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sábado, 12 de julho de 2014
“DOENÇAS ESCOLHIDAS”
Questão 259 do Livro dos Espíritos
Convictos de que o Espírito escolhe as provações que experimentará na Terra, quando se mostre na posição moral de resolver quanto ao próprio destino, é justo recordar que a criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações.
Não precisamos lembrar, nesse capítulo, as grandes calamidades particulares, quais sejam o homicídio, de que o autor arrasta as conseqüências na forma de extrema perturbação espiritual, ou o suicídio frustrado, que assinala o corpo daquele que o perpetra com dolorosos e aflitivos remanescentes.
Deter-nos-emos, de modo ligeiro, no exame das decisões lamentáveis, que assumimos quando enleados no carro físico, se saber que lhe martelamos ou desagregamos as peças.
Sempre que já tenhamos deixado as constrições do primitivismo, todos sabemos que a prática do bem é simples dever e que é o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios.
Entretanto, rendemo-nos, habitualmente, às sugestões do mal, criando em nós não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida.
Seja na ingestão de alimento inadequado, por extravagâncias à mesa, seja no uso de entorpecentes, no alcoolismo mesmo brando, no aborto criminoso e nos abusos sexuais, estabelecemos em nosso prejuízo as síndromes abdominais de caráter urgente, as úlceras gastrintestinais, as afecções hepáticas, as dispepsias crônicas, as pancreatites, as desordens renais, as irritações do cólon, os desastres circulatórios, as moléstias neoplásicas, a neurastenia, o traumatismo do cérebro, as enfermidades degenerativas do sistema nervoso, além de todo um largo cortejo de sintomas outros, enquanto que na crítica inveterada, na inconformação, na inveja, no ciúme, no despeito, na desesperação e na avareza, engendramos variados tipos de crueldade silenciosa com que, viciando o próprio pensamento, atraímos o pensamento viciado das Inteligências menos felizes, encarnadas ou desencarnadas, que nos rodeiam.
Exteriorizando idéias conturbadas, assimilamos as idéias conturbadas que se agitam em torno de nosso passo, elementos esses que se nos ajustam ao desequilíbrio emotivo, agravando-nos as potencialidades alérgicas ou pesando nas estruturas nervosas que conduzem a dor.
Mantidas tais conexões, surgem freqüentemente os processos obsessivos que, muitas vezes, sem afetarem a razão, nos mantêm no domínio das enfermidades – fantasmas que nos esterilizam as forças e, pouco a pouco, nos corroem a existência.
Guardemo-nos, assim, contra a perturbação, procurando o equilíbrio e compreendendo no bem – expressando bondade e educação – a mais alta fórmula para a solução de nossos problemas.
E ainda mesmo em nos sentindo enfermos, arrastando-nos embora, aperfeiçoemo-nos ajudando aos outros, na certeza de que, servindo ao próximo, serviremos a nós mesmos, esquecendo, por fim, o mercado da invigilância onde cada um adquire as doenças que deseja para tormento próprio.
Livro "Religião dos Espíritos", pelo Espírito Emmanuel.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
“COLABORAÇÃO”
Em sua condição de movimento renovador das consciências, a Nova
Revelação vem despertar o homem para o lugar determinado que a Providência lhe
confere, esclarecendo-o, acima de tudo, de que o egoísmo, filho da ignorância e
responsável pelos desvarios da alma, é perigosa ilusão. Trazendo-nos a chave
dos princípios religiosos, vem compelir-nos à observância das leis mais simples
da vida, revelando-nos o impositivo de colaboração a que não conseguiremos
fugir.
A vida, pródiga de sabedoria em toda parte, demonstra o princípio
da cooperação, em todos os seus planos.
O verme enriquece a terra e a terra sustenta o verme.
A fonte auxilia as árvores e as árvores conservam a fonte.
O solo ampara a semente e a semente valoriza o solo.
As águas formam as nuvens e a nuvens alimentam as águas.
A abelha ajuda a fecundação das flores e as flores contribuem com
as abelhas no fabrico do mel.
Um pão singelo é gloriosa síntese do trabalho de equipe da
natureza. Sem as lides da sementeira, sem as dádivas do Sol, sem as bênçãos da
chuva, sem a defesa contra os adversários da lavoura, sem a assistência do
homem, sem o concurso do moinho e sem o auxílio do forno, o pão amigo deixaria
de existir.
Um casaco inexpressivo é fruto do esforço conjugado do fio, do
tear, da agulha e do alfaiate, solucionando o problema da vestidura.
Assim como acontece na esfera das realizações materiais, a Nova
Revelação convida-nos, naturalmente, a refletir sobre a função que nos cabe na
ordem moral da vida.
Cada criatura é peça significativa na engrenagem do progresso.
Todos possuímos destacadas obrigações no aperfeiçoamento do
espírito.
Alma sem trabalho digno é sombra de inércia no concerto da
harmonia geral.
Cérebros e corações, mãos e pés, em disponibilidade , palavras
ocas e pensamentos estanques constituem congelamento deplorável do serviço da
evolução.
A vida é a força divina que marcha para diante.
Obstruir-lhe a passagem, desequilibrar-lhe os movimentos,
menoscabar-lhe os dons e olvidar-lhe o valor é criar aflição e sofrimento que
se voltarão, agora ou mais tarde, contra nós mesmos.
Precatem-se, portanto, aqueles que julgam encontrar na mensagem do
Além o elixir do êxtase preguiçoso e improdutivo.
O mundo espiritual não abriria suas portas para consagrar a
ociosidade.
As almas que regressam do túmulo indicam a cada companheiro da
Terra a importância da existência na carne, acordando-lhe na consciência não só
a responsabilidade de viver, mas também a noção do serviço incessante do bem,
como norma de felicidade imperecível.
Francisco CândidoXavier. Da obra: Roteiro.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
"CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE"
Por
mais que neguem os materialistas, a espiritualidade é um atributo que faz parte
da essência do ser humano. Desde os tempos primitivos o Homem percebeu que
existem forças que transcendem o seu domínio e passou a respeitar, a temer e a
se subjugar diante das ameaças dos fenômenos da natureza, da conjunção dos
astros e da incerteza do futuro.
Nasceram
assim as crenças, os mitos, os deuses. as magias, os sortilégios, o misticismo,
organizaram-se templos e igrejas com suas liturgias, seus sacerdotes e
prosperaram as “instituições religiosas”. Neste clima vários deuses disputavam
o poder e a força do verdadeiro Deus.
Conquistando
a razão no decurso dos milênios que a evolução lhe exigia percorrer, o Homem
percebia que sua experiência psíquica ultrapassava a realidade limitada pela
experiência que os sentidos lhe permitia perceber. No seu íntimo, a vida
transcendia a própria morte e as lembranças dos seu antepassados, que lhes
pareciam visitar nos sonhos ou nas recordações, o faziam pressupor que uma vida
futura deveria reunir a todos.
Os
séculos se sucederam sem que no entanto o ser humano conseguisse atravessar a
fronteira da morte sem temor e sobressaltos. A espiritualidade permanecia como
uma conquista sempre adiada para depois, uma viagem sem volta ou uma terra que
se comprava com promessas, lamentações ou indulgências.
A
caminhada de Jesus pela Terra traçou rumos, comprovou a imortalidade,
estabeleceu a comunhão com o Pai, dialogou com os Espíritos e revelou os gozos
da vida futura. O Homem, persistiu, porem, nos desvios irresponsáveis,
preferindo as vantagens que a Terra e as conquistas materiais o permitia
possuir.
Nos
dias de hoje as palavras do Cristo de novo ressoam nas páginas do Consolador
prometido. A “Pátria do Evangelho” se ergueu revelando-se como o grande “portal
da Espiritualidade” a insistir com o Homem que Deus existe, que a vida
continua, que somos espíritos imortais, que na Casa do Senhor há muitas moradas
onde nossos entes queridos nos aguardam e que este mundo e o “outro” se
relacionam num vai e vem de interferências múltiplas.
A mesma
doutrina do Cristo, agora codificada por Kardec, nos expôs, ao lado dos
cânticos da Boa Nova, a fé raciocinada, permitindo a constatação do fenômeno
espiritual com os paradigmas de uma “nova ciência”.
A
espiritualidade, quando avaliada cientificamente, esbarra, porem, em uma série
de dificuldades. Primeiro a sua própria conceituação, depois, sua distinção com
religião e misticismo.
A
Religião implica numa organização institucional com uma maior ou menor
participação do indivíduo. Nas religiões tradicionais são prescritas crenças,
dogmas, rituais, práticas litúrgicas e compromissos sociais com a instituição.
A exploração da espiritualidade é historicamente uma prática comum às religiões,
que se aproveitam de alguns conceitos que são compartilhados entre ambos : a
relação transcendente com Deus ( uma “força suprema” ou uma “energia
universal”) e a veneração por aquilo que é tido como sagrado.
A
dimensão espiritual implícita na natureza humana é aceita por uns mas, não por
outros, e aquilo que permite alguém ter aceso à esta dimensão, não terá nenhum
significado para aquele que não admite a sua existência.
Cada
indivíduo pode ser caracterizado por sua religiosidade, suas crenças
particulares e práticas relativas a sua religião, sem, no entanto, manterem um
vínculo estreito com a espiritualidade.
A
vivência espiritual comumente é uma experiência subjetiva, individual,
particular, que algumas vezes pode ser compartilhada com os outros. Algumas
pessoas experienciam sua espiritualidade como um assunto altamente pessoal e
privado, focalizando elementos intangíveis que os suprem de vitalidade e grande
significado em suas vidas. Espiritualidade não envolve religião
necessariamente.
Cada
pessoa define sua espiritualidade particularmente. Ela deve ser vista como um
atributo do indivíduo dentro de um conceito complexo e multidimensional.
Possivelmente tem alguma coisa a ver com caráter, com personalidade e com
cultura.
Para
uns, a espiritualidade se manifesta ou é vivenciada em um momento de ganhos
materiais prazerosos tão simples como, pisar na relva descalço ou caminhar pela
noite solitário, para outros, será um momento de contemplação, de meditação,
uma reflexão profunda sobre o sentido da vida, uma sensação de íntima conexão
com o que pensa amar ou um contacto psíquico com seres espirituais.
Podemos
perceber que a espiritualidade se manifesta em três domínios pelos quais
podemos sistematizar sua avaliação com critérios científicos: os domínios da
“prática”, das “crenças” e o da própria “experiência espiritual”.
Na
“prática”, quando se exercita a contemplação, a meditação, a prece ou uma
atividade de culto religioso.
O
domínio das “crenças” espirituais varia com a cultura dos povos e inclui a
crença na existência de Deus, da Alma, da vida após a morte e da realidade da
dimensão espiritual para além do nosso conhecimento sensorial e intelectual.
Por
fim, no domínio da “experiência espiritual” há uma série enorme de situações
que parecem sugerir contacto direto com a espiritualidade. Incluem-se aqui, por
exemplo, aquelas vivências rotineiras, representadas pelo encontro íntimo e
pessoal que cada um faz com o transcendente e o sagrado e aqueles outros
quadros freqüentemente mais dramáticos, quase sempre súbitos, acompanhados de
forte transformação pessoal que se seguem a um acontecimento psíquico marcante
na vida. Mais significativas ainda, incluem-se , entre outros, os relatos de
experiências de quase morte (near death experience) e as projeções fora do corpo
físico (out of body experience) nos quais, o indivíduo transita com sua
consciência por outras dimensões, vivenciando a plenitude da vida espiritual
No
Brasil, podemos afirmar que, em termos de “experiência espiritual”, nada supera
a mediunidade. Entre nós, parece que a espiritualidade convive dentro de casa
dirigindo cada passo de nossas vidas. Pelos nossos médiuns os recados do outro
lado tem sido tão freqüentes que as portas da morte não isolam mais nosso
contacto com os que mais amamos.
Estamos
diante de um “campo de experimentação” extraordinário onde é corriqueira a
comprovação da intercomunicação entre nós e o “outro lado da vida”. Qualquer
cientista sem preconceito pode sistematizar suas observações dentro dos três
domínios que apresentamos para a análise da espiritualidade e confirmar que na
“prática”, nas crenças” e nas “experiências espirituais” nos seus vários
matizes, a espiritualidade toda se manifesta, revelando a centelha divina e
imortal que habita em todos nós.
Nubor
Orlando Facure
Portal do Espirito
terça-feira, 8 de julho de 2014
“CONSTRUÇÃO DA FELICIDADE”
Não há no
mundo quem não deseje uma vida de felicidades. Sonhamos e desejamos que nossos
dias sejam de alegrias intensas e plenas.
Anelamos que o sorriso nos venha fácil, que os
dias nos sejam leves e que seja de venturas o nosso caminhar.
É natural que assim seja. Somos seres fadados à felicidade e esse é o sentimento que encontra na alma os mais profundos significados.
Porém, na ânsia da felicidade, imaginamos que temos que buscá-la em algum ponto, que a encontraremos em algum momento, que a atingiremos em um dia determinado.
Lembramos o soneto do poeta Vicente de Carvalho que afirma que a felicidade é uma árvore de dourados pomos, porém que não a alcançamos, porque sempre está onde a pomos e nunca a pomos onde nós estamos.
Ao imaginar a felicidade como uma meta a alcançar nos esquecemos que, na verdade, a felicidade é caminho a se traçar, é trilha a se percorrer, é história a se construir.
Quando imaginamos que a felicidade chegará um dia, perdemo-nos nos dias e não enxergamos a felicidade que nos chega.
Ou não será felicidade poder deparar-se com um pôr-de-sol tingindo de vermelho um céu que há pouco era de um azul profundo? Há tantos que desejariam ver um pôr-de-sol…
Quanta felicidade pode haver em escutar as primeiras palavras de um filho, uma declaração de amor de quem queremos bem, ou ainda, o assovio do vento chacoalhando suave as folhas da árvore? Há tantos que nada escutam, nem ouvem ou percebem…
Como somos felizes por poder pensar, criar, sonhar e, num piscar de olhos, viajar no mundo e no espaço, conduzidos pela imaginação, guiados pela mente! São tantos que permanecem carcereiros de si mesmos em suas distonias mentais, nos desequilíbrios emocionais…
Preocupamo-nos tanto em buscar a felicidade, que nos esquecemos que já temos motivos de sobra para sermos felizes.
E, efetivamente, não nos damos conta que a felicidade não está em chegar, mas que ela mora no próprio caminhar.
Ser feliz é ter o olhar de gratidão perante a vida, de entendimento do seu propósito, da percepção de que ela se mostra sempre generosa a cada um de nós.
Ser feliz não é negar que na vida também haverá embates, lutas e desafios cotidianos. Afinal, esses são componentes de nosso viver e, naturalmente, podem trazer dificuldades e dissabores.
Porém, ser feliz é também perceber que os embates produzem amadurecimento, que as lutas nos fazem mais fortes e nos oferecem aprendizado.
Assim, de forma alguma vale a pena ficarmos esperando o dia em que nossa felicidade se completará.
Ser feliz é compromisso para hoje, que se inicia pelo olhar para as coisas do mundo, passa pelo coração em forma de reconhecimento pelos presentes que nos chegam, completa-se em gratidão, oferecendo à vida o que ela nos dá em abundância.
Redação do Momento Espírita.
Em 25.11.2011.Sabino Rodrigues
É natural que assim seja. Somos seres fadados à felicidade e esse é o sentimento que encontra na alma os mais profundos significados.
Porém, na ânsia da felicidade, imaginamos que temos que buscá-la em algum ponto, que a encontraremos em algum momento, que a atingiremos em um dia determinado.
Lembramos o soneto do poeta Vicente de Carvalho que afirma que a felicidade é uma árvore de dourados pomos, porém que não a alcançamos, porque sempre está onde a pomos e nunca a pomos onde nós estamos.
Ao imaginar a felicidade como uma meta a alcançar nos esquecemos que, na verdade, a felicidade é caminho a se traçar, é trilha a se percorrer, é história a se construir.
Quando imaginamos que a felicidade chegará um dia, perdemo-nos nos dias e não enxergamos a felicidade que nos chega.
Ou não será felicidade poder deparar-se com um pôr-de-sol tingindo de vermelho um céu que há pouco era de um azul profundo? Há tantos que desejariam ver um pôr-de-sol…
Quanta felicidade pode haver em escutar as primeiras palavras de um filho, uma declaração de amor de quem queremos bem, ou ainda, o assovio do vento chacoalhando suave as folhas da árvore? Há tantos que nada escutam, nem ouvem ou percebem…
Como somos felizes por poder pensar, criar, sonhar e, num piscar de olhos, viajar no mundo e no espaço, conduzidos pela imaginação, guiados pela mente! São tantos que permanecem carcereiros de si mesmos em suas distonias mentais, nos desequilíbrios emocionais…
Preocupamo-nos tanto em buscar a felicidade, que nos esquecemos que já temos motivos de sobra para sermos felizes.
E, efetivamente, não nos damos conta que a felicidade não está em chegar, mas que ela mora no próprio caminhar.
Ser feliz é ter o olhar de gratidão perante a vida, de entendimento do seu propósito, da percepção de que ela se mostra sempre generosa a cada um de nós.
Ser feliz não é negar que na vida também haverá embates, lutas e desafios cotidianos. Afinal, esses são componentes de nosso viver e, naturalmente, podem trazer dificuldades e dissabores.
Porém, ser feliz é também perceber que os embates produzem amadurecimento, que as lutas nos fazem mais fortes e nos oferecem aprendizado.
Assim, de forma alguma vale a pena ficarmos esperando o dia em que nossa felicidade se completará.
Ser feliz é compromisso para hoje, que se inicia pelo olhar para as coisas do mundo, passa pelo coração em forma de reconhecimento pelos presentes que nos chegam, completa-se em gratidão, oferecendo à vida o que ela nos dá em abundância.
Redação do Momento Espírita.
Em 25.11.2011.Sabino Rodrigues
“CASAMENTO E DIVÓRCIO”
Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito
devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento,
veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres
iguais.
A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar,
definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a
fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram
contrato de serviço, antes da reencarnação.
Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas
exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam
encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é,
sobretudo, programa de obrigações regenerativas.
Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas
ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do
desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos
sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a
solidez dos pequeninos castelos de papelão.
Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência.
Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos
exclusivos da empresa. Sogro e sogra, cunhados e
tutores consanguíneos são também sócios comanditários, cobrando os
juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição
de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.
O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos
sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos,
previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de
conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se
lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento
doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da
vida do espírito.
Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de
tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também
suor e por vezes aflição e lágrimas.
Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um
consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso
evitar.
Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade
individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam.
Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio
porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e
sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por
sociedade venerável de interesses da alma perante Deus.
Waldo Vieira. Da obra: Sol nas Almas.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
sexta-feira, 4 de julho de 2014
"PEGUE A SUA CRUZ E SIGA-ME"
Dizem que quê Jesus veio a mundo para nos salvar. Que Deus sacrificou seu único filho para salvação do mundo... para salvação da humanidade. Mas salvar de quê???Se o mundo tivesse mudado; se a humanidade tivesse melhorado; se justificaria este pensamento. Mas...o mundo continua o mesmo. Calamidades. Epidemias. Terremotos. etc. E a humanidade? Melhorou muito. Tanto cientifica quanto moralmente; mas ainda estamos muito longe de pelo menos chegarmos perto dos pensamentos do Cristo.
Além disso eu pergunto a você caro leitor. Se você tivesse vários filhos, e entre eles um que fosse realmente santo. Um homem de bem. Os outros todos de idoneidade duvidosa. Você sacrificaria seu filho bom para salvar os demais?? Tenho certeza que não. Se nos que somos humanos não faríamos isso, porque Deus o Faria.?
Logo...Jesus não veio para nos salvar! Veio para nos ensinar como se salva. Veio nos mostrar o caminho da salvação.
“EU SOU O CAMINHO...A VERDADE E A VIDA. NIGUÉM VAI AO PAI SE NÃO POR MIM”. Quer dizer: “Ninguém chega até ao meu Pai se não seguir os meus exemplos. Se não viver como eu vivi. “ Se queres a salvação: Pegue a tua cruz e siga-me! Mas carregue-a com dignidade...sem lamentações; morra abraçado com ela se preciso for.
Jesus não deixou nada escrito. Tudo que sabemos sobre ele, foi escrito pelos seus amigos. Mas nos deixou uma ética de vida.
Quando lhe perguntaram qual era o maior mandamento; foi claro:
“ Ame ao senhor teu Deus de todo o teu coração e ao próximo como a ti mesmo.” Eis aí toda a lei e os profetas”! E disse mais: “ Nunca faças ao outros aquilo que não queres te façam; pois tudo que fizerdes ao teu próximo, é a mim que o fazes.”
Quer dizer: É impossível amar a Deus se não amarmos o nosso próximo!
Jesus não fundou nenhuma religião. Quando disse: Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. Ele disse Igreja. Não disse religião. A Igreja Une. Às religiões segregam, separam. “ As religiões são o ópio das massas”. (Divaldo Franco) Pois, ao invés de unir as pessoas elas segregam, separam as pessoas.
O Espiritismo não é religião, é Doutrina. Também não é contra nenhuma religião. Apesar de muitos donos de Igrejas aproveitarem da ignorância das pessoas para ganhar dinheiro.Toda religião tem o seu lado bom. Elas aproximam as pessoas de Deus, e isso é bom. O que é lamentável, é o pensamento: “Fora da Igreja não há salvação.” Veja bem. Se eu sigo esta, ou aquela religião, no meu modo de pensar, só as pessoas que seguem a minha religião serão salvas. O meu Deus é melhor que os outros Deuses. Mas e as pessoas que seguem outras religiões?. Elas acreditam no mesmo Deus que eu acredito; porque não seriam salvas????
Todos podemos ser salvos independente da religião que seguimos. Quando entendermos que só o CRISTO salva.
Se queres a salvação... pegue a sua cruz...e siga-o!
sexta-feira, 27 de junho de 2014
"AMOR DIVINO"
Para Deus, todas as criaturas possui o seu valor
inalienável, estejam mergulhados no lodo do crime ou assentados sobre o mais
elevado trono das virtudes.
Todas as
criaturas são oriundas da mesma fonte soberana e embebidas nas mesmas celestes vibrações,
donde se pode entender que para o Amor Divino, todos os seres são dignos de sua
proteção.
Haverá os
mais imaturos e inexperientes, como os mais avançados dedicados no aprendizados das Leis
Universais. Todavia, para todos estão abertas as portas da compaixão e das
oportunidades de aprender novas
lições, repetindo as que foram mal conduzidas, através da generosa concessão
das muitas existências.
E ainda
que as pessoas pensem que o regresso à vida material será um novo desafio que
as conduzirá aos mesmos erros, isto é, apenas a visão limitada da ignorância
que habita em cada um de nós, já que cada nova reencarnação apresentará nuances
específicos que
possibilitarão aos espíritos comprometidos
aprimorarem-se em áreas de seu desenvolvimento espiritual, ainda que voltem a
cometer erros semelhantes em outros setores de experiência.
Além do
mais, não é apenas através do sofrimento que se abrem as portas do crescimento
e da evolução espiritual.
Notadamente
é através do Bem que se canalizam as possibilidades evolutivas. Uma nova
jornada física possibilitará que novas condutas generosas sejam estabelecidas,
novas fontes de sementes férteis sejam descerradas e, apesar dos erros, outras
flores surjam no trajeto do espírito que renasce.
Não
devemos nunca nos esquecer que, no pendão verde que sustenta a rosa perfumada,
os espinhos aparecem antes do que a flor esbelta e linda.
No
entanto, não há quem não se anime em enfrentar o desafio dos espinhos até
colher a beleza inspiradora da rosa.
ANDRÉ
LUIZ RUIZ. Pelo Espírito:”Lúcios”
Da obra:
“A FORÇA DA BONDADE”.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
“‘ATRIBULADOS E PERPLEXOS”
Desde os primeiros tempos do Evangelho, os leais seguidores de Jesus
conhecem tribulações e perplexidades, por permanecerem na fé.Quando se reuniam
em Jerusalém, recordando o Mestre nos serviços do Reino Divino, conheceram a
lapidação, a tortura, o exílio e o confisco dos bens; quando instituíram os
trabalhos apostólicos de Roma, ensinando a verdade e o amor fraterno, foram
confiados aos leões do circo, aos espetáculos sangrentos e aos postes de
martírio.Desde então, experimentam dolorosas surpresas em todas as partes do
mundo.A idade medieval, envolvida em sombras, tentou desconhecer a missão do
Cristo e acendeu-lhes fogueiras, conduzindo-os, além disso, a tormentos
inesperados e desconhecidos, através dos tribunais políticos e religiosos da
Inquisição.E, ainda hoje, enquanto oram confiantes, exemplificando o amor
evangélico, reparam o progresso dos ímpios e sofrem a dominação dos vaidosos de
todos os matizes. Enquanto triunfam os maus e os indiferentes, nas facilidades
terrestres, são eles relegados a dificuldades e tropeços, à frente das
situações mais simples. Apesar da evolução inegável do direito no mundo, ainda
são chamados a contas pelo bem que fazem e vigiados, com rudeza, devido à
verdade consoladora que ensinam.Mas todos os discípulos fiéis sabem, com Paulo
de Tarso, que “em tudo serão atribulados e perplexos”, todavia, jamais se
entregarão à angústia e ao desânimo. Sabem que o Mestre Divino foi o Grande
Atribulado e aprenderam com Ele que da perplexidade, da aflição, do martírio e
da morte, transfere-se a alma para a Ressurreição Eterna.
Chico Xavier. Emmanuel-Vinha de Luz
“ ALMAS PROBLEMAS”
A pessoa que renteia contigo, no processo evolutivo, não te
é
desconhecida... O filhinho-dificuldade que te exige doação
integral, não
se encontra ao teu lado por primeira vez.
O ancião-renitente que te parece um pesadelo contínuo,
exaurindo-te as
forças, não é encontro fortuito na tua marcha...
O familiar de qualquer vinculação que te constitui provação,
não é
resultado do acaso que te leva a desfrutar da convivência
dolorosa.
Todos eles provêm do teu passado
espiritual.
Eles caíram, sim, e ainda se ressentem do tombo moral,
estando, hoje, a
resgatar injunção penosa. Mas, tu também.
Quando alguém cai, sempre há fatores preponderantes, que
induzem e levam
ao abismo. Normalmente, oculto, o causador do infortúnio
permanece
desconhecido do mundo. Não, porém, da consciência, nem das
Soberanas Leis.
Renascem em circunstâncias e tempos diferentes, todavia,
volvem a
encontrar-se, seja na consanguinidade, através da parentela
corporal, ou
mediante a espiritual, na grande família humana, tornando o
caminho das
reparações e compensações indispensáveis.
Não te rebeles contra o impositivo da dor, seja como se te
apresente.
Aqui, é o companheiro que se transforma em áspero
adversário; ali, é o
filhinho rebelde, ora portador de enfermidade desgastante;
acolá, é o
familiar vitimado pela arteriosclerose tormentosa; mais
adiante, é alguém
dominado pela loucura, e que chegam à economia da tua vida
depauperando os
teus cofres de recursos múltiplos.
Surgem momentos em que desejas que eles partam da Terra, a
fim de que repouses... Horas soam em que um sentimento de surda animosidade
contra eles te cicia o anelo de ver-te libertado...
Ledo engano!
Só há liberdade real, quando se resgata o débito. Distância
física não
constitui impedimento psíquico. Ausência material não
expressa
impossibilidade de intercâmbio. O Espírito é a vida, e
enquanto o amor não
lene as dores e não lima as arestas das dificuldades, o
problema prossegue
inalterado.
Arrima-te ao amor e sofre com paciência. Suporta a
alma-problema que se
junge a ti e não depereças nos ideais de amparar e
prosseguir.
Ama, socorrendo.
Dia nascerá, luminosos, em que, superadas as sombras que impedem
a clara
visão da vida, compreenderás a grandeza do teu gesto e a
felicidade da tua
afeição a todos.
O problema toma a dimensão que lhe proporcionas.
Mas o amor, que "cobre a multidão dos pecados"
voltado para o bem, resolve
todos os problemas e dificuldades, fazendo que vibre,
duradoura, a paz por
que te afadigas.
Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
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