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segunda-feira, 7 de novembro de 2016
domingo, 6 de novembro de 2016
“MEU FILHO NASCEU DOENTE. CASTIGO OU OPORTUNIDADE? ”
Para alguns,
filhos podem representar um enorme problema e obstáculo frente à essa vida
moderna e corrida. Para muitos, é o sonho dourado, o complemento do casamento.
Em diversas situações, a espera do nascimento de um bebê é coroada de
expectativas e desejos. Cria-se uma atmosfera diferente, uma alegria que não
existia, relações familiares estremecidas são relevadas, pessoas se aproximam,
o clima de festa toma conta da família.
A grande
maioria destas gestações irá transcorrer sem problemas até o final, veremos o
reencarne de milhares de espíritos, que voltam a encontrar antigos companheiros
de jornada, todos juntos novamente rumo ao árduo caminho da libertação
espiritual, da superação de nós mesmos.
Uma minoria,
porém, permanece com um gosto amargo na boca, um desapontamento profundo ao
constatar que o recém-chegado dos planos espirituais possui um problema de
saúde.
A pergunta
feita pelos pais que fica no ar, solicitando resposta, é sempre a mesma: - Por
quê? Como essa criança inocente, que não pediu pra nascer, pode apresentar uma
doença tão grave?
A resposta,
que nem sempre agrada, mas que esclarece é que na verdade nossos filhos não são
seres angélicos que nascem ternamente pela primeira vez, sem máculas e sem
manchas. E a maioria deles pediu, implorou pelo renascimento, enxergando nesse
processo algo natural que nos permite a todos evoluir, crescer. Assim como nós,
Pais, eles carregam a marca indelével dos acertos e dos erros no corpo
espiritual.
Dr. Hernani
Guimarães Andrade, em 1958 publicou um dos destaques de toda a sua obra: a
Teoria do Modelo Organizador Biológico, falando da natureza do Espírito e do
corpo bioenergético. Nessa teoria, ele brilhantemente explica que tudo que
fazemos enquanto encarnados, produz alterações energéticas no nosso corpo espiritual.
Essas modificações podem ser positivas ou negativas, dependendo da intenção dos
nossos atos. Ao renascermos essas alterações negativas precisam ser drenadas
para nosso corpo físico. Isso não necessariamente acontece ao renascer, pois
podemos drenar essas energias durante nossa vida enquanto encarnados através do
amor, da fé, da caridade, etc...
Porém em
alguns casos, há a necessidade de verter para a carne energias deletérias ao
corpo espiritual, inoculadas em nosso psicossoma por nós mesmos e pelos nossos
pensamentos e atitudes inconsequentes. Nesse processo temos as crianças que
nascem com doenças e em alguns casos essa doença é incompatível com a vida.
Qual o
propósito disso? Porque então deixar reencarnar um espírito se ele não poderia
usufruir de uma vida normal e isso traria tanto sofrimento para a família? Já
não basta a agonia do dia a dia, as dificuldades financeiras, de trabalho, os
relacionamentos desarmonizados?
É de João
Evangelista a célebre declaração: "Deus é amor" – I Jo.4.8. Seria
possível que esse Deus de amor permitisse que uma criança nascesse com um
defeito congênito que incompatibilize a vida e outra criança, nascida no mesmo
hospital, no mesmo dia, às vezes recebendo os cuidados do mesmo médico, viesse
à vida de forma perfeita e sem problemas?
Para quem
acredita em uma vida somente, que iniciamos e terminamos nossa caminhada em uma
única existência, só existe uma saída, ou não acreditamos em Deus, ou ficamos
muito desapontados com ele.
Porém, a
lógica do universo, da natureza perfeita, da criação micro e macrocósmica que
ainda foge ao nosso entendimento nos faz acreditar na superioridade divina, no
Deus misericordioso, amoroso, no Pai.
Somente a
reencarnação explica esses dilemas. Somente a evolução contínua esclarece isso,
mostrando que a criança nascida com defeitos congênitos necessitava daquilo
para a resolução de graves lesões no corpo espiritual, e a família precisava
dessa provação, não para sofrimento ou castigo, mas para crescer na fé e no
entendimento, na humildade e na união, buscando sentidos para a vida atual que
não sejam as coisas materiais.
Por tudo daí
graças, dizia o apóstolo Paulo. Por mais difícil que seja, sempre temos a
escolha de sermos positivos, gratos e esperançosos de que tudo vem para o bem.
Adotando essa conduta podemos deixar nossa existência mais leve e seguirmos em
frente, entendendo que um dia tudo passará, toda dor, toda tristeza, tudo
passará.
Paz e luz!
Postado por
Sérgio Vêncio.
Blog.
Medicina e Espiritualidade.
sábado, 5 de novembro de 2016
“MORTE PREMATURA- COMO ACEITAR”?
No dia a dia
da prática médica, o tema que mais impressiona a todos provavelmente é o da
morte prematura. Conviver diariamente com pacientes acima dos 80 anos de idade
que apresentam problemas crônicos de saúde e caminham para o desencarne, soa a
todos nós como algo absolutamente fisiológico, por maior seja a dor dos
familiares na hora da despedida. Porém quando o assunto é o desencarne de
crianças, adolescentes e adultos jovens que se dirigem ao plano espiritual
antes dos pais, nem sempre a racionalidade que o espiritismo traz pode ser
suficiente para acalentar a alma dos que ficam.
O termo
"morte prematura", talvez não seja adequado, pois não podemos pensar
em uma espiritualidade superior onde as coisas são feitas de improviso.
Evidentemente nos referimos aqui a prematuridade do ponto de vista físico, ou
seja, desencarnar jovem e não desencarnar antes do tempo programado.
Jesus foi um
exemplo de morte prematura, desencarnando antes de sua mãe. Mas durante todo o
seu apostolado, ele deu mostras de sobra, que sabia antecipadamente o que
aconteceria. Mateus 26, João 2:19, Alias esse fato foi narrado várias vezes no
velho testamento, em especial por Isaias. Saber por antecipação não o impediu
de levar a cabo sua missão, pois várias vezes ele afirmou que o que lhe
interessava acima de tudo era realizar a vontade do Pai.
Para os pais
que enxergam na morte do filho o fim de tudo, o sofrimento parece mesmo não ter
fim, porém um outro caminho, de mais amor e paz interior pode existir. Entender
o mecanismo pelo qual as doenças ocorrem é fundamental para se libertar da
tristeza imensa que invade a vida dos familiares.
Enquanto
houver a crença de que Deus levou, que Deus quis, como se houvesse um Senhor de
barbas brancas sentado em uma mesa apertando botões coloridos escolhendo quem
vai e quem fica distribuindo benesses e concessões, castigos e punições, não
vamos conseguir sair do lugar. A mesmice atávica do benefício para quem é
bonzinho e castigo para quem é do mal, não aplaca mais as nossas dúvidas e
incertezas. Até porque, se olharmos com cuidado, quem de nós pode ser
classificado como evoluído ou inferior? Todos sem exceção temos qualidades e
defeitos. Como escolheria então Deus?
Como
explicar que uma criança de dois anos de idade, que nem teve tempo de fazer
coisas boas ou ruins tenha um câncer com metástases e desencarne após 6 meses
de tratamento? Punição para os pais? Resgate de um carma familiar? Acreditar
nessas hipóteses é diminuir Deus a um tirano despótico sem sentimento, que castiga
um inocente para punir os pais. Que tipo de amor é esse? Pois João Evangelista
nos define Deus da única forma que podemos compreender. "Deus é
amor!"
A resposta é
uma só. Cada um responde por atos praticados em outras vidas, resgatando pelo
amor, as dívidas do passado e caminhando com passos cada vez mais sólidos em
direção ao Pai. Não há punição, mas oportunidade. Não há fim, mas continuidade
da vida, e vida plena, vida espiritual. É muito mais lógico pensar que se em
outra vida, eu lesei tanto meu corpo espiritual por atitudes e vícios, nessa
vida eu limpo meu corpo espiritual, drenando para a carne, para o corpo físico
aquilo que me faz mal.
Se você
vivenciou essa situação, a primeira coisa a fazer é parar de se questionar o
que você fez de errado. Não há nada de errado. Está tudo certo. Jesus nos dizia
que quem quisesse segui-lo deveria pegar sua cruz e ir. Bom, chegou o momento.
É a sua chance de mostrar a ele(Jesus) que você entendeu a lição. Creia que seu
filho, seu familiar, seu amigo que desencarnou continua mais vivo do que nunca,
e com certeza mais feliz, porque drenou para o corpo físico algo que o impedia
de crescer. Veja, a lição é clara, Deus não puniu ninguém, foi uma cobrança
automática imposta por compromissos do passado. Não houve castigo, houve
libertação.
No processo
de aceitação e entendimento que ocorre após a morte prematura, o primeiro item
é não remar contra a maré. Não lute contra a correnteza. Não se desespere, não
aja como se a vida tivesse acabado. Aceite suas limitações, chore, mas sem
desespero. Procure ajuda. Abra seu coração com pessoas que estão ao seu redor,
consulte um psicólogo, reuniões de terapia de grupo, e deixe a ferida ir
cicatrizando aos poucos. E acima de tudo, não faça disso uma desculpa para
deixar de viver. Você não precisa se matar aos poucos como se dissesse para a
pessoa querida que desencarnou "olhe, gosto tanto de você que eu também
vou morrer". A isso chamamos de suicídio e não amor.
Confie e se
entregue nas mãos desse Pai amoroso, que nos acolhe e alivia. E lembre-se, o
melhor remédio para as nossas dores é aliviar a dor do próximo. Converta esse
sentimento de dor em algo sublime como a ajuda aos necessitados. Em prol
daquele que desencarnou primeiro e da sua própria evolução espiritual,
transmute o sentimento e passe a ser um seareiro do Cristo. Dia virá que você
será capaz de olhar pra trás e entender tudo que a vida queria lhe ensinar com
esse fato.
Paz e luz!
Postado por
Sérgio Vêncio. julho 27, 2009
Fonte:
Medicina e Espiritualidade
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
“ESPÍRITOS VOLTAM A TERRA PARA TRANSIÇÃO PLANETARIA. ”
Regeneração
da humanidade: uma grande obra da espiritualidade.
Vive-se, na
terra, o momento da grande transição de mundo de provas e de expiações, para
mundo de regeneração. Sendo o ser humano um espírito em processo de crescimento
intelecto-moral, atravessa diferentes níveis nos quais estagia, a fim de
desenvolver o instinto, logo depois a inteligência, a consciência, rumando para
a intuição.
As criaturas
que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada mantendo
conduta egoísta, tripudiando sobre as aflições do próximo não disporão de meios
de permanecer na terra, sendo exiladas para mundos inferiores.
Desse modo,
as grandes calamidades de uma ou de outra procedência têm por finalidade
convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada
carnal em relação à sua imortalidade.
Chega-se ao
máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere
a grande transformação de que todos temos necessidade urgente.
Contribuindo
na grande obra de regeneração da humanidade, espíritos de outra dimensão estão
mergulhando nas sombras terrestres, a fim de que, ao lado dos nobres
missionários do amor e da caridade, da inteligência e do sentimento, que protegem
os seres terrestres, possam modificar as paisagens aflitivas, facultando o
estabelecimento do Reino de Deus nos corações. Equipes de apóstolos da caridade
no plano espiritual também descem ao planeta sofrido, a fim de contribuir com
as mudanças que devem operar-se.
O bem não se
detém ante qualquer tipo de fronteira, limite, preconceito, porque é emanação
divina para a edificação da vida.
Aproximadamente,
quinhentos obreiros retornarão ao planeta para a preparação da nova era,
abrindo espaço para as reencarnações em massa dos migrantes de uma das estrelas
da constelação das Plêiades, na tarefa sublime de ajudar a terra a alcançar o
patamar de mundo de regeneração.
Participaríamos
de atividades de selecionamento de casais para receber como filhos os visitantes
de mais além… Nosso mentor falou-lhes: ” Em todas as situações, recordai-vos
que sois hóspedes do planeta em transição, convidados a torná-lo um paraíso,
após as tormentas contínuas que o sacudirão”. "Bem-vindos à terra ! Houve
um silêncio feito de alegria e esperança ( … ) os visitantes de bela aparência
e portadores de sabedoria, rumaram na direção dos destinos que os aguardavam…”
Extraído do
livro TRANSIÇÃO PLANETÁRIA de Divaldo Franco/ Manoel Philomeno de Miranda;
Editora LEAL | Resumo: Blog Meu Livro Espírita
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
“PERDA DE ENTES QUERIDOS” LIVROS DOS ESPÍRITOS”
A perda dos
entes que nos são caros não constitui para nós legítima causa de dor, tanto
mais legítima quanto é irreparável e independente da nossa vontade?
“Essa causa
de dor atinge assim o rico, como o pobre: representa uma prova, ou expiação, e
comum é a lei. Tendes, porém, uma consolação em poderdes comunicar-vos com os
vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de
outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos.”
935. Que se
deve pensar da opinião dos que consideram profanação as comunicações com o
além-túmulo?
“Não pode
haver nisso profanação, quando haja recolhimento e quando a evocação seja
praticada respeitosa e convenientemente. A prova de que assim é tendes no fato
de que os Espíritos que vos consagram afeição acodem com prazer ao vosso
chamado. Sentem-se felizes por vos lembrardes deles e por se comunicarem
convosco. Haveria profanação, se isso fosse feito levianamente.”
Comentário
de Allan Kardec:
A
possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima
consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos
parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. Pela evocação,
aproximamo-los de nós, eles vêm colocar-se ao nosso lado, nos ouvem e
respondem. Cessa assim, por bem dizer, toda separação entre eles e nós.
Auxiliam-nos com seus conselhos, testemunham-nos o afeto que nos guardam e a
alegria que experimentam por nos lembrarmos deles. Para nós, grande satisfação
é sabê-los ditosos, informar-nos, por seu intermédio, dos pormenores da nova
existência a que passaram e adquirir a certeza de que um dia nos iremos a eles
juntar.
936. Como é
que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as
causam?
“O Espírito
é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma
dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva,
ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um
obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes.”
Comentário
de Allan Kardec:
Estando o
Espírito mais feliz no Espaço que na Terra, lamentar que ele tenha deixado a
vida corpórea é deplorar que seja feliz. Figuremos dois amigos que se achem
metidos na mesma prisão. Ambos alcançarão um dia a liberdade, mas um a obtém
antes do outro. Seria caridoso que o que continuou preso se entristecesse
porque o seu amigo foi libertado primeiro? Não haveria, de sua parte, mais
egoísmo do que afeição em querer que do seu cativeiro e do seu sofrer
partilhasse o outro por igual tempo? O mesmo se dá com dois seres que se amam
na Terra. O que parte primeiro é o que primeiro se liberta e só nos cabe
felicitá-lo, aguardando com paciência o momento em que a nosso turno também o
seremos.
Façamos
ainda, a este propósito, outra comparação. Tendes um amigo que, junto de vós,
se encontra em penosíssima situação. Sua saúde ou seus interesses exigem que vá
para outro país, onde estará melhor a todos os respeitos. Deixará
temporariamente de se achar ao vosso lado, mas com ele vos correspondereis
sempre: a separação será apenas material. Desgostar-vos-ia o seu afastamento,
embora para o bem dele?
Pelas provas
patentes, que ministra, da vida futura, da presença, em torno de nós, daqueles
a quem amamos, da continuidade da afeição e da solicitude que nos dispensavam;
pelas relações que nos faculta manter com eles, a Doutrina Espírita nos oferece
suprema consolação, por ocasião de uma das mais legítimas dores. Com o
Espiritismo, não há mais solidão, não há mais abandono: o homem, por muito
insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se.
Impacientemente
suportamos as tribulações da vida. Tão intoleráveis nos parecem, que não
compreendemos possamos sofrê-las. Entretanto, se as tivermos suportado
corajosamente, se soubermos impor silêncio às nossas murmurações,
felicitar-nos-emos, quando fora desta prisão terrena, como o doente que sofre
se felicita, quando curado, por se haver submetido a um tratamento doloroso.
Autor
Allan
Kardec-Evangelho Segundo o Espiritismo
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
“DEIXAI OS MORTOS ENTERRAREM OS MORTOS. ”
O Cristo nos
deu bastantes pistas sobre o mecanismo de interação física-espiritual. Nos
ensinou a resolver as querelas com os adversários enquanto no caminho para que
não nos coloquemos sob a ação obsessiva; nos informou que a vida continua,
apesar das vinculações do amor ou ódio, demonstrando que mágoas ou apegos são
fortes empecilhos a vida terrena; E, finalmente, coroou a sua passagem no plano
terrestre provando que a morte é uma ilusão, que a vida espiritual é continuação
e consequência imediata do período reencarnatório precedente.
O
detalhamento ficaria para o Consolador, conforme o Cristo nos disse, “Mas o
Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos
ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.
(João, XIV: 15 a 17 e 26) ”. Através da obra Kardequiana, a relação entre os
planos seria pormenorizada na moral, filosofia e ciência.
Kardec nos
informa claramente da pluralidade das vidas, da continuidade da consciência
após a morte, bem como, das consequências da Lei de Causa e Efeito. A tríade do
estudo deste mês.
A
reencarnação, através da bondade e justiça divina, nos faceia aos antigos
opositores, companheiros de relações malfadadas, irmãos os quais os débitos
amontoaram-se reciprocamente, onde nem tudo resolveu-se, um ou outro, talvez
ambos, não tenham seguido a lição da reconciliação com o adversário, mencionada
no primeiro parágrafo.
A não
resolução de questões, por vezes mínimas, as quais martelam a mente encarnada
ou desencarnada, são a principal causa das tormentas entre indivíduos de planos
diferentes. Quando entendermos que o “depois” pode não acontecer, enquanto não
assimilarmos que a morte do corpo é como o ladrão que bate à porta sem
esperarmos, muitas lágrimas serão vertidas em sofrimento.
Durante
atendimentos mediúnicos, alguns em nome do amor, podemos entender como o
desequilíbrio culposo ou apegado remete criaturas às sensações tormentosas.
Vários são os casos de maridos e esposas desencarnados a ladear os antigos
cônjuges; Mães a transferir a angústia da saudade aos filhos de outro plano;
Filhos, encarnados, a continuar a relação simbiótica, dependente, com os
genitores no plano espiritual. Não à toa o Mestre nos diz para deixar os mortos
enterrar os mortos.
Tenhamos a
consciência que nossas ações, muitas vezes, promovem a angústia nos entes que
se foram, pelo fato dos mesmos não estarem totalmente preparados para a nova
realidade do espírito. Desejam interferir, muitas das vezes com o intuito de
ajudar, mas acabam por, inconscientemente, aumentar o grau de dor.
O amor em
desequilíbrio muito mais prejudica, fere e protela resoluções do que auxilia.
Devemos nos
preparar para este cenário entendendo que também, um dia, estaremos do lado
espiritual. Quando despertamos na verdadeira vida, como reagiremos? Quais serão
nossas prioridades e apegos? As paixões do espírito estarão controladas? As
querelas resolvidas? As culpas sanadas? Teremos a consciência do bom uso do
tempo em favor da respectiva missão, evitando, assim, os desencarnes dolorosos
do remorso e da não conformação com o encontro com a morte?
Quanto
trabalho a fazer em tão pouco tempo...
Cuidar do
espírito, preparar-nos para a entrada no plano etéreo, é a causa de estarmos
todos neste corpo limitador da consciência. O mapa da boa preparação já foi
esmiuçado pelo Cristo e Kardec.
Por outro
lado, sabemos que antigos amores, amigos e companheiros nos acompanham do outro
lado. O amor é irresistível e atravessa todas as barreiras de tempo e espaço,
não podemos culpar-lhes por sensibilizarem-se com nossos erros e dificuldades,
naturais na fase de aprendizes a qual nos encontramos. Mas é importante que a
ação destes irmãos não cause prejuízos a si ou a outrem que por ventura se
coloquem como obstáculos em nossas vidas.
Todo débito
contraído merece ser ressarcido.
Por isso,
oremos, oremos pelos que não mais nos acompanham a jornada, contudo, tenhamos a
oração da tranquilidade, e não da angústia; A prece que visa o reencontro
feliz, sem culpas ou remorsos, suscitando o futuro que reserva a continuidade
de convivência a todas as criaturas que se amam, após os hiatos da vida carnal.
É necessário estarmos conectados, porém, conforme a condição de cada um, para
que a ação desequilibrada, de um ou outro, não afete ou interfira nas
programações terrenas planejadas para a resolução de ajustes naturais da
existência, resultando nas inconsequências e dilatando, ainda mais, os períodos
de separação.
Deixai os
mortos enterrarem os mortos.
Autor
desconhecido-Mensagem de estudo espírita
terça-feira, 1 de novembro de 2016
“FINADOS NA VISÃO ESPÍRITA”
O hábito de
visitar os mortos, como se o cemitério fosse sala de visitas do Além, é
cultivado desde as culturas mais remotas. Mostra a tendência em confundir o
indivíduo com seu corpo. Há pessoas que, em desespero ante a morte de um ente
querido, o "VISITAM" diariamente. Chegam a deitar-se no túmulo.
Desejam estar perto do familiar. Católicos, budistas, protestantes, muçulmanos,
espíritas - somos todos espiritualistas, acreditamos na existência e
sobrevivência do Espírito. Obviamente, o ser etéreo não reside no cemitério.
Muitos preferem dizer que perderam o familiar, algo que mostra falta de
convicção na sobrevivência do Espírito. Quem admite que a vida continua jamais
afirmará que perdeu alguém. Ele simplesmente partiu. Quando dizemos "perdi
um ente querido", estamos registrando sérios prejuízos emocionais. Se
afirmarmos que ele partiu, haverá apenas o imposto da saudade, abençoada
saudade, a mostrar que há amor em nosso coração, o sentimento supremo que nos
realiza como filhos de Deus. Em datas significativas, envolvendo aniversário de
casamento, de morte, finados, Natal, Ano Novo, dia dos Pais, dia das Mães,
sempre pensamos neles.
COMO PODEMOS
AJUDAR OS QUE PARTIRAM ANTES DE NÓS?
Envolvendo o
ser querido em vibrações de carinho, evocando as lembranças felizes, nunca as
infelizes; enviando clichês mentais otimistas; fazendo o bem em memória dele,
porque nos vinculamos com os Espíritos através do pensamento. Além disso,
orando por ele, realizando caridade em sua homenagem, tudo isso lhe chegará como
sendo a nossa contribuição para a sua felicidade; a prece dá-lhe paz,
diminui-lhe a dor e anima-o para o reencontro futuro que nos aguarda.
PODEMOS
CHORAR?
Podemos
chorar, é claro. Mas saibamos chorar. Que seja um choro de saudade e não de
inconformação e revolta. O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam
sofrimento para quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa
ajuda para terem fé no futuro e confiança em Deus. Tal comportamento pode
atrapalhar o reencontro com os que foram antes de nós. Porque se eles nos
visitar ou se nós os visitarmos (através do sono) nosso desequilíbrio os
perturbará. Se soubermos sofrer, ao chegar a nossa vez, nos reuniremos a eles,
não há dúvida nenhuma.
ENTÃO OS
ESPÍRITAS NÃO VISITAM O CEMITÉRIO?
Nós
espíritas não visitamos os cemitérios, porque homenageamos os “vivos
desencarnados” todos os dias. Mas a posição da Doutrina Espírita, quanto as
homenagens (dos não espíritas), prestadas aos "MORTOS" neste Dia de
Finados, ao contrário do que geralmente se pensa, é favorável, DESDE QUE
SINCERAS E NÃO APENAS CONVENCIONAIS.
Os
Espíritos, respondendo a perguntas de Kardec a respeito (em O Livro dos
Espíritos), mostraram que os laços de amor existentes entre os que partiram e
os que ficaram na Terra justificam esses atos. E declaram que no Dia de Finados
os cemitérios ficam repletos de Espíritos que se alegram com a lembrança dos
parentes e amigos. Há espíritos que só são lembrados nesta data, por isso,
gostam da homenagem; há espíritos que gostariam de serem lembrados no recinto
do lar. Porque, se ele desencarnou recentemente e ainda não está perfeitamente
adaptado às novas realidades, irá sentir-se pouco à vontade na contemplação de
seus despojos carnais; Espíritos com maior entendimento, pedem que usemos o
dinheiro das flores em alimento aos pobres. Portanto, usemos o bom senso em
nossas homenagens. Com a certeza que ELES VIVEM. E se eles vivem, nós também
viveremos. E é nessa certeza que devemos aproveitar integralmente o tempo que
estivermos encarnados, nos esforçando para oferecer o melhor de nós em favor da
edificação humana. Só assim, teremos um feliz retorno à pátria espiritual.
Fonte: -
Portal do Espírito
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