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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

“ANTES DE REENCARNAR ESCOLHEMOS AS PROVAS QUE VAMOS PASSAR NO MUNDO FÍSICO? ”

No estado errante, antes de nova existência corpórea, o Espírito tem consciência e previsão do que lhe vai acontecer durante a vida?
— Ele mesmo escolhe o gênero de provas que deseja sofrer; nisto consiste o seu livre-arbítrio.
     Não é Deus quem lhe impõe as tribulações da vida, como castigo?
— Nada acontece sem a permissão de Deus, porque foi ele quem estabeleceu todas as leis que regem, o Universo. Perguntareis agora por que ele fez tal lei em vez de tal outra! Dando ao Espírito a liberdade de escolha, deixa-lhe toda a responsabilidade dos seus atos e das suas consequências; nada lhe estorva o futuro; o caminho do bem está à sua frente, como o do mal. Mas se sucumbir, ainda lhe resta uma consolação, a de que nem tudo se acabou para ele, pois Deus, na sua bondade, permite-lhe recomeçar o que foi malfeito. É necessário distinguir o que é obra da vontade de Deus e o que é da vontade do homem. Se um perigo vos ameaça, não fostes vós que o criastes, mas Deus; tivestes, porém, a vontade de vos expordes a ele, porque o considerastes um meio de adiantamento; e Deus o permitiu.
     Se o Espírito escolhe o gênero de provas que deve sofrer, todas as tribulações da vida foram previstas e escolhidas por nós?
— Todas, não, pois não se pode dizer que escolhestes e previstes tudo o que vos acontece no mundo, até as menores coisas. Escolhestes o gênero de provas; os detalhes são consequências da posição escolhida, e frequentemente de vossas próprias ações. Se o Espírito quis nascer entre malfeitores, por exemplo, já sabia a que deslizes se expunha, mas não conhecia cada um dos atos que praticaria; esses atos são produtos de sua vontade ou do seu livre-arbítrio. O Espírito sabe que, escolhendo esse caminho, terá de passar por esse gênero de lutas; e sabe de que natureza são as vicissitudes que irá encontrar; mas não sabe quais os acontecimentos que o aguardam. Os detalhes nascem das circunstâncias e da força das coisas. Só os grandes acontecimentos, aqueles que influem no destino, estão previstos. Se tomas um caminho cheio de desvios, sabes que deves ter muitas precauções, porque corres o perigo de cair, mas não sabes quando cairás, e pode ser que nem caias, se fores bastante prudente. Se, ao passar pela rua, uma telha te cair na cabeça, não penses que estava escrito, como vulgarmente se diz.
    Como o Espírito pode querer nascer entre gente de má vida?
— E necessário ser enviado ao meio em que possa sofrera prova pedida. Pois bem, o semelhante atrai o semelhante, e para lutar contra o instinto do bandido é preciso que ele se encontre entre gente dessa espécie.
     Se não houvesse gente de má vida na Terra, o Espírito não poderia encontrar nela o meio necessário a certas provas?
— E deveríamos lamentar isso ? É o que acontece nos mundos superiores, onde o mal não tem acesso. É por isso que neles só existem bons Espíritos. Fazei que o mesmo aconteça, bem logo, em vossa Terra. 
      O Espírito, nas provas que deve sofrer para chegar à perfeição, terá de experimentar todos os gêneros de tentações? Deverá passar por todas as circunstâncias que possam provocar-lhe o orgulho, o ciúme, a avareza, a sensualidade etc.?
— Certamente não, pois sabeis que há os que tomam desde o princípio um caminho que os afasta de muitas provas. Mas aquele que se deixa levar pelo mau caminho, corre todos os perigos do mesmo. Um Espírito pode pedir a riqueza e esta lhe será dada; então, segundo o seu caráter, poderá tornar-se avarento ou pródigo, egoísta ou generoso, ou ainda entregar-se a todos os prazeres da sensualidade. Mas isso não quer dizer que ele devia passar forçosamente por todas essas tendências.
    Como pode o Espírito que, em sua origem, é simples, ignorante e sem experiência escolher uma existência com conhecimento de causa e ser responsável pela sua escolha?
— Deus supre a sua inexperiência, travando-lhe o caminho que deve seguir, como fazes com uma criança desde o berço. Mas deixa-lhe pouco a pouco a liberdade de escolher, à medida que o seu livre-arbítrio se desenvolve. E então que ele muitas vezes se extravia, tomando o mau caminho, por não ouvir os conselhos dos bons Espíritos. É a isso que podemos chamar a queda do homem.
Quando o Espírito goza do seu livre-arbítrio, a escolha da existência corpórea depende sempre exclusivamente da sua vontade ou essa existência pode lhe ser imposta pela vontade de Deus, como expiação?
– Deus sabe esperar: não precipita a expiação. Entretanto, pode impor certa existência a um Espírito, quando este, por sua inferioridade ou má vontade, não está apto a compreender o que lhe seria mais proveitoso, e quando vê que essa existência pode servir para a sua purificação, o seu adiantamento, e ao mesmo tempo servir-lhe de expiação.
     O Espírito faz a escolha imediatamente após a morte?
– Não, pois muitos creem na eternidade das penas e, como já vos foi dito, isso é um castigo.
O que orienta o Espírito na escolha das provas?
– Ele escolhe as que podem servir de expiação, segundo a natureza de suas faltas, e fazê-lo adiantar mais rapidamente. Uns podem impor-se uma vida de misérias e provações para tentar suportá-la com coragem outros querem experimentar as tentações da fortuna e do poder, bem mais perigosas pelo abuso e o mau emprego que se lhes pode dar e pelas más paixões que desenvolvem; outros, enfim, querem ser provados nas lutas que terão de sustentar no contato com o vício.
     Se alguns dos Espíritos escolhem o contato com o vício como prova, há os que o escolhem por simpatia e pelo desejo de viver num meio adequado aos seus gostos, ou para poderem entregar-se livremente às suas inclinações materiais?
— Há, por certo, mas só entre aqueles cujo senso moral é ainda pouco desenvolvido; a prova decorre disso, e eles a sofrem por tempo mais longo Cedo ou tarde, compreenderão que a satisfação das paixões brutais tem para eles consequências deploráveis, que terão de sofrer durante um tempo que lhes parecerá eterno. Deus poderá deixá-los nesse estado até que eles tenham compreendido suas faltas, pedindo por si mesmos o meio de resgatá-las em provas proveitosas.
      Não parece natural que os Espíritos escolham as provas menos penosas?
– Para vós, sim; para o Espírito, não. Quando ele está liberto da matéria, cessa a ilusão, e a sua maneira de pensar é diferente 
    O homem, submetido na Terra à influência das ideias carnais, só vê nas suas provas o lado penoso. É por isso que lhe parece natural escolher as que, do seu ponto de vista, podem subsistir com os prazeres materiais. Mas na vida espiritual ele compara os prazeres fugitivos e grosseiros com a felicidade inalterável que entrevê, e então, que lhe importam alguns sofrimentos passageiros? O Espírito pode escolher a prova mais rude, e em consequência a existência mais penosa, com a esperança de chegar mais depressa a um estado melhor, como o doente escolhe muitas vezes o remédio mais desagradável, para se curar mais rapidamente. Aquele que deseja ligar o seu nome à descoberta de um país desconhecido, não escolhe um caminho coberto de flores, pois sabe os perigos que corre, mas sabe também a glória que o espera, se for feliz.
    A doutrina da liberdade de escolha das nossas existências e das provas que devemos sofrer deixa de parecer extraordinária, quando se considera que os Espíritos, libertos da matéria, apreciam as coisas de maneira diferente da nossa. Eles anteveem o fim, e esse fim lhes parece muito mais importante que os prazeres fugidios do mundo. Depois de cada existência, veem o progresso que fizeram e compreendem quanto ainda lhes falta em pureza, para o atingirem. Eis porque se submetem voluntariamente a todas as vicissitudes da vida corpórea, pedindo eles mesmos aquelas que podem fazê-los chegar mais depressa. Não há, pois, motivo para nos admirarmos de que o Espírito não dê preferência à existência mais suave. No seu estado de imperfeição, ele não pode desfrutar a vida sem amarguras, que apenas entrevê. E é para atingi-la que procura melhorar-se.
    Não vemos diariamente exemplos de coisas parecidas? O homem que trabalha uma parte de sua vida, sem tréguas nem descanso, a fim de ajuntar o necessário para o seu bem-estar. não desempenha uma tarefa que se impôs, com vistas a um futuro melhor? O militar que se oferece para uma missão perigosa, o viajante que não enfrenta menores perigos, no interesse da Ciência ou de sua própria fortuna, não se submetem a provas voluntárias, que devem proporcionar-lhes honra e proveito, se as vencerem? A que o homem não se submete e não se expõe, pelo seu interesse ou pela sua glória? Todos os concursos não são provas voluntárias para melhorar na carreira escolhida? Não se chega a nenhuma posição social de elevada importância, nas ciências, nas artes, na indústria, sem passar pela série de posições inferiores, que são outras tantas provas.
   A vida humana é, assim, o decalque da vida espiritual. Nela encontramos, em menor escala, todas as peripécias daquela. Se na vida terrena escolhemos muitas vezes as provas mais difíceis, com vistas a um fim mais elevado, por que o Espírito, que vê mais longe, e para quem a vida do corpo é apenas um incidente fugaz, não escolherá uma existência penosa e laboriosa, se ela o deve conduzir a uma felicidade eterna? Aqueles que dizem que, se pudessem escolher a sua existência, teriam pedido a de príncipes ou milionários, são como os míopes que não veem o que tocam, ou como as crianças gulosas, que respondem, quando perguntamos que profissão preferem: pasteleiros ou confeiteiros.
    Da mesma maneira, o viajante, no fundo de um vale nevoento, não vê a extensão nem os pontos extremos da sua rota; mas, chegando ao cume da montanha, seu olhar abrange o caminho percorrido e o que falta percorrer, vê o final de sua viagem, os obstáculos que ainda tem de vencer, e pode então escolher com mais segurança os meios de o atingir. O Espírito encarnado é como o viajante no fundo do vale; desembaraçado dos liames terrestres, é como o que atingiu o cume. Para o viajante, o fim é o repouso após a fadiga; para o Espírito, é a felicidade suprema, após as tribulações e as provas.
     Todos os Espíritos dizem que, no estado errante, buscam, estudam, observam, para fazerem suas escolhas. Não temos um exemplo disso na vida corpórea? Não buscamos muitas vezes, através dos anos, a carreira que livremente acabamos por escolher, porque a achamos a mais apropriada aos nossos objetivos? Se fracassamos numa, procuramos outra. Cada carreira que abraçamos é uma fase, um período da vida. Não empregamos cada dia em escolher o que faremos no outro? Ora, o que são as diferentes existências corpóreas para o Espírito, senão fases, períodos, dias da sua vida espírita que. como sabemos, é a vida normal, não sendo a vida corpórea mais do que transitória, passageira?
   O Espírito poderia fazer a sua escolha durante a vida corporal?
— Seu desejo pode ter influência. Isso depende da intenção. Mas, no estado de Espírito, frequentemente vê as coisas de maneira diferente. É o Espírito quem faz a escolha. Mas, ainda assim, ele pode fazê-la nesta vida material, porque o Espírito tem sempre os momentos em que se liberta da matéria.
Muitas pessoas desejam grandezas e riquezas, mas não o será, por certo, como expiação nem como prova?
— Sem duvida; a matéria deseja essa grandeza, para gozá-la, e o Espírito a deseja, para conhecer-lhe as vicissitudes.
Até que chegue ao estado de perfeita pureza, o Espírito tem de passar constantemente por provas?
— Sim, mas elas não são como as entendeis. Chamais provas às tribulações materiais; ora, o Espírito, chegando a um certo grau, mesmo sem ser perfeito, não tem mais nada a sofrer. Mas tem sempre deveres que o ajudam a se aperfeiçoar, e que não são penosas para ele, a não ser os de ajudar os outros a se aperfeiçoarem.
O Espírito pode enganar-se, quanto à eficácia da prova que escolher?
— Pode escolher uma que esteja acima de suas forças, e então sucumbe. Pode também escolher uma que não lhe dê proveito algum, como um gênero de vida ocioso e inútil. Mas, nesse caso, voltando ao mundo dos Espíritos, percebe que nada ganhou, e pede para recuperar o tempo perdido.
Ao que se devem as vocações de certas pessoas e sua vontade de seguir uma carreira em vez de outra?
– Parece-me que podeis responder por vós mesmos a esta questão. Não é a consequência de tudo o que dissemos sobre a escolha das provas sobre o progresso realizado numa existência anterior?
Quando o Espírito estuda, na erraticidade, as diversas condições em que poderá progredir, como julga poder fazê-lo, se nascer entre canibais?
— Não são os Espíritos já adiantados que nascem entre os canibais, mas os Espíritos da mesma natureza dos canibais, ou que lhes são inferiores.
     Sabemos que os nossos antropófagos não estão no último grau da escala, e que há mundos onde o embrutecimento e a ferocidade ultrapassam tudo o que existe na Terra. Esses Espíritos são, portanto, ainda inferiores aos mais inferiores do nosso mundo, e vir para o meio dos nossos selvagens é para eles um progresso, como seria um progresso para os nossos antropófagos exercer entre nós uma profissão que não os obrigasse a derramar sangue. Se eles não visam a mais alto, é porque a sua inferioridade moral não lhes permite compreender um progresso mais completo. O Espírito não pode avançar senão gradualmente; não pode transpor de um salto a distância que separa a barbárie da civilização. E está nisso uma necessidade da reencarnação. que se mostra verdadeiramente de acordo com a justiça de Deus. De outra maneira, em que se transformariam esses milhões de seres que morrem diariamente no último estado de degradação, se não tivessem meios de se elevar? Por que Deus os teria deserdado dos favores concedidos aos demais?
Os Espíritos procedentes de um mundo inferior à Terra, ou de um povo muito atrasado, como os canibais, poderiam nascer entre os povos civilizados?
— Sim, há os que se extraviam ao quererem subir muito alto, mas ficam deslocados entre vós, porque têm hábitos e instintos que se chocam com os vossos.
Esses seres nos dão o triste espetáculo da ferocidade em meio da civilização. Retornando para o meio dos canibais, isso não será um retrocesso, pois não farão mais do que retomar o seu lugar e talvez ainda com proveito.
Um homem pertencente a uma raça civilizada poderia, por expiação, reencarnar-se num raça selvagem?
— Sim, mas isso depende do gênero da expiação. Um senhor que tenha sido duro para os seus escravos poderá tornar-se escravo e sofrer os maus tratos que infligiu a outrem. Aquele que mandou numa época, pode, em outra existência, obedecer aos que se curvaram ante a sua vontade. É uma expiação, se ele abusou do poder, e Deus pode determiná-la. Um bom Espírito pode, para os fazer avançar, escolher uma vida de influência entre esses povos. Então se trata de uma missão.


FONTE: O livro dos Espíritos. Allan Kardec

domingo, 13 de novembro de 2016

“OS EFEITOS DA NECRÓPSIA (AUTÓPSIA) NOS ESPÍRITOS”

O Mentor permaneceu na Enfermaria, pelo período em que tinha curso a necropsia para a identificação da causa mortis e outros comportamentos legais. Observamos que os Espíritos, mesmos distanciados dos corpos que se faziam examinados, retratavam as ocorrências que os afetavam, provocando sensações cruciantes. O motorista, por ser incurso em maior responsabilidade, manteve-se em sono agitado por todo o tempo. Devido às fortes vinculações com a matéria, experimentava as dores que lhe advinham da autópsia de que o corpo era objeto. Embora contido por enfermeiros diligentes sofreu cortes e serração, profundos golpes nos tecidos e costuras…
‘Recordemos que se encontrava sob amparo, não ficando, todavia, isento à responsabilidade pelos erros que a juventude extravagante lhe facultara.
‘Em autópsia, muitos Espíritos que se deixaram dominar pelos apetites grosseiros e se ficam apenas no corpo, quando não fazem jus a assistência especializada, enlouquecem de dor, demorando-se sob os efeitos lentos do processo a que foram submetidos os seus despojos.
‘Desse modo, cada um dos jovens, apesar de todos haverem desencarnado juntos, no mesmo momento, experimentava sensações de acordo com os títulos que conduziam, de beneficência e amor, de extravagância e truculência.
‘Correspondendo à hora do reconhecimento e translado dos corpos pelos familiares para as providências da inumação cadavérica, acompanhamos o despertar de quase todos, sob os duros apelos dos pais e irmãos, partindo, semi-hebetados, para os atender…
 ‘As nossas providências de socorro não geram clima de privilégio, nem protecionismo injustificável. Cada um respira a psicosfera que gera no campo mental. Todos somos as aspirações que cultivamos, os labores que produzimos.
A cruz, porém, é intransferível, de cada qual. Podemos ajudar a diminuir-lhe o peso, não a transferi-la de ombros.
‘A agitação era geral. Podíamos observar que rápidas flechadas de forte teor vibratório os alcançavam, fazendo-os estremecer, estorcegar.
‘O motorista subitamente apresentou uma facies de loucura, ergue-se, trêmulo, respondendo algo com palavras desconexas e como que envolto pelo fio de densa energia que o alcançava, pareceu sugado, desaparecendo…
‘- Foi atender – elucidou Dr. Bezerra – aos que o chamam sob chuvas de blasfêmias e acusações impróprias.
‘A família soube, pela Polícia, que ele havia ingerido alta dose de drogas, o que parecia responder pelo acidente, provocando, a informação, mágoa e revolta nos pais.
‘Em continuação, mais dois se evadiram do local de amparo obedecendo ao impositivo evangélico: “Onde estiver o tesouro, aí estará o coração”. 
‘Fábio e outro amigo, porque não se encontrassem muito comprometidos com os vícios e viessem de uma estrutura familiar mais digna, foram poupados à presença do cadáver e às cenas fortes que se desenrolaram antes e durante a inumação dos corpos.
‘Não se furtariam, é certo, ao mecanismo de recuperação, apesar da ajuda da antiga mãezinha, que o reembalava nos braços, na condição de avó.
‘Desperta-se, cada dia, com os recursos morais com que se repousa, à noite.
‘Além do corpo, cada Espírito acorda conforme o amanhecer que preparou para si mesmo.

Fonte: Missionários da Luz. André Luiz-Chico Xavier. 

sábado, 12 de novembro de 2016

"ISTO É LINDO!!! "LEIA... E TENTE NÃO CHORAR"

Ela deu um pulo assim que viu o cirurgião a sair da sala de operações.
Perguntou:
-Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom?
- Quando é que eu posso vê-lo?'
O cirurgião respondeu:
- Tenho pena. Fizemos tudo mas o seu filho não resistiu.
Sally perguntou:
- Porque razão é que as crianças pequenas tem câncer? Será que Deus não se preocupa?
- Aonde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?...'
O cirurgião perguntou:
-Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade.
Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.
- Quer um cachinho dele?' Perguntou a enfermeira.
Sally abanou a cabeça afirmativamente.
A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.
- Foi ideia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa, disse Sally. No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:
- Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe.
Ela continuou:
- O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar nos outros. Sempre disposto a ajudar, se pudesse.
Depois de aí ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do "Hospital Children's Mercy" pela última vez.
Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela.
A viagem para casa foi muito difícil.
Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia.
Levou o saco com as coisas do Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do seu filho.
Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exatamente nos locais onde ele sempre os teve.
Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu.
Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta.
A carta dizia:
-Querida Mãe,
Sei que vais ter muitas saudades minhas; mas não penses que me vou esquecer de ti, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer: “AMO-TE".
Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe.
Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiseres adotar um menino para não ficares tão sozinha, por mim está bem.
Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferires uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, rapazes, gostamos.
Vais ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam, tu sabes.
Não fiques triste a pensar em mim. Este lugar é mesmo fantástico!
Os avós vieram me receber assim que eu cheguei para me mostrar tudo, mas vai demorar muito tempo para eu poder ver tudo.
Os Anjos são mesmo lindos! Adoro vê-los a voar!
E sabes uma coisa?...
O Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando o vi o tenha conhecido logo.
Ele levou-me a visitar Deus!
E sabes uma coisa?...
Sentei-me no colo d'Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante. Foi quando lhe disse que queria escrever-te esta carta, para te dizer adeus e tudo mais.
Mas eu já sabia que não era permitido.
Mas sabes uma coisa Mãe?...
Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder escrever-te esta carta.
Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a carta.
Deus disse para eu responder a uma das perguntas que tu Lhe fizeste,
"Aonde estava Ele quando eu mais precisava?"...
Deus disse que estava no mesmo sítio, tal e qual, quando o filho dele,
Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos os filhos dele.
Mãe, só tu é que consegues ver o que eu escrevi, mais ninguém.
As outras pessoas veem este papel em branco.
É mesmo maravilhoso não é!?...
Eu tenho que dar a caneta de volta a Deus para ele poder continuar a escrever no seu Livro da Vida.
Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus.
Tenho a certeza que a comida vai ser boa.
Estava quase a esquecer-me: já não tenho dores, o câncer já se foi embora.
Ainda bem, porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim.
Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar.
O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que dizes a isto?...
Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim.

Autor desconhecido.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

“EXISTE GRAVIDEZ SEM FETO? VISÃO ESPIRITA: ”

Diversas publicações psicografadas, através de médiuns sérios, nos esclarecem que algumas das gravidezes que terminam em aborto são utilizadas como um dos meios terapêuticos do qual a espiritualidade se utiliza para recuperação de espíritos com risco de ovoidização, ou ainda, para a recuperação daqueles portadores de deformidades severas do perispírito.
O trânsito pela matéria, ainda que fugaz, permite a reestruturação do corpo espiritual. Os mecanismos de miniaturização e amnésia envolvidos no processo permitem o reequilíbrio de espíritos em sofrimento, principalmente naqueles vítimas de dores de tamanha intensidade que são tomados por estados de desagregação mental severa com grande risco de implosão do corpo espiritual.
Tal morbidade espiritual é também chamada de segunda morte, ou ovoidização. É descrita tanto por André Luiz no Livro Evolução em Dois Mundos, quanto por Adamastor no excelente livro, Ícaro Redimido, psicografado pelo médium mineiro Gilson Freire.
Se uma experiência aparentemente traumática e frustrante, como o abortamento espontâneo, pode ser utilizada para benefício dos sofredores, por que permitiria Deus, que esse aspecto fosse desprezado, enquanto inúmeros espíritos necessitam da abençoada terapia do choque físico?
Sabemos que ocorrem 90 milhões de nascimentos por ano no mundo e 60 milhões de abortamentos entre os espontâneos e os provocados. A energia mobilizada nesses processos dolorosos é imensa e tem utilidade não só para os envolvidos fisicamente no processo, mas também, para os que precisam recuperar anatomia do seu perispírito.
Nestes casos, mesmo havendo a influencia do campo morfogenético do espírito reencarnante, a formação do corpo físico fica prejudicada pelo grau de deformidade que esse principio estruturador apresenta.
Gravidezes nestas circunstâncias geram embriões e fetos com deformidades que são incompatíveis com a vida física, muitas vezes mesmo que a carga genética seja absolutamente normal. Por isso temos cerca de 10 a 20 por cento de abortamentos em gravidezes clinicamente detectadas.
Do ponto de vista médico existirão diversas explicações para o desenvolvimento inadequado do concepto e sua posterior eliminação. Doenças genéticas, teratogenicidade induzida por fatores ambientais, tais como infecções e medicamentos, alterações imunológicas, distúrbios do metabolismo enzimático e proteico.....
Tais explicações são absolutamente verdadeiras do ponto de vista material, mas a causa dos abortamentos espontâneos vai além da questão física. O espírito, que deveria presidir a formação de um novo corpo físico, traz em sua complexidade morfológica as deformidades que se transmitirão por ressonância mórfica ao seu duplo físico.
Em algumas entidades tal é a deformidade que apresentam que não são capazes de induzir a matéria a mais do que uma proliferação desordenada e agressiva de tecido sincicial como observamos nos casos de mola hidatiforme.
Os espíritos parasitas que se habituaram por séculos a extrair energias vitais de seus parceiros obsedados, os quais cumpriam sua penosa caminhada terrena, não mais do que essa capacidade podem oferecer aos tecidos cuja neoformação induziram.
Uma vez tratada a doença e eliminadas as células agressivas do organismo materno, a fonte de exploração seca. E, então, o parasita é forçado a obter energias da sua própria economia fisiológica.
Neste momento crucial ele é capaz de vislumbrar flashes de consciência, que se reforçados pela energia amorosa da família que sofreu a perda com resignação e esperança, servirão de combustível para o seu desabrochar definitivo como espírito consciente, o que já foi antes de afundar no charco de seu desespero.
Portanto, apesar de ser possível em situações excepcionais, a existência de gestações sem que haja espíritos a elas destinados, essa situação é raríssima. Rara, pois que a espiritualidade superior é extremamente organizada e procura não perder nenhuma oportunidade de realizar o bem.
E ainda, quando isso excepcionalmente acontece, tenhamos a certeza que não se formará um sistema orgânico perfeito e funcional, pois tal não é possível sem a influência de um espírito com sua estrutura fisiológica minimamente adequada.
Serão no máximo as gravidezes anembrionadas e mais freqüentemente os microabortos, que ocorrem de forma até imperceptível ao diagnóstico clínico.

Sabemos que cerca de 70 % dos ovos são perdidos sem que cheguem a gerar gravidez clinicamente detectável. Isto sim, ocorre por não haver espírito determinado para encarnação naquela oportunidade.
Hoje, podemos esclarecer melhor, o que foi genericamente abordado no Livro dos Espíritos. Naquela época sequer se conheciam as diversas possibilidades em termos de causas orgânicas de abortamento e teratogênese. Daí por que houve uma resposta essencialmente genérica. Agora, entretanto, já temos condições de nos depararmos com verdades mais profundas.
Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espírito?
“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nenhum espírito esteve destinado.
Nada tinha que se efetuar para eles.
Tais crianças então só vem por seus pais.”
A utilidade desse conhecimento se faz pelo objetivo primordial de valorização da vida, quer ela progrida, ou não, além das barreiras do ventre materno. Qualquer que seja a duração de uma gravidez, ela deve ser vivida com amor.
Os pais devem saber que o amor que transferem ao espírito que foi espontaneamente abortado, ao portador de deformidade física incompatível com a vida, ao deficiente, é o medicamento abençoado que os curarão da morbidez que longamente carregam, em função de seus próprios delitos, mas que por caridade Divina tem essa oportunidade impar de tratamento reestruturador.
Se o amor e a aceitação impregnam as entranhas maternas que acolhem o doente frágil em internação de caráter intensivo, emergencial e, na maioria das vezes, compulsória, o resultado só pode ser o milagre da recuperação plena da anatomia espiritual.
Repercussões ainda mais significativas ocorrem como resultados dessas experiências marcantes. Em um futuro breve a família que sofreu com a perda inesperada, pode ser presenteada com uma linda criança, para que cresça sob sua guarda. Criança esta agradecida e doutrinada para o bem, já que aprendeu pelo exemplo e pelo sentimento.
A redoma de amor que se formou durante a gravidez frustrada permanece incubando o ex-sofredor e protegendo-o em sua nova fase. É um reservatório energético que o conduz firmemente através das desventuras que terá que atravessar, ainda no mundo espiritual, para ser digno de uma outra oportunidade reencarnatória, agora passível de êxito do ponto de vista de realizações cristãs.
Ele, após essa sublime transfusão energética recuperadora do seu corpo espiritual debilitado, passa a captar as instruções superiores e consegue, finalmente, fortalecer-se no caminho do bem. Bem que o conquistou nesse breve período de terapia intensiva que é denominada pelos servidores imateriais do Cristo como choque físico de amor.
Dra Giselle Fachetti

Fonte: Medicina e Espiritualidade

'OS ESPÍRITOS QUE VOLTARAM A REENCARNAR NA TERRA.".


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O QUE É A MEDIUNIDADE INFANTIL?

Segundo a doutrina espírita, todo ser humano tem a capacidade de se comunicar com os mortos do mundo espiritual. Não é um dom sobrenatural - é uma habilidade física, ligada à glândula pineal, no centro do cérebro, que capta o sinal do "além" como se fosse uma onda magnética e o converte em percepções. O que difere em cada um é a sensibilidade para interpretar essas percepções. Alguns entendem como pressentimento, um medo repentino ou uma intuição inexplicável. Uma pessoa só é considerada médium quando manifesta esse fenômeno de forma ostensiva, ou seja, quando as comunicações podem ser percebidas de forma clara. Ela pode sentir, ver, ouvir, falar ou ainda psicografar textos ditados pelos espíritos. Não há idade determinada para o início das ocorrências e elas podem rolar mesmo se a pessoa não acreditar na interação com os mortos.
Lá no começo.
A crença na comunicação com espíritos existiu em quase todas as civilizações. Xamãs invocavam curandeiros, profetas recebiam mensagens divinas e pitonisas viam o futuro. Mas o fenômeno só foi estudado com mais rigor científico após o professor francês Allan Kardec (1804-1869) codificar a doutrina espírita e conceitos como imortalidade da alma e evolução por meio de várias reencarnações
Entre dois mundos.
Ainda segundo a doutrina, o processo reencarnatório só se encerra por volta dos 7 anos. Até lá, a criança está ligada tanto ao mundo espiritual quanto ao físico. Por isso, é na infância que mais ocorrem casos de comunicação desse tipo. Isso não significa que ela seja médium - o título só será confirmado no restante da vida, se ela demonstrar essa capacidade de modo ostensivo
As primeiras interações...
As ocorrências tendem a intensificar-se logo que a criança aprende a falar. Visões e audições são as manifestações mais comuns e podem ocorrer juntas. Na maioria das vezes, o pequeno não tem medo algum e não entende por que seus pais também não conseguem ver a presença que ele percebe. Ele não compreende o conceito de morte e por isso encara a "companhia" com naturalidade
Fantasma camarada.
Na infância, as interações tendem a ser positivas. É comum, por exemplo, bebês rirem sozinhos, olhando para o "nada". Em muitos casos, podem estar vendo amigos de vidas passadas ou espíritos protetores. Também são recorrentes as visitas de parentes falecidos ou de amiguinhos espirituais que assumem uma fisionomia mais infantil
Recordações inexplicáveis.
Em alguns casos, o contato pode revelar lembranças pregressas: a criança reconhece gente da encarnação anterior e até renega a atual família. Para Léon Denis, filósofo francês e seguidor da doutrina espírita, a mediunidade também pode estar por trás de prodígios precoces: casos de genialidade podem ser manifestados, mesmo de forma inconsciente, pelo estímulo de espíritos
De tremer a espinha.
"Assombrações" (em especial, aquelas chamadas de "obsessões" pela doutrina) são mais raras nessa fase da vida. Na maioria das vezes, são espíritos sofredores que habitam o mesmo local que a criança. Mesmo que não desejem causar mal, podem provocar medo. Há também os que querem assustá-la para punir alguém da família por alguma dívida passada
Pais e a mediunidade infantil.
MEDIUNIDADE... OU IMAGINAÇÃO?
Como identificar se um "amiguinho invisível" pode ser mesmo um contato espiritual
De olho nos pequenos.
Segundo estatísticas, três em cada dez crianças apresentam "amigos invisíveis" - algo encarado com naturalidade pela psicologia. Então, como diferi-los de um evento mediúnico? Para a vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, Marta Antunes, não há uma receita exata: o fundamental é que os pais observem o comportamento dos filhos e conheçam bem sua personalidade e hábitos
Tudo bem.
Segundo a autora espírita e especialista em terapia comunitária Walkiria Kaminski, as crianças que se comunicam com espíritos costumam ser saudáveis, sem sinais de apatia ou depressão. Interessam-se por brinquedos ou jogos tanto quanto as outras. Elas encaram as visões com naturalidade, sem espanto - e ficam até intrigadas com o fato de os pais não serem capazes de vê-las
Tudo mal.
E se as visões forem sinal de uma doença psiquiátrica? Pode acontecer, mas é raro: esquizofrenia só acomete uma em cada 10 mil crianças. E traz indícios mais fáceis de detectar, como desejo por isolamento, depressão, mudanças repentinas de humor... Além disso, as "vozes" ouvidas costumam ser ameaçadoras e o pequenino tem dificuldade de relatar o fenômeno para os adultos
Clube dos solitários.
A imaginação é uma característica comum nessa fase e pode servir como suporte a quem tem pouco ou nenhum contato com amiguinhos da sua idade. A construção fantasiosa também pode rolar quando os filhos não recebem a devida atenção dos pais e passam a maior parte do tempo sozinhos. Assim, as companhias de mentirinha servem para evitar a solidão
MANUAL PARA PAIS PREOCUPADOS.
A principal dica é abordar o fenômeno com tranquilidade - ele passa com o tempo.
1. Para a educadora espírita Martha Guimarães, os pais devem encarar os relatos com naturalidade. Se eles entram na "brincadeira", a criança fica à vontade para dar mais dados sobre o "amigo invisível": nome, aparência, idade... Em alguns casos, ela pode até identificar nos álbuns da família a imagem do espírito como sendo a de um parente já falecido.
2. Evite incutir medo. Ele tem péssimas consequências. Aludir a figuras como "monstros" ou "bicho-papão" pode deixar o(a) garoto(a) com pavor de ficar sozinho(a) ou no escuro. Também se deve evitar dizer que "isso é coisa do capeta" ou que as vozes são "do demônio". Além de apavorar a criança, ela poderá achar que está sendo possuída.
3. É importante achar um equilíbrio. Se os adultos acusarem a criança de mentir, ela pode começar um processo de negação da mediunidade e acreditar que é louca. Por outro lado, eles também não devem incentivar demais a habilidade, para que ela não perca interesse pelo mundo físico ou se sinta forçada a forjar relatos de contatos só para agradá-los.
4. Para quem estiver aberto à ideia, uma sugestão é buscar apoio num centro espírita. A maioria desenvolve trabalhos voltados às crianças que explicam, em linguagem apropriada, a definição de conceitos como mediunidade e vida após a morte. Além disso, a aplicação de passes e orações já é o suficiente para diminuir a frequência do fenômeno.
5. Outra opção é recorrer a um terapeuta profissional. A psicologia nega a existência da mediunidade, mas considera a criação de amigos imaginários natural e positiva. A criança tende a abandonar esse recurso de socialização quando envelhece - geralmente, na mesma época em que a doutrina espírita acredita que o processo reencarnatório se conclui, aos 7 anos.

"DEPRESSÃO NA VISÃO ESPÍRITA." DIVALDO FRANCO RESPONDE."


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

“A INSÔNIA E SUAS CAUSAS ESPIRITUAIS”

É cada vez mais comum ouvirmos no consultório a seguinte frase : - Doutor, me receita um remédio pra dormir! Alguns ainda exigem a prescrição de determinados remédios, pois já experimentaram todos e sabem que no caso deles, alguns funcionam melhor.
Vivemos a época das pílulas milagrosas. Compramos milagres em cápsulas, diariamente e nosso limite é o Céu. Lutero teria de encarnar novamente para lançar uma contra reforma!
Deixemos que a ciência oficial trate da insônia, mas seria interessante abordar alguns aspectos do sono do ponto de vista espiritualista.
Allan Kardec, nos diz no Livro dos Espíritos, no capítulo que versa sobre a emancipação da alma, que o espírito nunca está inativo, e aproveita as horas de sono para manter relação direta com o plano espiritual, entrando em contato com espíritos encarnados e desencarnados, e visitando lugares bons ou ruins de acordo com sua evolução, de acordo com o que permite a sua própria energia. Isso explica o motivo pelo qual podemos acordar completamente descansados e inspirados e outros dias acordamos mais cansados do que nos deitamos.
Não é incomum, durante os tratamentos no centro espírita, observarmos que algumas pessoas simplesmente não conseguem dormir porque trazem a casa repleta de espíritos desencarnados que por algum motivo querem prejudicar aquela família, pois é da lei que colhamos hoje o que semeamos ontem. Vemos também que uma das causas frequentes de insônia é o despertar da mediunidade. Durante o entorpecimento natural do sono, quando o espírito começa a se despreender do corpo físico como faz toda noite, esses médiuns novatos começam a ver o ambiente espiritual da casa. Então com medo e receio do desconhecido, recusam-se a dormir, causando problemas enormes para a economia física, e no entanto, seria muito mais fácil estudar e entender o processo mediúnico, se libertando de receios infundados, baseados em crendices.
Se imaginarmos nossa noite de sono como uma viagem a ser empreendida, facilmente compreenderemos que alguns simplemente sabotam seu próprio sono. Qualquer viagem, por menor que seja, exige um preparo mínimo. Verificamos o melhor caminho, a roupa que levamos, o dinheiro, o local onde ficaremos etc..., mas a maioria de nós não consegue nem fazer uma prece antes de dormir. Para alguns não há antídoto melhor para insônia do que iniciar uma prece ou uma leitura edificante. É fatal ! É começar e cair no sono.
Deitamos na cama, nos preparando pra dormir, repletos de problemas, trazendo uma enormidade de situações mal resolvidas, e queremos que nossa noite seja tranquila. Jesus nos diz que onde estiver nosso tesouro, aí se encontrará nosso coração. Como esperar noites tranquilas, acompanhadas pelo nosso anjo da guarda, nosso mentor espiritual, se passamos o dia de forma agitada, ansiosa, intranquila? Com certeza nosso espírito estará junto daqueles e das coisas as quais voltamos nosso sentimento.
Deixemos de ser cristãos de templos, nos preocupando com Jesus somente quando estamos na nossa casa religiosa, e com certeza teremos noites tranquilas, de sono reparador. Refletindo nisso, chegamos a conclusão que dormimos com nosso maior inimigo, nós mesmos.
Os livros de Divaldo Pereira Franco nos relatam inúmeros casos de trabalhadores do bem, encarnados, que aproveitam suas noites de sono na continuação dos trabalhos de ajuda espiritual iniciados durante o dia. Quantos benefícios não colhem esses trabalhadores, aproveitando cada minuto para sua evolução. Cada um encontra o que busca. O que passa o dia acumulando raiva, desentendimentos e stress, com certeza terá uma noite bem diferente daquele que tenta viver em paz consigo mesmo, exercendo sua religiosidade de forma segura.
Pensemos nisso. Paz e luz a todos!
Postado por ana maria teodoro massuci em 2 setembro

Fonte: Medicina e Espiritualidade

terça-feira, 8 de novembro de 2016

“OS MORTOS VIVEM. ”

O querido Mestre Jesus revelou-se no maior exemplo da certeza da vida após a vida, porque Ele mesmo atestou a imortalidade, revelando a morte da morte, continuando a viver
Na data de 2 de novembro, os cemitérios ficam abarrotados de pessoas que lá acorrem com o intuito de homenagear seus mortos. Muitos aproveitam o ensejo para decorar os túmulos, outros acendem velas e, felizmente, muitos também se lembram de dirigir seus pensamentos aos desencarnados pela oração.
Em O Livro dos Espíritos, nas questões 320 a 329, a comemoração do chamado “Dia dos Mortos” é descrita, com muita propriedade e felicidade, pelos excelsos Benfeitores Espirituais. É digno de ressaltar, principalmente, o ensino de que os Espíritos rememorados comparecem, acorrendo às necrópoles, atraídos pelos pensamentos dos seus amigos e parentes encarnados. Contudo, o ensinamento doutrinário destaca que a prece é que santifica o ato da lembrança e “o respeito que, em todos os tempos e entre todos os povos, o homem consagrou e consagra aos mortos é efeito da intuição natural que tem da vida futura”, isto é, de que os mortos vivem.
O  querido  Mestre   Jesus   revelou-se  no maior exemplo da certeza da vida após a vida. Ele mesmo atestou a imortalidade, revelando a morte da morte, continuando a viver. Aparece a Madalena, em pleno sepulcro, recém-materializado, ultra-eletrizado, alertando-a para que não o tocasse, o que lhe acarretaria vigoroso choque elétrico. Através, igualmente, do fenômeno mediúnico da ectoplasmia, dialoga com alguns apóstolos, no caminho de Emaús e surge, no recinto fechado, comprovando pela mediunidade de efeitos físicos a imortalidade. Do mesmo modo, não se nega ao intercâmbio mediúnico, comunicando-se pessoalmente com o discípulo Tomé, inicialmente incrédulo, negando o retorno do Cristo ao convívio com seus discípulos. 
O Cristo, na vida física, manteve contato com Espíritos desencarnados..
A materialização do Mestre, ressaltando a sobrevivência do ser, constituiu-se em pedra basilar do Cristianismo, conforme atesta Paulo, dizendo que “se não há ressurreição de mortos, então Cristo não ressuscitou. E se o Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a vossa fé” (1 Co. 15:14). O apóstolo dos gentios enfatiza que os mortos ressuscitam em corpo espiritual (1 Co. 15:44) e brada, com grande convicção: “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (1Co. 15:54-55).
Jesus, reencarnado entre nós, dialogou com os chamados mortos. No chamado “Monte da Transfiguração”, conversou com os Espíritos Elias e Moisés, utilizando-se dos médiuns de efeitos físicos, Pedro, Tiago e João, os quais se encontravam doando a névoa ectoplásmica, responsável pelo processo mediúnico da materialização – “Pedro e seus companheiros achavam-se premidos de sono” (Lc. 9:32). Somente a hipótese de estarem mediunizados explicaria o fato de estarem dormindo após a transfiguração do Mestre.
O Cristo, na vida física, manteve contato também com Espíritos desencarnados ignorantes, aparecendo os mesmos como surdos-mudos, legião, etc. O Mestre ressaltou a imortalidade, atestando que os mortos continuam vivos e cada vez mais vivos. Disse Jesus: “Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’. Ele não é Deus de mortos e, sim, de vivos” (Mt. 22:32). Estão vivos e bem acordados.
A morte não existe, porquanto a vida continua após o decesso corporal. Se não houvesse vida fora do túmulo, não teria sentido a vida antes da morte. 
Os mortos vivem e têm consciência de suas individualidades
O Espírito preexiste ao corpo de carne – “antes de nascer, eu já te conhecia...” (Jeremias 1:4) – e sobrevive além da sepultura, como provam inúmeras passagens bíblicas, a seguir enumeradas: 1) João, o discípulo amado, nos alerta: “... Não deis crédito a qualquer Espírito, antes, provai se procedem de Deus” (1 Jo. 4:1); 2) “Os Espíritos saíram do sepulcro e apareceram a muitos” (Mt. 27:53); 3) Quando foram ao túmulo, Maria Madalena e a outra Maria viram um Espírito, certamente materializado: “O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste alva como a neve” (Mt. 28:3); 4) O ser espiritual denominado Gabriel (“Homem de Luz”) é descrito como varão pelo profeta Daniel (Dn. 9:21), não sendo uma entidade criada à parte na criação, diferente das demais. Inclusive, uma entidade chamada Miguel apresenta-se como guerreiro; 5) O apóstolo Pedro, seguro da existência da vida após a morte e da possibilidade da comunicação mediúnica, afirmou que “depois da sua morte, procuraria lembrar a todos das coisas que pregou” (1 Pe. 1:15); 6) No Antigo Testamento há um relato de uma sessão mediúnica, na qual aparece o Espírito Samuel, deixando uma mensagem a Saul, através da pitonisa de En-Dor (1-Sm. 28:1); 7) Jó vê um ser espiritual, relatando o seguinte: “Um Espírito passou por diante de mim, fez-me arrepiar os cabelos do meu corpo; parou ele, mas não lhe discerni a aparência; um vulto estava diante dos meus olhos” (Jó 4:15-16); 8) No livro de Isaías, denominado de “Quinto Evangelista”, os mortos conversam nas “zonas purgatoriais”, “sheol” ou “umbral”, surpresos por ver, na mesma situação de sofrimento, o famoso e poderoso rei da Babilônia (Is. 14:10); 9) Jesus, morto na carne e liberto em Espírito, foi pregar, nessas mesmas paragens inferiores, aos que se encontravam em atroz sofrimento (“prisão”) (1 Pe. 3:18-20).
Os mortos vivem e têm consciência de suas individualidades, havendo vida de relação no além. Que tenhamos a certeza de que, após o fenômeno da morte, continua a vida. Dois astrônomos deixaram inscritos, em seus epitáfios, a seguinte mensagem confortadora: “Amamos tão apaixonadamente as estrelas que não tememos a noite”. 

AMÉRICO DOMINGOS NUNES FILHO- Rio de Janeiro, RJ (Brasil)-

O CONSOLADOR

"Conflitos Familiares" | Divaldo Franco


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...