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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
“ENFRENTANDO A MORTE”
O Apóstolo
Paulo, ao lecionar sobre a imortalidade da alma, reportou-se à morte,
perguntando: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está o teu aguilhão?
Para os que
creem na transitoriedade da vida física e na perenidade da vida espiritual, a
morte é encarada com serenidade.
Há algum
tempo, um companheiro espírita passou pelo difícil lance da desencarnação de
sua esposa.
Naturalmente
que o coração ficou dolorido. Era a separação física, após multiplicados anos
de um matrimônio de muito amor.
Juntos, eles
construíram o lar, recebendo os filhos, um após o outro, sempre com renovada
ternura.
Juntos,
observaram os filhos, um a um, formarem seus próprios lares, coroando-lhes a
existência com vários netos.
Juntos,
choraram as dores dos filhos, resolveram as dificuldades próprias da vida
terrena, e se alegraram com as pequenas e grandes conquistas da sua prole.
Juntos,
comemoraram muitos aniversários, dos filhos, dos netos, do seu casamento,
muitos natais de luzes e paz.
Juntos,
gozaram férias, foram à praia e ao campo, sempre lado a lado, ano após ano.
Agora, ela
partira. Mas, apoiado na fé e na certeza da imortalidade, embora com as
lágrimas a lhe invadirem os olhos, ele tomou as providências que se faziam
necessárias.
O corpo da
esposa foi levado para o lar, para as homenagens da família e dos amigos. Tudo
simples. O caixão, e nada mais.
Entretanto,
à medida que os familiares e amigos iam chegando para os adeuses, algo
inusitado lhes chamava a atenção, na ampla sala de visitas.
Em vez de se
deterem frente ao caixão, que estampava a morte, seus olhares eram atraídos
para a parede da sala onde estavam afixadas várias fotos de quem se fora. Fotos
de sua juventude, fases da maternidade, fotos de alegria e de convivência
familiar.
Em meio a elas,
escritos e desenhos de crianças. Todos os que ela guardara, com carinho, ao
longo dos anos, feitos por seus netos: os primeiros rabiscos, as primeiras
letras, os ensaios de gravuras.
Um
verdadeiro louvor à vida que nunca perece, ao Espírito que se fora, cumprida a
tarefa.
Na hora de
baixar o corpo à sepultura, as netinhas, num coral espontâneo, cantaram uma
doce canção para a avó. E filhos e netos soltaram balões coloridos que,
rapidamente, encheram de colorido o céu, numa clara mensagem de liberdade.
Por fim, uma
salva de palmas ao Espírito que, vitorioso, abandonou o casulo da carne,
retornando ao mundo espiritual.
Para quem
participou, foi emoção pura. Para quem se deteve em observação, uma lição de
vida no enfrentamento da morte.
Para quem
crê, a certeza de que a vida prossegue, e o ser amado se encontra em pé,
aguardando os amores que ficaram, até o término da sua própria jornada.
Quase sempre
a desencarnação de alguém é considerada infortúnio por aqueles que permanecem
ainda na Terra.
Certamente é
uma questão grave, mas não desgraça real, exceto para quem não creia na vida
verdadeira, que se estende para além da aduana da morte, adentrando pelas
largas e iluminadas portas da espiritualidade.
Sabendo-se
enfrentar esse fenômeno natural, dele se pode retirar valiosos bens que
felicitam a criatura.
Redação do
Momento Espírita.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
“ DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NA VISÃO ESPÍRITA”
Alguns
espíritas recusam-se a autorizar, em vida, a doação de seus. Adicionar imagem
próprios órgãos após o desencarne, alegando que Chico Xavier não era favorável
aos transplantes. Isso não é verdade! É preciso esclarecer que Chico Xavier
quando afirmou "a minha mediunidade, a minha vida, dediquei à minha
família, aos meus amigos, ao povo. A minha morte é minha. Eu tenho este
direito. Ninguém pode mexer em meu corpo; ele deve ir para a mãe Terra",
fez porque quando ainda encarnado Chico recebeu várias propostas (inoportunas)
para que seu cérebro fosse estudado após sua desencarnação. Daí o compreensível
receio de que seu corpo fosse profanado nesse sentido; depois pela sua idade,
Chico não poderia doar seus órgãos; e se pudesse, o receptor dos órgãos, talvez
fosse idolatrado.
Em
entrevista à TV Tupi em agosto de 1964, Francisco Cândido Xavier comenta que o
transplante de órgãos, na opinião dos Espíritos sábios é um problema da ciência
muito legítimo, muito natural e deve ser levado adiante. Os Espíritos, segundo
Chico Xavier - não acreditam que o transplante de órgãos seja contrário às leis
naturais. Pois é muito natural que, ao nos desvencilharmos do corpo físico,
venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles, que
possam utilizá-los com proveito.
A doação de
órgãos para transplantes é perfeitamente legítima. Divaldo Franco certifica:
“se a misericórdia divina nos confere uma organização física sadia, é justo e
válido, depois de nos havermos utilizado desse patrimônio, oferecê-lo, graças
as conquistas valiosas da ciência e da tecnologia, aos que vieram em carência a
fim de continuarem a jornada. Não há, também, reflexos traumatizantes ou
inibidores no corpo espiritual, em contrapartida à mutilação do corpo físico. O
doador de olhos não retornará cego ao Além. Se assim fosse, que seria daqueles
que têm o corpo consumido pelo fogo ou desintegrado numa explosão?”
COMO SABER
SE UMA PESSOA ESTÁ REALMENTE MORTA PARA PODER RETIRAR O CORAÇÃO? Marlene Nobre,
médica espírita explica: “há diferença entre morte cerebral e morte encefálica.
Na morte cerebral, ainda há uma estrutura cerebral funcionando, como o tronco
cerebral ou tronco encefálico. Neste caso, o eletroencefalograma confirma este
funcionamento. Então, este é o estado em que ficam as pessoas que estão em coma
vegetativo, quer dizer, ainda não estão mortas. Na morte encefálica, porém,
nenhuma estrutura do cérebro está em funcionamento. A morte encefálica é a
morte dos hemisférios cerebrais e do tronco encefálico onde se localizam os
centros vitais do ser humano. O médico precisa esperar a morte encefálica para
fazer o transplante. Nela o coração ainda bate, mas há completo silêncio do
encéfalo. Nenhuma estrutura do sistema nervoso dá sinal de vida. O
eletroencefalograma está plano, isoelétrico. Uma observação: Para que ocorra o
transplante de coração, este precisa estar batendo. Se ele parar não volta o
funcionamento, e não servirá para transplante. Já no transplante de rim, fígado
e outros isso não é necessário.”
E OS
PROFISSIONAIS QUE ANTECIPAM A MORTE DO DOADOR? Se existem, estes estão
plantando, e os que doam estão aproveitando a ocasião para diminuir débitos,
caso não se revolte e queira vingar-se do assassino.
POR QUE EM
ALGUNS CASOS HÁ REJEIÇÃO? Talvez ainda não fosse o momento azado e sua prova
ainda não tivesse acabado. Mas André Luiz considera a rejeição como um problema
claramente compreensível, pois o órgão do corpo espiritual (perispírito) do
doador está presente no receptor. O órgão perispiritual provoca os elementos da
defensiva do corpo, que os recursos imunológicos em futuro próximo,
naturalmente, vão suster ou coibir. André Luiz explica que quando a célula é
retirada da sua estrutura formadora, no corpo humano, indo laboratorialmente
para outro ambiente energético, ela perde o comando mental que a orientava e
passa, dessa forma, a individualizar-se; ao ser implantada em outro organismo
(por transplante, por exemplo), tenderá a adaptar-se ao novo comando
(espiritual) que a revitalizará e a seguir coordenará sua trajetória.
O TRANSPLANTE
NÃO AFETA O ESPÍRITO DO DOADOR? Os Espíritos afirmaram a Kardec que o
desligamento do corpo físico é um processo altamente especializado e que pode
demorar minutos, horas, dias, meses. Embora com a morte física não haja mais
qualquer vitalidade no corpo, ainda assim há casos em que o Espírito, cuja vida
foi toda material, sensual, fica jungido aos despojos, pela afinidade dada por
ele à matéria. Todavia, recordemos de situação que ocorre todos os dias nas
grandes cidades: a prática da necrópsia, exigida por força da Lei, nos casos de
morte violenta ou sem causa determinada: abre-se o cadáver, da região external
até o baixo ventre, expondo-se-lhe as vísceras tóracoabdominais. Não se pode
perder de vista a questão do mérito individual. Estaria o destino dos Espíritos
desencarnados à mercê da decisão dos homens em retirar-lhes os órgãos para
transplante, em cremar-lhes o corpo ou em retalhar-lhes as vísceras por ocasião
da necrópsia?! O bom senso e a razão gritam que isso não é possível, porquanto
seria admitir a justiça do acaso e o acaso não existe! Resumindo: a doação de
órgãos para transplantes não afetará o espírito do doador, exceto se
acreditarmos ser injusta a Lei de Deus e estarmos no Orbe à deriva da Sua
Vontade. Lembremos que nos Estatutos do Pai não há espaço para a injustiça e o
transplante de órgãos (façanha da ciência humana) é valiosa oportunidade dentre
tantas outras colocadas à nossa disposição para o exercício da amor. Mas, só
devemos doar se sentirmos preparados para isso. Não podemos esquecer que se
hoje somos potenciais doadores, amanhã, poderemos ser ou nossos familiares e
amigos potenciais receptores.
Fonte: Grupo
de Estudo Allan Kardec
Compilação
de Rudymara
“HÁ DOIS MIL ANOS”
Há dois mil
anos...
Há dois mil
anos, houve Alguém na face da terra que amou a humanidade como jamais ninguém
amou.
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia e respeitava as leis da vida, e para aqueles que
O chamaram de subversivo Ele respondeu: "eu não vim destruir a lei, mas
dar-lhe cumprimento."
Há dois mil
anos houve Alguém que sabia que a humanidade se debateria em busca de soberania
e poder e se precipitaria nos despenhadeiros das guerras cruéis e sangrentas,
causando dor e sofrimento. Por isso Ele disse: "minha paz vos deixo, a
minha paz vou dou."
Há dois mil
anos houve Alguém que adivinhou que você, como indivíduo, deveria caminhar em
busca da própria felicidade, e que, embora rodeado de pessoas, haveria momentos
em que a solidão o visitaria. E por isso Ele falou: "nunca estareis a
sós." "Vinde a mim"
Há dois mil
anos houve Alguém que sabia que na escalada para Deus, em alguns momentos você
se sentiria meio perdido, sem saber ao certo que caminho seguir. Foi por essa
razão que Ele disse: "eu sou o caminho."
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia as fraquezas humanas e entendia que densas
nuvens se abateriam sobre as consciências dos seres, fazendo-os perder-se na
noite escura dos próprios desatinos. Por isso Ele falou: "eu sou a luz do
mundo".
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia a intimidade das criaturas, adivinhava-lhes as
angústias e as incertezas, sabia que muitas seriam as derrotas e que, depois do
cansaço das lutas inglórias, buscariam uma rota segura. Por essa razão Ele
disse: "eu sou o caminho, a verdade e a vida."
Há dois mil
anos, houve Alguém que compreendia a fragilidade dos seus tutelados, que
facilmente se deixariam levar pelo brilho das riquezas materiais e
escorregariam nas armadilhas da desonra e da insensatez. Por essa razão Ele
advertiu: "de nada adianta ao homem ganhar a vida e perder-se a si
mesmo."
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia a indocilidade do coração humano, que se
tornaria presa fácil da prepotência e se comprometeria negativamente com os
preconceitos e a soberba em nome de Deus, criando cadeias para a própria alma.
E com ternura afirmou: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."
Há dois mil
anos houve Alguém que amou a humanidade como ninguém jamais amou...
E por saber
que na intimidade de cada ser humano há uma centelha da chama divina, Ele
disse: "brilhe a vossa luz."
E por
conhecer a destinação de todos nós, falou: "sede perfeitos."
Conhecedor
da nossa capacidade de preservar e dar sabor à vida, afirmou: "vós sois o
sal da Terra."
Há dois mil
anos houve Alguém que amou tanto a humanidade que voltou, após a morte, para
que tivéssemos a certeza de que o túmulo não aniquila os nossos amores.
E esse
Alguém não impôs nada a ninguém. Deixou apenas um convite: "quem quiser
vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me."
Esse
Espírito ficou conhecido na Terra pelo nome de Jesus, o Cristo.
Habita
mundos sublimes, onde a felicidade suprema é uma realidade, e mesmo assim
continua amparando e socorrendo Seus irmãos, independente de crença, raça,
posição social ou cultura, pois como Ele mesmo afirmou: "nenhuma das
ovelhas que o Pai me confiou se perderá."
Pense nisso!
(Equipe de
Redação do Momento Espírita)
“A BÍBLIA NÃO CONDENA A COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS “
Os textos
das Sagradas Escrituras são ricos em elementos necessários para o nosso
entendimento das coisas divinas. Como é do conhecimento de todos, enquanto o
Velho Testamento expõe a tradição dos hebreus, seus mestres, reis e profetas, o
Novo Testamento retrata a vida, obra e ensinamentos do Mestre Jesus. Ele afasta
a opressão contida nas leis civis feitas pelo próprio Moisés e clarifica as
leis morais, que são os Dez Mandamentos, ditados por Deus. Há, no Novo
Testamento, a nítida substituição do olho por olho, dente por dente, pelas
mensagens de perdão e de amor a Deus e ao próximo. Além disso, Jesus veio
mostrar que a morte não existe e que a alma sobrevive ao corpo carnal.
A
imortalidade da alma é fato incontestável e definitivamente demonstrado pelo
Mestre quando de Sua passagem pelo planeta.
"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda
que morra viverá" - (João 11:25).
Infelizmente
em pleno alvorecer de uma nova era, muitos homens ainda permanecem atrelados às
velhas concepções, com medo da verdade, receosos de rever conceitos e
reestruturar posturas.
Permanecem
na superficialidade das coisas, sem compreenderem as verdades que a Bíblia
verdadeiramente ensina, a racionalidade confirma e a própria ciência já começa
a aceitar.
Na Bíblia, a
condenação da comunicação com os Espíritos aparece no Velho Testamento, em
citações tais como estas:
"Não
vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis,
contaminando-vos com eles: Eu sou o Senhor vosso Deus" - (Levíticos
19.31).
Contudo, no
próprio Velho Testamento, a prática da comunicação com os mortos é citada como
tendo a aprovação de Moisés.
"Porém
no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e o nome do outro Medade;
E repousou sobre eles o Espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda
que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial.
Então correu
um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial.
E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus mancebos escolhidos,
respondeu, e disse: Senhor meu, Moisés, proíbe-lho.
Porém Moisés
lhe disse: Tens tu ciúmes de mim? Oxalá todo o Povo do Senhor fosse profeta,
que o Senhor lhes desse o seu Espírito!
Depois
Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel" - (Números
11.26-30).
Jesus, no
Novo Testamento, não só não condena a comunicação com os mortos, como a pratica
e confirma.
"Seis
dias depois, toma Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os
conduziu em particular a um alto monte,
E
transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas
vestes se tornaram brancas como a luz.
E eis que
lhes aparecerem Moisés e Elias, falando com ele" - (Mateus 17.1-3).
Um dos
pontos em que se fundamentam os que condenam tais práticas é a palavra de
Moisés no Velho Testamento. Necessário analisarmos a questão à luz da razão.
Se as leis
civis de Moisés utilizadas para o controle do povo judeu, como a condenação da
comunicação com os Espíritos, devem ser obedecidas na atualidade, então por que
não devemos também apedrejar adúlteras ou cortar as mãos dos ladrões como tais
leis também exigem? Evidente que seria um contrassenso para os dias atuais.
Além do
mais, há que se considerar as razões pelas quais o legislador hebreu determinou
tal lei. Ele necessitava de mais rigor para disciplinar um povo naturalmente
rebelde e distante das coisas divinas.
Moisés
precisou coibir tal coisa, porque a prática da consulta aos mortos tinha se
tornado uma constante entre o povo e naturalmente o abuso deu vazão a toda
sorte de problemas decorrentes dos aproveitadores da ignorância humana. E
depois, convenhamos: se ele proibiu a evocação dos mortos, certamente era
porque eles poderiam vir até nós. Não se proíbe algo que não existe.
Por outro
lado, há no Velho como no Novo Testamento, inúmeras citações de claras
situações onde se praticava com muita naturalidade a evocação dos Espíritos. E
isto é completamente desconsiderado pelos que condenam a Doutrina Espírita. Se
as Escrituras funcionam como autoridade nesse campo, porque não o é em outros?
O que não
pode ser aceito pelo homem da atualidade é que seja feito um julgamento (e
condenação) de uma religião ou crença, baseado na parcialidade da Lei com
propósitos de conveniência. A verdade não tem diferentes faces e o verdadeiro
cristão deve seguir o modelo de Jesus e se espelhar nos seus ensinamentos,
vivenciando o amor e respeito aos seus semelhantes.
Portal do
Espírito: Grupo Espírita Bezerra de Menezes.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
“O SUICÍDIO E SUAS CONSEQUÊNCIAS SEGUNDO O ESPIRITISMO”
Esta é uma
questão complicada e que traz muito sofrimento às almas que dela sofrem.
O suicídio é
o ato de um indivíduo, deliberadamente, encurtar a própria vida. Suicídios
acometem pessoas em todas as camadas sociais e por diversos motivos, desde
depressão, problemas financeiros, amores não correspondidos e por ai vai.
Mas como
vamos olhar o tema pela visão espírita vamos analisar primeiramente o que nos
diz o livro dos espíritos nas perguntas 943 e 944:
943. Donde
nasce o desgosto da vida, que, sem motivos plausíveis, se apodera de certos
indivíduos?
“Efeito da
ociosidade, da falta de fé e, também, da saciedade.” “Para aquele que usa de
suas faculdades com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais, o
trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta
as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação, quanto obra com o fito
da felicidade mais sólida e mais durável que o espera.”
944. Tem o
homem o direito de dispor da sua vida?
“Não; só a
Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa transgressão
desta lei.”
Vemos que
segundo os espíritos a causa principal do suicídio é a ociosidade espiritual.
mas o que seria isso? A pessoa que não vê objetivos na vida e nem se sente
estimulada à buscar qualquer ocupação útil. Claro que isso não é única causa,
porém buscamos explorar os principais motivos antes a fim de estudarmos juntos
os aspectos de problema de grande consequência para o ser.
Alguns dão
fim a vida a fim de fugir dos diversos problemas causados pela vida, talvez se
encontrando em situações difíceis esses espíritos buscam na morte a fuga de
tamanhos sofrimentos. Kardec também busca resposta à essa indagação:
946. E do
suicídio cujo fim é fugir, aquele que o comete, às misérias e às decepções deste
mundo?
“Pobres
Espíritos, que não têm a coragem de suportar as misérias da existência! Deus
ajuda aos que sofrem e não aos que carecem de energia e de coragem. As
tribulações da vida são provas ou expiações. Felizes os que as suportam sem se
queixar, porque serão recompensados! Ai, porém, daqueles que esperam a salvação
do que, na sua impiedade, chamam acaso, ou fortuna! O acaso, ou a fortuna, para
me servir da linguagem deles, podem, com efeito, favorecê-los por um momento,
mas para lhes fazer sentir mais tarde, cruelmente, a vacuidade dessas
palavras.”
Nesta
resposta os espíritos nos mostram que NENHUM sofrimento foge à Deus e Ele não
tarda à auxiliar o ser a passar pela adversidade necessária. Sabemos da lei de
ação e reação que os espíritos em sofrimento espiam algum tipo de falta ou
passam por uma prova necessária a elevação espiritual. Quanto maior a provação
maior o avanço que o espírito obterá em concluindo esta etapa.
Sendo assim
percebemos o enorme atraso que o suicídio causa ao processo evolutivo da
criatura. De fato além de “parar no tempo” na progressão espiritual o indivíduo
comete crime à lei de preservação e sobrevivência que todos nós trazemos dentro
de nós.
Tais
argumentos são apresentados na resposta à seguinte pergunta:
950. Que
pensar daquele que se mata, na esperança de chegar mais depressa a uma vida
melhor?
“Outra
loucura! Que faça o bem e mais certo estará de lá chegar, pois, matando-se,
retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir lhe seja permitido
voltar, para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma ideia falsa.
Uma falta, seja qual for, jamais abre a ninguém o santuário dos eleitos.”
Agora
percebemos o quanto o suicídio pode ser danoso à evolução espiritual e aqueles
que buscam neste ato a fuga de suas dores acabam por ampliá-las no além túmulo.
O suicídio
indireto:
Chama-se
suicídio indireto, o ato de um ser fazer a si mesmo um mal consciente que pode
lhe levar à doenças e inclusive ao óbito. Um exemplo é o ato de fumar. Todos
atualmente sabem o mal que faz fumar cigarros e quem o faz tem a culpa
equivalente a de um suicida comum. Um outro exemplo é o de André Luiz, na obra
Nosso Lar de Chico Xavier. Nela André Luiz é acusado de suicida pois sua morte
foi devido à excessos alimentares tais que seu fígado perispiritual ficou com a
marca deste desequilíbrio. Existem Outros mais tipos de suicídios indiretos,
que não são o ato de matar-se de imediato e propositadamente, mas sim de fazer
algo que possa lhe trazer malefícios energéticos capazes de comprometer-lhe a
organização física e perispiritual.
O que acontece com o espírito suicida?
Como sabemos
no espiritismo cada caso é um caso e existem inúmeros fatores que podem levar à
uma conclusão diferente para cada situação específica. Listarei aqui algumas
das possibilidades não sendo elas todas as possíveis mas as mais comumente
contadas em literaturas espíritas e em reuniões mediúnicas.
Ao se
suicidar um espírito abaixa seu campo vibracional automaticamente devido ao
crime cometido contra a própria vida. Isso leva à todo tipo de sensações de
níveis mais baixos podendo causar no espírito incríveis sentimentos de culpa,
já que no mundo espiritual a consciência do ser tem voz muito mais ativa que no
mundo corporal o suicida pode sofrer por muitos anos de uma culpa que corrói o
seu psiquismo levando à beira da loucura espiritual.
Também existem
casos desses espíritos ficarem de tal forma tão fora de si que acabam sendo
presas fáceis dos vampiros energéticos. espíritos sombrios que aproveitam-se de
espíritos errantes em sofrimento para sugar-lhe as energias residuais
pós-desencarne (vide a obra Nosso Lar de André Luiz).
Há também um
lugar chamado vale dos suicidas, onde energeticamente os espíritos que
cometessem tal ato se atraíam mutuamente. A médium Yvonne Pereira, em seu livro
“Memórias de um Suicida”, fala do Vale dos Suicidas. Existem notícias em
reuniões mediúnicas que o grupo de espíritos responsáveis pelo resgate neste
campo espiritual chamados de Legião dos Servos de Maria. Atualmente correm
notícias confirmadas em algumas reuniões mediúnicas de que o vale fora desfeito
devido às reurbanizações espirituais (um tipo de limpeza energética que começa
a ser feita lentamente nas regiões espirituais próximas à crosta devido à
chegada do momento de elevação do planeta Terra para um mundo de regeneração).
Sendo confirmado ou não sabe-se que ainda existem várias regiões no umbral onde
espíritos em sofrimento, inclusive suicidas se reúnem devido à simpatia de
pensamentos.
Ao
reencarnar muitos suicidas vem com o órgão que foi atacado pelo suicídio
indireto marcado, isso explica muitos defeitos congênitos. Podem ser espíritos
que em vidas anteriores cometeram algum tipo de excesso que lhes causou uma
marca perispiritual de tanta profundidade que ainda em outra vida os efeitos
desta ação são percebidos em forma de distúrbios de saúde apresentados desde a
infância.
Como evitar
o suicídio ou que um ente amado tenha tais tendências?
Kardec nos
responde dizendo que somente o trabalho, ou seja, uma ocupação útil que lhe
traga a satisfação de estar sendo útil para o mundo e para si mesmo. Aos que
possuem qualquer tipo de desordem mental, seja depressão ou qualquer tipo de
problemas psicológicos, deve procurar sempre ajuda profissional, pois que a
medicina na terra não deixa de ter efeito de forma alguma. lembre-se, a vida
continua e o suicídio não irá lhe salvar de problemas e sim aumenta-los!
Busque os
amigos, a família, que tem importante papel no auxilio para a recuperação do
equilíbrio emocional do indivíduo. Ande com fé, tente ser grato às coisas que
tem, já parou para pensar que muitas pessoas na África por exemplo tem MUITO
menos que você e buscam sempre sobreviver?
é verdade
que é uma situação complicada mas Deus está ao seu lado! Aos irmãos que possuem
amigos que tentaram suicídio ou tem tendências sérias à isso digo: não os
desamparem! continuem orientando-os e buscando auxiliar lhes à encontrar algo
que possa lhes salvar de si mesmo.
Por fim
Quero desejar que Deus ampare o coração de todos que se suicidaram e
encontram-se em dor devido ao ato impensado contra a própria vida, que a luz se
faça na vida de cada um e que possam reparar seu erro. Espero que o artigo
tenha sido útil, apesar de um pequeno resumo espero que ajude nas discussões e
debates referentes ao assunto! Muita Paz!
Fonte:
Espiritismo da Alma
“A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS. ”
Pergunta 1 –
Os animais têm alma?
Resposta:
Sim. Considerando que a inteligência é um dos atributos essenciais do espírito,
tão importante que um se confunde com o outro, podendo até serem considerados a
mesma coisa e como os animais agem demonstrando Inteligência Racional ou não
Racional (na forma de instintos), eles possuem um princípio independente da
matéria que sobrevive ao corpo e pode ser considerado seu espírito e quando
encarnado sua alma.
Justificativas:
L. dos
Espíritos – Pergunta 24 – “A inteligência é um atributo essencial do espírito
um e outro, porém, se confundem num princípio comum, de sorte, que para vós,
são a mesma coisa.”
L. dos
Espíritos – Pergunta 73 – “O instinto é uma espécie de inteligência. É uma
inteligência sem raciocínio”.
L. dos
Espíritos – Pergunta 597 – “Pois que os animais possuem uma inteligência que
lhes faculta certa liberdade de ação. Haverá neles algum princípio independente
da matéria? – Há e que sobrevive ao corpo”.
Pergunta 2 –
A alma dos animais difere da alma dos humanos?
Resposta: –
Não, no sentido de sua origem. A alma dos humanos e dos animais só estão em
fases evolutivas diferentes, onde as almas humanas tem uma aquisição muito
maior.
Justificativas:
L. dos
Espíritos – Pergunta 540 – “Tudo se encadeia na natureza, desde o átomo
primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. ”
L. dos
Espíritos – Pergunta 606-A – “Então emanam de um único princípio a inteligência
do homem e dos animais? Sem dúvida. ”
Pergunta 3 –
O que acontece com os animais ao desencarnarem?
Resposta: –
Quando os animais desencarnam seu espírito é recebido por espíritos incumbidos
de tutelá-los no mundo espiritual. Ele é curado de suas enfermidades (muito
mais rápido que os humanos) e é logo reconduzido para animar novos seres.
Alguns animais, por suas características próprias e valores adquiridos servem
ao homem também no mundo espiritual. Vemos, pois, cães, aves, e outros animais
que são descritos nas obras espíritas, mas não são espíritos errantes, pois não
possuem essa liberdade. Os espíritos dos animais no mundo espiritual ficam sob
a tutela dos humanos, que se incumbem deles.
Justificativas:
L. dos
Espíritos – Pergunta 600 – “A alma do animal depois da morte é classificado
pelos espíritos a quem incumbe essa tarefa e é utilizado quase imediatamente. ”
L. dos
Médiuns – Pergunta 283 – “Depois da morte do animal o princípio inteligente que
nele havia se acha em estado latente e é logo utilizado, por Espíritos
incumbidos disso, para animar novos seres, em os quais continua a obra de sua
elaboração, assim , no mundo dos espíritos não há errantes Espíritos de
animais, porem unicamente Espíritos humanos.”
Nosso Lar –
André Luiz – ”Aves de plumagens policromas cruzavam os ares e de quando em
quando pousavam agrupadas nas torres muitas alvas…”
“Os cães são
auxiliares preciosos nas regiões escuras do Umbral”
“Animais que
mesmo de longe pareciam iguais aos muares terrestres”
Pergunta 4 –
Se os animais reencarnam eles evoluem como nós humanos?
Resposta: Os
animais evoluem, mas não como nós, eles evoluem pela “força das coisas”, ou
seja, por situações que são alheias a sua vontade. Como ainda não têm um livre
arbítrio desenvolvido igual aos humanos à maioria das situações de aprendizado
são motivadas por forças externas a sua vontade.
Deste modo
os animais não tem que expiar suas dívidas, apenas aprender com suas
experiências. O termo por “força das coisas” refere-se às organizações de
Espíritos superiores agindo sobre os animais, que não poderiam se conduzir por
si mesmos.
Justificativas:
L. dos
Espíritos – Pergunta 602 – “Os animais progridem como o homem, por ato da
própria vontade, ou pela força das coisas? – Pela força das coisas, razão por
que não estão sujeitos à expiação.”
Revista
Espírita março de 1864 – “Há uma lei geral que rege os seres da criação,
animados ou inanimados; é a lei do progresso. Os espíritos estão submetidos a
ela pela força das coisas.”
Programa
“Alma Querida” – Adão Nonato- “Os animais evoluem dentre as espécies até se
aproximarem do homem, é pelo contato com o ser humano, que os animais irão
fazer sua evolução para humanizar-se.”
Pergunta 5:
Os animais sentem dor? Possuem sentimentos?
Resposta:
Sim e cada vez mais a ciência vem confirmando esses fatos que aquelas pessoas
que convivem com os animais nunca tiveram dúvida.
Justificativas:
“Lato, logo
existo” – O Estado de São Paulo – 217\2012 – “Ante evidências de que os animais
têm consciência e sofrem é hora de o homem tratá-los com respeito”…,…“Com o
respaldo de uma década e meia de estudos do fenômeno da consciência, do
comportamento animal, da rede neural, da genética e da anatomia do cérebro,
cada vez mais refinado por novas tecnologias de investigação, concluiu-se que
as estruturas nervosas ativadas no cérebro de um bicho assemelha-se às de um
humano quando também sente prazer, medo, dor e até piedade.”
Mandato de
Amor – Chico Xavier – “Quem ignora que a vaca sofre imensamente a caminho do
matadouro? Quem duvida que minutos antes do golpe fatal, os bovinos derramam
lágrimas de angústia? “
Qual sua
Dúvida para o tema “A Espiritualidade dos Animais” – Marcel Benedeti – “Os
animais, assim como nós, possuem sistema nervoso que serve para fornecer
informações sobre o meio ambiente em que está . . .A dor que é uma
interpretação desse sistema corporal, serve para indicar a presença de perigo
ou risco para sua sobrevivência”
Pergunta 6 –
Por que os animais sofrem tanto?
Resposta: Os
animais sofrem, não para compensar ou resgatar seus erros, pois seu livre
arbítrio é muito restrito, mas sofrem para que sua consciência se expanda e
alcancem maior conhecimento.
Justificativas:
Léon Denis –
“Todos os seres têm de passar pelo sofrimento. Sua ação é benfazeja…,… O
sofrimento é, de modo geral, como agente de desenvolvimento, condição de
progresso.”
Qual sua
Dúvida para o tema “A Espiritualidade dos Animais” – Marcel Benedeti – “À
medida que os Espíritos na condição animal, por exemplo, expandem sua
consciência pela dor, expandem também sua condição de desenvolver sentimentos
relacionados ao amor ao próximo, tornando –os aptos a entrar em outra faixa
evolutiva: a humanidade. ”
Emanuel –
Chico Xavier – “Nem sempre o sofrimento está atrelado ao resgate do passado,
mas toda a vivencia atrelada ao sofrimento leva ao aprendizado. ”
Pergunta 7:
Como os animais reencarnam com certa rapidez é possível que retornem para a
mesma família?
Resposta:
Sim, e até muito provável que durante o percurso de nossa vida carnal, que é
bem mais longa que a da maioria dos animais de estimação, reencontremos amigos
que desencarnaram e que se apresentam em novos corpos para continuarem seu
aprendizado a nosso lado.
Justificativas:
Qual sua
Dúvida para o tema “A Espiritualidade dos Animais” – Marcel Benedeti – “Os
animais principalmente os domésticos, aprendem conosco, que somos, além de
irmãos, seus professores. Durante o tempo em que permanecem conosco, passam por
várias experiências, como encarnados, e quando já for o suficiente,
provavelmente ele reencarnará em outra família e em outra localidade onde
aprenderá coisas que não podemos oferecer. Mas em geral retornam varias vezes
ao mesmo lar.”
Emanuel –
Chico Xavier – “Chico, pare e preste atenção neste cãozinho. É o Dom Pedrito
que está voltando para você!”
A Questão
Espiritual dos animais – Irvênia Prada – “A reencarnação pode favorecer o
reencontro afetivo entre animais e homens para continuarem juntos o aprendizado
de amor”
Pergunta 8:
Se os animais evoluem, eles um dia se tornarão humanos?
Resposta:
Sim, como já foi comentado, a evolução se dá do “Átomo ao Arcanjo”, assim a
alma passa por uma evolução constante, cada vez galgando um degrau mais elevado.
Tudo depende do aprendizado e chegará uma hora que os animais adentrarão no
reino hominal, assim como o homem evoluindo se tornará um dia um arcanjo.
Justificativas:
A Gênese –
Allan Kardec – “Todas as almas têm a mesma origem e são destinadas ao mesmo
fim. A todos o Supremo Senhor proporciona os mesmos meios de progresso, a mesma
luz, o mesmo amor.”
A Gênese –
Allan Kardec – “A alma dos animais segue uma lei progressiva como a alma
humana; e que o Princípio Inteligente de que são dotados (…) finalmente estes
passarão um dia do reino animal para o reino hominal.”
Programa
“Alma Querida” – Adão Nonato- “Os animais evoluem dentre as espécies até se
aproximarem do homem, é pelo contato com o ser humano, que os animais irão
fazer sua evolução para humanizar-se.”
Revista
Espírita – Março de 1860 – “Pode (um animal) aperfeiçoar-se a ponto de se
tornar um Espírito Humano? – Ele pode, mas depois de passar por muitas
existências animais, seja no nosso planeta terrestre, seja em outros.”
“Nossos
benfeitores espirituais nos esclarecem que é preciso que todos consideremos que
os animais diversos, a nós rodearem a existência de seres humanos em evolução
no planeta Terra, são nossos irmãos menores, desenvolvendo em si mesmo o
próprio princípio inteligente.(…) Eles, os animais aspiram ser, num futuro
distante, homens e mulheres inteligentes e livres. Assim sendo, nós podemos nos
considerar como irmãos mais velhos e o mais experimentado dos animais. (…) Tudo
isso se resume em graves responsabilidades para os seres humanos; a angústia, o
medo e o ódio que provocamos nos animais lhe altera o equilíbrio natural de
seus princípios espirituais, determinando ajustamentos em posteriores
existências (…) A responsabilidade maior recairá sempre nos desvios de nós
mesmos, que não soubemos guiar os animais no caminho do Amor e do Progresso,
seguindo a Verdade de Deus” – Chico Xavier – Mandato de Amor.
Autor:
Ricardo Luiz Capuano- Médico veterinário- Apresentador do programa “Nossos
Irmãos Animais” e do quadro “Consciência Animal” na Radio Boa Nova.
Finte:
editoramundomaior.wordpress.com
Autor:
Ricardo Luiz Capuano
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