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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
“LIVRE ARBÍTRIO E RESPONSABILIDADE”
O livre-arbítrio, é a condição básica para que a pessoa programe a sua vida e construa o seu futuro entendendo, porém, que os direitos, limitações e capacidades individuais devem ser respeitados pelas regras da vida em sociedade.
Deus nos deu a liberdade e o livre-arbítrio como instrumentos de felicidade. A liberdade nos é concedida para que possamos ter uma visão mais lúcida de nós mesmos e das demais pessoas, de forma a discernir que papel devemos exercer na sociedade, quais são os nossos limites e possibilidades, assim como os dos semelhantes.
À medida que aprendemos a associar as noções de liberdade e responsabilidade, a pessoa melhor exercita seu livre-arbítrio, sendo impulsionada por um sentimento superior, que lhe permite desenvolver ações de amor ao próximo.
Conforme a questão 843 do O Livro dos Espíritos, o homem tem livre-arbítrio nos seus atos? O homem tem a liberdade de pensar e de agir. Sem o livre-arbítrio o homem seria uma máquina.
Sem o livre-arbítrio não seria responsável pelo mal que praticasse e nem teria mérito pelo bem que fizesse.
O processo de amadurecimento espiritual é gradual, estando diretamente subordinado à Lei do esforço próprio.
O espírito desligado da matéria (corpo físico), no estado errante (no mundo dos espíritos, espiritualidade), faz a escolha de suas futuras existências corpóreas segundo o grau de perfeição que tenha atingido. É nisso, que consiste sobretudo o seu livre arbítrio.
Essa liberdade não é anulada pela encarnação. Se ele cede a influência da matéria, é então que sucumbe nas provas por ele mesmo escolhidas. E é para o ajudar a superá-las que pode invocar a assistência de Deus e dos bons Espíritos.
As faltas que cometemos têm, portanto, sua origem primeira nas imperfeições do nosso próprio Espírito, que ainda não atingiu a superioridade moral a que se destina, mas nem por isso tem menos livre arbítrio.
Não há, porém, arrastamento irresistível, uma vez que se tenha vontade de resistir.
À medida que aprendemos a associar as noções de liberdade e responsabilidade, melhor exercitamos nosso livre-arbítrio. Somos, então, impulsionados por um sentimento superior, que nos permite desenvolver ações de amor ao próximo.
Para sermos livres é necessário querer sê-lo e fazer o esforço para vir a sê-lo, libertando-nos da escravidão da ignorância e das paixões baixas, substituindo o império das sensações e dos instintos pelo da razão.
Fonte: O Livro dos Espíritos.
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
“PERANTE A DESENCARNAÇÃO, COMO SE COMPORTAR EM VELÓRIOS? ”
Resignar-se ante a desencarnação inesperada do parente ou do amigo, vendo nisso a manifestação da Sábia Vontade que nos comanda os destinos.
Maior resignação, maior prova de confiança e entendimento.
Dispensar aparatos, pompas e encenações nos funerais de pessoas pelas quais se responsabilize, abolir o uso de velas e coroas, crepes e imagens, e conferir ao cadáver o tempo preciso de preparação para o enterramento ou a cremação.
Nem todo Espírito se desliga prontamente do corpo.
Emitir para os companheiros desencarnados, sem exceção, pensamentos de respeito, paz e carinho, seja qual for a sua condição.
Proceder corretamente nos velórios, calando anedotário e galhofa em torno da pessoa desencarnada, tanto quanto cochichos impróprios ao pé do corpo inerte.
O companheiro recém-desencarnado pede, sem palavras, a caridade da prece ou do silêncio que o ajudem a refazer-se.
Desterrar de si quaisquer conversações ociosas, tratos comerciais ou comentários impróprios nos enterros a que comparecer.
A solenidade mortuária é ato de respeito e dignidade humana.
Transformar o culto da saudade, comumente expresso no oferecimento de coroas e flores, em donativos às instituições assistenciais, sem espírito sectário, fazendo o mesmo nas comemorações e homenagens a desencarnados, sejam elas pessoais ou gerais.
A saudade somente constrói quando associada ao labor do bem.
Ajuizar detidamente as questões referentes a testamentos, resoluções e votos, antes da desencarnação, para não experimentar choques prováveis, ante inesperadas incompreensões de parentes e companheiros.
O corpo que morre não se refaz.
Aproveitar a oportunidade do sepultamento para orar, ou discorrer sem afetação, quando chamado a isso, sobre a imortalidade da alma e sobre o valor da existência humana.
A morte exprime realidade quase totalmente incompreendida na Terra.
"Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte." - Jesus - (João, 8:15).
André Luiz.
“A BIPOLARIDADE ETÉREA DO SER HUMANO. ”
“A prece só
tem efeito a favor do espírito imortal que se arrepende, que reconhece sua
bipolaridade impulsionada pelo orgulho, mas se revolta contra Deus e persiste
nos erros, exagerando-se ainda, como fazem os infelizes espíritos das sombras,
e por isso nada podem receber da prece e, nada receberá, até o dia em que uma
luz de arrependimento o esclareça” (Alan Kardec, O Livro dos Espíritos, questão
997- Expiação e arrependimento.)
O movimento do espírito para fora do seu
invólucro material é, ainda nos dias de hoje, um dos maiores mistérios que
envolvem a mente dos estudiosos da Doutrina Espírita, que pesquisam há muito
tempo esse fenômeno que ocorre durante o sono natural ou provocado, ou ainda,
em estados excepcionais, vivenciados pela entidade espiritual, como seja, a
letargia, estado de coma ou de quase morte.
Nesses estados de completa fragilidade
do espírito, o fenômeno do desprendimento se verifica com mais intensidade,
porque as forças eletromagnéticas que prendem o espírito ao corpo físico se
atenuam, dando possibilidades de exteriorização de uma forma materializada,
idêntica ao do corpo humano, mas que só os clarividentes podem visualizar, e
que é uma cópia autêntica, com todas as características do corpo de carne.
A visão observada pelos sensitivos ou
médiuns, portadores da modalidade mediúnica da vidência, ou do chamado “duplo
etéreo”, ou ainda a duplicidade do homem, é uma das provas mais evidentes da
existência da alma, da independência do espírito imortal, esse viajor
incansável da eternidade, que projeta parte da energia que consta do seu
organismo somático, e a materializa para fora de si, muitas vezes a grandes
distâncias, dependendo apenas do poder mental utilizado nessas projeções da
”aura humana”.
É importante ressaltar que o ser humano
é formado por três elementos fundamentais: espírito, períspirito e corpo
físico; sendo que o espírito é a energia mais rarefeita e sublimada, que
comanda e dirige todo o cosmo humano; e o períspirito é o intermediário entre o
corpo e o espírito, que certamente não poderia ter um contato direto com a
matéria do corpo físico, sem desintegrá-la, devido o alto teor energético se
sua estrutura eletromagnética.
Possuindo uma energia mais grosseira em
relação ao espírito, o períspirito funciona como um elemento intermediário, uma
espécie de corpo sutil, etéreo, modelador e organizador da estrutura do corpo
físico, que em síntese é uma cópia autêntica do períspirito, ou seja, sua
extensão material; e é exatamente por isso que as ações de um repercute no
outro, pois estão intimamente ligados energeticamente por fios invisíveis do
magnetismo, que escapam à apreciação do homem comum. Durante a bipolaridade
etérea do homem, ou desprendimento sonambúlico, o espírito exsuda energias que
se desagregam do corpo físico, e passam a produzir uma série de fenômenos que
vão servir de estudos na síntese de que todas as modalidades mediúnicas estão
associadas a esses corpos físicos e espirituais.
Durante a visão sonambúlica natural ou
provocada, o períspirito é visto com a forma humana, que é a forma real como é
visto do outro lado da vida, assim que tivermos atravessado as águas
enigmáticas do rio da morte; e até mesmo as chamadas “almas do outro mundo” ou
”assombrações” nada mais são que visões espirituais de médiuns, que podem ser
observadas e até fotografadas como se estivessem vivas. Mas na realidade, são
materializações de espíritos, por intermédio do corpo etéreo, ou períspirito,
que é seu instrumento por excelência. Tanto aqui na Terra, como também do outro
lado da vida.
Muitos médiuns que praticam a modalidade
mediúnica da clarividência informam que os seres vistos por eles, durante o
sono natural ou provocado por um magnetizador, são às vezes criaturas sombrias
e tristes, e isso se deve ao fato dos desencarnados que perambulam nas
proximidades da Terra, ou até que convivem conosco no dia a dia serem atrasados
moralmente, e por isso não poderiam apresentar outro tipo de semblante, que não
fossem os que vivenciaram aqui na Terra quando vivos, não havendo portanto
nenhuma novidade que possa chamar a atenção do observador mais esclarecido, que
somente vê nesses fenômenos, um testemunho real da sobrevivência do espírito
imortal.
O que torna esses fenômenos às vezes
negativistas, é a ignorância e o medo, que ainda prevalece em algumas regiões
do Planeta, levando as pessoas a acreditarem em “almas penadas”, que teriam o
poder de fazer mal aos outros; mas ainda assim, é por inédito dessas aparições
que o espírito imortal, envergando seu corpo etéreo, dá a mais generalizada
demonstração da vida depois da morte. A Doutrina Espírita possui muitas provas
da existência e da realidade do períspirito, mas a maior delas e de mais fácil
entendimento, é o fenômeno conhecido por “duplo etéreo”, em que o espírito
imortal, para demonstrar sua vida no além, pode ser visto ao mesmo tempo em
dois lugares diferentes. Nos dias de hoje, com o avanço da ciência e das
informações da Doutrina do Consolador, podemos afirmar com absoluta certeza que
todos os fenômenos mediúnicos passam invariavelmente pelo períspirito, o corpo
fluídico do espírito imortal, esse nômade do espaço, esse andarilho do infinito
de Deus.
Fonte:
Correio Espírita
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
“QUE APARÊNCIA TEM OS ESPÍRITOS”?
Você já pensou em como é a aparência dos Espíritos depois da morte?
Terão a aparência de fantasmas?
Serão como uma nuvem de fumaça?
Ou será que se apresentam como uma assombração?
Nem uma coisa, nem outra. Os Espíritos mantêm a aparência que tinham quando encarnados no corpo físico.
Já tivemos notícias de vários casos de aparições de Espíritos em todo o Mundo. E, em todos os casos, que se tornaram célebres, as pessoas que tiveram as visões afirmam que o Espírito tinha um corpo.
Podem ter uma luminosidade diferente, mas a aparência é de um ser humano.
Um dos casos bem conhecido de todos nós é o encontro de Jesus com os Espíritos de Moisés e Elias.
Diante de Jesus e dos Apóstolos Pedro, Tiago e João, esses dois Espíritos se tornaram visíveis e com a mesma aparência que tinham quando seu corpo era de carne.
Outro exemplo é do próprio Cristo. Após a crucificação, Ele surge entre os Apóstolos e convive com eles por algum tempo.
Sua aparência era a mesma de antes, a tal ponto que todos O reconheceram.
Assim, podemos eliminar das nossas mentes essas ideias distorcidas de que os Espíritos têm forma diversa da que tinham quando encarnados.
Mas, se é verdade que o corpo físico fica no túmulo, que corpo é esse que mantém a mesma forma?
A verdade é que nós somos formados por três elementos: o Espírito, o corpo físico, e o perispírito.
O perispírito é o que Paulo, Apóstolo, chamava de corpo espiritual.
É formado de matéria sutil, imperceptível aos olhos comuns, mas visível aos que têm a faculdade mediúnica chamada vidência.
E não é só a aparência exterior que conservamos após a desencarnação. Mantemos também todas as condições psíquicas que tínhamos na véspera.
Nada dá saltos na natureza. E com o Espírito não poderia ser diferente.
Saindo do corpo físico sem sair da vida, a criatura busca seus interesses, no outro plano, e segue vivendo da mesma forma que viveu até o túmulo.
Se assim é, todos os esforços que empreendermos para nos aperfeiçoarmos intelectual e moralmente, ainda hoje, não serão em vão.
O perispírito é conhecido desde a mais remota Antiguidade.
Pitágoras o denominava carne sutil da alma.
Aristóteles o chamava corpo sutil e etéreo.
Orígenes identificava-o como aura.
Paracelso, no século 16, detectou-o sob a designação de corpo astral.
Como podemos perceber, esse corpo, com o qual se mostram os Espíritos, já era muito bem conhecido, embora com denominações diferentes.
Allan Kardec, ao codificar a Doutrina Espírita chamou-o perispírito.
Redação do Momento Espírita.
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