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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
“ENFRENTANDO A MORTE”
O Apóstolo
Paulo, ao lecionar sobre a imortalidade da alma, reportou-se à morte,
perguntando: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está o teu aguilhão?
Para os que
creem na transitoriedade da vida física e na perenidade da vida espiritual, a
morte é encarada com serenidade.
Há algum
tempo, um companheiro espírita passou pelo difícil lance da desencarnação de
sua esposa.
Naturalmente
que o coração ficou dolorido. Era a separação física, após multiplicados anos
de um matrimônio de muito amor.
Juntos, eles
construíram o lar, recebendo os filhos, um após o outro, sempre com renovada
ternura.
Juntos,
observaram os filhos, um a um, formarem seus próprios lares, coroando-lhes a
existência com vários netos.
Juntos,
choraram as dores dos filhos, resolveram as dificuldades próprias da vida
terrena, e se alegraram com as pequenas e grandes conquistas da sua prole.
Juntos,
comemoraram muitos aniversários, dos filhos, dos netos, do seu casamento,
muitos natais de luzes e paz.
Juntos,
gozaram férias, foram à praia e ao campo, sempre lado a lado, ano após ano.
Agora, ela
partira. Mas, apoiado na fé e na certeza da imortalidade, embora com as
lágrimas a lhe invadirem os olhos, ele tomou as providências que se faziam
necessárias.
O corpo da
esposa foi levado para o lar, para as homenagens da família e dos amigos. Tudo
simples. O caixão, e nada mais.
Entretanto,
à medida que os familiares e amigos iam chegando para os adeuses, algo
inusitado lhes chamava a atenção, na ampla sala de visitas.
Em vez de se
deterem frente ao caixão, que estampava a morte, seus olhares eram atraídos
para a parede da sala onde estavam afixadas várias fotos de quem se fora. Fotos
de sua juventude, fases da maternidade, fotos de alegria e de convivência
familiar.
Em meio a elas,
escritos e desenhos de crianças. Todos os que ela guardara, com carinho, ao
longo dos anos, feitos por seus netos: os primeiros rabiscos, as primeiras
letras, os ensaios de gravuras.
Um
verdadeiro louvor à vida que nunca perece, ao Espírito que se fora, cumprida a
tarefa.
Na hora de
baixar o corpo à sepultura, as netinhas, num coral espontâneo, cantaram uma
doce canção para a avó. E filhos e netos soltaram balões coloridos que,
rapidamente, encheram de colorido o céu, numa clara mensagem de liberdade.
Por fim, uma
salva de palmas ao Espírito que, vitorioso, abandonou o casulo da carne,
retornando ao mundo espiritual.
Para quem
participou, foi emoção pura. Para quem se deteve em observação, uma lição de
vida no enfrentamento da morte.
Para quem
crê, a certeza de que a vida prossegue, e o ser amado se encontra em pé,
aguardando os amores que ficaram, até o término da sua própria jornada.
Quase sempre
a desencarnação de alguém é considerada infortúnio por aqueles que permanecem
ainda na Terra.
Certamente é
uma questão grave, mas não desgraça real, exceto para quem não creia na vida
verdadeira, que se estende para além da aduana da morte, adentrando pelas
largas e iluminadas portas da espiritualidade.
Sabendo-se
enfrentar esse fenômeno natural, dele se pode retirar valiosos bens que
felicitam a criatura.
Redação do
Momento Espírita.
domingo, 1 de janeiro de 2017
“A INGRATIDÃO DOS FILHOS E OS LAÇOS DE FAMÍLIA’
A ingratidão é um dos frutos mais imediatos do egoísmo, e revolta sempre os corações virtuosos. Mas a ingratidão dos filhos para com os pais tem um sentido ainda mais odioso. É desse ponto de vista que a vamos encarar mais especialmente, para analisar-lhe as causas e os efeitos. Nisto, como em tudo, o Espiritismo vem lançar luz sobre um dos problemas do coração humano.
Quando o Espírito deixa a Terra, leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza, e vai no espaço aperfeiçoar-se ou estacionar, até que deseje esclarecer-se. Alguns, portanto, levam consigo ódios violentos e desejos de vingança. A alguns deles, porém, mais adiantados, é permitido entrever algo da verdade: reconhecem os funestos efeitos de suas paixões, e tomam então boas resoluções; compreendem que, para se dirigirem a Deus, só existe uma senha – caridade. Mas não há caridade sem esquecimento das ofensas e das injúrias, não há caridade com ódio no coração e sem perdão.
É então que, por um esforço inaudito, voltam o seu olhar para os que detestaram na Terra. À vista deles, porém, sua animosidade desperta. Revoltam-se à ideia de perdoar, e ainda mais a de renunciarem a si mesmos, mas sobretudo a de amar aqueles que lhes destruíram talvez a fortuna, a honra, a família. Não obstante, o coração desses infortunados está abalado. Eles hesitam, vacilam, agitados por sentimentos contrários. Se a boa resolução triunfa, eles oram a Deus, imploram aos Bons Espíritos que lhes deem forças no momento mais decisivo da prova.
Enfim, depois de alguns anos de meditação e de preces, o Espírito se aproveita de um corpo que se prepara, na família daquele que ele detestou, e pede, aos Espíritos encarregados de transmitir as ordens supremas, permissão para ir cumprir sobre a Terra os destinos desse corpo que vem de se formar. Qual será, então, a sua conduta nessa família? Ela dependerá da maior ou menor persistência das suas boas resoluções. O contato incessante dos seres que ele odiou é uma prova terrível, da qual às vezes sucumbe, se a sua vontade não for bastante forte. Assim, segundo a boa ou má resolução que prevalecer, ele será amigo ou inimigo daqueles em cujo meio foi chamado a viver. É assim que se explicam esses ódios, essas repulsas instintivas, que se notam em certas crianças, e que nenhum fato exterior parece justificar. Nada, com efeito, nessa existência, poderia provocar essa antipatia. Para encontrar-lhe a causa, é necessário voltar os olhos ao passado.
Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior. É necessário aplicar-se em estudá-los. Todos os males têm sua origem no egoísmo e no orgulho. Espreitai, pois, os menores sinais que revelam os germens desses vícios e dedicai-vos a combatê-los, sem esperar que eles lancem raízes profundas. Fazei como o bom jardineiro, que arranca os brotos daninhos à medida que os vê aparecerem na árvore. Se deixardes que o egoísmo e o orgulho se desenvolvam, não vos espanteis de ser pagos mais tarde pela ingratidão. Quando os pais tudo fizeram para o adiantamento moral dos filhos, se não conseguem êxito, não tem do que lamentar e sua consciência pode estar tranquila. Quanto à amargura muito natural que experimentam, pelo insucesso de seus esforços, Deus reserva-lhes uma grande, imensa consolação, pela certeza de que é apenas um atraso momentâneo, e que lhe será dado acabar em outra existência a obra então começada, e que um dia o filho ingrato os recompensará com o seu amor.
De todas as provas, as mais penosas são as que afetam o coração. Aquele que suporta com coragem a miséria das privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, esmagadas pela ingratidão dos seus. Oh!, é essa uma pungente angústia! Mas o que pode, nessas circunstâncias, reerguer a coragem moral, senão o conhecimento das causas do mal, com a certeza de que, se há longas dilacerações, não há desesperos eternos, porque Deus não pode querer que a sua criatura sofra para sempre? O que há de mais consolador, de mais encorajador, do que esse pensamento de que depende de si mesmo, de seus próprios esforços, abreviar o sofrimento, destruindo em si as causas do mal? Mas, para isso, é necessário não reter o olhar na Terra e não ver apenas uma existência; é necessário elevar-se, pairar no infinito do passado e do futuro. Então, a grande justiça de Deus se revela aos vossos olhos, e esperais com paciência, porque explicou a vós mesmos o que vos parecia monstruosidade da Terra. Os ferimentos que recebestes vos parecem simples arranhaduras. Nesse golpe de vista lançado sobre o conjunto, os laços de família aparecem no seu verdadeiro sentido: não mais os laços frágeis da matéria que ligam os seus membros, mas os laços duráveis do Espírito, que se perpetuam, e se consolidam, ao se depurarem, em vez de se quebrarem com a reencarnação.
Os Espíritos cuja similitude de gostos, identidade do progresso moral e a afeição, levam a reunir-se, formam famílias. Esses mesmos Espíritos, nas suas migrações terrenas, buscam-se para agrupar-se, como faziam no espaço, dando origem às famílias unidas e homogêneas. E se, nas suas peregrinações, ficam momentaneamente separados, mais tarde se reencontram, felizes por seus novos progressos. Mas como não devem trabalhar somente para si mesmos, Deus permite que Espíritos menos adiantados venham encarnar-se entre eles, a fim de haurirem conselhos e bons exemplos, no interesse do seu próprio progresso. Eles causam, por vezes, perturbações no meio, mas é lá que está a prova, lá que se encontra a tarefa. Recebei-os, pois, como irmãos; ajudai-os, e, mais tarde, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo do naufrágio os que, por sua vez, poderão salvar outros.
SANTO AGOSTINHO-Paris, 1862
O Evangelho Segundo o Espiritismo
sábado, 31 de dezembro de 2016
‘FAMÍLIA ESPIRITUAL”
É comum se
escutar, em especial por parte dos adolescentes e jovens, queixas a respeito de
sua família.
Afinal, a
família do amigo, do vizinho é sempre melhor. A mãe do amigo é compreensiva, o
pai ouve o filho.
Alguns
chegam a dizer que se sentem estranhos no seu lar, que prezariam imensamente
serem filhos dessa ou daquela família.
E levam tão
a sério suas afirmativas, que não é raro se encontrar meninos e meninas a
passar dias e dias em casa de amigos. Porque é lá, naquele ambiente, que se
sentem muito bem.
Por que isso
acontece? Primeiro, temos que considerar que os pais, como responsáveis pela
educação dos seus rebentos, de contínuo estão a chamar a sua atenção para os
seus deveres, suas obrigações.
É a escola,
o dever de casa, as pequenas tarefas do lar, a limpeza do quarto.
Tais
questões habitualmente fazem que o jovem se sinta pressionado em seu lar,
enquanto no do amigo, nada lhe é exigido, desde que ele é visita.
E visita
merece tratamento especial, mesmo porque a sua educação não é dever dos seus
anfitriões.
Outro
detalhe a se considerar é que alguns de nós, verdadeiramente nascemos em
famílias não muito simpáticas a nós.
Tal ocorre
como parte do nosso aprendizado, dentro da lei de causa e efeito, pois que,
provavelmente em anteriores experiências na carne, descuramos dos afetos
familiares, menosprezamos o seu convívio.
Retornamos
assim, para viver entre seres indiferentes ou até antipáticos.
Mas, se
imaginam que, em tais circunstâncias, deve-se desconsiderar a família atual,
enganam-se.
Para nossa
própria edificação, é importante que essa família, hoje somente unida pelos
laços corporais, se transforme em uma família verdadeira, unida pelos laços do
afeto.
Cabe-nos,
portanto, trabalhar para isto. Quando a situação parecer meio difícil, dentro
do lar, recorrer à oração.
Se a
conversa se encaminha para uma discussão, sair um pouco, esfriar a cabeça e
retornar depois para um diálogo ameno.
Se um ou
outro membro da família nos é antipático, meditemos que não é o acaso que nos
reúne, que motivos muito graves nos levaram a estar juntos no hoje e comecemos
a olhá-lo, buscando descobrir suas virtudes.
Se, ao
sairmos desta vida, pudermos levar como trunfo em nossa bagagem espiritual, o
termos conquistado um ou mais membros da nossa família, com certeza teremos
realizado algo muito proveitoso para nossa vida, como Espíritos eternos.
Porque
conquistar um Espírito indiferente ou antipático, transformando-o em amigo é
algo que jamais se perderá.
A
fraternidade é sol para as almas e um roteiro para a vida.
Ela começa
sempre no lugar onde estamos, para que possamos alcançar a região que
desejamos.
Exercitar a
fraternidade é deixar-se envolver pela lição de amor de Jesus Cristo,
libertando o Espírito e enriquecendo os sentimentos.
Redação do
Momento Espírita, utilizando, ao final, pensamento
extraído do
livro Repositório de sabedoria, verbete Fraternidade, pelo
Espírito
Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Disponível
no livro Momento Espírita, v. 6. ed. FEP.
Em 9.1.2014
“DESENCARNAÇÃO”
A existência terrena é delimitada por dois extremos:
O nascimento e a morte.
O primeiro corresponde à chegada do Espírito no plano físico.
Os homens preocupam-se muito com esse instante.
Enxovais são preparados, quartos são arrumados, as famílias se engalanam para receber seus novos membros.
Isso é bom e correto, pois o ressurgimento na esfera carnal constitui uma bendita oportunidade de trabalho e progresso para aquele que nasce e para a família que o recebe.
Em geral, não se trata exatamente de um novo membro, mas de um antigo e querido companheiro de lutas que retorna.
Já o que se chama morte é o retorno do Espírito ao seu ambiente de origem.
Todo homem é um Espírito que habita temporariamente um corpo.
O organismo físico se desgasta, envelhece, adoece e morre.
Mas o Espírito vive e evolui para sempre.
A verdadeira pátria corresponde ao plano espiritual.
Toda existência terrena é eminentemente transitória.
Estranhamente, ao contrário do que se dá com o nascimento, em regra há pouco preparo para o fenômeno da morte, ou desencarnação, como chamamos.
Esse tema é envolto em tabus e fantasias, como se não fosse algo natural.
E constitui um fato inexorável.
Toda criatura, mais cedo ou mais tarde, verá seu corpo físico perecer.
Não há providência possível contra isso.
Por ser um fenômeno natural, deve ser tratado com naturalidade e calma.
Como todos morrerão um dia, nenhuma separação é definitiva.
O ente querido que morre apenas retorna antes ao verdadeiro lar.
Embora se trate de algo natural, isso não implica negar a sua gravidade.
Ao nascer, o Espírito traz uma programação de vida, voltada ao seu progresso e burilamento.
Ao término da existência, ele faz um balanço de seu comportamento, de suas vitórias e fracassos.
O momento do encontro com a própria consciência pode ser terrível ou maravilhoso.
Tudo depende do comportamento adotado durante a existência terrena.
O corpo físico amortece enormemente as percepções e os sentimentos do Espírito.
Após a desencarnação, tudo se torna muito mais vívido.
A alegria de um Espírito pelo dever bem cumprido possui uma intensidade inimaginável para quem permanece vinculado à matéria.
Mas também o remorso e a vergonha que experimenta por erros cometidos atingem proporções lancinantes.
A ingenuidade humana muitas vezes afirma que a pessoa descansa ou se liberta ao morrer.
Mas é difícil avaliar o que significa esse pretenso descanso para quem se permitiu semear dores e misérias na vida alheia.
Do mesmo modo, quem gastou o tempo enredando-se em vícios e maldades não experimenta qualquer libertação ao término da existência.
Quem morre não vai para o céu e nem para o inferno.
O céu e o inferno são estados de consciência, que cada qual cria para si com o próprio proceder.
A cada um conforme as suas obras, disse o Mestre Divino.
A lição é cristalina e não permite enganos.
O fenômeno da morte é natural, mas muito grave.
Ele constitui um momento de balanço, de aferição de méritos ou deméritos.
Assim, importa tratar do tema com serenidade e maturidade.
Não há qualquer milagre ou favor envolvido.
Pense nisso.
Para passar com tranquilidade por esse momento, importa viver reta e dignamente.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 30
do livro Para uso diário, do Espírito Joanes,
psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 27.08.2008.
O ABISMO UMBRALINO
A fim de que
possamos melhor avaliar a posição de inferioridade a que se aferram os
espíritos que habitam as regiões umbralinas, é preciso entender que o ser
humano é o somatório de seus atos, pensamentos e sentimentos.
Na estrutura
de suas vibrações pessoais, está definido o padrão de sua personalidade, como a
impressão digital magnética inconfundível, que atesta o nível de elevação, de
compromisso como o espelho fiel do seu caráter geral.
Dessa
maneira, uma vez perdido o envoltório carnal, os espíritos, que até a morte
física estavam levando a sua vida de acordo com seus hábitos, seus costumes e
com aquilo que se costuma chamar de “imposição do meio social”, despertam no
lado espiritual ostentando em si próprio o padrão luminoso ou escuro de todos
os seus comportamentos, sem poder evitar que, no caso da ausência de luz
pessoal, isso tenha sido produzido pela sua adesão ao tipo comum da conduta da
maioria das pessoas.
Ser normal
como a maioria das pessoas, fazer o que todo mundo faz, andar pelos mesmos
caminhos e se desculpar, nos erros cometidos, alegando que nada mais fez do que
seguir o grande rebanho dos inconsequentes, não servirá a ninguém como escusa
ou argumento capaz de melhorar a sua posição vibratória.
Na realidade
do mundo espiritual, a questão da essência é fundamental. Seremos,
efetivamente, aquilo que fizemos de nós próprios, ainda que o tenhamos feito
tão somente para agradar aos outros ou para não destoarmos da maioria. Esteja
certo que a maioria das pessoas também estará mal como aqueles indivíduos que
imitou e se manteve sem melhoras significativas.
Deste modo,
surpreendido no plano do espírito, a maioria dos indivíduos se sente fustigada
por essa aparente contradição, alegando de maneira infantil que conduziu sua
existência por um caminho que lhe parecia justo e correto. Muitos costumam
dizer: Eu não fiz mal a ninguém; nunca prejudiquei o meu semelhante, nunca
tirei o que não me pertencia. Então, como é que vim parar aqui? Onde está o
paraíso.?
E, quando
lhes é perguntado acerca do Bem que espalharam, se perdoaram os que os
prejudicaram ou se dividiram o que lhes pertencia com os que nada possuíam, as
respostas desaparecem e o desejo de encontrar o paraíso murcha diante da
realidade da omissão, do egoísmo, da indiferença para com os que eram seus
semelhantes.
Por isso,
quando o espírito recém-chegado da Terra se conscientiza de que não será capaz
de esconder coisa nenhuma de suas intenções mais vis, de seus pensamentos maus ocultos e de seus
atos mais inferiores- coisa que todo mundo está acostumado a fazer num mundo
físico que admite todo tipo de máscaras e disfarces,- se vê desnudado na sua
maneira verdadeira de ser e, por mais que suas palavras digam o contrário- já
que continuará tentando fantasiar a verdade com tênue véu da fantasia- seu perispírito, como espelho de sua alma,
denunciará a sua realidade à vista de todas as pessoas.
Será como o
bêbedo falando que não bebeu, mas sendo denunciado pelo próprio hálito.
Isso é o que
espera pela maioria dos indiferentes, dos que se consideram razoáveis
Indivíduos,
que muitas vezes se têm até mesmo na conta dos que são eleitos de Deus.
Quando, no
entanto, sobre a consciência do espírito pesam atos nocivos, erros clamorosos,
deliberadamente cometidos sob a condescendência de um caráter ao mesmo tempo
cruel e fraco, os efeitos de tais ações se cristalizam na estrutura sutil de
seu envoltório energético e o deformam, desestruturando a sua harmonia pelo
exercício de sentimentos contrários à lei de Amor que rege o Universo.
JOSÉ LUIZ RUIZ.
Pelo Espírito: “LUCIUS”.
Da obra: “ A
Força da Bondade.”
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
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