Tudo aquilo que o Homem não conhece
tem tendência a temer. E é justamente essa uma das principais razões para tanto
sofrimento. Além disso, a ausência de orientação adequada (numa grande parte
dos casos, nem a família nem os profissionais de saúde têm competência para
ajudar a pessoa) e o sentimento de que não se controla algo na sua vida, podem
piorar ainda mais as coisas. A verdade é que a Humanidade continua a negar-se a
aceitar e desenvolver a sua consciência espiritual de uma forma assumida,
responsável e efetiva. E uma das consequências disso é não estar ainda
preparada no geral para lidar com os “Fenômenos Mediúnicos.
Se é verdade que durante séculos
muitos conhecimentos permaneceram secretos por medo de represálias, em muitos
locais do mundo o “Conhecimento Espiritual Superior” era reprimido, hoje quase
toda a informação está disponível e ao alcance dos interessados.
Está ao alcance de praticamente toda
a gente informação, muita dela gratuita ou quase gratuita (em centros
espirituais, Internet, revistas de fácil acesso, etc.) para os verdadeiros
interessados estudarem e compreenderem os Fenômenos Mediúnicos e a
Espiritualidade Superior.
Como já vimos anteriormente, é
justamente a interação entre o Mundo Espiritual e o mundo dos Homens o que está
por detrás de todas as grandes religiões e correntes espirituais. O Ser Humano
precisa de partir em busca da Verdade, de conhecer a Vontade de Deus e os Seus
planos para o Homem.
Além do medo do desconhecido, outro
fator que pode agravar o sofrimento é a pessoa “deixar-se andar” após os
primeiros sinais de perturbação. Sabe que se está a passar “algo de anormal”
mas evita confrontar esses sinais. Quando a situação progride e deixa de
conseguir manter o controle da situação, procura então ajuda Médica para ver o
que se está ocorrendo. Após a realização de exames em que não é encontrada
qualquer explicação para o “seu problema”, ainda assim, muitas pessoas negam a
possibilidade Espiritual.
Existem inúmeros casos em que o
indivíduo é alertado várias vezes que o seu problema é Espiritual e mesmo
assim, nega-se a encarar essa hipótese pois ainda não compreende que foi ele
próprio que escolheu o caminho que está a chamar por ele, tudo o que se está a
passar consigo é para o seu próprio bem.
Com o passar dos meses e anos, a
situação pode agravar-se e muito. A pessoa está a recusar o seu destino. Na
verdade, está a quebrar o compromisso assumido com Deus e com os seus Mentores
Espirituais. Muito embora Deus e os Espíritos Superiores respeitam o livre
arbítrio de quem prometeu e não está a cumprir, a pessoa pode estar a meter-se
num grande dilema…
Infelizmente, só uma pequena parte
das pessoas aceita a sua condição de Médiuns Despertos e ainda assim, numa boa
parte dos casos, isso acontece depois de muito sofrimento. Como não conseguem
fugir ao seu destino, são “derrotados” pelas evidências e resignam-se.
Por fim e lamentavelmente, uma grande
parte das pessoas jamais admite a sua Espiritualidade desperta e “VIVE NUM
ETERNA FUGA DE SI PRÓPRIO”. Muitos lamentarão dolorosamente a oportunidade
desperdiçada.
Nos casos mais graves, a perda de
controle leva com o tempo à Depressão e à loucura efetiva e assim, troca-se um
destino que muitas alegrias poderia ter dado ao próprio e a terceiros, por uma
vida inútil, tanto para si como para a Humanidade. OS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS
TÊM VÁRIOS DOENTES CRÓNICOS NESTA SITUAÇÃO…”.
Outra causa de sofrimento resulta da
sensibilidade da pessoa a presenças Espirituais, de Espíritos em sofrimento.
Como já dissemos, encontram-se no plano Espiritual mais próximo da Terra
Espíritos em sofrimento e à procura de ajuda.
Geralmente eles não sofrem porque
alguém os esteja a castigar. Trata-se muitas vezes de Irmãos Espirituais
apegados à matéria, que por ignorância ainda não compreenderam que já não têm
um corpo físico e que precisam de prosseguir o seu caminho. Alguns procuram
ajuda. Outros sofrem por consciência pesada, apegos a familiares, a situações,
etc.
Sendo então determinadas pessoas
sensíveis a presenças espirituais e estando esses Espíritos em sofrimento, é
óbvio que o que esses sensitivos sentem é sofrimento, exatamente da mesma forma
que podemos sentir o sofrimento de uma pessoa que esteja perto de nós.
Reside aqui uma das maiores confusões
que a maior parte dos Médiuns inexperientes cometem e que precisam de aprender
a lidar o mais urgentemente possível. ESTA CONFUSÃO CONSISTE EM PENSAR QUE A
TRISTEZA, DEPRESSÃO, APATIA, DESÂNIMO E OUTROS SENTIMENTOS NEGATIVOS QUE MUITAS
VEZES SENTEM SÃO SEUS.
Muitas vezes, sem qualquer motivo
para tal, a pessoa sente-se Triste, Apática e assume esses sentimentos como
sendo seus. E NESSES CASOS, O QUE SE PASSA É QUE A PESSOA TEM UM ESPÍRITO PERTO
DE SI EM SOFRIMENTO E A PRECISAR DE AJUDA.
O mesmo se passa relativamente a
muitos Pensamentos Depressivos, Ideias de Suicídio, de praticar o Mal, etc. A
pessoa é sensível e sente o sofrimento desses Espíritos, os seus vícios, as
suas tendências, da mesma forma que sente quando uma pessoa com quem lida está
triste, a sofrer ou tem certas tendências.
Precisa de aprender a não tomar esses
estados de alma como seus. Ao contrário, os Espíritos de Luz e os Mentores
Espirituais transmitem sensações de Paz, Equilíbrio, Pensamentos Positivos e
Elevados.
É por isso que é tão importante a
pessoa levar uma vida de retidão, elevar diariamente de vez em quando a
pensamento a Deus e dentro do possível, ser alegre e feliz no seu dia-a-dia.
Quanto mais desenvolver a capacidade de pensar positivo, de ter Pensamentos de
Fé e bom humor, menos sujeita fica a influências de Espíritos que na maior
parte dos casos não têm qualquer intenção de prejudicar (o ditado “Quem canta
seus males espanta” é mais profundo e verdadeiro do que à partida se supõe). A
par da boa moral no dia-a-dia, essa é a melhor forma de se proteger e levar uma
vida mentalmente saudável.
Quanto a “Tratamentos”, procurar uma
“Casa Espírita”, estudar Desenvolver sua Mediunidade, procurando companhia de
outras pessoas bem intencionadas que já passaram por essa situação.
Poucas pessoas, mesmo entre os
espiritualistas, têm consciência dos reais benefícios de um bom “Tratamento
Espiritual” feito assiduamente. Atrevemo-nos a dizer que a maior parte do
sofrimento, disparates e crimes desapareceria da face da Terra se a prática do
“Tratamento Espiritual” estivesse mais generalizado. Mas é claro que nós
estamos a referir a um Bom Tratamento Espiritual. Quando num Centro não existem
Médiuns e Trabalhos Mediúnicos, capazes de tratar certos casos mais difíceis, é
sempre possível tentar outros recursos.
Muitas pessoas, sem o suspeitarem,
são extremamente influenciadas por forças negativas. Devido à sua forma de
estar na vida, atraem e estabelecem ligações com “Entidades Inferiores” com
tendências semelhantes. Pode parecer incrível mas muitas pessoas, sem se
aperceberem, formam autênticas “Equipes” com um ou vários Desencarnados, cujo
laço que os une é uma forma menos digna de estar na vida, um vício, um traço de
personalidade, etc., ou ainda, ligações do passado.
Um Bom Tratamento Espiritual, feito
por alguém competente, ajuda a “limpar o terreno” da mente e proporciona à
pessoa “sentir-se ela própria”. É por isso que tantas pessoas se sentem
“diferentes” após um Tratamento Espiritual (em paz, harmonia, com a mente
clara, etc.).
No caso de obsessões, magia negra, e
no caso de pessoas com tendências criminosas ou suicidas, o Tratamento
Espiritual e outras técnicas mais específicas podem ser fundamentais para
manter o equilíbrio da pessoa. A harmonia proporcionada por uma Bom Tratamento
Espiritual permite à pessoa respirar de alívio pelo menos durante algum tempo,
reorganizar as ideias e “recomeçar de novo”.
Para continuar, abordamos agora o
caso daquelas pessoas cujo Caminho Espiritual é aparentemente mais fácil do que
o de outras. Para muitas pessoas, o Despertar da sua Espiritualidade é
relativamente simples, sem grandes sobressaltos. Muitas dessas pessoas nunca
recorreram a serviços de saúde mental e muito menos tiveram necessidade de
serem atendidas em situação de urgência psiquiátrica. Dependendo dos casos,
isto acontece devido a um ou mais dos seguintes fatores:
•Nasceram em famílias com
Sensibilidade para as questões Espirituais, incluindo a Mediunidade e a
importância da pessoa que esteja a passar por esse despertar a desenvolver, ou
pelo menos, a adquirir Conhecimento Espiritual. Essa compreensão familiar ajuda
a pessoa a assumir a sua Espiritualidade desperta, dispensando o terror, os
sentimentos de medo, pânico, ansiedade, incompreensão, etc., por que passam
muitas pessoas.
•Tiveram acesso, por conselho de
alguém, conhecimento da própria família ou amigos, a alguma Escola Espiritual,
Centro Espírita ou pessoa com capacidade para orientar essa pessoa no sentido
de um Desenvolvimento harmonioso, sem grandes contrariedades.
•A pessoa, sem grandes demoras ou
preconceitos, assume a sua condição de Espiritualidade desperta e vai à procura
de quem a possa orientar.
•Em casos mais raros, a Mediunidade
que existe em todas as crianças não desaparece como acontece na maioria dos
casos. Portanto, as Faculdades Mediúnicas permanecem despertas e é algo natural
para a criança que geralmente não tem possibilidade de ter medo. É o caso de
Chico Xavier, considerado um dos melhores Médiuns do século vinte, tendo
deixado uma obra impressionante, contando com cerca de 400 livros! Esse grande
médium disse uma vez o seguinte: Não posso julgar os companheiros que sintam
receio da Mediunidade, porque a minha Mediunidade realmente começou muito cedo,
eu não tive oportunidade de sentir [medo], isso para mim começou em criança em
minha vida, e passou a fazer parte de minha existência atual.
De fato, quando nascemos todos éramos
“Médiuns Desenvolvidos”.
Todas as crianças nascem com a
Mediunidade desperta. VÊEM ENTIDADES ESPIRITUAIS. Pode-se observar esses
momentos quando as crianças olham fixamente para um local onde parece não estar
ninguém. Por vezes alteram a sua expressão facial e não raras vezes, parecem
manter um diálogo com alguém.
As Faculdades Espirituais das
crianças são atrofiadas devido à educação castradora dos adultos. Os adultos
começam a impedir as conversas com os “amiguinhos imaginários” e a criança tem
de optar quase forçosamente (e por providência do Alto), pelas instruções dos
pais ou encarregados da sua educação.
A criança deixa de prestar atenção a
esses estímulos e as faculdades deixam de ser estimuladas. Tal como um músculo
que não sendo utilizado se atrofia, essas faculdades também se atrofiam.
O período em que essas faculdades se
atrofiam dá-se por volta dos sete anos de idade. Curiosamente, verifica-se
atualmente que muitas crianças perdem essas faculdades mais cedo.
A não ser que a pessoa venha com o
destino de manter a Mediunidade Desperta, a Bondade Divina faz com que essas
faculdades se atrofiem para evitar futuras desgraças.
Pode ser confrangedor uma criança com
oito ou nove anos na escola, a ouvir e ver coisas que mais ninguém ouve ou vê,
a questionar a professora sobre algumas das suas experiências. Mas geralmente
as crianças não falam sobre essas experiências porque sabem que não são
compreendidas.
Quando de vez em quando comentam algo
com os pais, os pais desmotivam-na e por vezes ficam mesmo irritados. Outras
vezes zombam da criança. Então a criança prefere retrair-se e não comentar,
apesar de muitas vezes descontrolar-se e passar por fases como ter medo do
escuro, medo de dormir sozinha, não querer entrar numa divisão da casa, etc.
Geralmente as crianças passam bem por
essa fase porque são hiper-protegidas pelos pais, pelo contato, carinho e
vigilância dos mesmos.
Mas com o passar dos anos, os laços
afetivos vão-se naturalmente afrouxando pois é preciso dar espaço para que o
futuro adulto se desenvolva e aprenda a ser autónomo.
Na maioria dos casos, após um período
de latência, no caso da missão da pessoa consistir em desenvolver a
Mediunidade, esta desperta de novo a determinada altura.
E desta feita, o jovem já não conta
com aquela super proteção dos pais nem com a inocência do estado infantil que
de alguma forma o protegia. Começa então a passar pelas mesmas experiências que
não pode evitar, e de novo, olha para os outros à sua volta e estes não o
compreendem. Sente-se por vezes um estranho, um solitário no meio da multidão.
Começa então aqui para muitos uma
cruzada pelos médicos, psiquiatras, salas de exames médicos. Muitos jovens
sentem que a resposta para o seu caso não está na medicina mas sim na
espiritualidade. Daí a recusa e por vezes a revolta que lhes aflora do
inconsciente perante os medicamentos. Apesar disso, muitos pais, por ignorância
ou igualmente por medo do desconhecido, castram muitas vezes essa ideia no
jovem. E isso pode ser um grave erro.
Lamentamos dizê-lo mas a verdade é
que alguns pais, sem querer, estão por vezes a “ajudar” a condenar os filhos a
uma vida de sofrimento e por vezes de loucura.
Também dize-mo-lo com mágoa, mas
alguns pais também são enganados por religiosos e pseudo médiuns ignorantes ou
mais ao serviço das trevas do que da Luz, e por alguns médicos, que os
desmotivam a recorrer a alternativas apesar deles, os médicos, não terem muitas
vezes qualquer solução satisfatória para os seus filhos!? Infelizmente, devido
geralmente ao embaraço e desespero de toda a situação, os pais abdicaram muitas
vezes de pensarem por sua própria cabeça. Para alguns é até mais cómodo e dá
menos trabalho…
Mas eles, os jovens Médiuns, não
estão desamparados. Se tiverem a força suficiente para não “cruzar os braços”,
partirão mais tarde ou mais cedo em busca da Verdade. Se tanta coisa está mal
no mundo, porque haveria de ser diferente no que toca à educação religiosa
tradicional, que não oferece respostas satisfatórias para o seu caso?
Diz-se que eles não estão
desamparados porque, repetimos, toda a informação necessária já se encontra à
disposição do grande público. É só procurar. Por vezes é preciso procurar,
procurar e procurar até encontrar. Mas isso faz parte da sua Missão, do seu
trabalho, foi isso mesmo que vieram fazer à Terra.
Um dos grandes objetivos deste
trabalho é ajudar os interessados a encontrar respostas que muitas pessoas têm
dificuldade em encontrar. E quem sabe, talvez em muitos casos, ajudar a queimar
muitas etapas e poupar muitos anos de vã procura e sofrimento…
Quem está doente vai ao médico. Quem
tem sede deve beber. Pois quem tem “sede e fome” de Verdade só tem é de
procurar onde beneficiar-se.
Que não lhe sirva de estorvo a
educação religiosa de infância (quando tal se aplica obviamente). Se essa
religião fosse bem compreendida e praticada, jamais haveria tanta “imperfeição”
no mundo atual, e o mais importante ainda para esta reflexão, não haveria tanto
desconhecimento no que respeita à Mediunidade como poderá constatar neste
trabalho pelos fatos apresentados (e não por mera opinião).
Pegue nas armas da inteligência, do
bom-senso e da intuição, e com os “olhos bem abertos”, “orando e vigiando”
continuamente, parta à procura da Verdade.
Também de nada lhe serve ter como
desculpa o fato de “outros também não querem ter nada a haver com a
Espiritualidade”! Quer lhe apeteça ou não, apesar de todas as ajudas e amizades
que se fazem ao longo da Vida, sob determinado ponto de vista, nasce-se
sozinho, vive-se sozinho e “morre-se” sozinho.
Pois também se é julgado sozinho. É
sozinho que se é julgado pela forma como se aproveita ou desperdiça mais uma
Reencarnação. Acredite que dificilmente “os outros” estarão lá para o
justificar e absolvê-lo das suas próprias más escolhas e decisões!
“Remar contra a maré” pode ser por
vezes muito doloroso de fato. De vez em quando poderá lembrar-se do sofrimento
de muitos Santos e mártires cujo “grande pecado” foi “fazer a Vontade do Pai
dos Céus”.
Mas hoje as coisas estão muito mais
fáceis. Há muito mais liberdade e o conhecimento está acessível a todos. Mas é
preciso aproveitar as oportunidades, conquistadas e alimentadas pelo suor,
lágrimas e sangue de alguns poucos milhares, como se constata na História das
religiões!
Uma das chaves é conviver com pessoas
com ideais semelhantes. E por vezes é preciso fazer escolhas.
Quanto às dificuldades, creia que
nenhum Ser Humano, nem mesmo os que andam no Mal, estão completamente
desamparados pelo Alto. Há muitos Irmãos de Luz prontos a “estender a mão” aos
que se esforçam e têm fé. Evite os momentos de dúvida e não se esqueça que foi
você que escolheu o Caminho que, ainda por vezes desajeitadamente, está a
procurar percorrer…
Dito isto, alguns dos fatores que
podem prejudicar o processo natural do “Despertar Mediúnico” e aumentar o
sofrimento são:
•Falta de apoio social e econômico.
•A pessoa faz parte de uma família
sem qualquer crença ou prática religiosa, e muito menos, esse meio familiar
está alertado para questões relacionadas com a Mediunidade.
•Noutros casos, a família tem de fato
fé, mas trata-se de uma fé religiosa condicionada por uma má ou deficiente
educação espiritual que eles próprios receberam, que nega a possibilidade de um
Ser Humano “normal” ter faculdades espirituais despertas, que lhe permite ser
sensível a influências e/ou a comunicações de entidades espirituais. Pensam que
“essas coisas” só acontecem aos “Santos”, “místicos” ou “Mestres Espirituais”
das grandes religiões, como Jesus Cristo, Moisés, Buda, etc. De fato, a má
Educação Espiritual pode levar a contradições espantosas. Há famílias que
abandonam os seus entes familiares em “INSTITUIÇÕES DE SAÚDE MENTAL” por terem
a Mediunidade Desenvolvida, mas de vez em quando, semanalmente ou ainda
diariamente, fazem pedidos a Santos ou a Mestres Espirituais, dependendo da sua
religião, que foram justamente Médiuns desenvolvidos! Mas ainda mais espantoso
e desconcertante, é o caso de algumas famílias que veem com temor o familiar
com a Mediunidade desperta, ou olham para ele como o(a) “coitadinho(a)”.
Mas depois, na Eucaristia semanal ou
num evento religioso do gênero de Fátima, quando o sacerdote fala de um
personagem bíblico ou Santo que “ouviu a voz do Senhor”, “viu a imagem de um
Espírito”, “curou um possesso”, “afastou um Espírito no Mal” e experiências do
gênero, esses familiares “não têm ouvidos para ouvir nem olhos para ver” o que
se está a passar com o seu ente querido! Quanta ignorância! Quanto engano!
Quanto sofrimento proporcionado direta ou indiretamente por certos “religiosos”
ao cimo da Terra por não esclarecem o povo. Tem vindo ao nosso conhecimento
pessoas que em desespero recorrem a sacerdotes e a pastores evangélicos em
busca de ajuda para os seus sintomas espirituais, e são literalmente expulsos
das suas Igrejas, em alguns casos, com ameaças de chamar a polícia e outras
barbaridades que preferimos não divulgar!
•Falta de conhecimento de alguns
médicos. Há pessoas que são “enganadas” pelos médicos, que tentam convencer a
pessoa que ela está doente e que não existem nem Espíritos nem Mediunidade. Há
médicos humildes e que dão espaço para a pessoa recorrer a outras alternativas
pois sabem perfeitamente as limitações da medicina. Mas outros há, que não são
diferentes de certos religiosos a que nos referimos atrás. São como “criminosos”
inconscientes embora muitos nem o sonhem. Ajudam muitas vezes a pessoa a
assumir que é doente mental, prescrevem excesso de medicação e declaram
diretamente à pessoa que ela nunca se irá curar! Alguns nem durante 10 segundos
escutam a pessoa que precisa de desabafar, expor dúvidas, questionar sobre a
medicação e todo o tipo de situações. Tratam as pessoas como animais
irracionais. Têm receio que a pessoa perceba a sua falta de respostas, anseiam
pelo final da consulta, e apesar de não terem muitas vezes soluções para a
pessoa, também não abrem qualquer expectativa de esperança nem possibilidade do
paciente recorrer a ajuda alternativa. O resultado disso, em muitos casos, é
uma desestruturação mental progressiva que resulta ou na loucura efetiva ou no
suicídio. Como é incrível, que com estes fatos, ainda hajam tantos médicos a
atacar a espiritualidade!
•O tipo de Mediunidade Desperta. Como
é fácil de compreender, para quem não entende o que lhe está a acontecer, pode
ser para algumas pessoas mais “assustador” ouvir vozes “dentro da sua cabeça”
de “pessoas que não vê”, do que ter por exemplo a sensação de sentir energias a
percorrem o corpo ou sentir presenças espirituais. Quando a isso juntarmos o
fato dessas vozes fazerem comentários depreciativos ou aconselharem o suicídio
como acontece, em alguns casos, pode-se imaginar que as coisas podem não ser lá
muito fáceis. É óbvio que se tratam de Obsessores, que podem ser maus ou
brincalhões. Nesses casos a pessoa não deve ligar a essas “bocas”. Muitas vezes
são Espíritos invejosos que gostariam de estar Reencarnados para satisfazer os
seus apetites e vícios. No entanto, quando a “Audição Espiritual” é
compreendida, desenvolvida de forma a dar bons frutos, pode resultar em obras
maravilhosas em favor do próprio e do próximo: produção de obras literárias,
Desenvolvimento da Mediunidade de aconselhamento, do dom da oratória, etc.
•Consumo de álcool, drogas, tabaco,
desvios sexuais, jogo, consumismo. Os vícios podem atrair Espíritos sofredores
e apegados a vícios que devido à Sensibilidade Mediúnica do Médium Desperto,
este pode ser mais influenciado e sofrer mais. Pelo menos os excessos devem ser
evitados.
•Más ações, imperfeições morais e
tendência para o crime. Quem faz o Bem atrai o Bem, quem faz o Mal, atrai o
Mal. Esta é uma lei que o Homem não pode enfrentar ou contornar. Quem por algum
motivo pratica más ações, alimenta pensamentos e sentimentos negativos, tem
tendência a atrair Espíritos na mesma onda de pensamento que irão influenciar a
pessoa nesse sentido. Quanto mais a pessoa persistir nesses caminhos, mais
difícil poderá vir a ser a sua recuperação e controle positivo das suas
faculdades, incluindo as Espirituais. É por isso que por vezes a Vida
benevolentemente faz acontecer uma “desgraça” como uma doença ou um acidente,
para que a pessoa seja obrigada a parar e a “Refletir” sobre a vida que tem
levado.
Esforçar-se por fazer o Bem, ajudar o
próximo e procurar ser útil no seu dia-a-dia, atrai naturalmente Entidades
Espirituais dispostas a ajudar e a tornar o fardo mais fácil de transportar. O
desejo e prática de Bem tornam também mais fácil e efetivo o trabalho de
Espíritos Protetores e Guias Espirituais, que tudo fazem, dentro daquilo que
está ao seu alcance e com a permissão de Deus, para ajudar cada caso
individualmente.
•A Lei de Ação e Reação da pessoa e a
Missão que aceitou antes de nascer. No Mundo Espiritual é proposto antes de
alguém Reencarnar determinadas experiências que estão em sintonia com as boas
ou más ações de outras vidas, assim com as experiências que serão benéficas
para o “Progresso Espiritual de cada um. A conjugação dos vários fatores –
questões kármicas a resolver, as possibilidades de progresso e experiências
para facilitar esse progresso – pode levar a que o Espírito escolha um
“Despertar Mediúnico” mais ou menos sofredor.
•Características de personalidade.
Perante os mesmos sintomas, diferentes pessoas têm diferentes reações. Para
algumas pessoas os “Sintomas Mediúnicos” são encarados como algo a compreender,
a estudar. E muitos fazem-no com alegria e entusiasmo. Noutras pessoas, os
mesmos sintomas desencadeiam reações de medo e pânico irracionais, que destroem
a sua vitalidade e enfraquecem a mente e o sistema nervoso. Tal como os vícios,
os pensamentos e sentimentos negativos enfraquecem a pessoa, tornando-a mais
vulnerável a Obsessores e a Espíritos em sofrimento que procuram ajuda.
Antonio Carlos Piesigilli.
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do
Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro