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domingo, 5 de março de 2017

“DOENTES E DOENÇAS. ”

Indubitavelmente, somos um grande corpo elétrico. O ser humano, a alma humana é um feixe de energias pensante. Sim, nós todos.
Tudo quanto existe, no Universo, é formado por essa energia cósmica. Somos partes dessa energia cósmica.
Consoante os princípios que regulam a vida do Universo, depois do grande Criador que é Deus, a matéria, o Espírito, nós fazemos parte desse Ser Espiritual.
Somos Espíritos e temos ligação com a matéria, esse outro princípio, a fim de que, através desses contatos com a matéria, possamos desenvolver nossas habilidades, nosso intelecto, nossas mais profundas capacidades.
Naturalmente, quando pensamos assim, vale a pena considerar que, se somos um feixe de energias, temos uma determinada frequência de vibração. Vibramos dentro de determinado quadro, dentro de determinado espectro, que faz com que essas energias pulsem, e essa pulsação da energia que nos compõe, dizemos que é a nossa vibração.
Cada criatura tem sua vibração natural, o número de pulsações por segundo. Também podemos dizer que, cada qual de nós tem a sua frequência vibratória e, graças a esse fenômeno da nossa frequência vibratória, é que se estabelecem as relações do ser espiritual que nós somos, com o corpo físico do qual nos utilizamos.
Ora, quando pensamos assim, vale a pena imaginar um outro quadro. Se tivermos uma rede elétrica, por onde passe uma determinada corrente elétrica e, num dado momento, essa corrente sofrer uma alta tensão, sua tensão for ampliada em demasia, obteremos um fenômeno chamado de curto-circuito. Toda a instalação se queimará (entre aspas), se desarmará e, de acordo com o caso, se incendiará.
Então, é importantíssimo que verifiquemos que essas energias, de que somos compostos, também sofrem esses fenômenos da mente, do ser espiritual em si.
Quantas vezes temos determinados hábitos psíquicos que fazem com que nossa frequência vibratória seja mais alta. Uma frequência mais alta, mais luminosa, uma frequência mais alta, mais altos planos, uma frequência mais alta, melhores contatos psíquicos.
Mas, há situações em que a nossa frequência é mais baixa. Ao invés de formar ondas curtas, ondas longas, ondas pastosas (entre aspas), e quando chegamos nesse ponto de desenvolvermos essas ondas densas, baixas, o nosso corpo não recebe mais essa nutrição dos altos planos, essas energias espirituais de alto nível. Passamos a comungar com os níveis baixos da vida, as energias baixas da vida, as mentes inferiores da vida.
E, essa energia inferior que nos chega ou que desenvolvemos em nós, vai bombardeando as nossas células, vai bombardeando o nosso corpo físico. A partir daí, esse corpo físico estando bombardeado periodicamente ou constantemente, estaremos fisicamente doentes.
Vejamos, a doença não começou no corpo, a doença começou na mente, no ser energético, no indivíduo espiritual que nós somos. Podemos aquilatar como é séria a nossa relação mental com o corpo do qual nos utilizamos.
Somos nós que, de maneira consciente ou não, enfermamos o nosso corpo. Somos nós que, de um modo ou de outro, atuamos sobre a nossa carcaça física e por causa disso, valerá a pena nos situarmos nesse capítulo da saúde.
Para nos situarmos aí, será necessário nos tornarmos pessoas saudáveis. E como é que a gente pode se tornar uma pessoa saudável?
Há diversos modos, através dos quais, poderemos desenvolver a saúde que buscamos ou que queremos manter. 
Para mantermos a nossa saúde em bom estado ou para adquirirmos saúde, temos que adotar certas disciplinas na vida e, uma grande disciplina começa pela disciplina mental.
O que é que a gente vem lendo, conversando, pensando? O que é que tem tomado conta de nossa mente maior número de vezes ou durante mais tempo? Temos que ter esses cuidados porque, afinal de contas, as nossas patologias, as nossas doenças têm grifes, elas são personalizadas.
Várias pessoas têm câncer, por exemplo, mas cada uma delas o tem por uma razão própria. Várias pessoas têm AIDS, mas cada uma delas por uma razão específica.
O fato é que o nosso psiquismo alimenta ou não determinados vírus, determinadas bactérias. É a nossa mente que faculta o caldo de cultura para que determinados micro-organismos se desenvolvam ou não, em nosso corpo.
Todos carregamos no organismo o bacilo da tuberculose, por exemplo, porque respiramos no meio de todo mundo, em lugares fechados, mas não ficamos tuberculosos com facilidade.
A partir do momento que nos abandonemos, que abandonemos o corpo, que nos descuidemos, é bem passível de esses micro-organismos se desenvolverem e nós nos tornarmos pessoas tuberculosas.
Vemos tanta gente soropositiva, portadora do HIV, que vive normalmente, que trabalha, que se casa, que tem filhos, etc. Mas, outros são tomados de determinados estados d’alma que, em pouco tempo, o corpo entra em debacle e elas se acabam. Por que será se é o mesmo vírus?
Porque, em cada indivíduo, esse vírus vai encontrar um caldo de cultura diferente. Há aqueles que dizem: Essa doença não vai me matar, essa doença não vai me atrapalhar a vida.
E há outros que dizem: Eu estou no fim, eu não tenho mais jeito.
Claro que se eu tenho uma vida mental pessimista, negativista, eu vou permitir que todos os micróbios façam festa em meu organismo. Se tenho uma mente positiva, se tenho uma mente ativa, eu digo que não e trabalho, de tal maneira, que não permita que esses micro-organismos façam festas em meu corpo.
É desse modo que as nossas doenças são fabricadas por nós, são produzidas por nós. Os vírus estão aí, as bactérias estão por aí, os micro-organismos nós os assimilamos em todos os lugares, nada obstante, quando eles alcançam nosso organismo, somos aqueles que lhes damos guarida ou não, através dos nossos processos mentais.
Jesus Cristo nos disse e o Evangelista Mateus anotou no capítulo V do seu Evangelho, vv. 29 e 30, que se nosso olho for motivo de escândalo é melhor retirá-lo do que entrar na vida com o olho e perder a alma. Se nossa mão for motivo de escândalo, será melhor retirá-la, atirar fora, do que entrar com a mão e perdermos a alma, perdermos a paz.
Nesta simbologia utilizada pelo Mestre Nazareno, podemos imaginar todos os demais órgãos do nosso corpo físico, todos os demais recursos do nosso corpo físico ou de nossa mente, quando mal utilizados, gerando problemas, potencializando enfermidades em nós.
Daí, o mau olho, o indivíduo que enxerga, que olha, que vê, para forjar a maledicência, para a intriga, para calúnias, certamente usou mal a sua capacidade de ver.
Se teu olho é motivo de escândalo, não é o olho físico, é o modo de ver, porque, em outro momento, o mesmo Cristo nos ensina: Quando os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz.
Quando nossa maneira de ver o mundo for positiva, melhorar, nós estaremos crescendo. Isso será um indício de nosso progresso, de nossa evolução e é por causa disto, que vale a pena estarmos sempre atentos à nossa saúde e às nossas doenças.
Quando o organismo adoecer, poderemos procurar onde é que nós estamos criando circuitos, de tal forma que o corpo está entrando num curto-circuito. De onde estamos buscando essas energias pavorosas?
Quando isso ocorre nas crianças, nos recém-nascidos, nós aprendemos no Evangelho Segundo o Espiritismo que, se a causa não está na atualidade da vida, essa causa vem das experiências transatas da alma, porque Deus é amor e por ser amor é absolutamente justo.
Nossa doença ou nossa saúde depende de nós.

Raul Teixeira-REDE AMIGO ESPÍRITA

“O QUE É OBSESSÃO ESPIRITUAL”?

Obsessão é o ato de exercer influência do tipo negativa. Trata-se de um termo clássico e tradicional utilizado em meio à comunidade espiritualista que passa a ideia de que uma ou mais pessoas, lugares, objetos ou entidades, estão sofrendo influência negativa de origem espiritual. A designação obsessão espiritual revela o caráter extra físico do processo, portanto, de forma geral, trata-se de obsessão invisível e silenciosa, logo, com baixíssimo grau de percepção por parte do obsidiado.
Existem inúmeros tipos de obsessões, contudo, neste material vamos tratar apenas as de ordem espiritual.
O assunto é denso, exige profundidade, atenção, maturidade e muito bom senso, porque está intimamente relacionado às questões mais profundas da alma humana. Digo isso porque a obsessão não acontece sem um obsessor. A obsessão é um sistema energético que funciona pela presença do obsessor e do obsidiado. Não há um sem o outro.
E como decidi abordar o tema com foco apenas na obsessão do tipo espiritual, vamos estreitar a amplitude do assunto lembrando que para considerar a obsessão espiritual, antes precisamos considerar a existência do espírito ou o caráter imortal da alma.
É importante ficar claro que a obsessão espiritual se dá pela ação de influência de um espírito desencarnado sobre um ou mais espíritos encarnados.
Também podemos lembrar que existem diversos tipos de obsessão, como por exemplo, entre pessoas encarnadas, entre espíritos desencarnados, entre pessoas e espíritos. Neste caso estamos abordando unicamente a ação de seres desencarnados sobre os encarnados.
A IMORTALIDADE DA ALMA E DOS ASPECTOS DA PERSONALIDADE
Ao desencarnar, a alma guarda consigo todos os aspectos de sua personalidade, o lado positivo e o negativo. Quando a morte vem, a única coisa que se perde é o corpo físico, todavia o temperamento, a base moral e o universo de pensamentos e sentimentos ficam preservados. É aí que as obsessões começam, porque os mesmos defeitos e virtudes que a pessoa tinha quando vivia na matéria, agora ela manifestará no lado extra físico da vida.
 ESCOLHAS E SINTONIAS
Quando a alma desencarna no processo da morte do corpo físico, é a sua constituição moral e sua personalidade que determinará os horizontes que seguirá. Em outras palavras, “a cada um será dado conforme suas obras”.
O que uma pessoa vive na vida material, no que concerne a forma como ela pensa e sente a vida e a sua capacidade de sentir mais ou menos amor, determinará o seu endereço na vida além-túmulo. Como a alma não morre, e ela é a matriz da sua existência, você não se livrará daquela tendência de se magoar, daquela visão pessimista, daquela mania de reclamação, daquela atitude crítica, somente porque “passou para o outro lado”.
Se você é uma pessoa legal aqui no lado da matéria, assim será do lado de lá!
Se você é chato, inconveniente e negativo aqui no lado da matéria, assim você será do lado de lá!
A morte não muda o que as pessoas são em essência!
A morte é uma transição necessária que acontece para que as pessoas possam reavaliar seus estágios de evolução e para que possam se reciclar quanto aos seus propósitos e necessidades.
Definitivamente, quanto mais você focar o sentido de uma vida física na busca por evolução espiritual e reforma íntima, mais chances você terá de não se tornar um obsessor no pós-morte!
 EU, UM OBSESSOR???
Esse é um caminho, infelizmente, muito comum!
O motivo é simples, você vive uma vida inteira sem propósito espiritual e sem focar na evolução da sua consciência e na realização da verdade da sua alma. A consequência é que a morte vem e você não estava preparado para ela. Isso implica em sentir muitos sentimentos negativos, como apegos, medos, tristezas, mágoas, ressentimentos e irritações. É aí que as obsessões mais simples, as quais são as mais ocorrentes na vida humana, surgem.
Você morreu, mas aquele ressentimento está mais vivo do que nunca. O seu corpo morreu, mas aquela tristeza está mais forte do que nunca. O seu corpo já virou resido no cemitério, mas aquele vício por cigarro, álcool ou por aquela alimentação desregrada ainda está muito forte.
O que você acha que acontece?
Você acha mesmo que somente porque você é um espírito desencarnado é que tudo será curado?
Ledo engano…
No lado de lá da existência, os vícios, incluindo os emocionais como reclamação, crítica, apego, ficam mais intensos, mais protuberantes, portanto mais incômodos.
E o mesmo desafio pessoal, que envolve dedicação, vontade, desapego e força, necessária para vencer as suas limitações, será igualmente necessário.
O lado espiritual da vida revelará totalmente o que você é em essência!
O lado espiritual da vida mostrará a face escura e a face clara da sua alma! O lado que estiver mais nutrido vencerá!
Não existe um Deus que castiga, pois céu e inferno são estados de consciência que sintonizam a pessoa em ambientes bons ou ruins. O céu e o inferno são aglomerados de coisas, pessoas, energias de mesmo padrão, portanto você terá o seu magnetismo pessoal como o GPS que lhe guiará para o seu ambiente perfeitamente adaptado para  o que você é em essência e verdade.
Você se tornará um obsessor de pessoas encarnadas se não souber se livrar a tempo das inferioridades mundanas que lhe mantem em estado de apego e dependência, seja no nível e tipo que forem.
O INÍCIO DE UMA OBSESSÃO
Cada ser escolhe como quer evoluir. Evoluir pela dor ou pelo amor será sempre a escolha oferecida a cada alma, contudo, evoluir não é uma escolha, é uma lei natural, a qual você não pode se desligar.
Você tem a oportunidade de após a morte do seu corpo físico, seguir no caminho da consciência e da continuidade da sua evolução, mesmo que isso exija dedicação, empenho e muito trabalho. Sempre há uma mão estendida do lado espiritual, proporcionando ajuda no sentido da elevação moral daquele que acaba de desencarnar. Todavia, ceder aos impulsos da carne e obedecer a um chamado da alma não é tarefa simples, em especial para aquele que se intoxicou profundamente no período de uma vida, com ilusões mundanas, materialismo excessivo e paixões animalizadas.
É nesse momento que a evolução pelo caminho da dor pode começar. Se o espírito recém-desencarnado não se dedicar ao aprimoramento de sua alma, cederá aos impulsos ainda remanescentes de uma alma contaminada pelo estilo de vida material sem valores espirituais.
Como saciar os desejos de uma alma doente e dependente de elementos de uma vida material?
Somente com elementos do mundo material…
Dessa forma, o espírito apegado ao modo de vida na Terra, ignora o chamado que levará ao o seu aperfeiçoamento para ser magnetizado aos elementos que provocaram a ilusão da saciedade.
Com esta escolha, o espírito passará a seguir o caminho da vampirização energética ou simplesmente obsessão espiritual (os dois termos significam a mesma coisa). De forma magnética será atraído para pessoas encarnadas que estejam mergulhadas nas sensações em que ele é viciado, passando a participar ativamente da aura de acontecimentos, idas e vindas dessas pessoas.
Seu objetivo não é fazer mal a ninguém, apenas alimentar suas sensações de carência com os fluidos energéticos das práticas realizadas na Terra por um ou mais encarnados.
A obsessão acontece no sentido de sugar os fluidos corpóreos extra físico exalados pelos ambientes e pessoas que produzem as sensações as quais o obsessor necessita.
 ELEMENTOS DE DEPENDÊNCIA
Tudo o que promove o aumento do amor e da elevação da alma ajuda na construção da proteção espiritual, da saúde em todos os níveis e da ascensão da alma humana. Todavia, tudo aquilo que gera vício e provoca sentimentos animalizados ou desequilibrados, gera a escravização.
Se você é uma pessoa cheia de rancor, poderá viciar-se em situações de mágoa e quando desencarnar, ficar presa às situações similares;
Se você é uma pessoa controladora e autoritária na sua família, quando desencarnar, tende a ficar preso as situações similares;
Se você é descompromissado, não tem vontade de crescer, não tem ambição para vencer o comodismo, quando desencarnar, tende a ficar preso em situações similares;
Se você só reclama da vida e fica se lamentando o tempo todo, quando desencarnar, tende a ficar preso a situações similares;
Emoções negativas são viciantes, estudos científicos já comprovam essa afirmação, portanto, são as maiores responsáveis por dar origem a condição de obsessor espiritual
 90% DAS OBSESSÕES NÃO SÃO FEITAS POR ESPÍRITOS MALÍGNOS
Você não precisa ser uma pessoa maldosa para se tornar um obsessor espiritual, basta que você se deixe levar pelas emoções negativas, que feche as portas para a necessidade de evolução e que mergulhe nos erros da invigilância espiritual, para que você se torne um candidato a obsessor. É simples assim!
 90% DOS OBSESSORES PROCURAM AMIGOS E FAMILIARES
Da mesma forma que vivemos no mundo material em grupos sintonizados por afinidades, quando desencarnamos e não aprendemos a domar as emoções viciantes, voltamos a procurá-los. Desta forma, as obsessões tem a maior tendência de acontecer com parentes e amigos.
Notadamente, os obsessores procuram os seus semelhantes!
 AS CONSEQUÊNCIAS
É importante evidenciar que o elemento de ligação entre o obsessor e o obsidiado é um conjunto de emoções e sentimentos. Em outras palavras, o obsessor reconhece no obsidiado uma ponte para que ele volte a experimentar os fluidos de determinadas sensações, portanto não existem vítimas, somente consequências de ações.
Mesmo assim, é necessário explicar alguns dos tipos mais clássicos de consequências envolvidas no processo de obsessão.
Basicamente o obsessor se alimenta de uma ou mais sensações específicas que são geradas na associação do corpo mental e emocional do obsidiado. E para que essas sensações sejam produzidas pelo obsidiado, o obsessor irá constantemente estimular seu alvo a tais ações. Com essa corrida sem fim, o obsidiado passa a ser manipulado não somente pelos seus próprios vícios, mas também pela ações de entidades externas.
Por meio dessa influenciação, o obsidiado aumenta o seu nível de dependência e de desequilíbrio. Também pode começar a sentir outros anseios, dores, emoções e traços de temperamento do seu obsessor, o que provocará inúmeras sensações inconvenientes.
Como o processo de obsessão acontece por conta da sintonia de sensações, é dificilmente percebida por pessoas distantes da vida espiritual e porque não manifestam características muito diferentes daquelas que retratam a sua personalidade. E outras palavras, as consequências negativas das obsessões dão a impressão de ser fruto apenas de um desajuste meramente pessoal. E com isso a percepção dos reais fatos se torna impossível para pessoas materialistas (neste conceito não me refiro ao dinheiro, mas apenas as pessoas que não estão abertas para enxergar, sentir e acreditar no lado espiritual da vida).
 TIPOS DE OBSESSÕES ESPIRITUAIS
O tipo mais ocorrente de obsessão espiritual é o que relatei anteriormente, contudo não é o único. Existem outros padrões de obsessões bem mais complexas e arquitetadas. Vamos citar aquelas as quais considero as mais relevantes.
OBSESSÕES DE INIMIGOS ESPIRITUAIS
Quando um conflito surge entre duas pessoas, as consequência dessas desavenças podem atravessar os séculos. Quando as pessoas envolvidas estão em dimensões diferentes, ou seja, uma está no plano físico e outra no plano espiritual, uma obsessão espiritual pode surgir.
Os laços negativos que foram criados por conta dos conflitos criam sintonia entre os dois seres. Depois disso, o indivíduo desencarnado toma proveito da sua invisibilidade para fazer valer sua influenciação negativa no sentido de promover sua vingança, seu ataque ou qualquer que seja a sua ação perniciosa. Casos assim acontecem com muita frequência e precisam de muita dedicação por parte principalmente do obsidiado para que o processo se encerre. Além disso, a oração de familiares e amigos pode também oferecer vibrações positivas que favorecem a transmutação do carma. É importante entender que os conflitos podem ter origem em uma ou mais existências (vidas passadas).
Nesses casos, o obsidiado dificilmente conseguirá tratar a obsessão se não procurar ajuda especializada, bem como, mergulhar profundamente no seu caminho de reforma íntima.
SISTEMAS ENERGÉTICOS DE VICIAÇÃO
Os submundos espirituais são regiões extrafísicas envolvidas por vibrações negativas, de baixo calão, estruturadas de material astral sombrio, proveniente das imperfeições da alma humana. Nesses ambientes conhecidos genericamente por umbral (região onde existe grande perturbação e sofrimento) ou inferno (do latim: profundezas, mundo inferior) muitos espíritos especializados na obsessão coletiva, desenvolveram sistemas complexos para garantir a exploração em escala maior dos fluidos vitais humanos carregados de sensações e sentimentos que alimentam os seus vícios. Esses sistemas contam com o trabalho de escravos espirituais que atuam na crosta da Terra exercendo influencias em encarnados para que o processo de obsessão organizada siga acontecendo. Esses sistemas são especializados por áreas de interesse, como por exemplo: escolas e universidades, grupos religiosos, bares e prostíbulos, festas e eventos, grupos políticos, entre outros.
Quando uma ou mais pessoas no ambiente extrafísica da Terra desenvolve ações, atitudes ou movimentos que indiquem uma possibilidade de abalar a ação desse sistema organizado por espíritos especialistas (os quais normalmente lideram falanges de muitos espíritos viciados ou enveredados para o mal) poderão sofrer retaliação.
Esses casos são graves, a considerar que essas organizações são monitoradas a distância pelos técnicos espirituais a serviço do bem maior, os únicos capazes de proceder com os recursos corretos, com as estratégias perfeitas para o desmantelamento de suas atividades.
Quando uma pessoa por imperícia, distração ou inocência, comete ações impensadas contra essas organizações (quase sempre sem perceber), pode sofrer graves consequências. Especialmente se essas ações infringirem leis naturais, então os agentes do bem maior nada poderão fazer para atenuar as consequências. Nestes casos, a pessoa pode ter a sua vida literalmente virada de pernas para o ar!
Se um pessoa desavisada agir de forma que provoque alterações nos sistemas desses seres das sombras, todavia não estiver agindo contra nenhuma lei da justiça divina, ela será amparada pelos seres de luz responsáveis pela tarefa.
RETALIAÇÃO DE OBSESSORES DE TERCEIROS
É comum uma pessoa que esteja ajudando alguém na sua reforma íntima sofrer a retaliação do espírito obsessor relacionado a ela.
Imagine que você esteja ajudando alguém a se livrar de um vício ou a curar aspectos da personalidade inferior de alguém que esteja sobre influencia espiritual de uma entidade qualquer. Pela mudança no padrão energético da pessoa que está buscando ajuda, ela passará a ser considerada pelo obsessor como a responsável pela perda de seu ?escravo?, logo, pode começar a sofrer ataques espirituais da entidade perturbada.
Uma vez que o trabalho de ajuda seja feito dentro de um âmbito de respeito, não julgamento e amor, não haverá desequilíbrio nas leis de justiça divina, portanto a pessoa será amparada por seres de luz empenhados na tarefa. Da mesma forma, se a pessoa que oferece ajuda conduzir práticas que alterem o equilíbrio da justiça divina, certamente receberão o impacto das ações incorretas.
OBSESSÃO POR ENCOMENDA
Você pode ter sido alvo de alguém que encomendou um “trabalho” para lhe prejudicar por inúmeros motivos que o egoísmo humano pode criar. Exemplo: Inveja, cobiça, vingança, entre outros. Neste caso, a pessoa interessada no mal de alguém encarnado, encomenda o serviço para algum feiticeiro que cobra um valor pelo serviço. Este feiticeiro trabalha em consórcio com espíritos malignos especializados, os quais avaliam detalhadamente as falhas morais e os pontos fracos do alvo, para o planejamento das ações obsessivas.
Neste caso, a consequência dos atos ou carma fica acumulado na energia tanto de que solicita o trabalho, quanto de quem o intermedia (o feiticeiro e os espíritos associados).  Mesmo assim, a ação do trabalho poderá facilmente atingir o alvo se este sucumbir as falhas morais que dão vida aos efeitos da ação obsessiva. Da mesma forma, a conduta moral elevada, a associação com praticas de elevação moral e o serviço altruísta amoroso pode construir os diques de contenção necessários para impedir que tais influências sejam recebidas.
No caso das encomendas, poderão ser utilizados espíritos escravos ou soldados dos reinos inferiores, os quais muitas vezes podem se revezar no processo de obsessão negativa. Utilizam-se de vibrações perniciosas através de técnicas de implantação mental de pensamentos que dão origem a emoções, que por sua vez podem produzir as consequências desejadas pelos seres das sombras.
OBSESSÃO POR IMPLANTES EXTRAFÍSICOS
A vida física é uma cópia grosseira meramente aproximada da vida espiritual. Da mesma forma que as tecnologias estão avançando no mundo físico e afetando a vida de todas as pessoas, nas atmosferas espirituais elas também estão presentes.
Para organizar um sistema de obsessão espiritual mais efetivo e eficiente, os espíritos especialistas das sombra criaram um complexo sistema de obsessão por dispositivos tecnológicos, os quais substituem a necessidade da presença constante dos espíritos escravos ou dos soldados das sombras no ambiente das obsessões.
Os implantes são pequenos dispositivos implantados nos corpos espirituais dos encarnados que pulsam vibrações específicas para o objetivo de cada obsessão.
Por se tratar de uma tecnologia espiritual avançada, esses dispositivos só podem ser removidos com a cooperação trabalhadores a serviço do bem maior encarnados e desencarnados.
Nessas tarefas de remoção de implantes, são necessários trabalhadores habilidosos na manipulação de energias vitais de cura, associadas às vibrações e a perícia dos técnicos do plano espiritual, espíritos guardiões e especialistas na manipulação das energias de plantas e minerais, como os conhecidos pais velhos.
A remoção de um implante extra físico por meio de um médium ou terapeuta holístico despreparado pode gerar graves consequências ao implantado.

TIPOS DE OBSESSORES
SIMPLES
Aquele parente ou amigo que está preso ao plano físico simplesmente pela sintonia de apego as emoções e sentimentos mundanos. Por essa causa, acaba se tornando um obsessor, muitas vezes sem ter consciência do caráter pernicioso de sua ação.
ESCRAVIZADO
Após atingir um nível de profunda dependência e apego aos desejos mundanos, esses seres são escravizados por entidades especializadas, que os utilizam oferecendo permutas e os mantendo como trabalhadores para os mais diversos tipos de ação.
QUIUMBAS
São os bagunceiros e vândalos espirituais. Não se prendem a nada e não tem nenhuma intenção elevada, não tem ambição de nada, apenas bagunçar. Normalmente andam em grupos contendo mais do que três quiumbas. Podem facilmente afetar um ambiente o tornado um campo de discussões e desentendimentos.
SOLDADO DAS SOMBRAS
É uma classe de espíritos realmente conscientes do mal, arredios, revoltados e contrariados. Eles sabem o que estão fazendo, estão conscientes de seus papeis e consequências. São empregados nos mais diversos tipos de trabalhos sempre orientados por espíritos especializados.
ESPECIALISTAS
Apenas para não aprofundar propositalmente nesta classificação, pode-se dizer que são diversas classes de espíritos especialistas. Contudo, vale lembrar que são peritos nas artes de manipulação de fluidos vitais, na influenciação por meio da hipnose e na disciplina mental. Em outras palavras, são especialistas no domínio dos elementos. Não costumam aparecer, de forma alguma se deixam mostrar, bem como não trabalham em causas pequenas. Estão empenhados em atuar em ações coletivas ou em pessoas importantes no mundo, cujo suas ações reflitam consequências em muitas pessoas. Se você não é um político muito influente, se você não tem um trabalho de grande expressão, se você não é um líder espiritual, não se preocupe, pois você jamais será alvo de um especialista das sombras.
Um grande abraço.

Bruno J.Gimenes

sábado, 4 de março de 2017

“PROCESSO DESENCARNATÓRIO. COMO ACONTECE A DESENCARNAÇÃO? ”

Equipes de Desligamento:
Somente alguns espíritos encarnados tem a capacidade de auto desligamento, ou seja, de desligar os laços que o prendem ao corpo físico.
A grande maioria precisa de ajuda e amparo, pois o processo de desligamento é difícil para nós, que ainda estamos ligados "vibratoriamente" ao planeta.
Por esse motivo existe na espiritualidade equipes especializadas no desligamento. Elas realizam suas tarefas de acordo com o merecimento dos espíritos que estão desencarnando.
Quando o espírito é merecedor do auxílio que chamaremos de "completo", eles realizam as seguintes tarefas:
Preparação :
O ambiente doméstico, os familiares e o próprio espírito que desencarnará em breve recebem visitas quase que diárias para auxílio magnético e preparação. Alguns recebem uma aparente melhora para consumação das sua últimas tarefas e para o último contato com os que lhe são queridos.
Proteção:
Existem vampiros, obsessores e equipes das trevas especializadas em "vampirizar" os recém-desencarnados. A equipe espiritual tem como tarefa proteger o corpo físico e etérico (até o desligamento total) e o espírito contra as investidas das trevas.
Desligamento:
Será abordado no próximo item, contempla todo o processo de desligamento do corpo físico.
Encaminhamento:
Os espíritos recém-desencarnados são auxiliados para o encaminhamento ao local onde serão amparados, seja um Posto de Socorro, uma Colônia Espiritual ou, infelizmente, largados ao léu, isso só acontece com os que não podem ser auxiliados, devido a grandes débitos ou apego em que se encontra. Ninguém pode ser levado para planos superiores do Astral sem estar preparado.
O tamanho das equipes é variado e geralmente organizado para amparar grupos de espíritos que desencarnarão em um período específico.
Junto a equipe de desligamento encontram-se os amigos espirituais dessa ou de outras vidas, os familiares, os amigos espirituais de trabalho (no caso de médiuns), etc ..
Mesmo os médiuns que trabalham em casas onde existem mentores experientes nas ledes espirituais, recebem o auxílio da equipe de desligamento. Sobre esse tópico retiramos esse interessante texto do livro Obreiros da Vida Eterna:
"Porque se formara expedição destinada a socorro de servidor que dispunha de amigos de tamanha competência moral? Fabriciano demonstrava conhecimentos elevados e condição superior. O obsequiosos  amigo, porém, evidenciando extrema acuidade perceptiva, antes que eu fizesse qualquer pergunta inoportuna, acrescentou:
- Não obstante nossa amizade ao médium, não nos foi possível acompanhar-lhe o transe. Temos delegação de trabalho, mas, no assunto, entrou em jogo a autoridade de superiores nossos, que resolveram proporcionar-lhe repouso, o que não nos seria possível prodigalizar-lhe, caso viesse diretamente para nossa companhia."
Nem todos recebem auxilio de equipes especializadas de desencarne, recebendo os outros o atendimento de equipes gerais que não podem interceder "muito" junto ao moribundo, sobre esse tema retiramos o seguinte texto do livro Obreiros da vida eterna:
"- Nem todas as desencarnações de pessoas dignas contam com o amparo de grupos socorristas?
- Nem todas - confirmou o interlocutor, e acentuou, todos os fenômenos contam com o amparo da caridade afeta às organizações de assistência indiscriminada; no entanto, a missão especialista não pode ser concedida a quem não se distinguiu no esforço perseverante do bem."
O Desligamento:
Horário:
O período da noite não possui os raios solares, que desintegram as energias negativas e eliminam as formas pensamento criadas pelo pensamento desregrado dos encarnados e desencarnados.
Além disso, temos uma diminuição na vitalidade existente no ambiente, o que piora as condições do doente, facilitando seu desencarne no período da noite, embora, de nenhuma forma isso seja uma regra, é simplesmente uma tendência, podendo por isso ocorrer desencarnações a qualquer hora do dia ou da noite.
O Processo de Desligamento:
Falaremos aqui sobre o processo mais comum de desligamento, suicídio e mortes abruptas serão abordadas em outros tópicos.
Preparando o Ambiente:
Em casos de doença, onde o moribundo está há algum tempo sofrendo, e junto com ele estão os familiares e amigos, cria-se uma aura de imantação que dificulta o trabalho de desligamento.
Fica muito difícil para os espíritos criarem barreiras protetoras, o procedimento adotado pelas equipes especializadas é criar uma melhora fictícia para afastar os que "prendem" o agonizante ao corpo carnal.
Retiramos o seguinte trecho do livro Obreiros da Vida Eterna:
"- Nossa pobre amiga é o primeiro empecilho a remover. Improvisemos temporária melhora para o agonizante, a fim de sossegar lhe a mente aflita. Somente depois de semelhante medida conseguiremos retirá-lo, sem maior impedimento. As correntes de força, exteriorizadas por ela, infundem vida aparente aos centros de energia vital, já em adiantado processo de desintegração."
Cortando os Laços:
É comum a presença de espírito amigo ou familiar da última encarnação durante o desligamento. A maior parte dos espíritos de nível "médio" de evolução se mantém mais ou menos conscientes do que acontece (depende o grau de desprendimento e evolução). Por isso a presença da mãe, filho(a), irmã(o), etc, tranquiliza o espírito em processo de desencarnação.
No livro Voltei e Obreiros da Vida Eterna (ambos de Francisco Candido Xavier) os espíritos são amparados por familiares, mãe e filha, respectivamente.
Acredito que a melhor forma de falar sobre o processo de desligamento é citando os dois livros que falaram mais profundamente sobre o assunto, a seguir as transcrições:
Obreiros da Vida Eterna, Capítulo XIII, Companheiro Libertado,
"...Ordenou Jerônimo que me conservasse vigilante, de mãos coladas à fronte do enfermo, passando, logo após, ao serviço complexo e silencioso de magnetização. Em primeiro lugar, insensibilizou inteiramente o vago, para facilitar o desligamento nas vísceras. A seguir, utilizando passes longitudinais, isolou todo o sistema nervoso simpático, neutralizando, mais tarde, as fibras inibidoras no cérebro. Descansando alguns segundos, asseverou:
- Não convém que Dimas fale, agora, aos parentes. Formularia, talvez, solicitações descabidas....         
E porque eu indagasse, tímido, por onde iríamos começar, explicou-me o orientador:
- Segundo você sabe, há três regiões orgânicas fundamentais que demandam extremo cuidado nos serviços de liberação da alma:
o centro vegetativo, ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas; o centro emocional, zona dos sentimentos e desejos, sediado no tórax, e o centro mental, mais importante por excelência, situado no cérebro....
Aconselhando-me cautela na ministração de energias magnéticas à mente do moribundo, começou a operar sobre o plexo solar, desatando laços que localizavam forças físicas. Com espanto, notei que certa porção de substância leitosa extravasava do umbigo, pairando em torno. Esticaram-se os membros inferiores, com sintomas de esfriamento....
Jerônimo, com passes concentrados sobre o tórax, relaxou os elos que mantinham a coesão celular no centro emotivo, operando sobre determinado ponto do coração, que passou a funcionar como bomba mecânica, desreguladamente. Nova cota de substância desprendia-se do corpo, do epigástrio à garganta, mas reparei que todos os músculos trabalhavam fortemente contra a partida da alma, opondo-se à libertação das forças motrizes, em esforço desesperado, ocasionando angustiosa aflição ao paciente. O campo físico oferecia-nos resistência, insistindo pela retenção do senhor espiritual....
O Assistente estabeleceu reduzido tempo de descanso, mas volveu a intervir no cérebro. Era a última etapa. Concentrando todo o seu potencial de energia na fossa romboidal, Jerônimo quebrou alguma coisa que não pude perceber com minúcias e brilhante chama violeta-dourada desligou-se da região craniana, absorvendo, instantaneamente, a vasta porção de substância leitosa já exteriorizada. Quis fitar a brilhante luz, mas confesso que era difícil fixá-la, com rigor. Em breves instantes, porém, notei que as forças em exame eram dotadas de movimento plasticizante. A chama mencionada transformou-se em maravilhosa cabeça, em tudo idêntica à do nosso amigo em desencarnação, constituindo-se, após ela, todo o corpo perispiritual de Dimas, membro a membro, traço a traço. E, à medida que o novo organismo ressurgia ao nosso olhar, a luz violeta-dourada, fulgurante no cérebro, empalidecia gradualmente, até desaparecer de todo, como se representasse o conjunto dos princípios superiores da personalidade, momentaneamente recolhidos a um único ponto, espraiando-se, em seguida, através de todos os escaninhos do organismo perispirítico, assegurando, desse modo, a coesão dos diferentes átomos, das novas dimensões vibratórias.
Dimas-desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas-cadáver, apenas ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de matéria densa, abandonado, e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto....
Para os nossos amigos encarnados, Dimas morrera, inteiramente. Para nós outros, porém, a operação era ainda incompleta. O Assistente deliberou que o cordão fluídico deveria permanecer até ao dia imediato, considerando as necessidades do morto, ainda imperfeitamente preparado para desenlace mais rápido."
Do livro A vida Além da Sepultura, Capítulo 19, Espíritos Assistentes das Desencarnações:
"... A desencarnação demanda ainda outras operações complexas, pois a intimidade que se estabeleceu entre o perispírito e o corpo físico, durante alguns anos de vida humana, não pode ser desfeita em poucos minutos de intervenções técnicas do lado de cá. Salvo nos casos de desastres ou mortes violentas, em que a intervenção dos técnicos assistentes se registra só depois da morte do corpo, as demais desencarnações devem se subordinar gradativamente a várias operações liberatórias, em diversas etapas..."
O Rompimento do Cordão de Prata:
A grande maioria dos espíritos em processo de desencarne ainda se acha ligado de alguma forma à matéria física, seja por amor a família, aos bens, preocupações com os que vão deixar, etc.
Em vista disso o processo desencarnatório é gradual e o rompimento do cordão de prata, última etapa no processo de desligamento, só é realizado (na maioria dos casos) após algum tempo.
Sobre esse assunto temos a sábia palavra de Bezerra de Menezes, no livro Voltei:
"Esclareceu Bezerra que na maioria dos casos, não seria possível libertar os desencarnados tão apressadamente, que a rápida solução do problema liberatório dependia, em grande parte, da vida mental e das ideias a que se liga o homem na experiência terrestre. ".
Até o rompimento do cordão de prata o espírito encontra-se como um balão cativo (palavras de Bezerra de Menezes), e fica mais suscetível à influência do ambiente onde se encontra, também menos consciente e fraco. Após o rompimento, ocorre um gradual aumento da consciência e fortalecimento.
Para os mais evoluídos o rompimento é quase imediato.
Duplo Etérico e Vitalidade Acumulada:
O desencarne não extingue as energias vitais que circulam no Duplo Etérico, que está diretamente ligado ao corpo físico e ao corpo astral. Os técnicos responsáveis pelo desencarne também devem tomar as devidas providencias para proteger os resíduos vitais contra as investidas dos vampiros do mundo astral.
Esses irmãos que já desencarnaram e por apego ao mundo ou desregramento ainda necessitam de ?sentir? a vitalidade, que só pode ser absorvida através do contato com seres encarnados ou recém-desencarnados, encontram-se a espreita, buscando se ?apropriar? de espíritos recém-desencarnados sem proteção, sugando as energias restantes do corpo físico, do duplo etérico e do perispírito.
Retiramos o seguinte trecho do livro Magia de Redenção ? Hercílio Maes, pelo espírito Ramatis, Os males do Vampirismo:
"Quando o espírito desencarna, primeiramente rompe-se o cordão que liga o perispírito ao duplo etérico, e desse fato decorre a bipartição da corrente vital que flui normalmente para o organismo físico. Então, o tônus vital reflui em parte para o perispírito, enquanto a outra converge para o cadáver e depois desintegra-se no túmulo, ou então é absorvida no processo de vampirismo pelos espíritos subvertidos. Certa percentagem do tônus vital também é absorvida pela própria terra, pois ele é fortemente constituído de éter-físico"
As palavras de Ramatís são confirmadas por André Luiz no livro Obreiros da Vida Eterna,
"Jerônimo examinou-o e auscultou-o, como clínico experimentado. Em seguida, cortou o liame final, verificando-se que Dimas, desencarnado, fazia agora o esforço do convalescente ao despertar, estremunhado, findo longo sono.
Somente então notei que, se o organismo perispirítico recebia as últimas forças do corpo inanimado, este, por sua vez, absorvia também algo de energia do outro, que o mantinha sem notáveis alterações....
- Nossa função, acompanhando os despojos  esclareceu ele, afavelmente, não se verifica apenas no sentido de exercitar o desencarnado para os movimentos iniciais da libertação. Destina se também à sua defesa. Nos cemitérios costuma congregar-se compacta fileira de malfeitores, atacando vísceras cadavéricas, para subtrair-lhes resíduos vitais. ...
Logo após, ante meus olhos atônitos, Jerônimo inclinou-se piedosamente sobre o cadáver, no ataúde momentaneamente aberto antes da inumação, e, através de passes magnéticos longitudinais, extraiu todos os resíduos de vitalidade, dispersando-os, em seguida, na atmosfera comum, através de processo indescritível na linguagem humana por inexistência de comparação analógica, para que inescrupulosas entidades inferiores não se apropriassem deles.

Fonte: Grupo PAS

“UM OBSESSOR NO CENTRO ESPÍRITA”

Num centro espírita famoso e muito frequentado, senhor Raimundo estava iniciando os trabalhos de desobsessão. Seu Raimundo, como bom doutrinador espírita há mais de 30 anos, fez uma prece de abertura e pediu a Jesus que ajudasse a libertar todos os irmãos que viessem a sala de desobsessão do sofrimento que atravessavam.
Raimundo viu o médium incorporar um espírito que dizia estar no umbral, sofrendo muito por conta da raiva e mágoa que sentia de um desafeto. Senhor Raimundo iniciou então os procedimentos da desobsessão clássica e disse que o espírito deveria perdoar o desafeto, pois a lei do amor é a nossa salvação.
O espírito incorporado, com olhar penetrante, disse:
– E porque devo confiar em você?
– Ora meu irmãozinho – disse Seu Raimundo – Estamos aqui num centro espírita, onde os ensinamentos de Jesus são praticados. Nós aqui ajudamos todos os espíritos sofredores e necessitados.
– E você também ajuda a si mesmo, ou só pensa em ajudar os outros? Perguntou o espírito. Seu Raimundo ficou surpreso com pergunta, mas como doutrinador experiente sabia que não podia cair nas artimanhas dos obsessores, e disse:
– Irmão… não estamos aqui para falar de mim. Você está no umbral e precisa de ajuda. Você não quer sair do umbral?
– Sim, eu quero. – disse o obsessor – Eu só fico me perguntando como existem tantas pessoas vivendo no nível ou no estado umbralino e não percebem, mesmo estando encarnados. Pois afinal, como o senhor mesmo ensina em suas palestras aqui no centro, o umbral é um estado de consciência e não um lugar ou espaço físico. Alguns espíritos vivem no umbral porque não conseguem se desprender da raiva e mágoa que sentem de um desafeto. Mas o senhor, seu Raimundo, perdoa todas as pessoas? Não sente também raiva e mágoa de alguém?
Senhor Raimundo estava ficando irritado com o obsessor. Estava pensando numa resposta, mas o espírito completou:
– Não é verdade que o senhor também sente raiva e mágoa da sua ex-esposa, que te traiu com um dos seus amigos há aproximadamente 10 anos? Não é verdade que até hoje você não consegue perdoa-los?
Senhor Raimundo ficou assustado com aquelas colocações. “Como o espírito poderia saber disso?” pensou. Começou a sentir raiva do obsessor, e não muito confiante, disse:
– Não vou entrar na sua cilada. Você como obsessor experiente deve atacar as pessoas em seus pontos fracos. Portanto, saiba que…
– Eu sou um obsessor, senhor Raimundo? – perguntou o espírito interrompendo seu Raimundo. – Eu me pergunto se todos nós não somos um pouco obsessores das pessoas que dizemos amar, mas que no fundo as tentamos controlar e ganhar seu afeto a força. Não é verdade que você tem sido quase um obsessor da sua filha adolescente? Quantas vezes por dia você liga pra ela perguntando onde ela está? Quantas vezes você proibiu os namoros dela? Quantas vezes você tolheu a liberdade da sua menina por conta dos próprios medos e incertezas que guarda em seu íntimo? Você pode estar sendo um grande obsessor encarnado dela e nem perceber…
Seu Raimundo ficou atônito com aquelas revelações. Aquele espírito parecia saber tudo a seu respeito, e estava ali desnudando seus defeitos um a um. Seu Raimundo ainda não queria dar o braço a torcer e ficou com mais raiva. Resolveu fazer uma oração, dizendo:
– Senhor Jesus, peço que sua equipe conduza esse irmãozinho perturbado a um local de tratamento no plano espiritual. O espírito disse:
– Por que me chamas de irmãozinho, se nesse momento você quer, na verdade, pular no meu pescoço? De que adianta fazer uma oração a Jesus com toda essa raiva que quase transborda de você? Não, Jesus não vai te atender nesse momento… Você precisa, Seu Raimundo, parar de fugir dos seus problemas e emoções, olhar para as impurezas do seu ser, e parar de achar que é o outro sempre o sofredor e você é o “salvador”. Na verdade, todos nós precisamos de ajuda, todos somos sofredores em maior ou menor grau. E orientar o outro a praticar aquilo que nós mesmos não realizamos em nossa vida é, nada mais nada menos, do que hipocrisia. É da hipocrisia que o ser humano precisa se libertar… Ensinar aquilo que pratica, ou apenas praticar, sem precisar orientar os outros a fazer aquilo que nós mesmos não fazemos. Quando se vive a vida espiritual, nem precisamos ficar ensinando-a a outros, nossos atos já demonstram os princípios que desejamos transmitir…
Seu Raimundo sentiu uma imensa vontade de chorar e desabou em prantos… O espírito incorporado veio falar com ele. Colocou as mãos em seu ombro e disse:
– Calma meu irmão. Você precisava dessa terapia de choque para poder enxergar a si mesmo e parar de ver os defeitos apenas nos outros. Precisava também parar de se ver como o “salvador” e os outros como “sofredores”, pois isso nada mais é do que uma forma de orgulho e soberba; é uma forma de se sentir superior e de ver os outros como inferiores. Chore, coloque tudo isso que você sente para fora, faça uma revisão desses pontos que eu te apresentei, e a partir de agora você poderá se tornar um verdadeiro ser humano, renovado, e pronto para ajudar ao próximo, realizando a verdadeira caridade… E dessa vez, sem hipocrisia.
Seu Raimundo, após alguns minutos de choro intenso, olhou para o espírito e perguntou:
– Quem é você?
O espírito olhou para seu Raimundo com todo o amor e carinho e disse:
– Meu filho, você não pediu a Jesus, em sua prece de abertura dos trabalhos, que libertasse os espíritos dessa sala do sofrimento? Então meu filho, Jesus me pediu que viesse aqui e mostrasse tudo isso a você, para que você pudesse ver a si mesmo, saísse do “umbral” de sua mente, e se libertasse de tudo aquilo que te causa sofrimento. Sou um enviado de Jesus, e a partir de agora, você será um novo homem…
Seu Raimundo chorou ainda mais. Agradeceu imensamente a Deus e a Jesus aquela sagrada lição de autoconhecimento… Depois desse episódio, tornou-se uma pessoa muito melhor…

Autor: Hugo Lapa

“O QUE ACONTECE DEPOIS DO DESENCARNE? ”

Para os espíritos de média envergadura espiritual o desencarne é mais ou menos parecido, com maiores dificuldades para os que são vítimas de acidentes, onde o rompimento dos laços é realizado de forma abrupta.
Após o auxílio das equipes de desencarnação, eles são levados para Colônias ou Postos de Socorro que estão afins com o seu padrão vibratório.
Recebem visitas dos que partiram antes deles, que fazem o possível para ajudá-los na adaptação.
Não é possível, na maioria dos casos, visitar de pronto a família terrena, em vista dos fortes impactos que sofreria.
Após o período de adaptação eles são encaminhados para tarefas de auxílio, que podem seguir os conhecimentos e experiências de trabalhos realizados na Terra.
O cansaço é muito comum após o desencarne e o espírito se sente frágil, necessitando de alimentos e repouso (a maior parte dos espíritos medianos que vivem no astral se adaptam a extrair a vitalidade da luz).
Passes magnéticos são realizados pelos amigos espirituais, auxiliando na adaptação e o equilíbrio.
Não é comum aos espíritos de médio porte lembrarem logo após o desencarne de suas vidas anteriores, isso acontece gradualmente e varia, de acordo com a história de cada um.
Pelo que pude constatar nos livros, a volitação e velocidade de deslocamento são adquiridas com o tempo, afinal, tudo na vida é uma questão de prática.
Os espíritos recém-libertos ficam muito suscetíveis às emanações de baixo padrão vibratório, eles ainda não conseguem se isolar completamente, por isso que é tão perigoso à volta para o lar SEM A COMPANHIA E AUTORIZAÇÃO DOS INSTRUTORES ESPIRITUAIS!!!

Esse tipo de apego, que pode "tirar" o espírito da proteção dos amigos espirituais, faz correr grande risco aqueles que julgam estar na família terrena a única forma de felicidade. No livro Sexo e Destino, de Francisco Cândido Xavier, temos o exemplo de uma senhora, que após seis meses de adaptação ao plano espiritual resolveu voltar ao seu lar, visitando os entes queridos, contudo, não suportou o impacto das notícias arrebatadoras e entrou em colapso, tendo que ser transferida para hospitais psiquiátricos existentes no plano espiritual.
FONTE: GRUPO PAS.

sexta-feira, 3 de março de 2017

"DISTÚRBIOS EMOCIONAIS"

Enquanto nos demoramos encarnados no plano terrestre, um tipo de impaciência existe, sutil, capaz de arrastar-nos aos piores distúrbios emotivos: a revolta contra nós mesmos.
Acolhemos receios infundados, em torno de opiniões que formulem de nós, seja por deformidades físicas, frustrações orgânicas, conflitos psicológicos ou empeços sociais de que sejamos portadores, e adotamos o medo por norma de ação, no exagerado apreço a nós mesmos, e dessa inquietação sistemática comumente se deriva um desgosto contínuo contra as forças vivas que nos entretecem o veículo de manifestação.
E tanto espancamos mentalmente esses recursos que acabamos neuróticos, fatigados, enfermos ou obsessos, escorregando mecanicamente para a calha da desencarnação prematura. Tudo por falta de paciência com as nossas provações ou com os nossos defeitos. Decerto, ninguém nasce no corpo físico para louvar as deficiências que carrega ou ampliá-las, mas é preciso aceitar-nos como somos e fazer o melhor de nós. Desinibição construtiva. Compreensão do aprendizado que se tem pela frente.
Acolher o instrumento físico de que o Alto Comando da Vida nos considera necessitados, tanto para resgatar culpas do pretérito na esfera individual, quanto para a consecução de empresas endereçadas ao benefício coletivo, e realizar todo o bem que pudermos.
O corpo carnal de que dispões ou a paisagem doméstico-social em que te situas, representam em si o utensílio certo e o lugar justo, indispensáveis à provação regeneradora ou à missão específica a que te deves afeiçoar. Por isso mesmo, o ponto nevrálgico da existência é o teste difícil que te exercita a resistência moral, temperando-te o caráter, no rumo do serviço maior do futuro.
Nossas perturbações emocionais quase sempre decorrem da nossa relutância em aceitar alguns dos aspectos menos agradáveis, conquanto passageiros da nossa vida.
Saibamos, pois, rentear com eles honestamente, corajosamente. Nada de subterfúgios.
Temos um corpo defeituoso ou estamos em posição vulnerável à crítica? Seja assim.
Contrariamente a isso, porém, reflitamos que ninguém está órfão da Bondade de Deus e, confiando-nos a Deus, procuremos concretizar tudo de bom ou de belo, no círculo de trabalho que se nos atribui.
Por outro lado, vale observar que reconhecer a existência do erro ou do desajuste em nós é sinal de melhoria e progresso. Os espíritos embutidos na inércia não enxergam as próprias necessidades morais. Acomodam-se à suposta satisfação dos sentidos em que se lhes anestesia a consciência, até que a dor os desperte, a fim de que retomem o esforço que lhes compete na jornada de evolução e aprimoramento.
Agradeçamos, desse modo, a luz espiritual de que já dispomos para analisar a nossa personalidade e, abraçando as tarefas de equilíbrio ou reequilíbrio que nos compete efetuar no próprio espírito, enfrentemos os nossos obstáculos com paciência e serenidade, na certeza de que podemos solucionar todos os problemas na oficina do serviço com a bênção de Deus.

Do livro “Alma e Coração” – Chico Xavier/Emmanuel

“SINAIS DE QUE SUA CASA ESTA INFESTADA POR ESPÍRITOS OBSESSORES. COMO SAIR DESSA SITUAÇÃO? ”

Seu lar deixou de ser um lugar reconfortante? Não consegue dormir direito, e não encontra o verdadeiro sossego em lugar nenhum? Sente culpa por coisas que aconteceram há muito tempo e não consegue se libertar?
Nem sempre somos culpados por alguns males que nos acontecem, nem sempre nossas escolhas são vilãs como dizem muito por aí. A perseguição gratuita existe e é muito mais forte do que as pessoas imaginam. Não falo aqui somente de opressores espirituais, falo também das energias nocivas que mandam na sua direção e na direção de sua família e você nem se dá conta.
Pode ser um espírito que fica na sua casa se sentindo dono dela, ou alguém encarnado que você se desentendeu e a pessoa ficou com ódio de você ou de um dos seus familiares. Quando alguém te odeia, cria uma conexão negativa com você, envia constantemente energias negativas na sua direção, isso causa aqueles acontecimentos sem explicação, doenças sem explicação, azares que insistem em permanecer.
Preste atenção em alguns sinais bem típicos de lares que sofrem com esse tipo de obsessão, mas não se preocupe, se é o seu caso, existe como combater e se livrar para sempre desse mal.
1 - Sempre tem alguém doente em casa
Não existe uma folga na sua família, quando não é um é o outro. Infecções e inflamações, acidentes, despesas com remédios, enfim, hospitais e laboratórios fazem parte da sua rotina.
2 - Brigas e desentendimentos constantes
Ás vezes dá a impressão que ninguém concorda com nada, discutem, ficam de cara virada por dias, semanas ou até meses. Fazem as pazes até a próxima discussão, e começa novamente.
3 - Falta de prosperidade financeira
Na sua casa você é um exímio equilibrista, o orçamento nunca fecha e as contas não dão folga. Se consegue ganhar mais em um mês, aparece uma despesa extra. Sair, comprar roupas e sapatos, viajar não fazem parte dos seus planos já tem algum tempo. Ninguém consegue ter ideias para sair do sufoco.
4 - Vícios
O que vem a mente quando falamos de vícios é sempre drogas ou alcoolismo, mas existem alguns que chegam a ser tão nocivos quanto estes como: Reclamações e vitimismo exagerados, compulsão por comida, compulsão exagerada por limpeza, fofocas e maledicência, tristeza e ódio, remoer o passado como se não existisse futuro, medo, hipocondria, e gostar de provocações e brigas.
A tristeza e o vitimismo são comportamentos viciantes e nesses casos o viciado não percebe que é uma pessoa negativa. A culpa pelos problemas e pela sua tristeza é de qualquer um ou qualquer circunstância, menos dele.
O medo muitas vezes vira um amigo, a pessoa apega-se a ele e acha que se soltá-lo, algo de ruim vai acontecer, por isso se afasta de muitas coisas e acredita que isso lhe trará proteção.
No caso da compulsão por comida, o viciado usa ela como remédio para sua dor ou apatia. Nem sempre a pessoa que tem essa compulsão está acima do peso, e em alguns casos a pessoa tem o paladar prejudicado, não sente o real sabor da comida. Não consegue apreciar o prazer da refeição, come muito e come rápido.
Todos estes vícios são tão difíceis de tratar quanto o alcoolismo e o vício em drogas, além da remoção de obsessões é preciso tratamento especializado.
5 - Pensamentos Impróprios e Negativos
É como se alguém colocasse lenha na sua fogueira interna, ou na fogueira interna de alguém da sua família. Esses pensamentos causam medo, paranoia , desconfortos e mal estar, além de cansaço. Esses pensamentos vem de repente sem que exista um controle ou filtro, parecem vir de dentro, mas na realidade vem de fora. A pessoa começa a ficar paranoica, acha que ninguém gosta dela, falam mal pelas suas costas, obsessores gostam de causar isso em suas vítimas.
Muitas pessoas passam por esse processo, poucas conseguem enxergar, muitas se deixam contaminar pois a família acaba se tornando tóxica.
Como sair dessa situação?
Primeiro passo - Comece a praticar sua fé dentro de casa.
Não importa a sua religião, faça orações e leitura do evangelho todos os dias. Se algum familiar não gosta, tenha bom senso, faça na ausência dele, não provoque. Se você tentar impor sua fé a um familiar que não acredita, só vai conseguir mais brigas. Faça no mesmo horário todos os dias. Faça do jeito que der, sem desculpas.
Segundo passo - Se você vive com um viciado, é praticamente certo que está magoado e se sente impotente diante da situação.
Procure ajuda para você! Sim, você precisa se recompor , estar emocionalmente equilibrado para poder ajuda-lo a sair do vício. Precisa enxergar a situação como ela é e não com o turbilhão de sentimentos que está sentindo. Tenha paciência e não discuta mais. Vai ser difícil no começo, mas ao não ter poder sobre você e seus sentimentos o obsessor ficará fraco e será mais fácil de derrotar. Desvincular-se de sentimentos negativos como revolta e falta de fé é primordial. Esse passo é o mais importante de todos.
Terceiro passo - Quando você estiver equilibrado as coisas começarão a dar certo na sua vida, sua positividade chamará a atenção de outro membro de sua família. Traga-o para o seu lado com carinho e paciência, sem julgamentos e imposições, seja amável. Não são as críticas que salvam, e sim o amor e a compreensão.
Quarto Passo - O viciado será mais atacado pelos obsessores, pois eles agora estarão em desvantagem contra você. Fique ajudando em oração, não enfraqueça, esse momento será crucial para conseguir tirar o viciado do domínio de obsessores. Poucas pessoas chegam nesse estágio, para fazer a diferença você deve estar forte e contar com ajuda espiritual.
Compreenda que muitas palavras ditas pelo viciado não são deles e sim do obsessor, tenha sempre isso em mente. Esse é o momento em que o viciado aceitará ajuda. Entenda, não será a cura do vício, mas o início da jornada. As críticas deverão ser banidas. Seja paciente e motivador.
Lembre-se que tudo é energia, porém a energia positiva é mais forte que a negativa, não tenha dúvidas. O bem sempre vencerá o mal. O mal sempre será enfraquecido diante do amor e do pensamento positivo.
Deixo aqui uma oração para você que está desgastado e precisa reagir. Equilibre-se, ajude-se, recomponha seus sentimentos.
Que Deus te abençoe sempre!
Autor: Luciana Lara

Fonte: www.terapiasecoaching.com.br

quinta-feira, 2 de março de 2017

"O VALE DOS ARREPENDIDOS"

Um espírito estava prestes a nascer no mundo material. Um anjo que o estava instruindo decidiu conduzi-lo a um vale no submundo do plano espiritual onde dezenas de milhares de espíritos se mantinham presos. Muitos não sabem, mas as almas que vivem nos mundos espirituais sempre se ligam uns aos outros pela afinidade de suas vibrações e de sua natureza.
O espírito e o anjo chegaram a um vale desconhecido de muitos, conhecido como o “Vale dos espíritos arrependidos”, para onde vão as almas daqueles que viveram vidas superficiais, cometeram erros e não aproveitaram a sua encarnação. Ambos foram conversando com alguns desses espíritos. Um deles disse:
“Desperdicei minha vida com a bebida, a boemia, bares, futebol, churrascos e com falsos amigos. Todos eram meus “amigos” quando eu estava bem, bebia e contava muitas piadas nos botecos da vida, mas depois que contraí uma doença, todos se afastaram. No leito de morte vi que desperdicei minha vida com frivolidades e depois que cheguei ao plano espiritual tive uma forte sensação de tempo perdido…”
Outro espírito de uma mulher, ainda chorosa, nos disse:
“Sim, desperdicei minha encarnação tentando ajudar meu filho a ser alguém na vida. Eu não percebi que fazia isso porque me sentia carente e sozinha. No fundo queria que ele ficasse comigo e não desejava sua liberdade e independência. Eu era dependente dele e por isso achava que o estava ajudando, mas só o prejudiquei. Eu o mimei muito e depois ele não conseguia ser independente. No meu leito de morte ele nem apareceu. Eu vivia também para outras pessoas e elas nunca me deram nenhum valor. Podia ter feito tantas coisas na vida, estudado, trabalhado, me dedicado a vida espiritual, mas perdi toda uma encarnação vivendo em função de outras pessoas.”
Uma outra alma, que parecia muito triste, disse:
“Sim, eu desperdicei minha vida mergulhando no trabalho e vivendo apenas para conquistar bens materiais. Meu objetivo na vida eram os melhores cargos, os melhores salários, ganhar mais e mais dinheiro, status e uma posição de destaque. Vaidade das vaidades, tudo isso era apenas vaidade, como diz Salomão na Bíblia. Perdi 70 anos da minha vida com bobagens, futilidades e remoendo coisas supérfluas. Como gostaria de ter uma outra chance e cuidar mais de mim mesmo, ajudar outras pessoas, amar mais, dar valor as coisas simples da vida, me ligar no espírito eterno que sou, ter vivido mais a vida espiritual, e não as ilusões do mundo material. Aqui no plano do espírito, nada podemos trazer da matéria. ”
Uma alma que parecia um pouco agitada e até irada dizia:
“Aquele líder religioso me enganou! Ele me prometeu um paraíso no céu se eu desse o dízimo, se seguisse os dogmas da religião, se eu fosse casto e reto, e estou aqui, nesse vale sombrio, amargando todas as consequências de um vazio interior pela total perda de tempo. Gostaria de voltar a vida e mudar de postura, não acreditar cegamente em líderes religiosos, ter fé apenas em Deus, amar e não cultivar dogmas ou verdades prontas e acabadas. Poderia ter exercido a verdadeira espiritualidade, mas perdi tempo, muito tempo e fui um hipócrita. Não praticava o que eu mesmo pregava. Mas pensando bem, no fundo ninguém me enganou, eu mesmo que me deixei enganar, pois acreditar em dogmas e no fundamentalismo era algo muito mais cômodo do que me desenvolver espiritualmente e me tornar uma pessoa melhor, mais humilde e mais amorosa.”
Outros espíritos diziam:
“Eu desperdicei minha vida com sexualidade descontrolada”; “Já eu desperdicei minha vida com intelecto agudo e muito conhecimento teórico, mas sem prática e sem experiência direta”; “Eu fiz algo muito comum: desperdicei minha vida me julgando sempre superior a outras pessoas, e não compreendi que esse sentimento de superioridade nada mais era do que uma forma de abafar a imensa insegurança e inferioridade que eu sentia.”
E assim, muitos relatos nos foram passados pelos espíritos presos ao “Vale dos Arrependidos”, almas que desperdiçaram a oportunidade que Deus lhes deu de evoluir espiritualmente se detendo em questões banais, transitórias e sem nenhuma importância para a verdadeira vida, que é a vida do espírito imortal que somos.
Você, que ainda está encarnado e vivendo a sua vida, não faça como esses espíritos, que jogaram suas vidas fora levando existências superficiais, sem alma, sem profundidade, sem se perguntarem quem são e o que estão fazendo aqui. Almas que vivem apenas pelo corpo e pelas aparências do mundo, e não pelo espírito e pela verdade. Você tem tempo de mudar, não desperdice essa sagrada oportunidade de desenvolvimento espiritual que Deus te deu… que é a vida.

Autor: Hugo Lapa

“OBSESSÕES PELO PRAZER NA VISÃO ESPÍRITA. ”

No senso comum, a ideia de prazer está diretamente associada à de felicidade, remontando aos séculos essa relação. Na ótica espírita prazer não é pecado, tampouco o Espiritismo utiliza o conceito de pecado.
O prazer é uma condição natural constitutiva do psiquismo e do organismo de várias espécies, inclusive a humana. No nível físico isso é evidente. Não fosse a satisfação sexual e talvez não estivéssemos aqui nesse instante, porque é o instinto que garante a reprodução das espécies. No entanto, a felicidade não é sinônimo de prazer, sendo este, inúmeras vezes, uma armadilha para a plena realização do indivíduo.
Em O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta aos espíritos:
É a mesma a força que une os elementos da matéria nos corpos orgânicos e nos inorgânicos?
– Sim, a lei de atração é a mesma para todos.
Na visão espírita a sexualidade está inserida na “lei de atração”, que antecede aos corpos orgânicos, mas já presente desde o universo inorgânico. Dentro de uma visão evolutiva, a vida é regida por princípios únicos em que a sexualidade é a continuidade natural para um sistema de atração que regula a vida e os seres.
Lei natural do Universo serve à Lei de Amor, expressão última e máxima que anima a vida criada por Deus.
Perigo no excesso
O nosso cérebro físico apresenta estruturas relacionadas ao prazer. São os sítios orgânicos que têm por função básica garantir a sobrevivência da espécie, particularmente os circuitos de recompensa do cérebro contidos no sistema límbico, mais particularmente na via mesocorticolímbica. No entanto, esses mesmos circuitos, que fazem parte da estrutura normal do sistema nervoso, estão implicados no mecanismo das dependências químicas que envolvem a saturação desses sistemas de recompensa. Hoje sabe-se que todas as drogas de abuso atuam sobre a neurotransmissão dopaminérqica, mais especificamente sobre a via mesocorticolímbica, que se projeta da área tegumentar ventral (ATV) do mesencéfalo para o núcleo accumbens (NAcc) e para o córtex pré-frontal (CPF), que compõem o sistema de recompensa cerebral (SRC).
Vemos, com isso, que a mesma via da neurofisiologia do prazer, que em condições normais é natural e desejável, pode tornar-se perigosa se for acionada em excesso. A estimulação aumentada dessas vias promove um incremento da dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, e sua hiperestimulação promove uma subversão do sistema de recompensa. A consequência disso é que o prazer, que seria natural em condições comuns, é sentido como insuficiente no passar do tempo.
Não é apenas pelo uso de substâncias que o sistema cerebral de recompensa é subvertido, mas também por todos os estímulos exagerados que acentuam a sensação normal de satisfação, como é o caso do comer, do jogar, do comprar, do consumir e, naturalmente, da sexualidade. O mecanismo é o mesmo, envolve os mesmos circuitos cerebrais de recompensa e vai estabelecendo-se pela continuidade do estímulo. Na base desse processo existe o sentimento de insatisfação e carência afetiva, que são de natureza profunda ou existencial.
Quando o prazer comanda a vida da pessoa, ele pode ser perigoso e construtor de enfermidades. Não há como não ver que nos dias de hoje o ser humano tenha perdido a capacidade de ter prazer naturalmente. A mídia, o apelo dos valores narcísicos, a cultura do belo, do imediato e da satisfação a qualquer preço têm gerado nas pessoas a sensação de que falta sempre alguma coisa para a realização plena. A cultura religiosa do passado dizia que nascemos para sofrer e a cultura materialista da atualidade suscita que nascemos para ser felizes a qualquer custo. Isso é uma verdadeira doença porque geradora do sentimento de que está sempre faltando alguma coisa. À medida que estamos permanentemente estimulados a procurar mais prazer, construímos o sentimento de que, com o que temos ou somos, não é possível sermos felizes, ou seja, mantemos um sentimento de infelicidade continuada, em que o vazio existencial se apresenta na forma de diversas carências.
Sintonia para as obsessões
Consideramos que a obsessão dos nossos dias é a fascinação.
A partir do que até aqui analisamos, podemos depreender que a sociedade materialista na qual estamos inseridos cria o ambiente propício para o estabelecimento de sintonias mentais compatíveis ao prazer extremo e à fuga para a superficialidade. Como espíritas, sabemos que existe o concomitante espiritual nisso tudo. Vivemos num universo de sintonias. Se não estamos buscando o enriquecimento interior, inevitavelmente empobrecemos espiritualmente e conectamo-nos com mentes desencarnadas de mesma condição. São espíritos ainda muito ligados ao plano físico e às sensações, nada interessados em progredir espiritualmente, permanecendo ligados ao plano das sensações físicas.
Além desse grupo de espíritos, outros mais maquiavélicos inspiram a desordem da sociedade, a dissolução da família, em um bem urdido plano de ação desagregadora na qual, mentes ardilosas do plano espiritual inferior agem em regime de obsessão coletiva na propagação dos vícios e dos comportamentos sem que possam ser percebidos, porque se insinuam em hábitos que parecem ser naturais numa “sociedade moderna”. Enquanto o ser humano se distrai na busca da realização pelo prazer, perde tempo precioso em executar sua própria evolução, motivo principal da reencarnação. Essa cortina de ilusão é voluntariamente fomentada pela espiritualidade inferior que age conscientemente nesse propósito e, de maneira coletiva, inspira e estimula a festa dos sentidos.
Em O Livro dos Médiuns, no capítulo XXIII, Allan Kardec estuda as obsessões… Isto é, o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certas pessoas.
Sobre esse assunto, Kardec divide o tema em três principais variedades, que são as obsessões simples, as fascinações e as subjugações. Queremos nos deter nas fascinações.
O médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o espírito tem a arte dê lhe inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo salte aos olhos de toda gente.
Não são apenas os médiuns ostensivos que estão sujeitos às obsessões, uma vez que todas as pessoas apresentam mediunidade em algum grau.
O grande risco nesse tipo de obsessão é que a pessoa não se dá conta que está obsedada. Na fascinação o indivíduo não se sente mal, ao contrário, sente-se poderoso e o senhor da verdade.
Está sujeito, dessa forma, às obsessões pelo prazer, que nascem no orgulho e na vaidade e na necessidade exagerada de reconhecimento e satisfação.
Para vivermos no mundo não são exigidas de nós posturas rígidas e nem estamos impedidos de participar da vida social, no entanto estamos sendo convidados sempre à disciplina e ao autoexame, a fim de permanecermos responsáveis por nós mesmos e não perder tempo com trivialidades. Na estrada do desenvolvimento espiritual e da ética não há atalhos. Por isso, na sociedade hedonista em que vivemos, vale a reflexão sobre os riscos do prazer. Conforme Paulo de Tarso. “Tudo posso, mas nem tudo me convém. ”
(Coríntios, cap. 6 vers. 12)

Transcrito na Folha Espírita de Agosto de 2013.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...