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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
domingo, 15 de janeiro de 2017
“LEMBRANÇA DA EXISTÊNCIA CORPÓREA”
É muito
comum, procurarmos saber o que acontece com nossas lembranças, uma vez desencarnados.
O espírito, na verdade, se lembra de sua existência terrena, na medida que
necessita da informação. Não há portanto, uma necessidade intrínseca das
informações como um todo , obtidas durante sua encarnação. Ele, pode-se lembrar
de detalhes minuciosos , inclusive pensamentos se isso lhe for de alguma
utilidade, mas comumentemente, o espírito busca lembranças que o façam sentir
bem ou que o ajude em sua atual condição a entender suas necessidades e razões
por estar na situação atual que se encontra. Ele vê e percebe a necessidade de
purificação para sua evolução , por isso compreende que evoluí a cada
existência.
As vidas
passadas do espírito podem se apresentar de duas formas: - Através de um quadro
diante de sua memória como se fosse na verdade filmes a serem transmitidos à
sua mente - ou através de sua imaginação.
Essas
lembranças são trazidas de acordo com o grau de importância para esse espírito.
Quanto mais evoluído estiver, menos se lembrará das coisas materias.
Ele somente
trará para si, lembranças que o farão progredir e continuar na escala
evolutória. As demais caem no esquecimento. Suas lembranças, vêm de todas as
suas vidas, não somente a última deixada . As primeiras , as quais podem ser
lembradas como a infância do espírito, perdem-se no vazio e desaparecem na
noite do esquecimento. O espírito sente-se feliz por encontrar-se na nova
situação. Pois a veste que nós encarnados aqui usamos , é na verdade uma veste
que nos embaraça e nos aprisiona. Uma vez, seu corpo em decomposição, o
espírito percebe-o como uma coisa normal e isso não agride seus olhos. Mesmo
após um certo lapso de tempo(1).Com relação as boas lembranças da vida, como os
prazeres terrenos, somente os espíritos inferiores a cultivam e sentem falta.
Os espíritos mais evoluídos valorizam a felicidade eterna . Pois já conseguem
compreender mais o amor verdadeiro. Ele é mais desprendido das coisas terrenas,
bens materiais e prazeres.
Normalmente,
o espírito quando deixa a terra, não sente falta das tarefas que vinha
executando, incluindo tarefas edificantes relacionadas a humanidade. Este, sabe
que suas obras continuarão, e que pode continuar influenciando de certa forma
para a boa continuidade. Os espíritos , dependendendo de seu grau evolutório e
de sua missão é simpático aos trabalhos na terra relacionados as ciências e
artes. O amor a sua pátria segue o mesmo principio, sabendo que a pátria é o
universo.
" As
condições dos Espíritos e as maneiras por que veem as coisas variam ao
infinito, de conformidade com os graus de desenvolvimento moral e intelectual
em que se achem. Geralmente, os Espíritos de ordem elevada só por breve tempo
se aproximam da Terra. Tudo o que aí se faz é tão mesquinho em comparação com
as grandezas do infinito, tão pueris são, aos olhos deles, as coisas a que os
homens mais importância ligam, que quase nenhum atrativo lhes oferece o nosso
mundo, a menos que para aí os leve o propósito de concorrerem para o progresso
da Humanidade. Os Espíritos de ordem intermédia são os que mais frequentemente
baixam a este planeta, se bem considerem as coisas de um ponto de vista mais
alto do que quando encarnados. Os Espíritos vulgares, esses são os que aí mais
comprazem e constituem a massa da população invisível do globo terráqueo.
Conservam quase que as mesmas ideias, os mesmos gostos e as mesmas inclinações
que tinham quando revestidos do invólucro corpóreo.
Metem-se em
nossas reuniões, negócios, divertimentos, nos quais tomam parte mais ou menos
ativa, segundo seus caracteres. Não podendo satisfazer às suas paixões, gozam
na companhia dos que a eles se entregam e os excitam a cultivá-las. Entre eles,
no entanto, muitos há, sérios, que veem e observam para se instruírem e
aperfeiçoarem. "
Quando o
espírito se encontra em sua nova situação, suas ideias também sofrem
modificações a medida que o espirito se desmaterializa. Numa vida
espiritualizada, ele aos poucos abandona os sentimentos ligado a matéria e
evolui. Quando ele reentra no mundo dos espíritos, ele se espanta, mas isso
ocorre somente no momento de perturbação. Aos poucos ele entende seu novo
estado e continua na busca de sua evolução.
Como diz
Emmanuel em O Consolador...
"
Desencarnar é mudar de plano, como alguém que se transfere de uma cidade para
outra sem que o fato lhe altere as enfermidades ou as virtudes com a simples
modificação dos aspectos exteriores. Importa observar apenas a ampliação desses
aspectos, comparando-se o plano terrestre com a esfera de ação dos
desencarnados. Imaginai um homem que passa de sua aldeia para uma metrópole moderna.
Como se haverá na hipótese de não se encontrar devidamente preparado em face
dos imperativos de sua nova vida ? A comparação é pobre , mas serve para
esclarecer que a morte não é um salto dentro da Natureza. A alma prosseguirá na
sua carreira evolutiva, sem milagres prodigiosos. Os dois planos, visível e
invisível, se interpenetram no mundo, e, se a criatura humana é incapaz de
perceber o plano da vida imaterial, é que o seu sensório está habilitado
somente a certas percepções, sem que lhe seja possível, por enquanto,
ultrapassar a janela estreita, dos cinco sentidos. "
O Consolador
- Emmanuel.
“FONTE: O
LIVRO DOS ESPÍRITOS QUESTÕES 304 A 319”
sábado, 14 de janeiro de 2017
“O QUE AS PESSOAS FAZEM APÓS A MORTE? FICAM OCIOSAS OU TRABALHAM? ”
Ocupação dos
Espíritos - Os Espíritos se ocupam com as coisas deste mundo de acordo com o
grau de evolução em que se achem. Os superiores só se ocupam no que seja útil
ao progresso. Já os inferiores se sentem ligados às coisas materiais, e delas
se ocupam. As atribuições dos Espíritos são proporcionais ao seu progresso, às
luzes que possuem, às suas capacidades, experiências e grau de confiança
inspirada ao Senhor soberano. Nem favores, nem privilégios que não sejam o
prêmio ao mérito; tudo é medido e pesado na balança da estrita justiça.
Os Espíritos
encarnados têm ocupações inerentes às suas existências corpóreas. No estado de
erraticidade, ou de desmaterialização, tais ocupações são adequadas ao seu grau
de adiantamento.
Uns
percorrem os mundos, se instruem e se preparam para as novas encarnações.
Outros, mais
adiantados, se ocupam com o progresso, dirigindo os acontecimentos e sugerindo
ideias que lhe sejam propicias. Assistem os homens de gênio que concorrem para
o adiantamento da humanidade.
Outros
ainda, tomam sob sua tutela os indivíduos, as famílias, as reuniões, as cidades
e os povos, dos quais se constituem anjos guardiães, gênios protetores e os
Espíritos familiares. Outros, finalmente, presidem aos fenômenos da natureza,
de que se fazem agentes diretos.
Além do
trabalho de se melhorarem pessoalmente, incumbe-lhes executar a vontade de
Deus, concorrendo, assim, para a harmonia do Universo.
A ocupação
dos Espíritos é continua, contudo, nada tem de penosa, uma vez que não estão
sujeitos à fadiga e às necessidades próprias da vida terrena.
Os Espíritos
inferiores e imperfeitos também desempenham função útil no Universo, embora
muitas vezes não se apercebam disso, visto que todos têm deveres a cumprir.
Os Espíritos
devem percorrer todos os diferentes graus da escala evolutiva para se
aperfeiçoarem. Assim, todos devem habitar em toda parte e adquirir o
conhecimento de todas as coisas. Dessa forma, a experiência e o aprendizado
pelo qual um Espírito está passando hoje, um outro já passou e outro ainda
passará.
Existem
Espíritos que não se ocupam de coisa alguma, conservando-se totalmente ociosos.
Todavia esse estado é temporário e cedo ou tarde o desejo de progredir os
impulsiona para uma atividade, tornando-os felizes por se sentirem úteis.
O Espírito
se adianta conforme a maneira que desempenha sua tarefa. Mas algo muito
importante ensinada pelos Espíritos é que muito diferente umas das outras são
as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos
seus habitantes. Entre eles há os inferiores a terra, física e moralmente,
outros da mesma categoria que a nossa e outros superiores.
Nos mundos
inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas as paixões sendo
quase nula a vida moral. À medida que esta se desenvolve, diminui a influência
da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim
dizer toda espiritual.
Abaixo
informaremos as questões do Livro dos Espíritos que nos dão informações sobre
este assunto:
558 - Alguma
outra coisa incumbe aos espíritos fazer que não seja melhorarem - se
pessoalmente?
R. Concorrem
para a harmonia do Universo, executando as vontades de Deus, cujas eles são
ministros. A vida espírita é uma ocupação contínua, mas que nada tem de penosa,
como a vida na terra, porque não há a fadiga corporal, nem as angústias das
necessidades.
559 - Também
desempenham funções útil no Universo os espíritos inferiores e imperfeitos?
R. Todos tem
deveres a cumprir. Para a construção de um edifício, não concorre tanto o
último dos serventes de pedreiros como o arquiteto.
572 - A
missão de um espírito lhe é imposta ou depende da sua vontade?
R. Ele a
pede e ditoso se considera se a obtém.
- Pode uma
missão ser pedida por muitos espíritos?
R. Sim é
frequente apresentarem-se muitos candidatos mas nem todos são aceitos.
573 - Em que
consiste a missão dos espíritos encarnados?
R. Em
instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as
instituições, por meios diretos e materiais. As missões, porém, são mais ou
menos gerais e importantes. O que cultiva a terra desempenha tão nobre missão,
como o que governa, ou o que instrui. Tudo na natureza se encadeia.
"A
felicidade dos Espíritos bem-aventurados não consiste na ociosidade
contemplativa, que seria, como temos dito muitas vezes, uma eterna e fastidiosa
inutilidade."
Ä As missões
dos Espíritos - Têm sempre por objetivo do bem . Quer como Espíritos, quer como
homens, são incumbidos de auxiliar o progresso da humanidade, dos povos ou dos
indivíduos, dentro de um círculo de ideias mais ou menos amplas, mais ou menos
especiais e de velar pela execução de determinadas coisas.
Alguns
desempenham missões mais restritas e, de certo modo, pessoais ou inteiramente
locais, como sejam: assistir aos enfermos, aos agonizantes, aos aflitos, velar
por aqueles de quem se constituíram guias e protetores; dirigi-los, dando-lhes
conselhos ou inspirando-lhes bons pensamentos. Pode dizer-se que há tantos
gêneros assim no mundo físico, como no moral. O Espírito se adianta conforme a
maneira por que desempenha a sua tarefa.
As missões
mais importantes são confiadas somente àqueles que Deus julga capazes de as
cumprir e incapazes de desfalecimento ou comprometimento. E enquanto que os
mais dignos compõe o Supremo Conselho, sob as vistas de Deus, a chefes
superiores é outorgada a direção de turbilhões planetários, e a outros,
conferidos a mundos especiais . Vêm, depois, pela ordem de adiantamento e
subordinação hierárquica, as atribuições mais restritas dos prepostos ao
progresso dos povos, à proteção das famílias e indivíduos, ao impulso de cada
ramo de progresso, às diversas operações da natureza até aos mais ínfimos
pormenores da criação. Neste vasto e harmônico conjunto há ocupações para todas
as capacidades, aptidões e esforços; ocupações aceitas com júbilo, solicitadas
com ardor, por serem um meio de adiantamento para os Espíritos que ao progresso
que aspiram.
Ao lado das
grandes missões confiadas aos Espíritos Superiores, há outras de importância
relativa em todos os graus, concedidas a Espíritos de todas as categorias,
podendo mesmo afirmar-se que cada encarnado tem sua missão, isto é, deveres a
preencher a bem dos seus semelhantes, desde o chefe de família, a quem incumbe
o progresso dos filhos, até o homem de gênio que lança às sociedades novos
germes de progresso. É nessas missões secundarias que se verificam
desfalecimentos, prevaricações e renúncias que prejudicam o indivíduo sem
afetar o todo.
Todas as
inteligências concorrem, pois para a obra geral, qualquer que seja o grau
atingido, e cada uma na medida das suas forças, seja no estado de Espírito
Encarnado ou no plano espiritual. Por toda parte a atividade, desde a base ao
ápice da escala, instruindo-se, coadjuvando-se em mútuo apoio, dando-se as mãos
para alcançarem o zênite.
Ana Maria Teodoro Mmassuci
Fonte o Livro dos Espíritos. Allan Kardec
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
“TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO-TOC NA VISÃO ESPIRITA”
É no mundo
íntimo, no inconsciente pessoal, que se encontram as fixações perversas e
desvairadas do primarismo do ser, que permanecem durante o período da razão,
gerando distúrbios que reaparecem na consciência atual, desestruturando os
equipamentos da saúde física, psíquica e, especialmente, da emocional.
O transtorno
obsessivo-compulsivo se caracteriza por:
- pensamento
compulsivo: quando a consciência é invadida por representações mentais
involuntárias, repetitivas e incontroláveis. Trata-se de um objetivo defensivo
do inconsciente pessoal, impedindo que o doente tome conhecimento da sua
realidade interior, dos seus legítimos impulsos e emoções.
- atividade
compulsiva: que se apresenta como incoercível necessidade de ações repetidas.
Podem variar para fórmulas, rituais, cerimônias, como atavismos ancestrais, em
imagens arquetípicas perturbadoras. É um mecanismo que busca fazer uma catarse
da ansiedade de que se é vítima.
- caráter
obsessivo: o indivíduo que o possui mostra-se sistemático, impressionando pela
rigidez do comportamento, inclusive para com eles próprios. São portadores de
sentimentos nobres, confiáveis e dedicados ao trabalho, que exercem até o
excesso.
Sobre o
Caráter obsessivo
Sentindo-se
obrigados, desde cedo, a reprimir as emoções e sentimentos outros, tornam-se
ambivalentes, escapando-lhes de controle os que se constituem de natureza
hostil, apresentando-se mais como intelectuais do que sentimentais, mecanismos
escapistas que se impõem inconscientemente.
São
relevantes, com relação a isto, os estudos de Freud com relação ao caráter anal
(em razão das exigências da mãe quando no trato com eles na infância,
higienizando-os, exigindo-lhes obediência irracional a horários rígidos,
incluindo aqueles para as funções intestinais; através dessas imposições, as
mães negavam-lhes afeto e identificação emocional).
Na
fisiopatologia pode-se detectar anomalias biológicas, como: epilepsia do lobo
temporal, aumento expressivo de atividade metabólica no giro orbital esquerdo e
até mesmo uma alteração cromossômica na constituição do ser.
Sob ponto de
vista neurológico observa-se a influência não somente de epilepsia no lobo
temporal, mas também da coréia de Sydenhan, da síndrome de Giles de la
Tourette, etc. Há aumento do fluxo sanguíneo cerebral no córtex orbitofrontal,
neostriatum, globo pálido e tálamo, no hipocampo e córtex posterior do giro
cíngulo.
Esses
desencadeadores dos transtornos psicóticos obsessivo-compulsivos, do ponto de
vista psicológico, encontram-se no inconsciente pessoal, como herança também de
atos transatos, sem dúvida, no qual estão inscritos igualmente os códigos das
imagens arquetípicas que permitem, por outro lado, a vinculação com outras
mentes ora desencarnadas. Essas entidades impõem-se o direito de cobranças
esdrúxulas.
Ainda sobre
a compreensão espiritual
Porque
permanece impressa nos painéis do inconsciente pessoal, nos refolhos do
perispírito a dívida moral, os pacientes assimilam, as ondas mentais das suas
antigas vítimas, que são convertidas em sensações penosas, em forma de consciência
de culpa - lavar as mãos, assepsiar-se em demasia, sentir o corpo sempre sujo -
tanto quando a captação de odores pútridos - ativação da pituitária pelo
psiquismo que sente necessidade de reparação - que são exteriorizados pelos
cobradores espirituais.
Sob outro
aspecto, esses endividados espirituais reencarnam com os fatores neurológicos e
orgânicos, em geral impressos no corpo perispiritual, em face dos transtornos
morais que se permitiram anteriormente, de forma a experimentarem a recuperação
moral mediante o processo depurador a que ora fazem jus.
Tratamento:
A
psicoterapia cognitivo-comportamental, bem conduzida em relação a esses
enfermos, ameniza ou produz a cura dos efeitos danosos e mórbidos; no entanto,
a terapêutica bioenergética, por alcançar os fulcros espirituais de onde se
exteriorizam os campos vibratórios, interrompe a emissão da energia enfermiça,
afastando os agentes que, necessariamente atendidos, orientados e confortados
moralmente, terminam por abandonar os propósitos malsãos em que permanecem e
libertam os seus inimigos, entregando-os à Consciência Cósmica.
Evidentemente,
o contributo de alguns barbitúricos e fármacos diversos, sob cuidadosa
orientação psiquiátrica, portadores de inibidores de reabsorção de serotonina,
torna-se de inestimável significado para o reequilíbrio do paciente.
Entrementes, a educação, o trabalho junto ao enfermo, auxiliando-o na mudança
de atitude perante a vida, de comportamento mental, de sentimento rancoroso e
agressivo em relação ao seu próximo, para o qual, não raro, transfere o perigo
de trazer-lhe contaminação, resulta em valiosa psicoterapia para o reequilíbrio
do Self, e lento, posterior, mas seguro bem-estar.
Fonte: Livro
Triunfo Pessoal- Joanna de Angelis- (Psicografado por Divaldo Franco)
“ANENCEFALIA” SEM CÉREBRO”, UM CASO REAL EXPLICADO PELO ESPIRITISMO.”
Mais grave que a microcefalia seria a anencefalia. Lembremos
que anencéfalo, embora seja considerado um ser sem cérebro, na realidade é
portador de um segmento cerebral – faltam-lhe regiões do cérebro, o que
impossibilitará uma sobrevivência prolongada pós-parto.
A fim de colocarmos a visão espírita acerca desse importante
problema, exemplificaremos com um caso real e usaremos nomes e local fictícios.
João e Maria eram casados há dois anos. A felicidade havia
batido à sua porta. Maria estava grávida. Exultantes, procuraram o médico
Obstetra para as orientações iniciais. Planos mil ambos estabeleceram.
Ao longo dos meses, no entanto, foram surpreendidos, por meio
do estudo ultrassonográfico, pela triste notícia de que seu bebê era
anencéfalo.
Ao serem informados, caíram em prantos ao ouvirem a proposta
do Obstetra propondo-lhes o abortamento. Posicionaram-se contrários explicando
sua visão espírita.
- Trata-se de um ser humano que renasce precisando de muito
amor e amparo. Nós estaremos junto com nosso filho (a) até quando nos for
permitido.
- Mas, esta criatura não vai viver além de alguns dias ou
semanas na incubadora, disse o Obstetra.
- Estamos cientes, mas até lá seremos seus pais, amaremos
este bebê.
Guardavam, também, secretamente, a esperança de que houvesse
algum equívoco de diagnóstico que lhes proporcionasse um filho saudável.
Durante nove meses dialogaram com seu bebê, intraútero.
Disseram quanto o amavam. Realizaram, semanalmente, a reunião do Evangelho no
Lar, solicitando aos Mentores a proteção e o amparo ao ser que reencarnava.
Chegara o grande momento. Em trabalho de parto, Maria adentra
a maternidade com um misto de esperança e angústia. A criança nasce. O pai, ao
ver o filho, sofre profundo impacto emocional, tendo uma crise de lipotimia.
O bebê anencéfalo sobrevive na incubadora, com oxigênio, 84
horas. Há um triste retorno ao lar. O casal, com o coração espiritual
sangrando, arruma as malas olhando um berço vazio.
Passam-se, aproximadamente, dois anos do pranteado evento.
João e Maria, trabalhadores do Instituto de Cultura Espírita de sua cidade,
frequentavam na mencionada Instituição, reunião mediúnica, quando uma médium em
desdobramento consciente informa ao coordenador do grupo:
- Há um espírito de uma criança que deseja se comunicar.
Percebo nitidamente sua presença agradável e luminosa.
- Que os médiuns facilitem o transe psicofônico para
atendermos este espírito, responde o dirigente.
Após alguns segundos, uma experiente médium dá a comunicação:
-Boa noite, meu nome é Shirley. Venho abraçar papai e mamãe.
- Quem são seu papai e sua mamãe?
-São aqueles dois - disse apontando João e Maria.
-Seja bem vinda Shirley, muita paz! Que tens a dizer?
- Quero agradecer a papai e a mamãe todo o amor que me
dedicaram durante a gravidez. Sim... Eu era aquele anencéfalo.
-Mas você está linda e lúcida, agora.Graças às energias de
amor recebidas, graças ao Evangelho no
Lar, que banharam meu corpo espiritual durante todo aquele tempo.
-Como se operou esta mudança?
-Tive permissão para esta mensagem pelo alcance que a
mesma poderá ter junto a outras
pessoas. Eu possuía meu corpo espiritual
muito doente, deformado pelo meu passado cheio de equívocos.
Após breve pausa continuou.
-Fui, durante nove meses, envolvida em luz, a luz do amor de
meus pais. Uma verdadeira cromoterapia mental que, gradativamente, passou a
modificar meu corpo astral (perispírito). Os diálogos que meus pais tiveram
comigo foram uma intensa educação pré-natal e muito contribuíram para meu
tratamento. Eu expiei, no verdadeiro sentido da palavra. Expiar é como expirar,
colocar para fora o que não é bom. Eu drenei as minhas deformidades
perispirituais para meu corpo físico e delas fui me libertando.
- Estamos felizes por você estar se comunicando com seus
pais...
- Como meus pais foram generosos! Meu amor por eles será
eterno.
- Por que estás na forma de uma criança, já que te expressas
tão inteligentemente?
- Porque estou em preparo para o retorno. Dizem meus
instrutores que tenho permissão para informar e, sobretudo, meus pais têm o
merecimento de saber. Devo renascer como filha deles, normal, talvez no próximo
ano.
- Após dois anos, renasceu Shirley, que hoje é uma linda
menina de olhos verdes e cabelos castanhos, Espírito suave e encantador.
Conclusões:
1- O Espírito inicia
seu processo de reencarnação no momento da fecundação, portanto o embrião é um
Ser Espiritual com um planejamento reencarnatório a cumprir, envolvendo,
também, os familiares.
2- O microcéfalo
assim está por lesões nas matrizes do corpo espiritual, são inúmeras as causas,
não devemos rotular apressadamente, nem
julgar, pois cada caso tem uma origem
diferente.
3- A opção pelo
aborto prejudicaria a todos os envolvidos, pai, mãe, médico, paramédicos e
familiares que participem conscientemente da indicação do ato.
4- O grande
prejudicado seria o Espírito abortado que perde uma grande oportunidade de
drenar energias, reequilibrar em seus
campos morfogéticos em desarmonia. Uma
vez abortado poderá sofrer muito e reagir de diversas maneiras conforme seu
nível evolutivo.
5- Pelo conhecimento
baseado nas informações espirituais, alicerçadas no critério da universalidade
de informações ( inúmeras fontes mediúnicas), utilidade e racionalidade não é
recomendável o aborto do microcéfalo.
6- Microcéfalo ou
anencéfalo, em gestação, são irmãos nossos que necessitam de banhos energéticos
de amor.
Seminários espíitas
rhdb11@gmail.com
Bibliografia;
Livro do s Espíritos FEB
A Gênese FEB
Missionários da Luz – André Luiz / Chico Xavier FEB
Evolução em dois Mundos -
André Luiz/ Chico Xavier FEB
O consolador Emmanuel /Chico Xavier FEB
Gestação sublime Intercâmbio. Ricardo di Bernardi Intelítera
Fonte: Medicina e Espiritualidade
“O TRANSTORNO BIPOLAR NA VISÃO ESPÍRITA."
O transtorno
bipolar é uma doença funcional do cérebro relacionada aos neurotransmissores
cerebrais, que provoca oscilações imprevisíveis do humor, que vai da depressão
aos estados mais elevados, chamados de hipomania ou mania.
Afetando em
torno de 1% da população, distribuído igualmente entre homens e mulheres, o
TB(tanstorno bipolar) permanece como crônico em 1/3 dos acometidos, perdurando
por toda vida. Surge geralmente na terceira década de vida e os sintomas
depressivos predominam na maior parte do tempo.
Conquanto
receba o nome de transtorno bipolar do humor, ele tem subespécies onde só se
manifesta a mania ou a depressão ou estados mistos de mania e depressão, em que
predomina a irritabilidade. Comumente, quando se apresenta com o predomínio dos
sintomas depressivos é mal diagnosticado como depressão maior e tratado
erroneamente com antidepressivos somente, o que piora o quadro.
Por isso, o
diagnóstico deve ser feito por profissional qualificado, após exame clínico
acurado e colhida história detalhada da enfermidade e sua evolução.
Sabe-se que
o transtorno funcional dos neurotransmissores como noradrenalina, serotonina e
dopamina desempenham papel fundamental na doença, e estudos mostram uma base
genética também, pois incide mais frequentemente em algumas famílias. Conquanto
existam os fatores predisponentes, há tambem as situações desencadeantes,
geralmente associadas ao estresse ambiental ou uso e abuso de substâncias
psicotrópicas, legais e ilegais.
Pelo que
você pode observar, até agora analisamos apenas os fatores biológicos e
ambientais, ficando uma lacuna nos aspectos psíquicos e espirituais. Há fatores
intrapsíquicos, como a estrutura de personalidade, que joga como um fator de
facilitação para a emersão do estado patológico. Aqui, de igual forma, torna-se
imposível separar os fatores espirituais, cármicos, dos fatores psíquicos, pois
ambos procedem de uma mesma fonte, qual seja, o espírito imortal.
Torna-se
vital avaliarmos o papel que desempenha o cérebro e o corpo físico como um todo
no processo da evolução espiritual. O cérebro e o sistema endócrino-humoral é
um grande sistema cibernético ou computadorizado, de natureza analógica e não
digital, isto é, responde às gradações de forma gradual e não pelo tudo ou
nada. Isto faculta ao cérebro ser um meio modulador dos impulsos mentais
advindos do espírito, atenuando-os ou potencializando-os, conforme as
necessidades adaptativas ou educativas da interação espírito- matéria.
Em assim
sendo, as tendências patológicas agem como um alarme, fazendo o espírito
outomodular-se nas tendências e paixões. É a própria Lei de Causa e Efeito a
serviço da educação, finalidade maior de sua existência no grande plano
pedagógico de Deus.
À guisa de
metáfora, seria como um mau motorista que, notório abusador dos recursos do
veículo, desgastando-o prematuramente no descontrole da velocidade e nas
frenagens, arriscando-se e levando riscos aos outros, recebesse como parte do
seu processo reeducativo um veículo com deficiência nos freios, obrigando-o a
restringir a velocidade e a utilizar marchas adequadas, de modo a lhe permitir
o devido controle no direcionamento veicular.
Assim
podemos melhor compreender a injunção cármica dos transtornos mentais como um
todo, que servem de recursos retificadores dos trânsfugas espirituais que,
destarte, corrigem em si mesmos os desvios das paixões alucinantes, do suicídio
direto e indireto, dos abusos da inteligência e de outras formas de viciação e
alienação do espírito.
No âmbito do
tratamento, embora a própria enfermidade seja em si mesma uma forma de cura da
causa original do problema, a providência divina concedeu à medicina humana os
meios paliativos e mesmo efetivos de controlar, digamos, o descontrole. No caso
do transtorno bipolar temos uma imensa gama de substâncias chamadas de
estabilizadores do humor que se utilizam no tratamento de crise e no de longo
prazo desta devastadora doença.
Sob o ponto
de vista espiritual, strictu sensu, a reforma íntima, a vigilância e a oração,
o propósito no bem, as ações beneficentes constituem-se na melhor profilaxia e
tratamento. Não raro, os portadores de TB trazem um séquito de cobradores do
passado que podem vir a ser soezes obsessores, complicando um quadro já em si
complexo e difícil. O transtorno bipolar do humor parece ser um facilitador da
manifestação de faculdades mediúnicas, o que junto às afinidades espirituais do
passado e os seus compromissos, vulnerabilizam sobremaneira o enfermo, que se
torna assim presa fácil de múltiplos fatores alienantes.
É
desnecessário dizer que a utilização da terapêutica espírita é de grande valia,
se acompanhada do devido esforço regenerativo por parte do doente. A doença em
si é um grande processo de cura, dentro da qual se insere a abordagem espírita,
a funcionar como psicoterapia cognitiva e, ao utilizar os recursos fluídicos e
ectoplásmicos, como recurso relevante na cura quântica do desequilíbrio, mas
sempre secundariamente à adequada abordagem médica.
Dr Luiz
Paiva
Postado por
Sérgio Vencio-Blog-Medicina e Espiritualidade
“ENFRENTANDO A MORTE”
O Apóstolo
Paulo, ao lecionar sobre a imortalidade da alma, reportou-se à morte,
perguntando: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está o teu aguilhão?
Para os que
creem na transitoriedade da vida física e na perenidade da vida espiritual, a
morte é encarada com serenidade.
Há algum
tempo, um companheiro espírita passou pelo difícil lance da desencarnação de
sua esposa.
Naturalmente
que o coração ficou dolorido. Era a separação física, após multiplicados anos
de um matrimônio de muito amor.
Juntos, eles
construíram o lar, recebendo os filhos, um após o outro, sempre com renovada
ternura.
Juntos,
observaram os filhos, um a um, formarem seus próprios lares, coroando-lhes a
existência com vários netos.
Juntos,
choraram as dores dos filhos, resolveram as dificuldades próprias da vida
terrena, e se alegraram com as pequenas e grandes conquistas da sua prole.
Juntos,
comemoraram muitos aniversários, dos filhos, dos netos, do seu casamento,
muitos natais de luzes e paz.
Juntos,
gozaram férias, foram à praia e ao campo, sempre lado a lado, ano após ano.
Agora, ela
partira. Mas, apoiado na fé e na certeza da imortalidade, embora com as
lágrimas a lhe invadirem os olhos, ele tomou as providências que se faziam
necessárias.
O corpo da
esposa foi levado para o lar, para as homenagens da família e dos amigos. Tudo
simples. O caixão, e nada mais.
Entretanto,
à medida que os familiares e amigos iam chegando para os adeuses, algo
inusitado lhes chamava a atenção, na ampla sala de visitas.
Em vez de se
deterem frente ao caixão, que estampava a morte, seus olhares eram atraídos
para a parede da sala onde estavam afixadas várias fotos de quem se fora. Fotos
de sua juventude, fases da maternidade, fotos de alegria e de convivência
familiar.
Em meio a elas,
escritos e desenhos de crianças. Todos os que ela guardara, com carinho, ao
longo dos anos, feitos por seus netos: os primeiros rabiscos, as primeiras
letras, os ensaios de gravuras.
Um
verdadeiro louvor à vida que nunca perece, ao Espírito que se fora, cumprida a
tarefa.
Na hora de
baixar o corpo à sepultura, as netinhas, num coral espontâneo, cantaram uma
doce canção para a avó. E filhos e netos soltaram balões coloridos que,
rapidamente, encheram de colorido o céu, numa clara mensagem de liberdade.
Por fim, uma
salva de palmas ao Espírito que, vitorioso, abandonou o casulo da carne,
retornando ao mundo espiritual.
Para quem
participou, foi emoção pura. Para quem se deteve em observação, uma lição de
vida no enfrentamento da morte.
Para quem
crê, a certeza de que a vida prossegue, e o ser amado se encontra em pé,
aguardando os amores que ficaram, até o término da sua própria jornada.
Quase sempre
a desencarnação de alguém é considerada infortúnio por aqueles que permanecem
ainda na Terra.
Certamente é
uma questão grave, mas não desgraça real, exceto para quem não creia na vida
verdadeira, que se estende para além da aduana da morte, adentrando pelas
largas e iluminadas portas da espiritualidade.
Sabendo-se
enfrentar esse fenômeno natural, dele se pode retirar valiosos bens que
felicitam a criatura.
Redação do
Momento Espírita.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
“ DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NA VISÃO ESPÍRITA”
Alguns
espíritas recusam-se a autorizar, em vida, a doação de seus. Adicionar imagem
próprios órgãos após o desencarne, alegando que Chico Xavier não era favorável
aos transplantes. Isso não é verdade! É preciso esclarecer que Chico Xavier
quando afirmou "a minha mediunidade, a minha vida, dediquei à minha
família, aos meus amigos, ao povo. A minha morte é minha. Eu tenho este
direito. Ninguém pode mexer em meu corpo; ele deve ir para a mãe Terra",
fez porque quando ainda encarnado Chico recebeu várias propostas (inoportunas)
para que seu cérebro fosse estudado após sua desencarnação. Daí o compreensível
receio de que seu corpo fosse profanado nesse sentido; depois pela sua idade,
Chico não poderia doar seus órgãos; e se pudesse, o receptor dos órgãos, talvez
fosse idolatrado.
Em
entrevista à TV Tupi em agosto de 1964, Francisco Cândido Xavier comenta que o
transplante de órgãos, na opinião dos Espíritos sábios é um problema da ciência
muito legítimo, muito natural e deve ser levado adiante. Os Espíritos, segundo
Chico Xavier - não acreditam que o transplante de órgãos seja contrário às leis
naturais. Pois é muito natural que, ao nos desvencilharmos do corpo físico,
venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles, que
possam utilizá-los com proveito.
A doação de
órgãos para transplantes é perfeitamente legítima. Divaldo Franco certifica:
“se a misericórdia divina nos confere uma organização física sadia, é justo e
válido, depois de nos havermos utilizado desse patrimônio, oferecê-lo, graças
as conquistas valiosas da ciência e da tecnologia, aos que vieram em carência a
fim de continuarem a jornada. Não há, também, reflexos traumatizantes ou
inibidores no corpo espiritual, em contrapartida à mutilação do corpo físico. O
doador de olhos não retornará cego ao Além. Se assim fosse, que seria daqueles
que têm o corpo consumido pelo fogo ou desintegrado numa explosão?”
COMO SABER
SE UMA PESSOA ESTÁ REALMENTE MORTA PARA PODER RETIRAR O CORAÇÃO? Marlene Nobre,
médica espírita explica: “há diferença entre morte cerebral e morte encefálica.
Na morte cerebral, ainda há uma estrutura cerebral funcionando, como o tronco
cerebral ou tronco encefálico. Neste caso, o eletroencefalograma confirma este
funcionamento. Então, este é o estado em que ficam as pessoas que estão em coma
vegetativo, quer dizer, ainda não estão mortas. Na morte encefálica, porém,
nenhuma estrutura do cérebro está em funcionamento. A morte encefálica é a
morte dos hemisférios cerebrais e do tronco encefálico onde se localizam os
centros vitais do ser humano. O médico precisa esperar a morte encefálica para
fazer o transplante. Nela o coração ainda bate, mas há completo silêncio do
encéfalo. Nenhuma estrutura do sistema nervoso dá sinal de vida. O
eletroencefalograma está plano, isoelétrico. Uma observação: Para que ocorra o
transplante de coração, este precisa estar batendo. Se ele parar não volta o
funcionamento, e não servirá para transplante. Já no transplante de rim, fígado
e outros isso não é necessário.”
E OS
PROFISSIONAIS QUE ANTECIPAM A MORTE DO DOADOR? Se existem, estes estão
plantando, e os que doam estão aproveitando a ocasião para diminuir débitos,
caso não se revolte e queira vingar-se do assassino.
POR QUE EM
ALGUNS CASOS HÁ REJEIÇÃO? Talvez ainda não fosse o momento azado e sua prova
ainda não tivesse acabado. Mas André Luiz considera a rejeição como um problema
claramente compreensível, pois o órgão do corpo espiritual (perispírito) do
doador está presente no receptor. O órgão perispiritual provoca os elementos da
defensiva do corpo, que os recursos imunológicos em futuro próximo,
naturalmente, vão suster ou coibir. André Luiz explica que quando a célula é
retirada da sua estrutura formadora, no corpo humano, indo laboratorialmente
para outro ambiente energético, ela perde o comando mental que a orientava e
passa, dessa forma, a individualizar-se; ao ser implantada em outro organismo
(por transplante, por exemplo), tenderá a adaptar-se ao novo comando
(espiritual) que a revitalizará e a seguir coordenará sua trajetória.
O TRANSPLANTE
NÃO AFETA O ESPÍRITO DO DOADOR? Os Espíritos afirmaram a Kardec que o
desligamento do corpo físico é um processo altamente especializado e que pode
demorar minutos, horas, dias, meses. Embora com a morte física não haja mais
qualquer vitalidade no corpo, ainda assim há casos em que o Espírito, cuja vida
foi toda material, sensual, fica jungido aos despojos, pela afinidade dada por
ele à matéria. Todavia, recordemos de situação que ocorre todos os dias nas
grandes cidades: a prática da necrópsia, exigida por força da Lei, nos casos de
morte violenta ou sem causa determinada: abre-se o cadáver, da região external
até o baixo ventre, expondo-se-lhe as vísceras tóracoabdominais. Não se pode
perder de vista a questão do mérito individual. Estaria o destino dos Espíritos
desencarnados à mercê da decisão dos homens em retirar-lhes os órgãos para
transplante, em cremar-lhes o corpo ou em retalhar-lhes as vísceras por ocasião
da necrópsia?! O bom senso e a razão gritam que isso não é possível, porquanto
seria admitir a justiça do acaso e o acaso não existe! Resumindo: a doação de
órgãos para transplantes não afetará o espírito do doador, exceto se
acreditarmos ser injusta a Lei de Deus e estarmos no Orbe à deriva da Sua
Vontade. Lembremos que nos Estatutos do Pai não há espaço para a injustiça e o
transplante de órgãos (façanha da ciência humana) é valiosa oportunidade dentre
tantas outras colocadas à nossa disposição para o exercício da amor. Mas, só
devemos doar se sentirmos preparados para isso. Não podemos esquecer que se
hoje somos potenciais doadores, amanhã, poderemos ser ou nossos familiares e
amigos potenciais receptores.
Fonte: Grupo
de Estudo Allan Kardec
Compilação
de Rudymara
“HÁ DOIS MIL ANOS”
Há dois mil
anos...
Há dois mil
anos, houve Alguém na face da terra que amou a humanidade como jamais ninguém
amou.
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia e respeitava as leis da vida, e para aqueles que
O chamaram de subversivo Ele respondeu: "eu não vim destruir a lei, mas
dar-lhe cumprimento."
Há dois mil
anos houve Alguém que sabia que a humanidade se debateria em busca de soberania
e poder e se precipitaria nos despenhadeiros das guerras cruéis e sangrentas,
causando dor e sofrimento. Por isso Ele disse: "minha paz vos deixo, a
minha paz vou dou."
Há dois mil
anos houve Alguém que adivinhou que você, como indivíduo, deveria caminhar em
busca da própria felicidade, e que, embora rodeado de pessoas, haveria momentos
em que a solidão o visitaria. E por isso Ele falou: "nunca estareis a
sós." "Vinde a mim"
Há dois mil
anos houve Alguém que sabia que na escalada para Deus, em alguns momentos você
se sentiria meio perdido, sem saber ao certo que caminho seguir. Foi por essa
razão que Ele disse: "eu sou o caminho."
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia as fraquezas humanas e entendia que densas
nuvens se abateriam sobre as consciências dos seres, fazendo-os perder-se na
noite escura dos próprios desatinos. Por isso Ele falou: "eu sou a luz do
mundo".
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia a intimidade das criaturas, adivinhava-lhes as
angústias e as incertezas, sabia que muitas seriam as derrotas e que, depois do
cansaço das lutas inglórias, buscariam uma rota segura. Por essa razão Ele
disse: "eu sou o caminho, a verdade e a vida."
Há dois mil
anos, houve Alguém que compreendia a fragilidade dos seus tutelados, que
facilmente se deixariam levar pelo brilho das riquezas materiais e
escorregariam nas armadilhas da desonra e da insensatez. Por essa razão Ele
advertiu: "de nada adianta ao homem ganhar a vida e perder-se a si
mesmo."
Há dois mil
anos houve Alguém que conhecia a indocilidade do coração humano, que se
tornaria presa fácil da prepotência e se comprometeria negativamente com os
preconceitos e a soberba em nome de Deus, criando cadeias para a própria alma.
E com ternura afirmou: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."
Há dois mil
anos houve Alguém que amou a humanidade como ninguém jamais amou...
E por saber
que na intimidade de cada ser humano há uma centelha da chama divina, Ele
disse: "brilhe a vossa luz."
E por
conhecer a destinação de todos nós, falou: "sede perfeitos."
Conhecedor
da nossa capacidade de preservar e dar sabor à vida, afirmou: "vós sois o
sal da Terra."
Há dois mil
anos houve Alguém que amou tanto a humanidade que voltou, após a morte, para
que tivéssemos a certeza de que o túmulo não aniquila os nossos amores.
E esse
Alguém não impôs nada a ninguém. Deixou apenas um convite: "quem quiser
vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me."
Esse
Espírito ficou conhecido na Terra pelo nome de Jesus, o Cristo.
Habita
mundos sublimes, onde a felicidade suprema é uma realidade, e mesmo assim
continua amparando e socorrendo Seus irmãos, independente de crença, raça,
posição social ou cultura, pois como Ele mesmo afirmou: "nenhuma das
ovelhas que o Pai me confiou se perderá."
Pense nisso!
(Equipe de
Redação do Momento Espírita)
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
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