vez que nunca tomaria parte num comício contra a guerra. Por quê? Porque
esse tipo de manifestação atrai uma energia que acaba criando mais guerra. Tome
cuidado com aquilo que você absorve à sua volta. Decida o que você quer atrair.
Fique alerta.
3. Seu poder
não é ilimitado, mas é maior do que você jamais imaginou antes. Sintonizando o
pensamento certo e agindo no momento certo, você pode mover montanhas. Mantenha
um equilíbrio entre seu ego e seu espírito interior, sempre se esforçando para
que o ego obedeça ao espírito.
4. Você pode
mudar seus pensamentos. É difícil acreditar neste princípio pois ele não faz
parte do dia-a-dia da grande maioria das pessoas. Mas a verdade é que muitos de
nossos pensamentos são fruto do hábito. Comece a observar cuidadosamente o que
se passa na sua cabeça. Se não gostar dos seus pensamentos, tente mudá-las
conscientemente. Escolha novos pensamentos.
5. Você pode
realizar o impossível. As limitações de tempo e espaço que lhe parecem óbvias
neste momento podem ser apenas os limites de sua atual capacidade de
compreensão. Ninguém sabe o que é realmente impossível. Se você sentir uma
inclinação para tentar algo novo e diferente, não tenha medo. Vá em frente.
Deixe que as coisas aconteçam. Você pode estar abrindo um caminho que não
existia antes. Escolha um desafio que valha a pena.
6. Qualquer
imagem à qual você direcionar seus sentimentos vai se manifestar no mundo
exterior. Quando você sente medo ou amor por alguma coisa, está injetando ali
sua própria energia. As situações que lhe inspiram medo ou amor têm tendência a
serem atraídas para sua vida.
Odete Maria
Graça Batista.
“NOÉ E O DILUVIO UNIVERSAL NA VISÃO ESPIRITA. ”
Segundo o
codificador do espiritismo, a conclusão de que o homem foi criado á quatro mil
antes da era cristã, segundo atesta os contos bíblicos está de alguma forma mal
contada, pois 1650 anos mais tarde toda a raça humana foi destruída, com
exceção apenas de uma família, conclui-se que o povoamento da Terra da data de
Noé, ou seja, de 2350 anos antes da nossa era, seria impossível, pois quando os
hebreus emigraram para o Egito, no décimo oitavo século, encontraram esse país
bastante povoado e já bem avançado em civilização.
A História
prova que, nessa época, a Índia e outros países eram igualmente florescentes,
mesmo sem levarmos em conta a cronologia de certos povos. Teria sido então
necessário que do vigésimo quarto ao décimo oitavo século, quer dizer, num
espaço de seiscentos anos, não somente a posteridade de um único homem tivesse
podido povoar todas as imensas regiões então conhecidas, mas também que, nesse
curto intervalo, a espécie humana tivesse podido elevar-se da ignorância
absoluta do estado primitivo ao mais alto grau de desenvolvimento intelectual,
o que é contrário a todas as leis antropológicas.
Conclui-se
ele que os texto bíblicos são figurados !
O mito
distorce a palavra de Deus.- Por se um fato figurado tende a fugir o enredo da
lógica e até mesmo das palavras do altíssimo.
“Então
arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu
coração.” (Gênesis 6:6)
- Mais já no
livro de Samuel, muito afrente historicamente da suposta da história da gênese temos:
“E também
aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende; porquanto não é um
homem para que se arrependa.” (1 Samuel 15:29)
- Portanto:
Uma história simbólica apenas, assim como a tal suposta teoria criacionista
baseada nos sete dias criativos !
A bíblia
comprova mais !
Segundo a
tradição bíblica uma das intenções divina para com o diluvio seria para dar fim
aos gigantes, filhos dos Nephilins (anjos caídos), mais temos referencias
bíblicas que depois do diluvio alguns desses gigantes haviam sobrevivido, mais
como ?
No livro de
Enoch, que faz referência também á essa época se diz:
“E as
mulheres conceberam e geraram gigantes.” (Enoch 7:7)
- Sendo
assim esses personagens futuramente, foram uma das causas do aumento da
violência naquela tempos recuados.
“Cuja
estatura era de trezentos cúbitos. Estes devoravam tudo o que o labor dos
homens produzia e tornou-se impossível alimentá-los; Então eles voltaram-se
contra os homens, a fim de devorá-los; E começaram a ferir pássaros, animais,
répteis e peixes, para comer sua carne, um depois do outro, e para beber seu
sangue. (Enoch 7:12 ao 14).
-
Consecutivamente toda aquela sociedade baseado nas segurança e paz dos homens,
foi ficando de mal a pior:
“Assim toda
a terra tem se enchido de sangue e iniquidade. E agora, vês que as almas
daqueles que estão mortos clamam. E queixam-se até ao portão do céu.” (Enoch
9:9e8)
- Más após o
castigo divino sobre aquela geração, algo surpreendente ocorreu, pois segundo a
gênese “toda carne expirou” e tempos mais adiante já na época de Moisés se diz:
“Também
vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e
éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos
seus olhos.”(Números 13: 33)
“todo o
reino de Ogue, em Basã, que reinou em Astarote e em Edrei, que ficou do resto
dos gigantes, o qual Moisés feriu e expulsou.”(Josué 13:12) e mais em;
(Deuteronômio 3:11), (2 Samuel 21:16) e
(I Samuel 17:4).
- Portanto:
A resposta para a sobrevivência dos gigantes, só pode estar na conclusão de que
o diluvio não foi global más sim local.
O Dilúvio
Local
"O
dilúvio de Noé foi uma catástrofe parcial, que se tomou pelo cataclismo
geológico". Essa afirmação de Allan Kardec foi posteriormente confirmada
pelas investigações científicas.
O arqueólogo
inglês sir Charles Leonardo Wooley descobriu ao norte de Basora, próximo ao
Golfo Pérsico, ao dirigir as escavações para a descoberta dos restos da cidade
de Ur, as camadas de lama do dilúvio mencionada na Bíblia. Pesquisas
posteriores completaram a descoberta. O dilúvio parcial do delta dos rios Tigre
e Eufrates é hoje uma realidade atestada pela Ciência. Foi esse dilúvio, ou
seja, uma inundação parcial, que serviu de motivo histórico para a lenda
bíblica.
A Ciência e
o Dilúvio
Levando pelo
lado cientifico a inundação global de todo planeta, como é atestado pela
descrição de Moisés, e que segundo ele chegou até a cobrir os picos mais altos,
vamos deixar algumas observações:
1º – Seria impossível
preservar toda a biodiversidade do planeta com um único par de cada espécie.
Endogamia problemas nos troncos genéticos se tornaria incontroláveis.
2ª - A
quantidade de alimento necessária para manter um grande número de animais,
excederia o espaço disponível. Plantas não poderiam sobreviver ao número de
dias em que estiveram debaixo de água, e depois do dilúvio, haveria perdido
toda a produção primária do planeta, com exceção de fitoplâncton.
3º - E após
um desastre dessa magnitude, os ecossistemas para se recuperem levariam
séculos, não dando possibilidade a sobrevivência de muitas espécies.
- Portanto:
Poderia aqui citar milhares de provas cientificas de que esta catástrofe
global, como é definida pelos estudiosos bíblicos na verdade nunca ocorreu,
pois nem mesmo Moisés cita o dilúvio como universal e ao contrário do que
afirmam alguns a ciência nunca aprovou esta suposta suposição tão lunática !
A Lógica
Arcaica
Quem
escreveu a Gênese foi Moisés, mais de onde ele tirou suas teses? - Segundo mostra
algumas fontes do novo testamento, Moisés foi um iniciado da cultura e religião
egípcia, um dos povos mais antigos daquela região, e praticamente seu primeiro
livro (gênese) foi baseado em contos e mitos de outros povos antigos, que ali
se fazia tradição.
Os devas
indiano, que são um conjunto de livros mais antigo das regiões orientais, cita
o dilúvio, assim como os próprios contos babilônicos.
Segundo a
tradição esotérica, Moisés na verdade não seria israelita, mais sim babilônico
da cidade de Ur, iniciado no Egito, e a sua famosa história, onde foi
abandonado em um rio, e achado pelos egípcios, se encontra também
mitologicamente descrita na lenda de Krishna-Karma – O Moisés indiano.
Ou seja: A
religião semita em sua origem, é um
plágio de culturas muito mais antigas e é claro né, muito mais organizadas e
realistas !
Autor:
Valter J.Amorim
sábado, 27 de maio de 2017
“SIMPATIAS E ANTIPATIAS”
Como seres
inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, os
Espíritos cultivam, entre si, a simpatia geral determinada pelas sua próprias
semelhanças. Além desta simpatia de caráter geral, existem, as afeições
particulares, tal como as há entre os homens. Esta afeição particular decorre
do princípio de afinidade, como resultado de uma perfeita concordância de seus
pendores e instintos.
Assim como
há as simpatias entre os Espíritos, há, também, as antipatias alimentadas pelo
ódio, que geram inimizades e dissenções. Este sentimento, todavia, só existe
entre os Espíritos impuros, que não venceram, ainda, em si mesmos, basicamente,
o egoísmo e o orgulho. Como exercem influência junto aos homens, acabam estimulando
nestes os desentendimentos e as discórdias, muito comum na vida humana.
Desde que
originada de verdadeira simpatia, a afeição que dois seres se consagram na
terra continua no plano espiritual.
Por sua vez,
os Espíritos a quem fizemos mal neste mundo poderão perdoar-nos se já forem
bons e segundo o nosso próprio arrependimento. Se, porém, ainda continuarem se
comprazendo no mal, podem guardar ressentimento e nos perseguirem muitas vezes
até em outras existências.
Como
observam os Espíritos superiores: "da discórdia nascem todos os males da
humanidade; da concórdia resulta a completa felicidade. " E um dos
objetivos da nossa encarnação é o de trabalhar no sentido de nos melhorarmos
interiormente e chegarmos à perfeição espiritual.
Isto nos
leva a compreender melhor a afirmação de Jesus, quando nos disse: Amai os
vossos inimigos, pois só há prejuízo para o Espírito que tenha inimigos por
força do mal que haja praticado, uma vez que os inimigos são obstáculos em sua
caminhada e essa inimizade sempre gera infelicidade e atraso em seu progresso
espiritual.
Admitindo
que a maldade não é um estado permanente dos homens; que ela decorre de uma
imperfeição temporária e que, assim como a criança se corrige dos seus
defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom,
compreendemos também que a nossa meta maior é superar a maldade que ainda
existe em nós e nos outros. E, neste sentido, só a manifestação de amor de
nossa parte pode quebrar o círculo vicioso do ódio que continua a existir,
muitas vezes, mesmo depois da morte física.
O período
mais propício a esse esforço é, sem dúvida, quando estamos juntos aos nosso
inimigos, convivendo com eles, na condição de encarnados e desencarnados, pois
é quando temos as melhores oportunidades de testemunhar nosso propósito de
cultivar a concórdia para com todos e, assim, substituir os laços que nos
ligavam, pelos laços de amor que passam a nos unir.
Ä Escolhas
das Provas - Sob a influência das ideias carnais, o homem, na terra, só vê nas
provas o lado penoso. Tal a razão de lhe parecer natural sejam escolhidas as
que, do seu ponto de vista, podem coexistir com os gozos materiais. Na vida
espiritual, porém, compara esses gozos fugazes e grosseiros com a inalterável
felicidade que lhe causam os passageiros sofrimentos terrenos. Assim, pois, o
Espírito pode escolher prova muito rude e, conseguintemente, uma angustiada
existência, na esperança de alcançar depressa um estado melhor, como o doente
escolhe muitas vezes o remédio mais desagradável para se curar de pronto.
Aquele que intenta ligar seu nome à descoberta de um pais desconhecido não
procura trilhar estrada florida. Conhece os perigos a que se arrisca, mas
também sabe que o espera a glória, se lograr bom êxito.
A doutrina
da liberdade que nos permite escolher as nossas existências e as provas que
devamos sofrer deixa de parecer singular, desde que se atenda a que os
Espíritos, uma vez desprendidos da matéria, apreciam as coisas do modo diverso
da nossa maneira de apreciá-las. Após cada existência, vêem o passo que deram e
compreendem o que ainda lhes falta em pureza para atingirem aquela meta. Daí o
se submeterem voluntariamente a todas as vicissitudes da vida corpórea,
solicitando as que possam fazer que a alcancem mais depressa. Não há motivo de
espanto no fato de o Espírito não preferir a existência mais suave. Não lhe é
possível no estado de imperfeição em que se encontra, gozar de uma vida isenta
de amarguras. Ele o percebe e, precisamente para chegar a fruí-la, é que se
trata de se melhorar.
Não vemos, aliás,
todos os dias, exemplos de escolhas tais? Que faz o homem que passa uma parte
de sua vida a trabalhar sem trégua, nem descanso, para reunir haveres que lhe
assegurem o bem-estar, se não desempenhar uma tarefa que a si mesmo se impôs,
tendo em vista melhor futuro. O militar que se oferece para uma perigosa
missão, o navegante que afronta não menores perigos, por amor da Ciência ou no
seu próprio interesse, que fazem, também eles, senão sujeitar-se a provas
voluntárias, de que lhes advirão honras e proveito, se não sucumbirem? A que se
não submete ou expõe o homem pelo seu interesse ou pela sua glória? E os
concursos não são também provas voluntárias a que os concorrentes se sujeitam,
com o fito de avançarem na carreira que escolheram? Ninguém galga qualquer
posição nas ciência, nas artes, na indústria, senão passando pela série das
posições inferiores, que são outras tantas provas. A vida humana é, pois, cópia
da vida espiritual; nela se nos deparam em ponto pequeno todas as peripécias da
outra. Ora, se na vida terrena muitas vezes escolhemos duras provas, visando a
posição mais elevada, por que não haveria o espírito, que enxerga mais longe
que o corpo e para quem a vida corporal é apenas incidente de curta duração, de
escolher uma existência árdua e laboriosa, desde que a conduza à felicidade
eterna? Os que dizem que pedirão para ser príncipes ou milionários, uma vez que
ao homem é que caiba escolher a sua existência, se assemelham aos míopes, que
apenas veem aquilo que tocam, ou a meninos gulosos, que, a quem os interroga
sobre isso, respondem que desejam ser pasteleiros ou doceiros.
Dizem todos
os espíritos que, na erraticidade, eles se aplicam a pesquisar, estudar,
observar, afim de fazerem a sua escolha. Na vida corporal não se oferece um
exemplo deste fato? Não levamos, frequentemente, anos a procurar a carreira
pela qual afinal nos decidimos, certos de ser a mais apropriada a nos facilitar
o caminho da vida? Se numa, não é o que desejamos, recorremos a outra. Cada uma
das que abraçamos representa uma fase, um período da vida. Não nos ocupamos
cada dia a cogitar o que faremos no dia seguinte? Ora, que são para os
espíritos as diversa existências corporais, senão fases, períodos, dias da sua
vida espírita, que é, como sabemos, a vida normal, visto que a outra é
transitória e passageira.
Nas questões
abaixo do Livro dos Espíritos teremos um resumo do que seria a escolha das
provas:
Pergunta 259
– Se o Espírito pode escolher o gênero de provas que deve suportar, segue-se
daí que todas as tribulações que experimentamos na vida foram previstas e
escolhidas por nós?
R. Todas,
não é a palavra, pois não se pode dizer que escolhestes e previstes tudo que
vos acontece no mundo, até as menores coisas; escolhestes o gênero de provas,
os detalhes são consequências da vossa posição e, frequentemente, dos vossos
próprios atos. Se o espírito quis nascer entre malfeitores, por exemplo, ele
sabia a que arrastamentos se expunha, mas não cada um dos atos que viria a
praticar, e que são resultado de sua vontade ou de seu livre arbítrio. O
Espírito sabe que escolhendo tal caminho terá de suportar tal gênero de luta,
sabe, também, a natureza das vicissitudes que enfrentará, mas não sabe quais os
acontecimentos que o aguardam. Os detalhes dos acontecimentos nascem das
circunstâncias e da força das coisas. Somente são previstos os grandes
acontecimentos que influem no seu destino. Se tomas um caminho cheio de buracos
profundos, sabes que deves tomar grandes precauções para não caíres, e não
sabes em qual deles cairás, pode ser, também, que não caias se fordes bastante
prudente. Se, passando por uma rua, uma telha te cair na cabeça, não creias que
estava escrito, como vulgarmente se diz.
Pergunta 266
– Não parece natural que os espíritos escolham as provas menos penosas?
R. Para vós,
sim; para o Espírito, não. Quando se liberta da matéria, a ilusão desaparece e
ele pensa de outra maneira.
Fonte O
Livro dos Espíritos
“SITUAÇÃO DO ESPÍRITO DESENCARNADO”
O transe da
morte é sempre um estado de crise para qualquer indivíduo, variando conforme o
adiantamento moral de cada um. Daí a passagem do estado da matéria para a vida
espiritual acarretar uma espécie de perturbação mais ou menos longa, até que se
quebrem todos os elos entre o Espírito e sua organização física.
Essa crise é
um fenômeno natural. Pensemos na hipótese de alguém ter de mudar, abruptamente,
do Nordeste brasileiro para um país europeu ou vice versa. A mudança repentina
implicaria um distúrbio tal no indivíduo, que este levaria algum tempo para se
descondicionar do ambiente anterior e se adaptar às novas e diferentes
condições de vida.
Que diremos,
então, da morte em que o fenômeno de desagregação do corpo processa uma
modificação muito mais violenta? Além disso, vários fatores intervêm na
situação do desencarnado logo após a morte: a idade em que ocorreu a
desencarnação (jovem ou idoso?), o tipo de morte (natural ou violenta? ), se
era apegado ou desprendido dos bens materiais, se tinha bons hábitos ou vícios
inveterados, se possuía ideias materialistas ou espiritualistas. Daí a
necessidade do adormecimento do Espírito, logo após o desprendimento do corpo
físico, para se refazer do transe da morte.
Antes, porém,
que o Espírito adormeça, ocorre o interessante fenômeno de recordação da vida
passada, em que um panorama desfila ante seus olhos. Tem-se notícia de que, em
fração de segundo, o Espírito revê, minuciosamente, todos os fatos da vida
terrena que acabou de deixar, cena após cena, desde a infância até a
desencarnação, desde o incidente mais insignificante até o acontecimento mais
importante. Naquele momento, o Espírito é capaz de avaliar causas e
consequências de todos os seus atos, sejam bons ou maus, como um registro para
aproveitamento em vidas futuras. Só depois, sobrevêm o sono cujo tempo varia de
Espírito para Espírito.
O juiz John
Worth Edmonds, que era notável médium psicógrafo, falante e vidente, escreveu
longa mensagem de seu amigo desencarnado, o juiz Peckam, a quem ele muito
estimava. Nessa época ainda não era conhecido pelos psicólogos o fenômeno da
visão panorâmica. Afirma, então, o Espírito Peckam:
No momento
da morte, revi, como num panorama, os acontecimentos de toda a minha
existência. Todas as cenas, todas as ações que eu praticara passaram ante meu
olhar, como se se houvessem gravado na minha mentalidade, em fórmulas
luminosas. Nem um só dos meus amigos, desde a minha infância até a morte,
faltou à chamada. Na ocasião em que mergulhei no mar, tendo nos braços minha
mulher, apareceram-me meu pai e minha mãe e foi esta quem me tirou da água,
mostrando uma energia, cuja natureza só agora compreendo. (A Crise da Morte, de
Ernesto Bozzano)
Por seu
turno, o Espírito que em vida se chamou Dr. Horace Abraham Ackley relata como
se passaram os primeiros momentos após o seu despertamento no Mundo Espiritual:
Logo que voltei a mim, todos os acontecimentos de minha vida me desfilaram sob
as vistas, como num panorama; eram visões vivas, muito reais, em dimensões
naturais, como se o meu passado se houvera tornado presente.
Foi todo o
meu passado que revi, compreendido o último episódio: o da minha desencarnação.
A visão passou diante de mim com tal rapidez, que quase não tive tempo de
refletir, achando-me como que arrebatado por um turbilhão de emoções. A visão,
em seguida, desapareceu com a mesma instantaneidade com que se mostrara; às
meditações sobre o passado e o futuro, sucedeu em mim vivo interesse pelas
condições atuais. (A Crise da Morte, de Ernesto Bozzano)
Muitas
pessoas indagam: Como é possível alguém que passa por incontáveis “mortes”,
experimenta o estado de erraticidade e reencarna várias vezes, esquecer que
existe o Mundo Espiritual? Explicam, então, os Espíritos codificadores que a
situação de esquecimento ou perturbação nunca é definitiva.
Ela é
transitória, e a lembrança, mais ou menos rápida, das vidas anteriores
dependerá do grau de evolução de cada Espírito. C. W. Leadebeater, em
Auxiliares Invisíveis, comenta sobre o mal que os ensinamentos errôneos a
respeito da condição do Espírito após a morte provocam na Humanidade,
principalmente no mundo ocidental. Certas religiões assustam os seus adeptos,
criando neles muita perturbação e surpresa quando chegam no Mundo Espiritual.
Conta ele o exemplo de um inglês que, em uma mensagem transmitida três dias
depois de morto, narrou que, encontrando um grupo de Espíritos amigos,
perguntou:
— Mas, se eu
estou morto, onde é que estou? Se isto é o céu, não me parece grande coisa; se
é o inferno, é melhor do que eu esperava! Surpresa semelhante tem o Espírito
Monsenhor Robert Hugh Benson. Relata ele, em A Vida nos Mundos Invisíveis, obra
recebida pelo médium Anthony Borgia, que, durante todo o período que sucedeu a
sua última desencarnação, nenhuma ideia lhe ocorrera sobre tribunal de
julgamento ou juízo final como sugerira a religião ortodoxa. Esses conceitos e
os de céu e inferno lhe pareceram totalmente impossíveis e, na realidade,
fantasias absurdas.
Fonte:
Blog-Verdade e Luz
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
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