Que acontece com o espírito, quando morre seu corpo?
Existe vida depois da morte?
As pesquisas científicas indicam que sim, e as religiões
também afirmam que, de alguma forma, a vida continua depois desta vida, nem que
seja em estado latente, aguardando a ressurreição dos mortos.
Só que aí surge uma questão da mais alta importância: se todos
havemos de morrer um dia, como estaremos nesse além da vida? Será que vamos
ficar armazenados em algum galpão celestial, aguardando o juízo final? Ou quem
sabe, prostrados diante do trono divino, em adoração, pela eternidade afora? Ou
talvez sentados no beiral de uma nuvem tocando harpa?
Será que uma natureza dinâmica, como a do ser humano, iria
suportar um estado de inatividade, inócuo e vazio, por toda a Eternidade?
São os próprios espíritos que têm dado as mais completas
explicações sobre esse outro lado da vida. Essas informações têm chegado,
principalmente através da psicografia, por intermédio de inúmeros médiuns, nos
mais diferentes pontos da Terra e nas mais diversas épocas.
Nessas mensagens,
dirigidas em sua maioria a parentes e amigos, os espíritos contam como foi a
sua passagem para o mundo ou dimensão espiritual, e como é essa nova realidade.
Também pela TCI – Transcomunicação Instrumental, os espíritos
se comunicam através de aparelhos eletrônicos, passando informações
semelhantes.
Um dos portadores das mais amplas e detalhadas notícias sobre
o mundo espiritual, a vida e atividades dos seus habitantes - através da
mediunidade - é o espírito André Luiz, nos 11 livros psicografados por
Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier): Nosso Lar, Os Mensageiros,
Missionários da Luz, Obreiros da Vida Eterna, No Mundo Maior, Libertação, Entre
a Terra e o Céu, Nos Domínios da Mediunidade, Ação e Ração, Sexo e Destino, E a
Vida Continua.
André Luiz nos mostra que esse outro lado da vida é muito
parecido com o lado de cá. Há muitas semelhanças. Ninguém fica vagando no
espaço como alma penada, nem tocando harpa no beiral de uma nuvem. O mundo
espiritual, para os espíritos, é tão real e dinâmico quanto o mundo físico é
para nós.
É por isso que muitos espíritos não sabem, ou não conseguem
acreditar que já morreram. São daqueles que pensam que ao morrer irão para o
céu, o purgatório ou mesmo para o inferno, ou então, que a morte irá apagá-los
de vez. Mas, ao invés disso, encontram-se quase como antes. Muitos voltam para
o lar, para os ambientes do trabalho ou do lazer. Veem as pessoas, falam com
elas, mas as pessoas não lhes dão a menor atenção. Alguns pensam que ficaram
loucos, ou que estão vivendo um pesadelo interminável. Muitos assistem ao
próprio velório e sepultamento, mas não aceitam a ideia de que aqueles funerais
sejam os seus. Espíritos nessa condição são popularmente conhecidos como
sofredores.
Uma das atividades dos centros espíritas é o esclarecimento a
esses irmãos tão necessitados. Eles se incorporam ao médium e o doutrinador
conversa com eles explicando-lhes a realidade. O grupo todo envolve o irmão
sofredor em vibrações de paz e de amor. É como ele se alivia e consegue
melhorar a própria frequência vibratória.
Essa elevação vibratória é necessária para que ele possa ser
socorrido e levado para tratamento em local adequado.
Mas há também aqueles que retornam à dimensão espiritual mais
ou menos conscientes do que está ocorrendo, ou seja, sabem, ou mesmo desconfiam
que desencarnaram, ou “morreram”.
Quando alguém desencarna é muito importante que receba
vibrações de paz, em vez das manifestações de desespero que geralmente
acontecem nessas situações.
Muitos espíritos têm relatado através da mediunidade seus
dramas, sofrimentos e aflições, por causa do desespero e desequilíbrio dos
parentes e amigos, após seus desenlaces. Eles dizem que as lágrimas dos entes
queridos que ficaram na Terra, suas vibrações angustiadas, chegam a eles com
muita intensidade, provocando-lhes sofrimentos e aflições sem conta.
Por isso, diante da morte, a atitude dos presentes deve ser
de respeito, serenidade, equilíbrio e, acima de tudo, prece. O
recém-desencarnado necessita de paz e de muita oração.
PERGUNTA OPORTUNA
Que é frequência vibratória?
O pensamento e a emoção produzem o que se conhece como
vibração, e o seu teor reflete o que há em nossa alma, definindo a frequência
dessa vibração, desde a mais baixa até a mais elevada que a nossa condição
possa gerar.
O escritor Francisco Carvalho, no livro Influências
Energéticas Humanas, elabora uma escala imaginária que vai de zero a cem graus,
com os seguintes valores: no grau zero teríamos o ódio, emoção de mais baixo
teor vibratório; nos 10 graus os desejos de vingança; nos 20, a inveja, o
ciúme; nos 30, o rancor, o azedume, os ressentimentos e assim por diante, até
os neutros, nos 50 graus. Nos 70, já numa faixa positiva, teríamos a esperança;
nos 80, a fé; nos 90, a oração e a alegria e, finalmente, nos 100, o amor, a
mais forte vibração de teor positivo.
Ainda na escala de vibrações de baixo teor podemos
acrescentar as inúmeras “curtições” de natureza inferior, como as mais diversas
taras, a crueldade, a perversidade, os muitos tipos de perversão, as conversas
voltadas às baixas paixões, os mais diversos vícios, etc.
Já, para elevar o teor vibratório, também podemos acrescentar
os sentimentos nobres, as leituras e conversas voltadas para assuntos ligados à
religiosidade, à fraternidade, ao amor puro; a alegria sã e a meditação em
temas luminosos, enfim, tudo que possa abrir canais entre nós e as forças mais
altas da vida.
Quanto a mais
informações sobre espíritos e mundo espiritual, há extensa bibliografia a
respeito, particularmente pela psicografia de Chico Xavier, inclusive casos em
que foram feitas perícias da letra e assinatura do espírito, comparando-se com
sua letra e assinatura, quando ainda encarnado, e o diagnóstico dos peritos
afirmou tratar-se da mesma pessoa.
Fonte: Mundo Espiritual
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