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domingo, 6 de novembro de 2016
sábado, 5 de novembro de 2016
“MORTE PREMATURA- COMO ACEITAR”?
No dia a dia
da prática médica, o tema que mais impressiona a todos provavelmente é o da
morte prematura. Conviver diariamente com pacientes acima dos 80 anos de idade
que apresentam problemas crônicos de saúde e caminham para o desencarne, soa a
todos nós como algo absolutamente fisiológico, por maior seja a dor dos
familiares na hora da despedida. Porém quando o assunto é o desencarne de
crianças, adolescentes e adultos jovens que se dirigem ao plano espiritual
antes dos pais, nem sempre a racionalidade que o espiritismo traz pode ser
suficiente para acalentar a alma dos que ficam.
O termo
"morte prematura", talvez não seja adequado, pois não podemos pensar
em uma espiritualidade superior onde as coisas são feitas de improviso.
Evidentemente nos referimos aqui a prematuridade do ponto de vista físico, ou
seja, desencarnar jovem e não desencarnar antes do tempo programado.
Jesus foi um
exemplo de morte prematura, desencarnando antes de sua mãe. Mas durante todo o
seu apostolado, ele deu mostras de sobra, que sabia antecipadamente o que
aconteceria. Mateus 26, João 2:19, Alias esse fato foi narrado várias vezes no
velho testamento, em especial por Isaias. Saber por antecipação não o impediu
de levar a cabo sua missão, pois várias vezes ele afirmou que o que lhe
interessava acima de tudo era realizar a vontade do Pai.
Para os pais
que enxergam na morte do filho o fim de tudo, o sofrimento parece mesmo não ter
fim, porém um outro caminho, de mais amor e paz interior pode existir. Entender
o mecanismo pelo qual as doenças ocorrem é fundamental para se libertar da
tristeza imensa que invade a vida dos familiares.
Enquanto
houver a crença de que Deus levou, que Deus quis, como se houvesse um Senhor de
barbas brancas sentado em uma mesa apertando botões coloridos escolhendo quem
vai e quem fica distribuindo benesses e concessões, castigos e punições, não
vamos conseguir sair do lugar. A mesmice atávica do benefício para quem é
bonzinho e castigo para quem é do mal, não aplaca mais as nossas dúvidas e
incertezas. Até porque, se olharmos com cuidado, quem de nós pode ser
classificado como evoluído ou inferior? Todos sem exceção temos qualidades e
defeitos. Como escolheria então Deus?
Como
explicar que uma criança de dois anos de idade, que nem teve tempo de fazer
coisas boas ou ruins tenha um câncer com metástases e desencarne após 6 meses
de tratamento? Punição para os pais? Resgate de um carma familiar? Acreditar
nessas hipóteses é diminuir Deus a um tirano despótico sem sentimento, que castiga
um inocente para punir os pais. Que tipo de amor é esse? Pois João Evangelista
nos define Deus da única forma que podemos compreender. "Deus é
amor!"
A resposta é
uma só. Cada um responde por atos praticados em outras vidas, resgatando pelo
amor, as dívidas do passado e caminhando com passos cada vez mais sólidos em
direção ao Pai. Não há punição, mas oportunidade. Não há fim, mas continuidade
da vida, e vida plena, vida espiritual. É muito mais lógico pensar que se em
outra vida, eu lesei tanto meu corpo espiritual por atitudes e vícios, nessa
vida eu limpo meu corpo espiritual, drenando para a carne, para o corpo físico
aquilo que me faz mal.
Se você
vivenciou essa situação, a primeira coisa a fazer é parar de se questionar o
que você fez de errado. Não há nada de errado. Está tudo certo. Jesus nos dizia
que quem quisesse segui-lo deveria pegar sua cruz e ir. Bom, chegou o momento.
É a sua chance de mostrar a ele(Jesus) que você entendeu a lição. Creia que seu
filho, seu familiar, seu amigo que desencarnou continua mais vivo do que nunca,
e com certeza mais feliz, porque drenou para o corpo físico algo que o impedia
de crescer. Veja, a lição é clara, Deus não puniu ninguém, foi uma cobrança
automática imposta por compromissos do passado. Não houve castigo, houve
libertação.
No processo
de aceitação e entendimento que ocorre após a morte prematura, o primeiro item
é não remar contra a maré. Não lute contra a correnteza. Não se desespere, não
aja como se a vida tivesse acabado. Aceite suas limitações, chore, mas sem
desespero. Procure ajuda. Abra seu coração com pessoas que estão ao seu redor,
consulte um psicólogo, reuniões de terapia de grupo, e deixe a ferida ir
cicatrizando aos poucos. E acima de tudo, não faça disso uma desculpa para
deixar de viver. Você não precisa se matar aos poucos como se dissesse para a
pessoa querida que desencarnou "olhe, gosto tanto de você que eu também
vou morrer". A isso chamamos de suicídio e não amor.
Confie e se
entregue nas mãos desse Pai amoroso, que nos acolhe e alivia. E lembre-se, o
melhor remédio para as nossas dores é aliviar a dor do próximo. Converta esse
sentimento de dor em algo sublime como a ajuda aos necessitados. Em prol
daquele que desencarnou primeiro e da sua própria evolução espiritual,
transmute o sentimento e passe a ser um seareiro do Cristo. Dia virá que você
será capaz de olhar pra trás e entender tudo que a vida queria lhe ensinar com
esse fato.
Paz e luz!
Postado por
Sérgio Vêncio. julho 27, 2009
Fonte:
Medicina e Espiritualidade
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
“ESPÍRITOS VOLTAM A TERRA PARA TRANSIÇÃO PLANETARIA. ”
Regeneração
da humanidade: uma grande obra da espiritualidade.
Vive-se, na
terra, o momento da grande transição de mundo de provas e de expiações, para
mundo de regeneração. Sendo o ser humano um espírito em processo de crescimento
intelecto-moral, atravessa diferentes níveis nos quais estagia, a fim de
desenvolver o instinto, logo depois a inteligência, a consciência, rumando para
a intuição.
As criaturas
que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada mantendo
conduta egoísta, tripudiando sobre as aflições do próximo não disporão de meios
de permanecer na terra, sendo exiladas para mundos inferiores.
Desse modo,
as grandes calamidades de uma ou de outra procedência têm por finalidade
convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada
carnal em relação à sua imortalidade.
Chega-se ao
máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere
a grande transformação de que todos temos necessidade urgente.
Contribuindo
na grande obra de regeneração da humanidade, espíritos de outra dimensão estão
mergulhando nas sombras terrestres, a fim de que, ao lado dos nobres
missionários do amor e da caridade, da inteligência e do sentimento, que protegem
os seres terrestres, possam modificar as paisagens aflitivas, facultando o
estabelecimento do Reino de Deus nos corações. Equipes de apóstolos da caridade
no plano espiritual também descem ao planeta sofrido, a fim de contribuir com
as mudanças que devem operar-se.
O bem não se
detém ante qualquer tipo de fronteira, limite, preconceito, porque é emanação
divina para a edificação da vida.
Aproximadamente,
quinhentos obreiros retornarão ao planeta para a preparação da nova era,
abrindo espaço para as reencarnações em massa dos migrantes de uma das estrelas
da constelação das Plêiades, na tarefa sublime de ajudar a terra a alcançar o
patamar de mundo de regeneração.
Participaríamos
de atividades de selecionamento de casais para receber como filhos os visitantes
de mais além… Nosso mentor falou-lhes: ” Em todas as situações, recordai-vos
que sois hóspedes do planeta em transição, convidados a torná-lo um paraíso,
após as tormentas contínuas que o sacudirão”. "Bem-vindos à terra ! Houve
um silêncio feito de alegria e esperança ( … ) os visitantes de bela aparência
e portadores de sabedoria, rumaram na direção dos destinos que os aguardavam…”
Extraído do
livro TRANSIÇÃO PLANETÁRIA de Divaldo Franco/ Manoel Philomeno de Miranda;
Editora LEAL | Resumo: Blog Meu Livro Espírita
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
“PERDA DE ENTES QUERIDOS” LIVROS DOS ESPÍRITOS”
A perda dos
entes que nos são caros não constitui para nós legítima causa de dor, tanto
mais legítima quanto é irreparável e independente da nossa vontade?
“Essa causa
de dor atinge assim o rico, como o pobre: representa uma prova, ou expiação, e
comum é a lei. Tendes, porém, uma consolação em poderdes comunicar-vos com os
vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de
outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos.”
935. Que se
deve pensar da opinião dos que consideram profanação as comunicações com o
além-túmulo?
“Não pode
haver nisso profanação, quando haja recolhimento e quando a evocação seja
praticada respeitosa e convenientemente. A prova de que assim é tendes no fato
de que os Espíritos que vos consagram afeição acodem com prazer ao vosso
chamado. Sentem-se felizes por vos lembrardes deles e por se comunicarem
convosco. Haveria profanação, se isso fosse feito levianamente.”
Comentário
de Allan Kardec:
A
possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima
consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos
parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. Pela evocação,
aproximamo-los de nós, eles vêm colocar-se ao nosso lado, nos ouvem e
respondem. Cessa assim, por bem dizer, toda separação entre eles e nós.
Auxiliam-nos com seus conselhos, testemunham-nos o afeto que nos guardam e a
alegria que experimentam por nos lembrarmos deles. Para nós, grande satisfação
é sabê-los ditosos, informar-nos, por seu intermédio, dos pormenores da nova
existência a que passaram e adquirir a certeza de que um dia nos iremos a eles
juntar.
936. Como é
que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as
causam?
“O Espírito
é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma
dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva,
ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um
obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes.”
Comentário
de Allan Kardec:
Estando o
Espírito mais feliz no Espaço que na Terra, lamentar que ele tenha deixado a
vida corpórea é deplorar que seja feliz. Figuremos dois amigos que se achem
metidos na mesma prisão. Ambos alcançarão um dia a liberdade, mas um a obtém
antes do outro. Seria caridoso que o que continuou preso se entristecesse
porque o seu amigo foi libertado primeiro? Não haveria, de sua parte, mais
egoísmo do que afeição em querer que do seu cativeiro e do seu sofrer
partilhasse o outro por igual tempo? O mesmo se dá com dois seres que se amam
na Terra. O que parte primeiro é o que primeiro se liberta e só nos cabe
felicitá-lo, aguardando com paciência o momento em que a nosso turno também o
seremos.
Façamos
ainda, a este propósito, outra comparação. Tendes um amigo que, junto de vós,
se encontra em penosíssima situação. Sua saúde ou seus interesses exigem que vá
para outro país, onde estará melhor a todos os respeitos. Deixará
temporariamente de se achar ao vosso lado, mas com ele vos correspondereis
sempre: a separação será apenas material. Desgostar-vos-ia o seu afastamento,
embora para o bem dele?
Pelas provas
patentes, que ministra, da vida futura, da presença, em torno de nós, daqueles
a quem amamos, da continuidade da afeição e da solicitude que nos dispensavam;
pelas relações que nos faculta manter com eles, a Doutrina Espírita nos oferece
suprema consolação, por ocasião de uma das mais legítimas dores. Com o
Espiritismo, não há mais solidão, não há mais abandono: o homem, por muito
insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se.
Impacientemente
suportamos as tribulações da vida. Tão intoleráveis nos parecem, que não
compreendemos possamos sofrê-las. Entretanto, se as tivermos suportado
corajosamente, se soubermos impor silêncio às nossas murmurações,
felicitar-nos-emos, quando fora desta prisão terrena, como o doente que sofre
se felicita, quando curado, por se haver submetido a um tratamento doloroso.
Autor
Allan
Kardec-Evangelho Segundo o Espiritismo
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
“DEIXAI OS MORTOS ENTERRAREM OS MORTOS. ”
O Cristo nos
deu bastantes pistas sobre o mecanismo de interação física-espiritual. Nos
ensinou a resolver as querelas com os adversários enquanto no caminho para que
não nos coloquemos sob a ação obsessiva; nos informou que a vida continua,
apesar das vinculações do amor ou ódio, demonstrando que mágoas ou apegos são
fortes empecilhos a vida terrena; E, finalmente, coroou a sua passagem no plano
terrestre provando que a morte é uma ilusão, que a vida espiritual é continuação
e consequência imediata do período reencarnatório precedente.
O
detalhamento ficaria para o Consolador, conforme o Cristo nos disse, “Mas o
Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos
ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.
(João, XIV: 15 a 17 e 26) ”. Através da obra Kardequiana, a relação entre os
planos seria pormenorizada na moral, filosofia e ciência.
Kardec nos
informa claramente da pluralidade das vidas, da continuidade da consciência
após a morte, bem como, das consequências da Lei de Causa e Efeito. A tríade do
estudo deste mês.
A
reencarnação, através da bondade e justiça divina, nos faceia aos antigos
opositores, companheiros de relações malfadadas, irmãos os quais os débitos
amontoaram-se reciprocamente, onde nem tudo resolveu-se, um ou outro, talvez
ambos, não tenham seguido a lição da reconciliação com o adversário, mencionada
no primeiro parágrafo.
A não
resolução de questões, por vezes mínimas, as quais martelam a mente encarnada
ou desencarnada, são a principal causa das tormentas entre indivíduos de planos
diferentes. Quando entendermos que o “depois” pode não acontecer, enquanto não
assimilarmos que a morte do corpo é como o ladrão que bate à porta sem
esperarmos, muitas lágrimas serão vertidas em sofrimento.
Durante
atendimentos mediúnicos, alguns em nome do amor, podemos entender como o
desequilíbrio culposo ou apegado remete criaturas às sensações tormentosas.
Vários são os casos de maridos e esposas desencarnados a ladear os antigos
cônjuges; Mães a transferir a angústia da saudade aos filhos de outro plano;
Filhos, encarnados, a continuar a relação simbiótica, dependente, com os
genitores no plano espiritual. Não à toa o Mestre nos diz para deixar os mortos
enterrar os mortos.
Tenhamos a
consciência que nossas ações, muitas vezes, promovem a angústia nos entes que
se foram, pelo fato dos mesmos não estarem totalmente preparados para a nova
realidade do espírito. Desejam interferir, muitas das vezes com o intuito de
ajudar, mas acabam por, inconscientemente, aumentar o grau de dor.
O amor em
desequilíbrio muito mais prejudica, fere e protela resoluções do que auxilia.
Devemos nos
preparar para este cenário entendendo que também, um dia, estaremos do lado
espiritual. Quando despertamos na verdadeira vida, como reagiremos? Quais serão
nossas prioridades e apegos? As paixões do espírito estarão controladas? As
querelas resolvidas? As culpas sanadas? Teremos a consciência do bom uso do
tempo em favor da respectiva missão, evitando, assim, os desencarnes dolorosos
do remorso e da não conformação com o encontro com a morte?
Quanto
trabalho a fazer em tão pouco tempo...
Cuidar do
espírito, preparar-nos para a entrada no plano etéreo, é a causa de estarmos
todos neste corpo limitador da consciência. O mapa da boa preparação já foi
esmiuçado pelo Cristo e Kardec.
Por outro
lado, sabemos que antigos amores, amigos e companheiros nos acompanham do outro
lado. O amor é irresistível e atravessa todas as barreiras de tempo e espaço,
não podemos culpar-lhes por sensibilizarem-se com nossos erros e dificuldades,
naturais na fase de aprendizes a qual nos encontramos. Mas é importante que a
ação destes irmãos não cause prejuízos a si ou a outrem que por ventura se
coloquem como obstáculos em nossas vidas.
Todo débito
contraído merece ser ressarcido.
Por isso,
oremos, oremos pelos que não mais nos acompanham a jornada, contudo, tenhamos a
oração da tranquilidade, e não da angústia; A prece que visa o reencontro
feliz, sem culpas ou remorsos, suscitando o futuro que reserva a continuidade
de convivência a todas as criaturas que se amam, após os hiatos da vida carnal.
É necessário estarmos conectados, porém, conforme a condição de cada um, para
que a ação desequilibrada, de um ou outro, não afete ou interfira nas
programações terrenas planejadas para a resolução de ajustes naturais da
existência, resultando nas inconsequências e dilatando, ainda mais, os períodos
de separação.
Deixai os
mortos enterrarem os mortos.
Autor
desconhecido-Mensagem de estudo espírita
terça-feira, 1 de novembro de 2016
“FINADOS NA VISÃO ESPÍRITA”
O hábito de
visitar os mortos, como se o cemitério fosse sala de visitas do Além, é
cultivado desde as culturas mais remotas. Mostra a tendência em confundir o
indivíduo com seu corpo. Há pessoas que, em desespero ante a morte de um ente
querido, o "VISITAM" diariamente. Chegam a deitar-se no túmulo.
Desejam estar perto do familiar. Católicos, budistas, protestantes, muçulmanos,
espíritas - somos todos espiritualistas, acreditamos na existência e
sobrevivência do Espírito. Obviamente, o ser etéreo não reside no cemitério.
Muitos preferem dizer que perderam o familiar, algo que mostra falta de
convicção na sobrevivência do Espírito. Quem admite que a vida continua jamais
afirmará que perdeu alguém. Ele simplesmente partiu. Quando dizemos "perdi
um ente querido", estamos registrando sérios prejuízos emocionais. Se
afirmarmos que ele partiu, haverá apenas o imposto da saudade, abençoada
saudade, a mostrar que há amor em nosso coração, o sentimento supremo que nos
realiza como filhos de Deus. Em datas significativas, envolvendo aniversário de
casamento, de morte, finados, Natal, Ano Novo, dia dos Pais, dia das Mães,
sempre pensamos neles.
COMO PODEMOS
AJUDAR OS QUE PARTIRAM ANTES DE NÓS?
Envolvendo o
ser querido em vibrações de carinho, evocando as lembranças felizes, nunca as
infelizes; enviando clichês mentais otimistas; fazendo o bem em memória dele,
porque nos vinculamos com os Espíritos através do pensamento. Além disso,
orando por ele, realizando caridade em sua homenagem, tudo isso lhe chegará como
sendo a nossa contribuição para a sua felicidade; a prece dá-lhe paz,
diminui-lhe a dor e anima-o para o reencontro futuro que nos aguarda.
PODEMOS
CHORAR?
Podemos
chorar, é claro. Mas saibamos chorar. Que seja um choro de saudade e não de
inconformação e revolta. O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam
sofrimento para quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa
ajuda para terem fé no futuro e confiança em Deus. Tal comportamento pode
atrapalhar o reencontro com os que foram antes de nós. Porque se eles nos
visitar ou se nós os visitarmos (através do sono) nosso desequilíbrio os
perturbará. Se soubermos sofrer, ao chegar a nossa vez, nos reuniremos a eles,
não há dúvida nenhuma.
ENTÃO OS
ESPÍRITAS NÃO VISITAM O CEMITÉRIO?
Nós
espíritas não visitamos os cemitérios, porque homenageamos os “vivos
desencarnados” todos os dias. Mas a posição da Doutrina Espírita, quanto as
homenagens (dos não espíritas), prestadas aos "MORTOS" neste Dia de
Finados, ao contrário do que geralmente se pensa, é favorável, DESDE QUE
SINCERAS E NÃO APENAS CONVENCIONAIS.
Os
Espíritos, respondendo a perguntas de Kardec a respeito (em O Livro dos
Espíritos), mostraram que os laços de amor existentes entre os que partiram e
os que ficaram na Terra justificam esses atos. E declaram que no Dia de Finados
os cemitérios ficam repletos de Espíritos que se alegram com a lembrança dos
parentes e amigos. Há espíritos que só são lembrados nesta data, por isso,
gostam da homenagem; há espíritos que gostariam de serem lembrados no recinto
do lar. Porque, se ele desencarnou recentemente e ainda não está perfeitamente
adaptado às novas realidades, irá sentir-se pouco à vontade na contemplação de
seus despojos carnais; Espíritos com maior entendimento, pedem que usemos o
dinheiro das flores em alimento aos pobres. Portanto, usemos o bom senso em
nossas homenagens. Com a certeza que ELES VIVEM. E se eles vivem, nós também
viveremos. E é nessa certeza que devemos aproveitar integralmente o tempo que
estivermos encarnados, nos esforçando para oferecer o melhor de nós em favor da
edificação humana. Só assim, teremos um feliz retorno à pátria espiritual.
Fonte: -
Portal do Espírito
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
“ESPÍRITOS ASSISTE AO PRÓPRIO ENTERRO E FAZ REVELAÇÕES IMPORTANTES. ”
Frederico
Figner, que no livro Voltei adotou o pseudônimo de “irmão Jacob”, psicografado
pelo médium Francisco Cândido Xavier, foi diretor da Federação Espírita
Brasileira e espírita atuante, prometeu escrever do além tão logo lá chegasse.
Quando encarnado, acreditava que a morte era uma mera libertação do espírito e
que seguiria para as esferas de julgamento de onde voltaria a reencarnar, caso
não se transferisse aos Mundos Felizes. Mas, conforme seu depoimento, o que
aconteceu após a sua desencarnação não foi bem assim.
Deixou-nos
um alerta. "Não se acreditem quitados com a Lei, atendendo pequeninos
deveres de solidariedade humana."
Quando ainda
doente no mundo espiritual, pediu para escrever sobre o que acontece após
morte. Recebeu permissão, mas encontrou dificuldades fluídicas. Ofendeu-se
quando foi impedido de se comunicar.
Irmão
Andrade, seu guia espiritual, ajudou na sua desencarnação. Ele sentiu dois
corações batendo. A visão alterava-se. Sentia-se dentro de um nevoeiro enquanto
recebia passes. A consciência examinava acertos e desacertos da vida, buscando
justificativas para atenuar as faltas cometidas.
De repente,
viu-se à frente de tudo que idealizou e realizou na vida. As ideias mais
insignificantes e os mínimos atos desfilavam em uma velocidade vertiginosa.
Tentou orar, mas não teve coordenação mental. Chorou quando viu o vulto da
filha Marta aconselhando-o a descansar.
PRECISARIA
DE MAIS TEMPO PARA O DESLIGAMENTO TOTAL
Durante o
transe, amparado por sua filha Marta, tentou falar e se mexer, mas os músculos
não obedeceram. Viu-se em duplicata, com fio prateado ligando-o ao corpo
físico. Precisaria de mais tempo para o desligamento total.
Sua
capacidade visual melhorou e divisou duas figuras ao lado da filha Marta:
Bezerra de Menezes e o irmão Andrade. Tentou cumprimentá-los, mas não conseguiu
se erguer. Continuava imantado aos seus objetos pessoais. Precisava sair
daquele ambiente para se equilibrar.
Foi levado
para perto do mar para renovar as forças. As dores desapareceram. Descansou.
Teve a sensação de haver rejuvenescido e notou que estava com trajes
impróprios, na ilusão de encontrar alguém encarnado.
Na volta
para casa, vestiu um terno cinza. Uma senhora encarnada que caminhava em
direção a eles passou sem que nada ocorresse de ambos os lados. Recomposto da
surpresa foi informado que estão em dimensões diferentes. No velório, projeções
mentais dos presentes provocam-lhe mal-estar e angústia.
No velório,
Jacob analisou as dificuldades e as lutas de um "morto" que não se
preparou. Os comentários divergentes a seu respeito provocaram-lhe perturbações
passageiras. Continuava ligado ao corpo. Bezerra esclareceu que não é possível
libertar os encarnados rapidamente, depende da vida mental e dos ideais ligados
à vida terrestre.
A
Conversação. Jacob melhorou e se aproximou de amigos encarnados, mas não do
corpo, conforme orientação recebida. Percebeu entidades menos simpáticas e foi
impedido de responder. Decepcionou-se com comentários de amigos encarnados
sobre as despesas do enterro. Não conseguiu suportar estes dardos mentais.
ENTERROS
MUITO CONCORRIDOS
Viu círculos
de luz num dos carros, e percebeu orações a seu favor, e alegrou-se. Assistiu
de longe, pois Bezerra informou que enterros muito concorridos impõem grande
perturbações à alma. Descobriu que quem não renunciou aos hábitos e sentidos do
corpo demora para se desprender.
Entre
companheiros. Finalmente liberto do corpo, Jacob visitou seu lar e seu núcleo
de trabalho. Abraçou amigos e seguiu em direção à praia para se reunir com
outros espíritos recém-desencarnados. Durante o trajeto, ficou preocupado por
não lembrar de vidas passadas e por não saber onde iria morar. Sua filha
garantiu que tudo seria solucionado pouco a pouco.
Minutos
depois, respeitável senhora chegou acompanhada de benfeitores e saudou a todos.
Jacob viu uma luz irradiando de seu tórax e sentiu inveja. Marta o repreendeu.
Bezerra fez uma preleção informando que aqueles que não tiverem serenidade
terão dificuldades no caminho que será percorrido até a colônia espiritual.
COMO DEVEMOS
PARTICIPAR DE UM VELÓRIO
Como se
trata de um evento muito delicado para o desencarnante, gostaríamos de
relacionar alguns comportamentos para todos aqueles que se dirigirem a um velório:
- Orar com
sinceridade em favor do desencarnante e de sua família, compreendendo que mais
cedo ou mais tarde chegará a nossa hora e que, então, constataremos o
gigantesco valor da prece a nós dirigida em situações como a desencarnação;
- Esforçar-se
para não lembrar episódios infelizes envolvendo o desencarnante, compreendendo
que todo pensamento tem elevada repercussão espiritual;
- Estar
sempre disponível para o chamado “atendimento fraterno” com os irmãos
presentes, mas não esquecer que o velório não é uma situação adequada a debates
de natureza filosófico-religiosa;
- Respeitar
a religião de todos os presentes e os cultos correspondentes a essas crenças,
buscando contribuir efetivamente para a psicosfera de solidariedade do ambiente
mesmo que em silêncio;
- Não perder
o foco do objetivo maior da presença no velório, que é o auxílio espiritual ao
desencarnante e aos familiares, assim como aos Espíritos desencarnados que
estejam no local necessitando de auxílio através da oração para contribuir no
desligamento do desencarnante;
- Se
convidado a enunciar prece ou algumas palavras de homenagem ao desencarnante,
tomar o cuidado de manter sempre a brevidade, a objetividade e o otimismo,
evitando quaisquer imagens negativas que possam ser sugeridas por nossas
palavras em relação aos irmãos presentes, sejam eles encarnados ou
desencarnados;
- Aproveitar
a ocasião para refletir sobre a impermanência de todas as situações materiais
da vida física, fortalecendo o nosso desejo de amar e servir durante o tempo
que ainda nos resta no corpo físico.
OS ESPÍRITOS
NÃO FICAM NAS SEPULTURAS
Como se
sabe, a visita às sepulturas apenas expressa que lembramos do amado ausente.
Mas não é o lugar, objetos, flores e velas que realmente importam. O que
importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração. Túmulos suntuosos
não importam e não fazem diferença para quem parte.
No programa
Debate na Rio, que apresento na Rádio Rio de Janeiro, um ouvinte perguntou onde
ele poderia orar no dia 2 de novembro pela alma de um amigo que foi cremado, e
as cinzas jogadas no mar. Eu respondi que ele poderia orar de um leito de
hospital, no templo religioso, em casa ou na prisão, pois não é preciso ir ao
cemitério para orar pelo falecido. Os espíritos desencarnados não ficam nos túmulos
presos aos despojos mortais. Eles continuam vivendo perto de nós ou nas
Colônias Espirituais, como “Nosso Lar”, mostrada em filme.
Podemos,
portanto, orar pelos espíritos, onde estivermos. O lugar não importa, desde que
a prece seja sincera. Da mesma forma que ligamos pelo celular para alguém que
mora em outro país, podemos também orar de qualquer lugar para os entes
queridos que vivem na pátria espiritual, usando o “celular” do pensamento.
Quando oramos, a força do pensamento emite um fio luminoso impulsionado pelo
sentimento de amor, indo ao encontro do espírito para o qual rogamos as Bênçãos
de Deus.
Porém, o que
importa é orarmos com sinceridade em benefício deles; afinal, se os nossos
parentes e amigos já são felizes, as nossas preces aumentarão ainda mais essa
felicidade. Por sua vez, caso estejam sofrendo, como os espíritos dos suicidas,
as nossas orações têm o poder de aliviar os seus grandes sofrimentos. Isso
acontece quando oramos; a força do nosso pensamento emite um fio luminoso
impulsionado pelo sentimento de amor, que segue em direção ao espírito para o
qual rogamos as bênçãos de Deus.
FALAR COM OS
DESENCARNADOS PELA ORAÇÃO
Quando
sentimos saudade dos parentes ou dos amigos que estão vivendo muito distantes
de nós, simplesmente telefonamos para eles, matando a saudade. Assim acontece,
também, quando sentimos falta dos entes queridos que partiram para o mundo
espiritual, e falamos com eles através da oração. Para tanto, usamos o
“celular” do nosso pensamento, pois ao orarmos, emitimos um fio luminoso que é
impulsionado pelo sentimento de amor, que vai em direção a esses espíritos que
continuamos amando e que continuam a nos amar. Pelo “celular” do nosso
pensamento, podemos ligar para eles de qualquer lugar onde estejamos.
FRED FIGNER
– IRMÃO JACOB DO LIVRO VOLTEI – PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER
FONTE:
http://www.correioespirita.org.br/
Postado por
Ana Maria Teodoro Massuci, em 23/10/16, na rede Espirit Book.
domingo, 30 de outubro de 2016
“A VIDA DO OUTRO LADO”
Como médium
e espiritualista, vovó estava certa de que o inferno e suas possessões
diabólicas eram criações do homem e não tinham nada a ver com Deus, e que satã
era tão real quanto o bicho-papão.
O problema é
que todo o processo da confissão me parecia ilógico. Se precisasse de algum
intermediário entre mim e Deus, eu não devia mais me preocupar em rezar. (…) E
se Deus ama a todos nós da mesma maneira, por que Ele daria mais atenção a esse
padre pedindo perdão por mim do que se eu pedisse diretamente?
Talvez o
mais confuso dos tópicos para mim fosse a vida após a morte. Conforme me
explicaram, a cada um de nós é dada uma existência na Terra, após a qual ou
somos banidos para a eternidade do inferno devido a qualquer infração – de assassinato
ao uso de anticoncepcionais – ou somos aceitos no céu, onde passaremos a
eternidade contemplando a Visão Beatífica, o que parece ótimo, mas não muito
produtivo.
Levei sempre
as minhas dúvidas a Francine e a vovó Ada. Nas inúmeras conversas que tivemos,
elas me ensinaram a nunca desrespeitar o catolicismo ou qualquer outra
religião, pois, no final, concordando ou não com cada um de seus detalhes, em
essência todas elas ensinam a mesma lição: ame a Deus, faça bem ao próximo e
retorne ao Lar.
O Outro Lado
não é um paraíso distante além das nuvens. Ele existe realmente, logo aqui
entre nós, a apenas noventa centímetros acima do chão, porém em outra dimensão
cuja vibração é muito mais alta do que a nossa.
Nosso
verdadeiro Lar é o Outro Lado, e não a Terra. É de lá que todos viemos, e nossa
viagem para lá é a volta a um lugar conhecido, onde nos lembramos completamente
do motivo pelo qual nos ausentamos e o que esperávamos cumprir com essa
ausência.
Já fizemos a
viagem de ida e volta muitas vezes e a faremos muitas outras, por isso sabemos
exatamente como sair daqui e chegar lá.
Sentimos
tanta saudade do Outro Lado, que cada um de nós faz viagens astrais para lá
durante o sono pelo menos duas ou três vezes por semana, embora não nos
lembramos delas no nível consciente.
O Outro lado
não é um lugar místico “em algum ponto lá em cima”. Ele está logo aqui entre
nós, a meros noventa centímetros do chão.
No Outro
Lado, onde o tempo não existe, onde tudo o que tem vida sempre esteve e estará,
nada envelhece, nada apodrece, nada se corrói. Cada milímetro quadrado de
terra, cada gota de água, tudo é magnificamente, eternamente novo.
Será
possível acreditar que Deus está esperando ansiosamente para ouvir de um
daqueles comitês a sua decisão sobre o que é ou não um milagre, ou quem é santo
e quem perdeu a vez?
(…) Existem
cerca de seis bilhões de indivíduos na Terra. (…) deve haver nesse mundo
pessoas extraordinárias, generosas e dedicadas que realizam milagres todos os
dias em silêncio, excedendo todas as qualificações necessárias à santidade, sem
fazer alarde, sem a atenção da mídia, pessoas sobre as quais o comitê jamais
ouviu falar. Garanto que você conhece algumas. Posso garantir que no Outro Lado
elas são tão reconhecidas, respeitadas e valorizadas quanto aquelas que possuem
um certificado provando que foram “oficialmente” beatificadas.
Sugerir que
qualquer nível, inclusive a santidade, tenha mais valor aos olhos de Deus é o
mesmo que sugerir que Deus ama mais os universitários do que as crianças do
jardim-de-infância.
Tudo o que
estava acontecendo havia sido escrito por mim em meu planejamento antes de eu
iniciar esta existência.
Podemos
considerar as coincidências apenas como situações pitorescas, mas elas são algo
muito mais interessante: uma memória consciente, uma antevisão de um momento do
mapa que elaboramos, mais provas do Lar e do fato de que, naquele instante,
nossa vida estava em perfeita harmonia com os planos que fizemos.
Sylvia
Browne com Lindsay Harrison
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