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sexta-feira, 18 de novembro de 2016
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
“COMPULSÃO ALIMENTAR NA VISÃO ESPIRITA. ”
A
alimentação está associada, no psiquismo humano, a todo um conjunto de fatores
emocionais que vão além da simples manutenção da vida orgânica. Ao sermos
alimentados, nos primeiros anos de nossa existência física, somos também
acalentados, em uma permuta de afeto do bebê com aqueles que se caracterizam
como seus cuidadores.
Considerando,
por sua vez, a compulsão como um ato direcionado por um impulso, que procura
descarregar uma ansiedade inconsciente, podemos entender a compulsão alimentar
como uma tentativa de solucionar um conflito interno.
Diante de
algo que nos incomoda – seja a necessidade de afeto, seja a não aceitação do
corpo ou de alguma circunstância vivida ou a não aceitação das próprias
dificuldades emocionais por exemplo – através da compulsão alimentar fugimos,
procurando algo que nos proporcione prazer momentâneo e postergando o encontro
conosco mesmos.
Claro que a
partir de uma perspectiva de psicologia espírita, não podemos esquecer o
intercâmbio constante com o mundo espiritual, de modo que, afinizados conosco,
desencarnados ainda muito ligados ao plano material, desejosos das sensações
físicas, estimulam tais comportamentos dos quais pensam se beneficiar,
assimilando as sensações dos encarnados.
André Luiz
(nos livros “Nosso Lar” e “Missionários da Luz”, psicografados por Chico
Xavier) exemplificou bem este fato ao mostrar que muitos desencarnados se
compraziam “absorvendo gostosamente as emanações dos pratos fumegantes” de modo
que sem a vigilância necessária deixamos à mesa “margem vastíssima à leviandade
e à perturbação”. O nobre mentor, contando sobre os primeiros anos que se
seguiram à sua desencarnação, diz que fora chamado de suicida no plano
espiritual. Amargurado e sem entender, somente depois de certo tempo pode
compreender que havia “desperdiçado patrimônios preciosos da experiência
física” porque “todo o aparelho gástrico foi destruído à custa de excessos de
alimentação e bebidas alcoólicas, aparentemente sem importância”.
Por isso urge
nos vigiarmos com relação a todos os excessos a que nos permitimos.
Além das
terapias convencionais e espirituais, a autoanálise é sempre de grande auxílio:
1º -
procurando identificar os momentos de ansiedade que levam a buscar alimento em
dose excessiva ou fora dos horários de alimentação.
2º - tendo
identificado, procurando dar-se conta (tornar-se consciente) no próprio momento
em que isto ocorre.
3º - tendo
percebido no momento, procurando evitar o ato.
E é
importante termos muita paciência conosco mesmos, pois toda mudança psíquica se
dá gradativamente. Se conseguirmos identificar o conflito de que fugimos,
tendo-o por etapa do nosso processo evolutivo (e não como “algo horrível,
doentio e proibido”) nos colocamos na posição responsável daquele que luta para
superar as próprias dificuldades.
FONTE:
Psicologia Espírita.
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
“A VIDA NO MUNDO ESPIRITUAL. ” COMO É A ALIMENTAÇÃO DOS DESENCARNADOS. ”?
Como é a
alimentação das pessoas desencarnadas (ou seja, que habitam a dimensão
vibratória conhecida como “mundo espiritual”)? E qual o sistema fisiológico do
nosso corpo espiritual (veículo físico utilizado na outra dimensão)?*
André Luiz
explica a forma de alimentação dos desencarnados e a suas consequências
fisiológicas no livro “Evolução em Dois Mundos”, p. 211/212, 25ª edição):
“Abandonado
o envoltório físico na desencarnação, se o psicossoma está profundamente
arraigado às sensações terrestres, sobrevém ao Espírito a necessidade
inquietante de prosseguir atrelado ao mundo biológico que lhe é familiar, e,
quando não a supera ao preço do próprio esforço, no autor reajustamento, provoca
os fenômenos da simbiose psíquica, que o levam a conviver, temporariamente, no
halo vital daqueles encarnados com os quais se afine, quando não promove a
obsessão espetacular.
Na maioria
das vezes, os desencarnados em crise dessa ordem são conduzidos pelos agentes
da Bondade Divina aos centros de reeducação do plano espiritual, onde encontram
alimentação semelhante à da terra, porém fluídica, recebendo-a em porções
adequadas até que se adaptem aos sistemas de sustentação da esfera superior, em
cujos círculos a tomada de substância é tanto menor e tanto mais leve quanto
maior se evidencie o enobrecimento da alma, porquanto, pela difusão cutânea, o
corpo espiritual, através de sua extrema porosidade, nutre-se de produtos
sutilizados ou sínteses quimio-eletromagnéticas, hauridas no reservatório da
Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com
que os seres se sustentam entre si.
Essa
alimentação psíquica, por intermédio das projeções magnéticas trocadas entre
aqueles que se amam, é muito mais importante que o nutricionista do mundo possa
imaginar, de vez que, por ela, se origina a ideal euforia orgânica e mental da
personalidade. Daí porque toda criatura tem necessidade de amar e receber amor
para que se lhe mantenha o equilíbrio geral.
De qualquer
modo, porém, o corpo espiritual com alguma provisão de substância específica ou
simplesmente sem ela, quando já consiga valer-se apenas da difusão cutânea para
refazer seus potenciais energéticos, conta com os processos da assimilação e da
desassimilação dos recursos que lhe são peculiares, não prescindindo do
trabalho de exsudação dos resíduos, pela epiderme ou pelos emunctórios normais,
compreendendo-se, no entanto, que pela harmonia de nível, nas operações
nutritivas, e pela essencialização dos elementos absorvidos, não existem para o
veículo psicossomático determinados excessos e inconveniências dos sólidos e
líquidos da excreta comum”.
Dessa
explicação de André Luiz, podemos concluir alguns pontos a respeito da
alimentação daqueles que habitam a dimensão vibratória “Mundo Espiritual”:
I – Conforme
a mente esteja viciada na alimentação grosseira desta dimensão (a nossa), ao
desencarnar, naturalmente a pessoa possuirá a necessidade de uma alimentação
parecida. Nesse caso, se a pessoa não foi beneficiada com uma desencarnação
assistida, ficará, em regra, próximo aos seus afins encarnados, absorvendo as
vibrações emanadas da alimentação deles, até que um dia receba alguma espécie
de socorro espiritual, do contrário passará anos e poderá até desenvolver
quadro de obsessão.
Porém, se a
desencarnação foi assistida por amigos espirituais (e isso ocorre quando há
méritos, méritos adquiridos na prática do bem/caridade), a pessoa será levada a
um Hospital (ou instituto similar) na outra dimensão, onde receberá ajuda
necessária. Caso, a pessoa ainda esteja “viciada” na alimentação grosseira, ela
receberá preparados que imitam a sensação da alimentação terrena.
No livro
“Senhores da Escuridão”, de Robson Pinheiro, espírito Ângelo Inácio, há a explicação
de que há preparados que imitam até mesmo o sabor da carne animal.
Porém, esta
alimentação mais pesada vibracionalmente somente ocorre nas faixas vibratórias
mais densas do “Mundo Espiritual”. Ou seja, para ascender para faixas
vibratórias mais sutis, torna-se necessário depurar também a alimentação.
II – Há
locais apropriados para ajudar na adaptação alimentar, auxiliando na transição
da alimentação mais grosseira para a mais sutil.
III – Todo
pensamento emite vibrações e estas vibrações também são formas de alimentação.
Disso resulta que nosso corpo espiritual absorve as vibrações afins, fato que
ocorre inclusive quando estamos encarnados repercutindo nos corpo físico .
IV – Da
mesma forma que aqui, lá também há a necessidade de expelir os excessos de
alimentos não absorvidos pelo corpo espiritual (veículo físico da dimensão
vibratória “mundo espiritual”).
Ocorre que,
quanto mais sutil for a alimentação, mais sutil e diferente será a forma de
expelir esses excesso (dispensando, conforme o nível atingido, os procedimentos
adotados por nós). O que, via contrária, leva-nos ao fato de que aqueles
desencarnados que se alimentam das comidas densas (preparados que imitam a
alimentação dos encarnados), possuirão as necessidades fisiológicas iguais às
nossas, os encarnados.
Autor: Breno
Costa
terça-feira, 15 de novembro de 2016
“MATERIALIZAÇÃO DE ESPÍRITOS”
Fenômeno
mediúnico de efeitos físicos:
As ações
desenvolvidas pelos efeitos dessa mediunidade afetam o ambiente material e, por
isso, são denominados de efeitos físicos. Os fenômenos de efeitos físicos
resultam da ação dos espíritos sobre os fluidos até chegar a produzir
resultados perceptíveis no mundo material. Os efeitos dessa mediunidade são
percebidos por qualquer pessoa que os possa presenciar.
O efeito
físico é o resultado da combinação dos fluidos do espírito, do o ectoplasma do
médium e os fluidos do ambiente. Com esses três elementos o espírito gera o
fenômeno, o anima e controla pelo pensamento.
Fluidos:
André Luiz,
no livro Domínios da Mediunidade, afirma que o fluido é um material leve e
plástico, necessário para a materialização. Podemos dividi-lo em três elementos
essenciais: fluidos A, representando as forças superiores e sutis da esfera
espiritual (são, geralmente, os mais puros); fluidos B, nascidos da atuação dos
companheiros encarnados e, muito notadamente, do médium; e fluidos C,
constituindo energias tomadas à Natureza terrestre (são os mais dóceis).
Os Espíritos
agem sobre os fluidos, intencionalmente ou não, conforme o esclarecimento e a
evolução.
As formações
fluídicas são geradas pelo pensamento e dependem da capacidade de cada um ter
mais ou menos potencialidade de criar formas através da manipulação de fluidos.
Podem
aglomerar, dirigir, modificar e até combinar entre si para obter resultados ou
conferir-lhes propriedades.
É assim que,
no campo espiritual, as “coisas” são plasmadas (formadas).
Materialização
(ou Ectoplasmia):
Fenômeno
pelo qual os espíritos constroem algo material (objeto ou corpo) a partir da
manipulação do ectoplasma, em combinação com os fluidos do ambiente e do
espírito.
Para que o
fenômeno de materialização de espíritos aconteça, é necessário a presença do
médium de efeitos físicos e a presença de um componente especial denominado de
ectoplasma.
Chama-se de
médium de efeito físico aquele que tem a faculdade que permite ceder ectoplasma
em quantidade suficiente para possibilitar aos espíritos o seu uso em
combinação com outros fluidos (os do espírito e do ambiente), visando produzir
ações e resultados sobre o mundo material.
O Ectoplasma:
O ectoplasma
é uma substância que se acredita que seja força nervosa e tem propriedades de
interagir com o mundo físico. É um elemento amorfo, mas de grande potência e
vitalidade, servindo de alavanca para interagir os planos físicos e espiritual.
Infinitamente plástico, dá forma parcial ou total às entidades que se fazem
visíveis.
É uma
substância delicadíssima, que se situa entre o perispírito e o corpo físico,
assim como um produto de emanações da alma pelo filtro do corpo, e é recurso
peculiar não somente ao homem, mas a todas as formas da Natureza.
Pode ser
usado pelo ser humano para liberá-lo, produzindo vários fenômenos. É de difícil
manipulação, exige treinamento e técnicas para que os espíritos possam se
utilizar desse fluido.
O médium em
transe fornece o ectoplasma necessário para o fenômeno. O ectoplasma flui para
fora do corpo do médium pelos orifícios naturais do organismo humano. Os
espíritos combinam este ectoplasma com os fluidos retirados do ambiente
(plantas, animais etc) e moldam as formas e os corpos desejados.
No processo
de materialização, o corpo físico do médium, prostrado, sob o domínio dos
técnicos do plano espiritual, expele o ectoplasma, qual pasta flexível, à maneira
de uma geléia viscosa e semiliquida, através de todos os poros e, com mais
abundância, pelos orifícios naturais - particularmente da boca, das narinas e
dos ouvidos - com elevada percentagem a exteriorizar-se igualmente do tórax e
das extremidades dos dedos.
Durante o
fenômeno o médium apresenta sensível perda de peso (matéria) e sensações de
frio. É desgastante e requer muito cuidado para que a experiência não afete a
saúde do médium. Deve ser realizado em um ambiente escuro (a luz afeta o
ectoplasma) e tranquilo, e não deve-se tocar no médium durante o transe.
Ao final da
manifestação o corpo ou objeto materializado se dissolve e os seus elementos
retornam aos corpos de origem.
Fonte:
Espiritas na Net.
Sugestão de
livros que tratam sobre ectoplasma e materialização:
Análise das
Coisas - Paul Gibier
A alma é
Imortal- Gabriel Delane
Mediunidade
- J. Herculano Pires
Libertação -
André Luiz / Chico Xavier
Pensamento e
Vontade - Ernesto Bozzano
Parapsicologia
Hoje e Amanhã - J. Herculano Pires
Curso
Dinâmico de Espiritismo - J. Herculano Pires
Domínios da
Mediunidade - André Luiz / Chico Xavier
Evolução em
Dois Mundos - André Luiz / Chico Xavier
Espirito,
Perispírito e Alma - Hernani Guimarães Andrade
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