Seguidores
segunda-feira, 9 de abril de 2018
“A NOITE A OBSESSÃO É MAIOR”
De acordo com Richard Simonetti,
autor do livro “Quem tem Medo da Obsessão?”, a obsessão é mais intensa durante
a noite, quando estamos dormindo.
Durante o sono, o espírito
distancia-se do corpo físico, mas não fica inativo. Neste momento o encontro
com entes queridos é possível, da mesma forma que com desafetos e Espíritos mal
intencionados.
Essa influência, se não combatida,
pode nos levar à Obsessão, isto é, a uma ação prejudicial que um ou mais
Espíritos exercem sobre nós.
Simonetti cita o livro “Libertação”,
psicografado por Chico Xavier, onde o Espírito André Luiz reporta-se à
experiência de uma senhora perseguida por dois obsessores que tinham duplo
propósito: comprometer sua tarefa como médium e conturbar o trabalho de seu
marido, um dedicado dirigente espírita.
Como sempre fazem, os Espíritos
Obsessores atacam nossos pontos fracos, ou em outras palavras, nossos defeitos.
Essa senhora, citada na Obra
“Libertação”, era médium espírita, mas era frágil em suas convicções, gostava
de se destacar pelas suas tarefas, tornando-se presa fácil nas mãos dos
Obsessores.
Como tinha dúvidas a respeito de sua
mediunidade, os Espíritos perturbadores aproveitaram suas vacilações para
incutir a ideia de que as manifestações que transmitia eram fruto de sua
própria mente.
Além disso, como era também muito
ciumenta, atiçavam nela tendências ao ciúme, sugerindo que o marido usava sua
posição no Centro Espírita para seduzir mulheres.
Dois defeitos “bem aproveitados”
pelos Espíritos perturbadores.
Os obsessores conversavam com ela,
confundindo-a em relação aos seus compromissos mediúnicos e à fidelidade do
marido.
Eles entravam em contato com ela
durante as horas de sono.
O marido, homem disciplinado e
esclarecido, amigo das virtudes evangélicas, afastava-se do veículo físico
(desdobrava-se) e participava de atividades de aprendizado e trabalho, junto de
benfeitores espirituais.
Já sua mulher, ao despertar, sentia
mal estar porque aquelas “orientações” que recebia dos Espíritos perturbadores
repercutiam em seu psiquismo, inspirando-lhe desânimo e indignação.
André Luiz presencia uma dessas
sessões de aliciamento para a perturbação e registra o deplorável estado da
médium ao despertar.
“Oh! Como sou infeliz! – bradou,
angustiada – estou sozinha, sozinha!”
O marido, inspirado por benfeitor
espiritual, tem imenso trabalho para pacificá-la.
Os Obsessores, apresentando-se como
“amigos” e “protetores”, conquistaram sua confiança. Como se programassem sua
mente, incutiram-lhe ideias infelizes que martelariam seu cérebro durante a
vigília, emergindo na forma de dúvidas, temores, angústias, impulsos
desajustados e depressão.
Ocorre, muitas vezes, uma verdadeira
hipnose espiritual.
Seria equívoco situar as horas de
sono como páginas em branco na existência humana.
São páginas escritas com tinta
invisível e tão importantes quanto aquelas que escrevemos na vigília, com
insuspeitada e ampla influência sobre nossos estados de ânimo, nossas ideias e
sentimentos.
É muito importante nosso preparo
antes de dormir, evitando programas de TV ou filmes de conteúdo negativo, por
exemplo.
A prece antes de dormir é um
excelente recurso para que possamos ter bons sonhos, porque nos liga aos Bons
Espíritos, garantindo-nos boas companhias espirituais.
No entanto, a forma mais eficaz para
estarmos ligados ao Bem e impedirmos que venhamos a ser influenciados por
Espíritos maus, é a nossa mudança de hábitos e costumes, ou seja, nossa
transformação moral.
Façamos sempre uma autoanálise
sincera a respeito de nosso comportamento, verificando nossos pensamentos e
atos, e busquemos ser melhores a cada dia.
Lembremo-nos: um mau pensamento
sempre é inspirado por um Espírito perturbador. No entanto, a sua influência
somente ocorrerá se houver sintonia, isto é, se ele encontrar dentro de nós o
canal para estabelecer a perturbação espiritual.
Esse canal chama-se “imperfeições
morais” e expressam-se como: ciúme, inveja, maledicência, orgulho, vaidade,
intolerância, preconceito, irritabilidade, hábitos negativos de reclamação,
críticas, julgamentos e etc.
Atenção, portanto.
Fernando Rossit- onte: Kardec Rio
Preto
Referências Bibliográficas:
(1) SIMONETTI, RICHARD. Quem tem medo
da Obsessão;
(2) KARDEC, ALLAN. O Livro dos
Espíritos. Cap. VIII, 2ª parte;
(3) XAVIER, FRANCISCO CÂNDIDO.
Espírito André Luiz Libertação.
domingo, 8 de abril de 2018
"AS RELIGIÕES E A MORTE"
A entrega total ao aspecto material
da vida faz com que assuntos importantes não recebam os devidos cuidados.
Para um grande contingente de
pessoas, o comportamento religioso é puramente protocolar, não toca o coração,
não cria raízes na alma. E' um procedimento passivo com hora marcada e tempo
definido para a sua prática, ou seja, o período que dura a reunião dos adeptos
nos seus núcleos, uma ou mais vezes por semana.
Fora isso: "a vida foi feita
para se viver", segundo o jargão popular. E como a maioria não se importa
com o futuro nem desta nem da outra vida, concentra toda a sua energia aqui e
agora, vivendo "intensamente" o que a vida pode oferecer. Com essa
entrega quase total às preocupações materiais, coisas importantes que fazem
parte da vida ficam sem cuidados, e só serão lembradas na velhice ou na doença
grave.
Uma delas é a reflexão sobre a morte.
Para os que se julgam "de bem com a vida", essa é a última coisa em
que querem pensar. Talvez isso se deva ao modo como historicamente se tem
tratado a morte, sempre pintada com cores escuras e enfeitada com os adereços
do horror e do pesar.
Se as religiões ao menos ensinassem
ao povo sobre o que seja esse fenómeno natural... Sendo uma questão de fundo
essencialmente moral, deveria ser um assunto já resolvido por elas. Mas, ao
contrário, a massa humana da Terra tem da morte vagas intuições que nem de
longe interferem na forma de pensar e agir na vida.
Mesmo sabendo que a morte nos
acompanha a cada dia, não se consegue falar dela sem antes persignar-se, sentir
um calafrio ou mesmo um leve mal-estar, já bem próximo do agouro. Para uns a
morte é apenas o "outro lado", para outros o desconhecido, para outros
tantos uma enorme "desmancha prazeres" que porá fim ao bem-bom da
vida. Essa forma de pensar não nos permite um desligamento fácil das sensações
curtidas durante toda uma vida e que impregnaram nosso corpo espiritual.
Por isso o Espiritismo ensina que as
pessoas "materializadas" passam apuros depois de morrer, porque a
vida continua e com ela, tudo o que acumularam em si. As vibrações do
prolongado culto à matéria, criando hábito e vínculos mentais, custam a se
"dissolver", causando sofrimento.
Se as religiões explicassem a morte,
saberíamos como melhor viver. Sabendo-nos imortais, com a possibilidade de ir e
voltar, entenderíamos que a morte é uma porta aberta, franqueando passagem.
Claro que a família poderia colaborar com as novas gerações na quebra desse
mito, mas como fazei isso, se nem ela sabe explicar?... Desde o banco rústico
até a universidade, a escola daria uma grande contribuição na formação
espiritual do ser humano se divulgasse mais as toneladas de estudos já
realizados pela orgulhosa ciência e que confirmam a plena atividade da alma
depois da morte.
Com essa aliança de saberes e convicções,
compreenderíamos que vida e morte se revezam continuamente por toda a natureza.
E, ao invés da desesperança e da incredulidade, poderíamos planejar o nosso
futuro com mais segurança, idealizar o ambiente em que gostaríamos de estar
depois de morrer, dedicando cada minuto da vida atual a juntar as moedas morais
que são aceitas do lado de lá.
Refletir sobre a morte é preparar-se
através do conhecimento. Como afirma Herculano Pires, "morrer é deixar o
condicionamento animal e passar à vida espiritual"1, onde não existe
inércia nem vazio.
Individualmente, não precisamos que a
ciência dita oficial dê a última palavra sobre a imortalidade da alma e seus desdobramentos,
e tampouco podemos ficar esperando que as religiões dogmáticas expliquem a
morte. Se procurarmos as respostas, sem medo nem preconceito, chegaremos após
um mínimo de esforço, apenas através do bom senso, à importante constatação de
que a vida continua sem interrupção, onde quer que estejamos — do lado carnal
ou do lado invisível —, e isso mudará tudo. Perceberemos de imediato que o
enorme esforço empregado na vida material para chegar a resultados não mais que
pífios e ilusórios poderá ser canalizado para a construção do nosso ideal,
individual e coletivo, referente ao Espírito.
Teremos então uma dimensão mais exata
da vida e a compreenderemos como um processo de transformação constante, sempre
adequado ao meio e as finalidades.
Cláudio Bueno da Silva
O Clarim, 1/14 Fonte: A Casa do
Espiritismo
(1) PIRES, J. Herculano. Educação
para a morte. Paideia.
“VOCÊ ESTÁ VIVENDO A VIDA ETERNA? ”
São Francisco de Assis, que muitos
dizem ser a reencarnação de João Evangelista, o apóstolo do amor, resume nesse
trecho de sua famosa prece (‘É morrendo que se vive para a vida eterna’), um
dos maiores ensinamentos que podemos aplicar em nossas vidas.
Todas religiões cristãs acreditam na
vida após a morte, apesar da maioria de seus seguidores viverem como se não
fosse haver amanhã. Mas o ensinamento do mestre italiano vai além. Ele nos fala
sobre a superação após cada dificuldade, cada perda, cada dor, cada luto.
A vida, criteriosamente planejada
pelos nossos mentores, segue no ritmo do nosso livre arbítrio e nos traz as
dificuldades necessárias ao nosso aperfeiçoamento. Em épocas mais inspiradas
conseguimos entender e perceber isso com facilidade. Mas alguns problemas
parecem criar uma barreira instransponível.
Toda dificuldade vencida devia ser
celebrada como mais um ponto ultrapassado, mais um degrau escalado na nossa
evolução espiritual. Mas na maioria das vezes, assumimos uma posição de vítimas
de um destino punitivo, e tendemos a reclamar. Como está pesado! Como está
difícil!
A tão proclamada vida eterna não deve
ser aguardada de forma platônica. Ela é o hoje. Não há interrupção.
Vivenciamos hoje nossa vida eterna de
espíritos e traçamos no agora as nossas escolhas. A cada problema, devemos
fazer morrer em nós o homem velho e nascer o homem novo, conforme nos orienta
Paulo de Tarso.
Como podemos falar que acreditamos
nessa vida eterna se nos desesperamos a cada problema, a cada dor e
principalmente a cada luto. Não há amor maior que o de Deus, que tudo rege e
coordena. Tudo, absolutamente tudo que nos acontece serve para nos tornar
pessoas melhores e mais espiritualizadas.
Morrendo e renascendo a cada dia, nos
damos oportunidades de esquecer as mágoas, cultivar e celebrar o amor, repensar
cada ato negativo, vivenciar as perdas e lutos, nos desligar do passado e
seguir adiante. Devemos aprender a ver nas dificuldades, grandes oportunidades.
Transcendendo a posição de vítimas divinas, enxergarmos com clareza o que cada
dor quer nos ensinar. A grande questão é – O que eu tenho de melhorar? O que a
vida quer me mostrar?
Não espere desencarnar para atingir a
vida eterna. Essa vida eterna, plena, espiritual deve ser buscada ontem.
MEDICINA E ESPIRITUALIDADE | Sérgio
Vencio
Fonte: Chico de Minas Xavier
sábado, 7 de abril de 2018
"O PERDÃO. QUANDO VOCÊ NÃO PERDOA O PRISIONEIRO É VOCÊ."
A vida é uma passagem tão efêmera e
muitos de nós nos apegamos a pensamentos mesquinhos, mágoas e ressentimentos quando
na verdade somos todos culpados.
Nada acontece por acaso. Quando
reencarnamos nessa terra de expiações, chegamos com a missão muitas vezes do
resgate de dividas com muitos que fazem parte do nosso círculo de afinidades. Essa dívida vem como um
resgate e podem ser na mesma família como no círculo de amizades e trabalho.
Nenhuma pessoa entra em nossa vida por acaso. Temos com elas a oportunidade de crescimento
individual e coletivo.
Existe uma história sobre Chico
Xavier que conta a passagem do seu sobrinho por essa terra. Nela a cunhada de
Chico teve um filho deformado que tinha dificuldades múltiplas e não conseguia deglutir
o alimento então Chico fazia bolos de alimento e colocava em sua garganta para
ajudá-lo a engolir. Com o tempo ele desenvolveu um sentimento de amor pelo
sobrinho como de um pai e pedia a Deus para que a criança não partisse.
Emanuel o orientou que isso só
aconteceria quando os pulmões crescessem, pois não encontrariam espaço e
qualquer gripe o levaria. Próximo de completar doze anos a criança teve uma
gripe que se agravou.
Próximo do seu desenlace a criança
voltou a enxergar e Chico pode ver em seus olhos toda a gratidão pelo amor
recebido. Ela não disse uma palavra, mas seus olhos disseram tudo. Emanuel esclareceu
que depois de 150 anos esse irmão se voltou novamente para a Luz.
Quanto amor e oportunidade de resgate
para ambos. Quantos ensinamentos podemos tirar dessa história. No entanto nem
tudo é falta e resgate. Allan Kardec diz no Evangelho Segundo o Espiritismo que
“Não podemos crer, no entanto, que todo sofrimento suportado neste mundo denote
a existência sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação de uma determinada
falta. Muitas vezes são simples provas buscadas pelo Espírito para concluir a
sua depuração e ativar o seu progresso.
Assim, a expiação serve de prova, mas
nem sempre a prova é uma expiação. (...) sem dúvida, o sofrimento que não
provoca queixumes pode ser uma expiação; mas, é indício de que foi
buscada voluntariamente, antes que
imposta, e constitui prova de forte resolução, o que é sinal de progresso”.
Para que o culpado sinta a
necessidade do ressarcimento ele precisa sentir a necessidade de quitação da
dívida adquirida. O mal praticado precisa ser ressarcido não como punição, mas
como resgate, como aprendizado, correção para a evolução espiritual.
Mesmo com o perdão do ofendido, o
indivíduo que incorreu no erro necessitara com o tempo da reparação do erro
para evoluir com tranquilidade e sentir paz.
Então, o sofrimento não é um castigo,
mas faz parte da lei de Ação e Reação. O livre arbítrio nos possibilita a
escolha, a semeadura e, portanto, escolhemos também a colheita.
No entanto não devemos aceitar a dor
com passividade e sim com resignação que é algo totalmente diferente. Para
muitos espíritas a dor não é fonte de salvação como muitos equivocadamente acreditam, mas sim a
“pedagogia divina” que vem nos ensinar a reconhecer e entender a sua ação como benefício
à evolução espiritual. Assim, se estamos unidos a alguém pelos laços do matrimonio ou
familiares e não temos uma convivência pacifica, o ato de separar-se ou
afastar-se dessas pessoas não resolverá o problema. Se a vida nos uniu nessa existência devemos procurar entender
quais os resgates mesmo que apenas um dos lados entenda e perdoe já estará
contribuindo para a evolução espiritual e assim reparando as arestas da falta.
Isso não impede que se a relação
familiar for insustentável assim como a vida conjugal por conta de fatores como
a violência o afastamento da convivência se faz necessária para evitar a
aquisição de novas dívidas.
“Quantas vezes perdoarei ao meu
irmão? Perdoá-lo-eis, não sete, mas setenta vezes sete. Eis um desses ensinos
de Jesus que devem calar em vossa inteligência e falar bem alto ao vosso
coração. Comparei essas palavras
misericordiosas com a oração tão simples, tão resumida, e ao mesmo tempo tão
grande nas suas aspirações, que Jesus ensinou a seus discípulos, e encontrareis
sempre o mesmo pensamento. Jesus, o justo por excelência, responde a Pedro:
Perdoarás, mas sem limites; perdoarás cada ofensa, tantas vezes quantas elas
vos for feita; ensinaras a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que nos
torna invulneráveis às agressões, aos maus tratos e as injúrias, serás doce e
humilde de coração, não medindo jamais a mansuetude; e farás, enfim, para os
outros, o que desejas que o Pai celeste faça por ti. Não tem Ele de te perdoar
sempre, e acaso conta o número de vezes que o seu perdão vem apagar as tuas
faltas?”.
Não é fácil, sabemos e quem disse que
seria? No entanto, devemos nos por a prova dos ensinamentos de Cristo na busca incessante
de evolução moral. Nós somos devedores tanto quanto nosso próximo e cada um só
pode oferecer aquilo que tem. Não julgue o comportamento e as atitudes do seu
irmão sem antes colocar-se no lugar dele. O caminho e os sapatos do seu irmão
podem ser insustentáveis para você.
Quando sentir-se perder a cabeça e
sentir que irá falar algo que possa machucar a si e a outrem, silencia. O
silêncio nos auxilia na organização de nossos pensamentos bem como nos
proporciona um momento de conexão com
o astral. Mas vigiai seu silêncio procurando sintonia com os bons espíritos
através da oração e dos bons pensamentos. Aprendi a muito tempo atrás assistindo
a um vídeo do Luiz Gasparetto a brigar comigo mesma quando começar com
pensamentos destrutivos, de medo, de angustia e ansiedade. Como ele diz,
“brigue consigo mesma, grite se o lugar permitir, chame a sua atenção.”. Parece
loucura, mas funciona horrores. Nos colocar no
lugar de vítimas constantemente dificulta o entendimento e o respeito ao outro
e suas escolhas.
Nós somos responsáveis inclusive
sobre as expectativas que colocamos nos outros, pois a frustração advém dessa
mania que temos de esperar demais dos outros. Como já disse, as pessoas só podem
dar aquilo que tem. Costumamos com nossa percepção da realidade achar que as
pessoas nos devem algo ou a falsa impressão que poderemos salvar os outros,
corrigir os outros, muitas vezes nos colocando na posição de mártires. Tudo
isso é ilusão. Cada um tem a sua parcela de culpa e primeiramente devemos nos
perdoar e aprender a perdoar o outro.
Podemos ter um relacionamento difícil
com os pais, com uma madrasta ou padrasto, mas a vida pode se encarregar de nos
oferecer situações para que esse perdão aconteça mais cedo ou mais tarde e ele
pode vir pela dor ou pelo amor. Aproveite as oportunidades que a vida lhe
oferece. Perdoar não é fácil, pois está muito ligado ao nosso sentimento de
orgulho, porém é uma lição que depois de aprendida liberta.
E a cima de tudo, agradeça. O ato de
agradecer a vida, a oportunidade, ao amanhecer e entardecer, a um sorriso
espontâneo, é libertador e nos coloca em uma sintonia vibracional que nos faz bem fisicamente. Estudos
afirmam que nosso corpo não consegue sentir gratidão e sofrimento ao mesmo
tempo.
Então, apesar de tudo, agradeça. Essa
lição simples te levará a conseguir as mais difíceis.
Siga em paz.
Que sejamos luz.
Que o Senhor Jesus esteja conosco.
A felicidade é o caminho e caminhando
estou.
Juliana Procópio Christe- Fonte:
Letra Espírita
Bibliografia:
Chico, de Francisco, de Adelino da
Silveira
O livro dos espíritos questão 1000
O Evangelho Segundo o Espiritismo
sexta-feira, 6 de abril de 2018
“NINGUÉM MORRE ANTES DA HORA???”
Muitas vezes nos referimos a morte de
uma pessoa como "TENDO CHEGADO A
HORA", ou ainda
"NINGUÉM MORRE ANTES DA HORA".
Alguns ainda acreditam que a MORTE
tem dia, hora, e minutos para acontecer, mas o espiritismo nos ensina que não
devemos ser DETERMINISTAS.
Daí muitos perguntam: temos
pré-determinada a hora de nossa morte? Ninguém morre antes da hora determinada?
Na visão espírita, temos que analisar
2 aspectos muito importantes quando do
nascimento do SER HUMANO:
1º aspecto é o POTENCIAL GENÉTICO que
recebe dos Pais na formação do corpo que determina seus potenciais e
limitações. Ex.: a cor dos cabelos, a cor da pele, e a combinação genética da
cor dos olhos, e a aparência física. Filhas geralmente são parecidas com as
mães e filhos com os pais, "predominância cromossômica".
2º aspecto é POTENCIAL ENERGÉTICO do
PERISPÍRITO que liga as duas partes ESPÍRITO E CORPO, arrastando para este
corpo energias POSITÍVAS ou NEGATIVAS de suas vidas passadas cfe sua evolução.
Energias estas que provocam alterações genéticas e de funcionamento do CORPO
FÍSICO. Ex.: Alterações exclusivamente suas como: Caráter, os vícios, os
Defeitos Morais e Físicos.
Estes 2 aspectos juntos estabelecem
um POTENCIAL DE VITALIDADE (é o tempo) ou de ENERGIA VITAL, que vão determinar
o tempo máximo de vida orgânica.
Ao passar dos anos o individuo vai
assumindo seu LIVRE-ARBÍTRIO (ESCOLHAS) levando ao Perispírito possibilidades
de alterar suas características energéticas, melhorando ou piorando suas
energias VITAIS, cfe seu USO, seu estilo de vida, os hábitos, costumes, sua educação familiar,
escolar e comunitária, e os vícios.
Exemplos: Se tem o vicio de FUMAR,
está provado que o consumo de 1 único cigarro CUSTA ao organismo físico um
desgaste orgânico cerca de 12 a 14 minutos de vida. Significa que a cada 5
cigarros lhe custam 1 hora de vida. O que falar então do uso de drogas tóxicas
e do alcoolismo, além da alimentação inadequada para suprir os níveis mínimos
de sustentação do corpo, tudo isto leva a um desgaste energético alterando o
seu tempo de vida orgânico. Só isto já colocaria por TERRA a teoria de que
ninguém morre antes da hora.
Quem não cuida de suas energias no
PERISPÍRITO (o que esta ligado ao equilíbrio espiritual) e de seu CORPO, sem
dúvida diminui seu tempo de vida, ou seja MORRE ANTES DA HORA (o que lamenta
muito depois). Com isso, adquire DÉBITO ENERGÉTICO, que RESGATARÁ no futuro.
Daí hoje a presença das DOENÇAS que foram com o espírito e agora voltam para
serem curados ou não.
Além de tudo vivemos em relação com
outras pessoas e com a natureza este convívio tem consequências. EXEMPLO.
Uma forma bem direta: Alguém vai a
uma festa e embriaga-se, ao voltar dirigindo atropela 3 pessoas, sendo UMA
CRIANÇA, UM JOVEM, E UM ADULTO. PERGUNTO? Estas 3 pessoas estava na hora de
suas mortes? Estava escrito isto nas suas reencarnações? Evidente que não, pois
do contrário não existiria o LIVRE-ARBÍTRIO, tudo no mundo seria determinismo e
nos seriamos uns ROBOS de passagem pela TERRA.
O motorista bêbado interrompeu os
diferentes potenciais de vida de alguns anos do ADULTO, de várias décadas do
JOVEM e da CRIANÇA que ainda poderiam viver muito com seus corpos orgânicos.
"As três pessoas morreram antes da hora". ESTES PODEM PERSEGUIR O
MOTORISTA POR ISTO.
O mesmo podemos dizer de TRAFICANTES
e CRIMINOSOS que de uma forma ou outra levam pessoas a interromperem seus
diferentes potenciais que estavam previamente planejados. Muito embora, cada um tem seu LIVRE-ARBITRIO
em escolher isto, mas o que está em jogo aqui é o desvio a que são levados. A
responsabilidade de ambas as partes terá que ser resgatada.
Não existe uma "programação de
MORTE", por parte do PLANO ESPIRITUAL, existe um potencial de vida
(previamente planejada), que pode ser estendido pelo equilíbrio espiritual e o
respeito pelo CORPO, ou ainda encurtado pelo próprio indivíduo ou por terceiros
aos quais todos respondem nesta e em outras vidas.
Como já FALEI não existem Mortes
Programadas senão cada movimento no mundo terias que estar programado. Um
atropelamento numa hora de PICO numa cidade movimentada acontece e se isto
estivesse "programado", o ATROPELADOR já nasceria com essa MISSÃO, e
para ajustar a sincronia entre o atropelador e atropelado, todo o trânsito da
cidade deveria estar PROGRAMADO, para que todos os envolvidos se encontrassem naquele
exato instante. Só isto já se evidencia que não existe "Hora de Morte
Programada".
O que faltou foi o cuidado que o
atropelado deveria ter se estivesse equilibrado E atento e/ou a
responsabilidade do motorista no momento que dirige um veículo. Creio que esses
argumentos evidenciam que não existe "hora de morte programada".
O que os espíritas devem cuidar é
para não se tornarem crentes do determinismo, acreditando numa
"programação absoluta da reencarnação", ferindo assim o
LIVRE-ARBÍTRIO.
Fonte: Espiritismo em Pauta.
“TRANSIÇÃO PLANETÁRIA E MUDANÇAS NOS COSTUMES”
Em nenhum outro momento da História
houve uma mudança tão rápida nos costumes e nas regras da sociedade. Sabemos
que isso se deve ao fato de vivermos em pleno período de transição planetária.
A Terra está deixando de ser um planeta de provas e expiações para se tornar um
planeta de regeneração.
Alguns mais afoitos pensam que o
mundo vai acabar. Outros torcem para que isso aconteça. (!) Mas a mudança se
processa sem que seja preciso desligar tudo pra depois ligar tudo de novo. A
transformação está ocorrendo, cada vez mais depressa.
Talvez você não saiba, mas a
civilização humana tem entre seis e vinte mil anos, dependendo das fontes. E em
todo esse tempo, vigoraram praticamente as mesmas regras. Modelo familiar
patriarcal, com o homem no comando absoluto da família ou do clã familiar. As
profissões e ocupações passavam de pai pra filho, sem possibilidade de escolha.
Se o pai fosse comerciante, o filho seria comerciante. Se o pai fosse lavrador,
o filho seria lavrador. Se o pai fosse sapateiro, o filho seria sapateiro. Se o
pai fosse escravo, o filho seria… você sabe.
Transição planetária e mudanças nos
costumes
A mulher, na sociedade, exercia papel
secundário. Isso até cinquenta, quarenta anos atrás. Havia muitas regras a ser
seguidas. E que deviam ser seguidas, pois não havia a liberalidade de hoje. Em
maio de 1968, na França, tornou-se conhecido o lema “é proibido proibir”. A
intenção pode ter sido boa, muitos costumes arcaicos foram abolidos, muitos
abusos tiveram fim. Mas o resultado é o que está aí…
Ao lado da liberdade de expressão, o
abuso e o desrespeito com o próximo. Quantas vezes você já ouviu falar de
agressões a professores por parte dos alunos? Você já parou pra pensar que tipo
de cidadãos a sociedade está formando? E
a sociedade somos nós, você, eu e os outros. Por mais adiantado e esclarecido
que seja o espírito reencarnante, se ele for mal orientado, não conseguirá
desenvolver sua potencialidade.
Estamos formando uma geração inteira
de adultos mimados e mal acostumados. Quando uma criança bate o pé e consegue
controlar os pais, o que esperar dela no futuro? Paciência? Tolerância?
Compreensão?
Sou totalmente favorável à liberdade.
Mas descobri que a liberdade está no cumprimento do dever. Como a geração atual
terá noção disso se os professores dão provas fáceis aos alunos com medo de
represálias? Se os pais não impedem os filhos de nada para evitar “traumas”?
Não, não estou sendo pessimista. Como
observador da História, sei que estamos melhor do que nunca em muitos aspectos.
Mas espiritualmente nossa responsabilidade é enorme. Em nosso próprio
interesse. A geração que está surgindo agora vai implantar as bases do novo
modelo de sociedade que encontraremos em nossa próxima reencarnação. Isso
mesmo. Em seu próximo passeio pela Terra, você vai encontrar aqui o fruto do
que você está plantando hoje. E você terá que colhê-lo…
Nós precisamos saber, e precisamos
ensinar à nova geração, que não existem culpados pelas coisas que nos
acontecem. Nós somos responsáveis por nossas escolhas, por nossos destinos.
Se o aluno tira notas ruins, o
culpado é o professor? Se o trabalhador ganha pouco, o culpado é o governo? Se
o bandido comete crimes, a culpa é da sociedade? Se o jovem usa drogas, a culpa
é dos pais? Tudo influencia no todo. É claro que estes fatores exercem
influência. Mas quem determina o que será de nossas vidas somos nós mesmos.
Não me desespero, de jeito nenhum.
Mesmo com todos os problemas que observamos, e você sabe que não mencionei
quase nada, mesmo assim aposto muito na geração que desponta agora.
As informações às quais eles têm
acesso são virtualmente infinitas. Seu processo de adaptação ao mundo é
extremamente dinâmico. Acredito que eventuais arrependimentos e mudanças de
rumo em suas trajetórias individuais serão muito mais fáceis do que seriam para
as gerações que os precederam.
Devemos ficar atentos. Eles cuidarão
de nossa casa até nós voltarmos…
MOREL FELIPE WILKON
quinta-feira, 5 de abril de 2018
“DURANTE O SONO, DE VEZ EM QUANDO, SOMOS CHAMADOS JUNTO AOS NOSSOS ESPÍRITOS QUERIDOS...”
Enquanto você dormia, à noite
passada, é possível que você estivesse matando a saudade de antigos amores
fraternos. De vez em quando somos chamados junto aos nossos espíritos queridos.
Você alguma vez já sonhou e ficou
triste por ter acordado? Queria ficar dormindo, sonhando, vivendo o que estava
vivendo, sentindo o que estava sentindo?
Durante as horas de sono, enquanto o
corpo físico repousa, nós ficamos relativamente livres, temporariamente
libertos do peso da matéria. O que cada um de nós faz nessas horas? Depende da
vontade, do que se passa em nosso íntimo, depende do nosso grau de adiantamento
moral, da nossa força mental, depende de uma série de fatores que pouca gente
conhece.
Isso é estudado profundamente na
Projeciologia, do Waldo Vieira.
Mas há ocasiões em que vamos para
lugares muito melhores do que os lugares em que vivemos hoje. Fazemos coisas
mais agradáveis do que as coisas que costumamos fazer e, o mais importante,
convivemos com pessoas de quem sentimos muita falta.
Por mais que você ame quem está ao
seu lado, sua família, seus parentes e amigos, nós vivemos em pleno laboratório
de pesquisas. A matéria é mais ou menos isso, um laboratório onde testamos
nossos conhecimentos e experiências adquiridos através de incontáveis
reencarnações e durante os intervalos entre uma reencarnação e outra.
E na turbulência do dia-a-dia, no
mundo competitivo e agitado, é raro termos tempo e oportunidade para
simplesmente viver. Temos inúmeras responsabilidades aqui. E nem sempre estamos
bem certos do que fazemos. Quando reencarnamos, não trazemos um roteiro que
possa ser consultado a qualquer hora. É tudo intuitivo…
Quando estamos temporariamente livres
da matéria por ocasião do sono, temos a oportunidade de conviver com pessoas a
quem muito amamos e que muito nos amam. Cada um de nós tem sua parentela
espiritual. Cada um de nós tem laços de amor e amizade com espíritos muito
superiores a nós, que zelam por nossa passagem pela matéria. São esses
espíritos que muitas vezes nos socorrem em momentos de maior dificuldade, nos
incutindo ideias de bom ânimo, de esperança e de certeza de que no final tudo
dá certo.
Enquanto o corpo físico está atirado
sobre a cama, você pode estar matando a saudade de antigos amores fraternos,
ouvindo bons conselhos, assistindo palestras, participando de cursos,
relembrando experiências agradáveis de outras vidas como forma de recobrar
forças e ânimo pra continuar a tarefa.
Então, quando você acorda, não sabe
onde estava, com quem estava ou o quê estava fazendo. Mas sabe que estava num
lugar extremamente agradável e calmo, com pessoas amadas, boas e pacíficas,
fazendo algo de útil e instrutivo. Você desperta com a convicção de que esteve
num lugar que você conhece, esteve com pessoas muito íntimas, e estava tratando
de assuntos que você conhece muito bem, você sabe perfeitamente do que se
trata, embora seu cérebro físico não tenha essa lembrança.
Quando você acorda e percebe que era
um sonho, que a sua realidade é outra, talvez a sua primeira impressão seja de
decepção. Você gostaria de ficar por lá, você preferiria que a sua realidade
fosse aquela e não esta. Mas logo você se conforma, você sabe, intuitivamente,
que voltar pra lá é uma questão de tempo. De tempo e de merecimento.
A sua realidade, hoje, agora, é aqui.
Você tem uma enorme responsabilidade aqui. A sua responsabilidade não se
restringe às pessoas que você conhece. A sua família não é composta só pelas
pessoas que estão encarnadas aqui, com você. Há espíritos desencarnados que
fazem parte do seu grupo, que estão inseridos no contexto da sua experiência
terrena.
O processo reencarnatório passa por
um grande e complexo planejamento, que nós estamos longe de apreender. Mas é
muito provável que alguns espíritos contam com você, esperam que você faça o
que foi planejado, dependem de você, até certo ponto, para poderem colocar em
prática o que foi planejado para eles. Tudo está interligado.
Por isso, de vez em quando, somos
chamados junto aos nossos espíritos queridos. Para relembrar o planejamento,
para retificar pontos que fugiram do controle, para modificar estratégias. A
sensação que guardamos conosco, as lembranças vagas que ficam, quando
despertamos, nos afiançam de que vale a pena se esforçar, vale a pena cumprir
com a nossa parte.
Autor: Morel Felipe Wilkon
Fonte:
http://www.espiritoimortal.com.br
“O ESPIRITISMO E O FIM DOS TEMPOS. ”
Vivemos o fim dos tempos. Segundo o
Espiritismo, atravessamos o fim de um estágio da humanidade e o início de
outro.
Há pessoas que não compreendem as
incríveis mudanças que estão ocorrendo no mundo. São pessoas bem informadas.
Informadas pela grande mídia, que não tem coragem em noticiar nada que fuja dos
seus interesses.
Quando Allan Kardec começou a
codificação espírita, na segunda metade do século dezenove, os espíritos
anunciaram as grandes transformações que estavam começando. De lá pra cá as
mudanças não pararam de acontecer. No tempo de Kardec, o auge da tecnologia era
o trem a vapor e o telégrafo. Os modelos familiares eram os mesmos há milhares
de anos, as relações de trabalho eram unilaterais, praticamente não existiam
leis sociais.
O mundo mudou demais. E continua
mudando. A todo o momento. Quantas vezes você já ouviu falar no fim dos tempos?
Vivemos o fim dos tempos. Atravessamos o fim de um estágio da humanidade,
marcado espiritualmente como de provas e expiações, e nos encaminhamos para um
novo estágio, uma era de regeneração espiritual dos que aqui permanecerem.
A tecnologia é responsável por grande
parte da mudança de hábitos. A informação ficará cada vez mais acessível a
todos, indiscriminadamente. Com a universalização das informações, em pouco
tempo não haverá espaço para segredos. Qualquer pessoa poderá acessar dados
sobre a vida e os atos de outra pessoa, o tempo todo. Não sobrará espaço para
se fazer nada escondido.
Isso acarretará em profundas mudanças
de comportamento. Ninguém poderá esconder nada de ninguém. O único refúgio
continuará sendo o pensamento. Mas ninguém consegue fugir de si mesmo por muito
tempo.
O conforto proporcionado pela
tecnologia nos levará à saciedade. Não havendo mais o que buscar na matéria,
seremos obrigados a buscar em nós mesmos. Esse processo já está começando. Já é
comum vermos pessoas em grupo mas cada uma acessando um aparelho tecnológico.
Isso é comum nos bares e restaurantes, onde pessoas se reúnem e ficam sós, cada
qual acessando seus contatos virtuais. Estamos cada vez mais próximos e cada
vez mais distantes.
As redes sociais já fazem parte do
cotidiano de milhões e milhões de pessoas, ocupando um espaço cada vez maior. A
tecnologia vai fazer com que nos tornemos cada vez mais seletivos. Cada vez
mais iremos nos relacionar com os que compartilham de nossas ideias.
A tecnologia nos propiciará a união
de nossos pensamentos. Não está longe o dia em que milhões de pessoas sinceras
se unirão no mesmo instante em pensamento elevado e transformador. E quando
ficar claro o poder que alcançamos em união, tudo se tornará mais fácil.
Transformações políticas e sociais estarão ao nosso alcance.
Esse tempo de loucura e ansiedade vai
passar. Ficarão relatos, que nem sempre serão acreditados. Assim como hoje nós
temos dificuldade de entender o passado, um dia acharão muito estranho a
maneira como vivemos hoje. Basta lembrar que até pouco mais de cem anos atrás
havia escravidão no Brasil. Homens e mulheres tinham dono! E, por favor, não
diga que a escravidão continua de outras formas, como a injustiça social. Nada
se compara à escravidão.
No entanto, isso já passou. Na época,
muitos achavam que não ia acabar nunca, muitos se desesperaram e desacreditaram
do futuro. Mas tudo passa. O tempo louco e acelerado de hoje é oportunidade
inadiável de reajuste, de reforma íntima, de mudança de valores.
Sejamos gratos à Vida. Sejamos gratos
à misericórdia infinita de Deus, que sempre nos concede novas chances de
recomeçar. Sejamos gratos a esse período privilegiado em que vivemos, em que
somos ou podemos ser protagonistas da mudança que há de vir.
Autor: Morel Felipe Wilkon
Fonte:
http://www.espiritoimortal.com.br
quarta-feira, 4 de abril de 2018
AFINAL O QUE VEM A SER UM “MÉDIUM FRACASSADO”?
A Mediunidade Fracassada é aquela que
não respeitou as leis da educação dos sentimentos, onde o Médium não impôs a si
mesmo a disciplina conveniente ao equilíbrio das suas faculdades. Perdemos
sempre muitas oportunidades, e é nessa perda constante que sentimos anseios de
melhorar. É nosso dever procurarmos todas as diretrizes que nos levam ao
aprimoramento dos nossos dons. No entanto, é bom que fujamos dos extremos, pois
eles nos fazem sofrer as consequências do desequilíbrio. A vida não nos pede
sacrifícios nem esforços que não sejam compatíveis com as nossas forças.
Compete a todos os médiuns lutarem sempre para melhorar, porque o fracasso de
uma vida requer outra com maiores fardos e jugos.
A mediunidade é uma porta de
misericórdia que os céus nos abrem, é uma lavoura que o Senhor nos oferta para
que possamos trabalhar, é um terreno esperando a sementeira que deve passar
pelas nossas mãos. Os Espíritos diretores dos trabalhos na Terra, sob a égide
de Jesus, empenham-se na reencarnação de centenas de médiuns, de todos os
valores, de modo que eles possam ressarcir seus compromissos com a vida, usando
suas faculdades em favor da harmonia espiritual de seus corações.
Podemos andar muitas milhas com
firmeza por muito tempo. No entanto, um pequeno desnível do terreno pode nos
fazer cair e, por vezes, há demora em levantarmos. O “orai e vigiai” do
Evangelho deve ser observado em todos os momentos, para que possamos adquirir
segurança nos nossos passos.
Um palito de fósforo pode incendiar
uma cidade toda. Uma pequena nuvem pode fazer sombra em grande região,
impedindo o sol de clarear. Pequenos pensamentos inferiores que surgem em nossa
mente podem avolumar-se, crescer, transformar-se em realidade e prejudicar a
nossa vida.
Porém, quando ocorre o contrário,
aproveitamos o tempo. E tudo de pequeno que tem o cunho da verdade também
cresce e se agiganta, proporcionando-nos um bem-estar indizível. De uma
minúscula semente, pode nascer uma ciclópica árvore, que produz toneladas de
frutos.
Assim é a nossa vida espiritual: uma
lavoura onde o Espírito é o semeador. Quando ele não se esquece de obedecer às
leis naturais do progresso e do bem, nunca lhe faltam as bênçãos da recompensa,
que vêm pelas trilhas da afinidade.
O médium fracassado é aquele que
desanimou na vida ou aquele que usou as faculdades que Deus lhe deu vendendo as
suas possibilidades espirituais, interessando-se mais pelo ouro do que pela própria
vida.
Caminha, por isso, para o tribunal da
consciência, onde será condenado pelas suas ações impensadas. Converte o seu
tesouro em lama, na qual irá viver, pela lei da compensação.
Devemos nos despojar da usura, da
maledicência, do orgulho, do egoísmo, da vaidade e da prepotência, para não
sermos escravos da inferioridade, prisão que pode nos levar ao desinteresse
pela vida. A atividade mediúnica é capaz de nos salvar, quando a usamos na
fertilidade do amor. Devemos conservar o interesse de usar a nossa mediunidade,
dentro da filosofia que Jesus nos ensinou, dando com uma mão sem que a outra
saiba.
O médium esmorecido está à beira do
fracasso. E o médium fracassado fica estagnado por tempo indeterminado, até que
a sua consciência reaja ou até que a dor o convide a corrigir-se o que, às
vezes, ocorre através de processos drásticos engendrados pela natureza, quando
não nos educamos nos moldes da disciplina.
Os médiuns de hoje não podem se
desculpar, alegando que não foram avisados. As escolas são inúmeras por todos
os lados e talvez estejam dentro do próprio lar. A literatura é imensa, em
convite permanente. Os companheiros espalhados por toda parte convidam, a quem
espera, para o trabalho da caridade e para o exercício do amor.
Se estás no caminho do fracasso, meu
irmão, abre os olhos e muda de ideia, mudando de caminho.
Procura o Cristo, que com Ele
acertarás. Depende de ti a decisão. O preço do fracasso é a dor e inumeráveis
infortúnios, que irão mostrar não ser compensadora a reincidência no erro.
Não queiras vencer por fora, porque o
nosso trabalho é por dentro.
A tua desilusão, se este é o teu
caso, é porque estás sendo guiado por cegos. Quando a verdade se manifesta
interiormente em nosso coração, encontraremos a verdade no exterior.
Atende ao convite da doutrina dos
Espíritos, disseminada em todo o mundo, para mudar as tuas ideias, se elas
ainda forem inadequadas ao bem comum. Atende ao chamado dos benfeitores da
humanidade, conhecendo as suas vidas. Apura os ouvidos para a fala de Jesus, que
nos pede para segui-Lo.
Seguir Jesus é reformar os
sentimentos na qualidade de amar, como Ele amou. Verás e veremos, que todos os
nossos fracassos anteriores se transformarão em glória, norteando-nos para a
libertação e ensinando-nos os processos de amar com mais facilidade e,
certamente, com muita alegria.
O médium fracassado, quando conhecer
Jesus, passará a ser médium iluminado.
*Extraído de MAIA, João Nunes.
Segurança Mediúnica / pelo Espírito Miramez. 22. ed. Belo Horizonte: Fonte
Viva, 2011.
Assinar:
Postagens (Atom)
𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
-
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
-
Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportun...