Seguidores
terça-feira, 22 de agosto de 2017
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
“HOJE ENCONTREI DEUS NO SORRISO DE UMA CRIANÇA”
Hoje
encontrei Deus no sorriso de minha filha.
Porém, o
gesto espontâneo e luminoso não foi para mim, foi para um estranho, alguém que
ela nunca havia visto antes, sentado à mesa ao lado, com o olhar distante e
triste.
Pude ver o
Criador nos olhos dela.
Ela acenou,
como se quisesse perguntar: - “Está tudo bem com você?” Em seguida, lhe jogou
um beijo, deliberadamente.
Certamente
não estava tudo bem... Deus sabia.
Tanto sabia
que, no mesmo instante – instante mágico – a Divindade amorosa encontrou na mesa
mais próxima um sorriso amigo, uma pequena lamparina para acender na vida
daquele filho desanimado.
A pessoa não
resistiu e também sorriu, e até acenou de volta, com um certo encantamento pela
atitude tão pura e doce de criança.
Hoje
encontrei Deus no sorriso de minha filha...
Mas, o
sorriso não foi para mim, foi para a dor do mundo que ainda lateja incômoda por
aí.
E, sem
perceber, aquele sorrir também me fez um pouco mais feliz.
Pensando
bem, acho que ele também sorriu para mim.
E agora
sorri para você.
Deus irradia
sorrisos.
O Criador
atua no mundo através de leis perfeitas, e uma delas é a lei do amor.
A lei do
amor tem nuances infinitas, mas uma certamente se manifesta através do senso de
atenção que desenvolvemos uns pelos outros.
Eu percebo
você, eu me interesso por sua vida e tudo que diz respeito a você também me
importa.
Saímos de
dentro da casca do egoísmo avassalador e começamos a viver como comunidade.
Não é apenas
a minha dor que enxergo, mas a sua também. Não são apenas ou meus problemas que
existem, mas os seus igualmente. Não sou apenas eu que tenho direito de ser
feliz, mas você também.
E o mais
curioso e impressionante desta lei é que, cuidando da dor do outro, tratamos
também a nossa, no silêncio de nossa intimidade.
É a lei do
amor que faz com que sejamos gratificados interiormente pela felicidade, toda
vez que praticamos a caridade, que nos doamos, que nos importamos com nosso
próximo.
É a lei do
amor que nos aproxima uns dos outros, que faz com que juntemos forças, que
percebamos que não estamos sozinhos nos embates do dia a dia.
É a lei do
amor que nos faz abraçar a maternidade e a paternidade com tanta dedicação,
promovendo ao infinito aquelas almas antigas de roupas novas.
É a lei do
amor, praticada por todos nós, que virá a ser responsável pela extinção das
misérias sociais que ainda nos incomodam tanto.
Ela
eliminará preconceitos, reconciliará adversários e será responsável pela
espiritualização da Humanidade toda.
Feliz aquele
que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são
leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo.
Quando Jesus
pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os
mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
Redação do
Momento Espírita
“CRIANÇAS NO ALÉM. ONDE FICAM AS CRIANÇAS NO MUNDO ESPIRITUAL? ”
O que
acontece com as crianças quando “morrem”? Como vivem no Mundo Espiritual?
Voltam a ter um corpo adulto ou permanecem como crianças no Mundo Espiritual?
As crianças que desencarnam são Espíritos mais adiantados?
É o que
veremos a seguir, segundo ensinamentos dos Espíritos.
De acordo
com as instruções de “O Livro dos Espíritos”, questões 197, 198, 199, 346 e
347, e também consoante o ensino dos mentores espirituais, o Espírito da
criança não é infantil, e, sim, reencarnação de Espírito que teve outras
existências na Terra ou em outros mundos equivalentes.
Então, muita
cautela ao repetir uma crença bastante comum: “um anjinho morreu e foi para o
Céu!” – como muito frequentemente ouvimos por ocasião da morte física de uma
criança.
Vejamos o
que diz “O Livro dos Espíritos”:
q.199- Por
que tão frequentemente a vida se interrompe na infância?
R: a curta
duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o
complemento de existência anteriormente interrompida antes do momento em que
devera terminar, e sua morte, não raro, constitui provação ou expiação para os
pais.
a) que
sucede ao Espírito de uma criança que morre pequenina?
R: recomeça
outra existência.
Ensinam os
mentores:
Quando um
espírito é preparado para a reencarnação, seu perispírito sofre certo
restringimento (diminuição) em suas dimensões ideais. Sabemos que o perispírito
é maleável, podendo adquirir formas variadas, dependendo da vontade do
espírito. É contrátil e expansível, isto é, pode aumentar ou diminuir de
volume.
A)
Desencarnações na infância NÃO previstas:
A
desencarnação na infância verifica-se, na maioria dos casos, por fatores NÃO
previstos. Isto quer dizer que a desencarnação prematura muitas vezes NÃO foi
objeto de programação espiritual.
Isso acontece:
1-por qualquer acidente material muito próprio
da organização humana e das condições precárias da vida planetária, onde o
ambiente é hostil e sujeito as mais diversas provações;
2-descuido
dos pais com sua saúde;
3-assistência
médica inadequada (tratamento médico negligente ou deficiente);
4-insuficiência
orgânica;
5-fatores
ambientais, decorrentes das condições socioeconômicas.
B)
Desencarnações na infância Previstas:
Ocorrem
quando a desencarnação na infância verifica-se por fatores previstos no
histórico espiritual do Espírito, isto é, a desencarnação prematura, neste
caso, foi objeto de programação no Plano Espiritual.
São os casos
previstos na questão 199 de O Livro dos Espíritos. Estas crianças vieram
completar o tempo de existência prematuramente interrompida na encarnação
anterior por um suicídio ou acidente, muito comuns em planetas como a Terra.
Obs: a morte
da criança, também, pode demarcar o final de um ciclo de encarnações terrenas
punitivas ou expiatórias. A partir daí, reencarnarão sim, mas com lúcidos
desejos e predispostos ao bem, a fim de continuarem progredindo não mais
através de provações, mas de realizações beneméritas no vasto campo da moral,
da justiça, da ciência, do amor etc.
C) Por que,
quase sempre, continuam crianças no Mundo Espiritual?
Como a
diminuição do perispírito foi realizada antes dessa encarnação malograda, não
convirá que o mesmo se desfaça durante o período de espera no Além, pois a
volta desse espírito em outro corpo se fará com brevidade na mesma família, se
possível, através dos mesmos pais, razão por que não conviria desambientá-los
das condições humanas que ainda ontem experimentavam (“Escola no Além”,
psicografado por Chico Xavier e “Cânticos do Coração” de Yvonne Pereira).
Escolas,
creches e ambientes apropriados no Plano Espiritual:
Os Espíritos
nos esclarecem que existem departamentos e escolas no Mundo Espiritual
adredemente preparados para o acolhimento das crianças desencarnadas até a
chegada da nova reencarnação, que poderá ocorrer na mesma família, caso
possível. Nas escolas continuam aprendendo, estudando e recebendo
esclarecimentos espirituais adaptados à idade e compreensão das crianças – por
isso são separadas por faixas de idade e entendimento (como ocorre aqui na
Terra). Importância muito grande é dada à disciplina: estudo, dedicação e
aceitação do desencarne são temas preferenciais.
No livro
“Escola no Além”, de Chico Xavier, “Verinha”, a garotinha desencarnada,
protagonista da obra, é levada para nova reencarnação por meio da sua própria
mãe, no entanto, por questões fisiológicas aquela mulher (que seria sua mãe por
duas vezes seguidas numa mesma existência) , não poderia mais recebê-la. Foi
assim que a Espiritualidade decidiu ligá-la à sua tia que podia e desejava uma
gravidez. De qualquer forma, Verinha acabou por permanecer na mesma família,
agora como sobrinha da sua primeira mãe.
D)
Informações Complementares:
1- se o
Espírito não for reencarnar brevemente poderá adquirir sua forma adulta. Muitas
vezes o corpo espiritual “cresce” no mesmo ritmo que cresceria se estivesse
encarnado no corpo material que perdeu. Outras vezes, rapidamente, de acordo
com a evolução e vontade do Espírito. Isso justifica porque muitas mães que
perderam seus filhos na infância sonham com eles já adultos;
2- outras
vezes, mesmo tendo condições de tomar uma forma adulta, o Espírito prefere
ficar com a forma infantil por variados motivos;
3- Quando,
pois, um espírito desencarna durante a infância, na grande maioria das vezes,
não o faz por ser essa sua última existência na Terra ou porque se trata de um
espírito mais adiantado;
4- Os
espíritos Léon Denis e Dr. Bezerra de Menezes têm afirmado que a mortandade
infantil na Terra constitui problema também para o mundo espiritual, já que
muitos casos de mortes prematuras não estão programados (por Yvonne Pereira,
médium).
As taxas de
mortalidade infantil são sempre maiores nos Estados mais pobres do Brasil, bem
como são igualmente maiores nos países mais pobres do mundo, como mostram os
gráficos, abaixo.
Bibliografia:
1-O Livro
dos Espíritos;
2-Cânticos
do Coração, Vol II –Yvonne Pereira;
3-Mensagem
do Pequeno Morto– Psicografia de Chico Xavier;
4-Escola no
Além – Psicografia de Chico Xavier;
5-Crianças
no Além – Psicografia de Chico Xavier
6-Resgate e
Amor – Psicografia de Chico Xavier
Fonte:
Kardec Rio Preto-Fernando Rossit
domingo, 20 de agosto de 2017
“PARENTES DESENCARNADOS EM VISITAS A ENTES ENCARNADOS”
Quando um Espírito, já harmonizado na vida espiritual,
recebe uma autorização superior para nos visitar na Terra, naturalmente, não
trará qualquer malefício aos encarnados. Sua presença carinhosa poderá apenas
despertar “lembranças” nos familiares mais sensíveis que poderão sentir-lhe a
presença.
Mas a questão é que muitos dos nossos entes queridos, após
desencarnarem, não se desvinculam do ambiente doméstico, podendo afetar
negativamente aqueles que permanecem na experiência física.
Há no Movimento Espírita um fato muito interessante, que
comprova essa afirmação. Um dos nossos mais queridos oradores, o conhecido
médium e tribuno baiano Divaldo Franco, na adolescência, após a morte de um
irmão biológico, foi tomado por uma repentina paralisia nas pernas. Durante
seis meses, recebeu toda a assistência médica sem qualquer resultado positivo.
Os médicos não conseguiam sequer diagnosticar o que exatamente ocorria com o
jovem, já que não encontravam quaisquer problemas no campo orgânico. Até que um
prima de Divaldo decidiu recorrer a uma senhora espírita que, prontamente,
atendeu ao pedido. A experiente trabalhadora do Cristo estendeu as mãos sobre o
rapaz acamado, aplicando-lhe o “passe magnético”, enquanto orava ao Senhor da
Vida. Através da mediunidade, percebeu também a presença do irmão desencarnado
de Divaldo que, inconscientemente, se lhe vinculara magneticamente, tirando-lhe
o movimento das pernas.
Imediatamente após o passe e o afastamento do Espírito
enfermo, a senhora gentilmente informou o que estava acontecendo, pedindo ao
jovem que se levantasse e andasse, o que, para surpresa de todos, ocorreu com
desenvoltura. Divaldo Franco, na época, ainda não era espírita, mas já possuía
uma acentuada sensibilidade mediúnica. Após o ocorrido, foi conduzido pela família
a uma Casa Espírita, onde iniciou seus estudos doutrinários e seu ministério de
amor. E até hoje, aos 85 anos, prossegue viajando pelo mundo, já tendo visitado
mais de 60 países, divulgando as diretrizes seguras e abençoadas do
Espiritismo.
Como se vê, muitos desencarnados não são conduzidos
imediatamente às colônias espirituais; ficam apegados aos plano físico, podendo
gerar “obsessões inconscientes”, desconfortos e até desequilíbrios orgânicos,
pela lei de sintonia.
A terapêutica da oração, do passe e, principalmente, a
renovação do campo mental e emocional do encarnado, através de leituras e
palestras edificantes, são recursos preciosos para que os vínculos energéticos
sejam retirados e o equilíbrio psicofísico retorne à pessoa espiritualmente afetada.
Aproveitando o ensejo da pergunta, é importante informar, de
forma mais generalizada, que somente pode haver um real processo de desobsessão
ou libertação espiritual, quando o obsediado (quem sofre a influência)
suplantar o obsessor (quem influencia) com sua vibração pessoal, que deve ser
alcançada principalmente através da transformação moral e comportamental,
proposta pelo Evangelho do Cristo.
Esperando der oferecido algumas singelas “sementes” para
reflexão sobre esse tema tão significativo, envio meu fraterno abraço aos
queridos leitores, com votos de muita paz em Jesus.
Rossano Sobrinho
Fonte: Portal espera feliz
“PODEMOS MUDAR NOSSO DESTINO?
Heráclito,
filósofo grego, dizia: “A única coisa permanente no universo é a mudança”. A
sabedoria do I Ching revela que tudo é mutação. Antoine Lavoisier, considerado
o pai da química moderna, por sua vez, afirmava: “Na natureza nada se cria,
nada se perde, tudo se transforma”.
Se tudo
muda, conforme preconiza a sabedoria milenar, e a nossa trajetória na vida?
Temos poder para mudar nosso destino?
O insigne
mestre Allan Kardec perguntou aos Espíritos Superiores, na questão 860 de O
Livro dos Espíritos: “Pode o homem, por sua vontade e por seus atos, fazer que
se não deem acontecimentos que deveriam verificar-se?” E recebeu como resposta:
“Pode-o, se essa aparente mudança na ordem dos fatos tiver cabimento na
sequência da vida que ele escolheu”.
O que não
podemos mudar são os fatos principais da nossa reencarnação, os quais traçamos
juntamente com nossos padrinhos espirituais, no momento da escolha da vida que
merecemos e precisamos ter. “A cada um será dado segundo suas obras”.
Muitas vezes
a doença representa a cura verdadeira para nosso espírito. A dor, o sofrimento,
são instrumentos utilizados como filtro para a limpeza das nossas imperfeições.
No livro
Contos e Apólogos, no capítulo intitulado, “Dívida e Resgate”, o Espírito
Humberto de Campos narra a história de uma senhora rica, que, ao retornar à sua
fazenda, às margens do Rio Paraíba, na antevéspera do Natal de 1856, após um
ano de entretenimento na Corte, no Rio de Janeiro, é recebida, com sorrisos e
gestos humildes, por seus sessenta e dois cativos, que lhe pediam bênçãos, de
joelhos:
— Louvado
seja Nosso Senhor Jesus-Cristo, sinhá!
— Louvado
seja! — acentuava Dona Maria com terrível severidade a transparecer-lhe da voz.
Em um canto
recuado, esperando sua vez de cumprimentá-la, pobre moça mestiça sustentava nos
braços duas crianças recém-nascidas, sob a feroz atenção de um capataz
desalmado. A fazendeira, demonstrando na face e nos gestos o que iria fazer,
dirigiu-se a ela, duramente:
— Matilde,
guarde as crias na senzala e encontre-me no terreiro. Precisamos conversar.
No grande
pátio, já noite, guiadas pelo rude capitão do mato, as duas mulheres
dirigiram-se para o rio transbordante. Dona Maria falou:
— Diga de
quem são essas duas “crias” nascidas em minha ausência!
— De nhô
Zico, sinhá!
— Miserável!
— bradou a proprietária poderosa. — Meu filho não me daria semelhante desgosto.
Negue essa infâmia!
— Não posso! Não posso!
A patroa
encolerizada relanceou o olhar pela paisagem deserta e bramiu, rouquenha:
— Nunca mais
verá você essas crianças que odeio...
— Ah! sinhá
— soluçou a infeliz —, não me separe dos meninos! Não me separe dos meninos!
Pelo amor de Deus! ...
Após muitas
ofensas e humilhações à sua cativa, Dona Maria Augusta fez um gesto para seu
capataz, que estalou o chicote no dorso da jovem. Esta, indefesa, caiu na
corrente profunda do rio.
— Socorro!
Socorro, meu Deus! Valei-me, Nosso Senhor! — gritou a mísera, debatendo-se nas
águas.
Todavia, daí
a instantes, apenas um cadáver de mulher descia rio a baixo, ante o silêncio da
noite...
Cem anos
passaram...
Na
antevéspera do Natal de 1956, Dona Maria Augusta Correia da Silva, reencarnada,
estava na cidade de Passa-Quatro, no sul de Minas Gerais. Mostrava-se noutro
corpo de carne, como quem mudara de vestimenta, mas era ela mesma, com a
diferença de que, em vez de rica latifundiária, era agora apagada mulher, em
rigorosa luta para ajudar o marido na defesa do pão. Sofria no lar as privações
dos escravos de outro tempo. Era mãe, padecendo aflições e sonhos... Ante a expectativa
do Natal, Dona Maria Augusta meditava nos filhinhos, quando a chuva, sobre o
telhado, se fez mais intensa.
Horrível
temporal desabara na região...
Diante da
ex-fazendeira erguia-se um rio inesperado e imenso e, em dado instante,
esmagada de dor, ante a violenta separação do companheiro e dos pequeninos,
tombou na caudal, gritando em desespero:
— Socorro!
Socorro, meu Deus! Valei-me Nosso Senhor!
No entanto,
decorridos alguns momentos, apenas um cadáver de mulher descia corrente a
baixo, ante o silêncio da noite...
A antiga
sitiante do Vale do Paraíba resgatou o débito que contraíra perante a Lei.
Nas questões
258 a 273 de O Livro dos Espíritos, marco inicial do Espiritismo, os Espíritos
Superiores nos esclarecem, em um verdadeiro tratado sobre a escolha, como se
processa o nosso destino, quanto ao gênero de vida, às particularidades das
provas e às expiações.
O sábio e
bondoso espírito Emmanuel, em seu livro O Consolador, psicografado pela
mediunidade sublimada de Chico Xavier, define, de forma clara, na questão 246,
o que significam a provação e a expiação:
“A provação
é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e
da edificação espiritual. A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete
um crime”.
Somos, dessa
forma, rebeldes, preguiçosos e criminosos, pois aqui nos encontramos com a
missão sublime de evoluir. Esse é o objetivo principal de nossa estada neste
mundo classificado, didaticamente, por Allan Kardec, como mundo de expiações e
de provas.
Porém, como
nos valorizamos muito, alguém pode contestar e dizer: “Não sou criminoso!”
Entretanto, na questão 358 da obra basilar da Doutrina Espírita, os Emissários
Divinos afirmam: “Há crime sempre que transgredis a lei de Deus”.
Em O
Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo V, que trata sobre “Causas atuais
das aflições”, os Espíritos Superiores escreveram: “Deus, porém, quer que todas
as suas criaturas progridam e, portanto, não deixa impune qualquer desvio do
caminho reto. Não há falta alguma, por mais leve que seja, nenhuma infração da
sua lei, que não acarrete forçosas e inevitáveis consequências, mais ou menos
deploráveis. Daí se segue que, nas pequenas coisas, como nas grandes, o homem é
sempre punido por aquilo em que pecou.”
Mas, a Lei
de Deus não é lei de cobrança inflexível e, sim, de reajuste. Deus é Amor e
Justiça. Se fizemos um mal, por pior que seja, podemos atenuá-lo ao infinito
das possibilidades, construindo o bem. Se plantamos espinhos nas estradas da
vida e retornamos plantando rosas, corrigimos, assim, nossos passos em direção
a um novo caminho. Dependendo do quantum de bem que praticarmos, diminuiremos
ou dissiparemos completamente nosso erro.
No mundo
espiritual, no intervalo das reencarnações, escolhemos, consciente ou
inconscientemente, o gênero de provas, de acordo com nossas necessidades e
possibilidades adquiridas pela conduta. Entretanto, ao reencarnarmos, não
ficamos escravos desse modo de vida, uma vez que as particularidades correm por
nossa conta. A todo o instante, podemos escolher a atitude a tomar, como
disseram as Entidades Sublimadas: “Dando ao Espírito a liberdade de escolher,
Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das consequências que
estes tiveram. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho
do bem, como o do mal”.
Podemos,
dessa forma, atenuar as dificuldades do nosso caminho e ser muito felizes, à
proporção do bem que praticarmos, com fé em Deus e a consciência tranquila.
Muita paz!
Fonte-
Correio Espírita
Itair
Ferreira
Assinar:
Postagens (Atom)
𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
-
Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...
-
Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportun...