O Homem desejou recursos para mais facilmente abrir estradas e a Divina Providência lhe suscitou a idéia de reunir areia e nitroglicerina, em cuja conjugação despontou o dinamite.
A comunidade beneficiou-se da descoberta, no entanto, certa facção organizou com ela a bomba destruidora de existências humanas.
O homem pediu veículos que lhe fizessem vencer o espaço, ganhando tempo, e o Amparo Divino ofereceu-lhe os pensamentos necessários à construção das modernas máquinas de construção e transportes.
Essas bênçãos carrearam progressos e renovação para todos os setores das aquisições planetárias, entretanto, apareceram aqueles que desrespeitam as leis do trânsito, criando processos dolorosos de sofrimentos e agravando débitos e resgates,nos princípios de causa e efeitos.
O homem solicitou apoio contra a solidão psicológica e a Eterna Bondade, através da ciência, lhe concedeu o Telegrafo, o rádio, a televisão, a internet, aproximando as coletividades e integrando no mesmo clima de aperfeiçoamento e cultura.
Apesar disso, junto desses nobres empreendimentos, surgiram aqueles que se valem de tão altos instrumentos de comunicação e solidariedade para a disseminação da discórdia e da guerra.
O homem rogou medidas contra a dor e a Compaixão divina lhe enviou os anestésicos, favorecendo-lhe o tratamento e o reequilíbrio no campo orgânico.
A lado dessas concessões, porém, não faltam aqueles que transformam os medicamentos da Paz e da misericórdia em tóxicos se deserção e delinqüência.
O Homem pediu a desintegração atômica, no intuito de senhorear mais forças, a fim de comandar o progresso, e a desintegração atômica está no mundo, ignorando-se que preço pagará o Orbe Terrestre, até que esta conquista seja respeitada fora de qualquer apelo a destruição.
Como é fácil de observar, Deus concede sempre ao homem as possibilidades e vantagens que a inteligência Humana resolve requisitar à Sabedoria Divina .
Por isso mesmo, as calamidades que surjam nos caminhos da evolução no mundo, não ocorrem obviamente sob responsabilidade de Deus.
Chico Xavier”- “Emmanuel”